quarta-feira, 22 de março de 2017

Arminianismo e Seus Embustes Debulhados Como Sempre!




"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo; E estando prontos para vingar toda a desobediência, quando for cumprida a vossa obediência"(2 Co 10:4-6)


Há semanas atrás, convidado por um irmão que se sentiu incomodado por um post publicado na página arminiana 'Cristãos Ilustres', publicado pelo Walson Sales (presbítero da AD Recife) administrada por membros das Assembléias de Deus, adentrei lá, e respondí a todos os argumentos do mesmo, ao mesmo tempo em que marquei amigos, que adentrando a página, emitiram diversos comentários. Mas, como já era esperado, os administradores da página, apagaram todos os meus comentários e também os de meus amigos, ao mesmo tempo que nos bloquearam, nos impedindo de responder, e pasmem, 'cantando vitória', afirmando que todos nós, envergonhados e se vendo derrotados pelas "respostas" do Walson, apagamos todos os nossos comentários. Apesar de terem apagado todas as minhas respostas, mesmo assim o Walson postou lá 54 postes, em respostas aos meus argumentos que já tinham sido apagados. Todos esses posts dele, estão aqui, transcritos por mim, e devidamente debulhados um por um. Ei-los




1ª Parte: "Boa noite a todos. Paz do Senhor para os crentes (Calvinistas, Arminianos ou Outros irmãos). Soube que meu artigo foi "refutado", mas terá sido mesmo? O que vi foi muita bravata e charlatanismo eivados com muitas mentiras e deturpações grotescas. Esse cidadão já é conhecido por perverter a graça de Deus e limitar os salvos em Jesus ao Calvinismo e ao entendimento pessoal dele sobre a salvação. Ele não tem o aval nem o apoio de seus pares "de currículo" nem se vê esse cidadão recebendo o púlpito pra pregar a palavra. Mas também pregar o quê? Que pastor vai querer se queimar dando o púlpito pra esse cidadão aparecer? Pessoas centradas não dão ibope a esse cidadão, apenas pessoas que são tão radicais quanto ele e que se alegram com a galhofa e a ridicularização. Isso demonstra, como está demonstrado no próprio artigo, que este é um dos legados deixado por João Calvino (mais conhecido como João Fogueira), o assassino de Genebra de século 16. Segundo ele, acho que umas cinco pessoas serão salvas. Na minha resposta vou sempre manter o trecho que ele pretensamente "refutou" ou "debulhou" (que linguagem é essa???) e colocarei a resposta dele entre colchetes e minha resposta embaixo de cada trecho e postarei cada conjunto com suas continuações. Fiquei perplexo como ele concorda com a ideia de que crentes de linha arminiana não serão salvas e que, segundo, ele, apenas o Calvinismo representa o verdadeiro evangelho. Vamos analisar aos poucos."



Resposta: (a)Perverter a graça de Deus? Definitivamente, não. Não sou eu que endossa a mesma soteriologia do Romanismo, Espiritismo, Adventismo, Russelismo, Mormonismo. (b) Como é? Calvino, assassino, 'joão fogueira'? kkkkkkk. Engraçado que a CPAD da AD, publicou um livro onde é dito que o "pecado" de Calvino não foi "tirar a vida" de Servet, mas não salvar-lhe a vida:




"...Calvino tem sido muito censurado pela morte de Miguel Serveto, que foi queimado vivo em praça pública, por ter negado a doutrina da Trindade, POIS CALVINO NÃO EMPREGOU SUA INFLUENCIA PARA SALVAR-LHE A VIDA...”(A. Knight e W. Anglin historiadores arminianos], História do Cristianismo, CPAD, p.325).



Ou seja, o "pecado" de Calvino foi "omissão", não "ação", entendeu, meu caro Walson falacioso? kkkkk. "Não salvar a vida" é a mesma coisa que "tirar a vida"? Agora, vá pedir pra CPAD retirar essa frase do livro! kkkkk




2ª Parte: "O trecho acima está no artigo e mostra a minha experiência com o Calvinismo. Não é um artigo perfeito, não tão amplo como gostaria e ainda escrevi pelo celular em um dia de serviço. Abaixo segue a resposta dele:
Resposta do HiperCalvinista idólatra de Calvino:


[Resposta: (a)De fato, arminianos e pentecostais, não podem ser considerados protestantes, porque a Reforma Protestante endossava uma soteriologia agostiniana-reformada, não pelagiana-papista-arminiana, ao mesmo tempo que endossava como pilar a suficiência das Escrituras('Sola Scriptura'). Arminianos e pentecostais não são descendentes espirituais da Reforma Protestante, mas do anabatismo e da Contra Reforma. Por isso que até historiadores arminianos, como A. Knight e W. Anglin, afirmam que os primeiros adversários das doutrinas pregadas por Calvino, não foram outros reformadores, mas os próprios papistas:]



Esta afirmação acima é uma tentativa de limitar o poder salvifico de Deus de uma forma tão constrangedora que chega dar náuseas. Ele está advogando a ideia que quem não é calvinista não recebeu a herança da Reforma Protestante e até não é salvo. Fico pensando que ele está dando um status de Inspiração aos escritos de Agostinho de Hipona, pois segundo ele, uma pessoa só pode ser salva se for da herança Agostiniana-Reformada. Esta ideia trás alguns problemas. Primeiro, como as pessoas eram salvas antes da Reforma Protestante? Pessoas que nem concordavam com os desmandos e desvios doutrinários da Igreja Católica e nem concordavam com a teologia Agostiniana em si. Segundo, como as pessoas eram salvas antes de Agostinho nascer? Pessoas que acreditavam no livre arbítrio (posição majoritária antes de Agostinho inserir as ideias platônicas, neo platônicas e maniqueístas em suas posições). O hipercalvinista advoga a ideia de que a teologia reformada é a soteriologia Agostiniana e que quem não é "Agostiniano-Reformado" é "pelagiano-papista-arminiano". O problema é que historicamente, Agostinho é o fundador do Catolicismo Romano que conhecemos hoje. Agostinho é um dos Doutores da Igreja Católica junto com Aquino e tantos outros e é conhecido como o formador da Eclesiologia Católica Romana, que endossava o purgatório e a adoração a Maria, dentre outros pensamentos heréticos defendidos por ele, apesar de ser um teólogo muito respeitado na Cristandade. Agostinho não defendeu a Dupla Predestinação, teoria defendida por João Fogueira como vemos no livro A História dos Dogmas (Tomo II), Editora Loyola, p. 270:




"No século IX, Godescalco (por volta de 880-867), monge da Abadia de Orbais, propôs de novo a doutrina da dupla predestinação [doutrina calvinista] para o bem e e para o mal, afirmando que Cristo não morreu por todos. Ele causou a reunião dos concílios de Mainz (848) e de Quierzy (maio de 808-867), este último conduzido por Hincmar de Reims. Como os debates não amainaram e a doutrina de Hincmar foi considerada suspeita por alguns, um novo concílio foi convocado em Valença (Janeiro de 855) pelo imperador Lotário (817-855). No essencial, esses concílios rejeitaram a dupla predestinação e retomaram a doutrina tradicional do livre-arbítrio libertado pela graça de Cristo. Uma vez mais, os concílios se servem das palavras de Agostinho, por exemplo Quierzy: "No primeiro homem, perdemos a liberdade de nosso julgamento (libertatem arbitrii)"; ou fazem referência a seu pensamento: quando o concílio de Valença quer condenar a dupla predestinação, declara que era necessário primeiro escutar e aceitar tudo o que havia sido escrito sobre o assunto por diversos autores cristãos, entre os quais Agostinho: "Com respeito, nós nos submetemos ao ensinamento de Cipriano, Hilário, Ambrósio, Jerônimo, Agostinho e de outros que adormeceram na piedade católica; com obediência ao que eles escreveram para nossa salvação (cân. 1)".




Estes concílios condenaram a dupla predestinação (calvinista) como herética e usaram os escritos de Agostinho para tal. Outro problema é que o termo Pelagiano não tem relação com o termo Arminiano. Isto é uma grande deturpação deste cidadão, que se entregou de corpo e alma à prática da calúnia. As doutrinas defendidas por Armínio e Pelágio eram distintas e estes espantalhos foram desmistificados já a muito tempo e este cidadão continua usando a mesma tática de tentar vencer no grito (e na mentira). De acordo com a Catholic Encyclopedia, Pelágio defendia basicamente as seguintes posições:


"Mesmo que Adão não tivesse pecado, ele teria morrido. O pecado de Adão feriu apenas a si mesmo, não à raça humana. As crianças que acabam de nascer estão no mesmo estado que Adão antes da queda. A raça humana inteira nem morre através do pecado de Adão, nem ressurge novamente através da ressurreição de Cristo. A (Lei Mosaica) é um guia tão bom para o céu quanto o Evangelho. Mesmo antes do advento de Cristo havia homens que estavam sem pecado. (Pelagius and Pelagianism)."




Resposta: (a)E vou repetir de novo. Considerar um arminiano de pé (não de joelhos) como salvo, é a mesma coisa que considerar papistas, espíritas, mórmons, adventistas e testemunhas de jeová como salvos, pois todos eles mantem uma mesma soteriologia, como afirma um dos maiores grupos cristãos que trabalham no estudo das doutrinas e da evangelização às seitas, o Centro de Pesquisas Religiosas(CPR), aludindo a 'soteriologia' das seitas falsas, afirmando que a soteriologia arminiana e semi-pelagiana foi "ADOTADA PELA MAIORIA DAS SEITAS PSEUDO-CRISTÃS"[Desafio das Seitas, 3º Trimestre de 2000, p.8]. (b)Com exceção dos pelagianos, nenhum cristão da época jamais ensinou o dogma da serpente(o livre arbítrio, isto é, que o homem depois da queda, não teve morte espiritual completa - Gn 3:5), no sentido de que o homem caído, irregenerado, morto espiritualmente, tem livre arbítrio para as coisas espirituais.


(b)Minha nossa, o Walson está colando de novo, e agora, de escritores católicos romanos.. kkkkk; A frase dele que começa com a expressão "No século IX, Godescalco (por volta de 880-867), monge da Abadia de Orbais" e termina com a expressão" é colagem da p.270 do livro "História dos dogmas 2 - O homem e sua salvação", dos católicos romanos Bernard Sesboué, L. F. Ladaria, V. Grosssi, Ph. Lecrivain, publicado pela Editora Loyola:

/books.google.com.br/books?id=4ccYPEtuvewC&pg=PA270&lpg=PA270&dq=Quierzy:+No+primeiro+homem,+perdemos+a+liberdade+de+nosso+julgamento+(libertatem+arbitrii);&source=bl&ots=CZL7xO69rh&sig=

Contudo, sobre o fim da trajetória de Godescalco, vale a pena salientar que a "The Oxford Dictionary of the Christian Church", diz:

"Em 840 Godescalco retornou à Alemanha para enfrentar seus oponentes, mas no Sínodo de Mainz seu ensino foi condenado. Rabanus o enviou a Hincmar, Abade de Reims. Em 840, no Sínodo de Quiercia, ele foi novamente condenado, PRIVADO DAS ORDENS que havia recebido de forma não canônica, ESPANCADO E CONDENADO A PRISÃO PERPÉTUA"(p.699).

Ou seja, os oponentes de Godescalco, não o venceram pela força dos argumentos, mas pela força da imposição, privando-o de seus cargos religiosos e de sua liberdade, bem como o atentando contra sua integridade física.

(c)Você é um ingênuo e despreparado. Na expressão "No primeiro homem, perdemos a liberdade de nosso julgamento (libertatem arbitrii)", o Concílio está negando o dogma do livre arbítrio em esferas espirituais, ao afirmar que o perdemos em Adão! kkkkk. Você não sabe nem ler. Sabe agir como um violador dob 9º mandamento, caluniando Calvino. Isso você sabe fazer. VOLTE PRA ESCOLA ESTADUAL DE PERNAMBUCO.

(d)Você diz que Agostinho, nascido em 354 d.C, é o fundador do Catolicismo Romano, mas a tua igreja, a Assembleia de Deus, te desmente, afirmando que a igreja católica romana surgiu "EM 312 D.C"(Lições Bíblicas, 4º Trimestre de 1992 [Lição 2] [11.10.1992], p.8).

(e)Dizer que Agostinho é "o formador da Eclesiologia Católica Romana", sem citar fontes, é só um exercício de futilidade. Ademais, dizer que Agostinho endossa todo o corpo de doutrinas romanistas, é outra futilidade, senão vejamos:

1. Ele negou a Tradição, ensinando a suficiência das Escrituras(Da Doutrina Cristã, 2:9)
2. Ele negou os apócrifos(A Cidade de Deus, XVIII:36).
3. Negou que Maria fosse mãe de Deus(Tratado Sobre o Evangelho de João, VIII).
4. Ele negou a imaculada conceição de Maria(Sermão 3, sobre o Salmo 34)
5. Ele negou a perpétua virgindade de Maria(Da Santa Virgindade,30
6. Ele negou o papado de Pedro(Comentário do Salmos 118)
7. Ele negou a transubstanciação(Da Doutrina Cristã, III, 16).
8. Ele negou a intercessão dos santos falecidos(Homília 1 sobre 1 João, 8)

(f)Dizer que Agostinho endossava o purgatório e a adoração a Maria, e outras heresias, sem uso de fontes, é novamente um exercício de futilidade. Agora, que autoridade tem o Walson, para acusar alguém de ensinar o purgatório, se a sua própria igreja já ensinou? Veja abaixo a crença da AD na conversão após a morte:

"UMA MULHER, QUE ERA MEMBRO ATIVO DO PARTIDO COMUNISTA DA UNIÃO SOVIÉTICA, DESPREZAVA OS CRENTES E VIVIA NO PECADO, MORREU, FOI AO HADES E RESSUSCITOU CONVERTIDA CONTANDO SUA EXPERIÊNCIA E PREGANDO O EVANGELHO"(A SEARA, nº 172, Julho de 1979, ano XXIII, pp.10-11)

http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/SaoAssembleiasDeusPentecostalistasMaisSinceros-APReis.htm

(g)Agora dizer que Agostinho não ensinou a dupla predestinação, é mais uma demonstração do analfabetismo dele em teologia patrística. Agostinho ensinou a dupla predestinação, afirmando:

"Dividí a humanidade em dois grupos: um, o dos que vivem segundo o homem; o outro; o daqueles que vivem segundo Deus. Misticamente, damos aos dois grupos o nome de cidades, que é o mesmo que dizer sociedade de homens. UMA DELAS ESTÁ PREDESTINADA A REINAR COM DEUS; A OUTRA, A SOFRER ETERNO SUPLÍCIO COM O DIABO”(A Cidade de Deus, XV:1).


(h)O que é fato é que nem os católicos romanos ensinam que o Sínodo de Valencia negou definitivamente a dupla predestinação. Por exemplo, os teólogos católicos Antony Kenny e Carlos Alberto, afirmam:

"A condenação de Erígena EM VALENÇA(855) AFIRMOU QUE HAVIA REALMENTE UMA PREDESTINAÇÃO DOS ÍMPIOS À MORTE NÃO MENOS DO QUE A PREDESTINAÇÃO DOS ELEITOS À VIDA"(Uma nova história da filosofia ocidental - vol. II: Filosofia medieval, p.521).

(i)Com relação a citação com relação a Pelágio e o Pelagianismo, no artigo "Pelagius and Pelagianism", a The Catholic Encyclopedia, na parte omitida pelo Walson (e seus gurus) diz:

"Merece crédito por ter redescoberto neste comentário sobre São Paulo A obra original de Pelágio, que, ao longo do tempo, foi atribuída a São Jerônimo (PL, XXX, 645-902). Um exame mais aprofundado desse trabalho, tão subitamente famoso, trouxe à luz o fato de conter as idéias fundamentais QUE A IGREJA POSTERIORMENTE CONDENOU COMO 'HERESIA PELAGIANA'. NELA PELÁGIO NEGOU O ESTADO PRIMITIVO NO PARAÍSO E NO PECADO ORIGINAL(PL, XXX, 678, "Insaniunt, qui de Adam per traducem asserunt ad nos venire peccatum"), insistiu na naturalidade da concupiscência e da morte do corpo, E atribuiu a existência real ea universalidade do pecado ao mau exemplo que Adão estabeleceu por seu primeiro pecado. COMO TODAS AS SUAS IDÉIAS ESTAVAM PRINCIPALMENTE ENRAIZADAS NA FILOSOFIA PAGÃ, ESPECIALMENTE NO SISTEMA POPULAR DOS ESTÓICOS, E NÃO NO CRISTIANISMO, ele considerava suficiente a força moral da vontade do homem (liberum arbitrium), quando acalorada pelo ascetismo Para desejar e alcançar o ideal mais sublime da virtude. O valor da redenção de Cristo estava, em sua opinião, limitado principalmente à instrução (doutrina) e ao exemplo (exemplum), que o Salvador lançou no equilíbrio como um contrapeso contra o exemplo perverso de Adão, DE MODO QUE A NATUREZA RETÉM A HABILIDADE DE VENCER O PECADO E GANHA A VIDA ETERNA MESMO SEM O AUXÍLIO DA GRAÇA"(Volume XI, 1913, p.604).

Na mesma página, a The Catholic Encyclopedia diz:

"Para explicar psicologicamente toda a linha de pensamento de Pelágio, não basta voltar ao ideal do homem sábio, que ele moldou segundo os princípios éticos dos estóicos e sobre o qual sua visão estava centrada. Devemos também levar em conta que sua intimidade com os gregos desenvolveu nele, embora desconhecida, uma unilateralidade que, à primeira vista, parece perdoável. O ERRO MAIS GRAVE EM QUE ELE E O RESTO DOS PELAGIANOS CAIU, FOI QUE ELES NÃO SE SUBMETERAM ÀS DECISÕES DOUTRINÁRIAS DA IGREJA".

(j)Walson, copiando argumentos do livro papista, cita os concílios de Mainz (848), Quierzy (maio de 808-867) e de Valença (Janeiro de 855), o que não serve pra nada, visto que não eram concílios ecumênicos, mais regionais, não representando a opinião de toda a igreja da época. Ademais, os concílios regionais que os antecederam, os quais condenaram a opinião daqueles que negaram a predestinação, eleição incondicional - os pelagianos, como no caso dos concílios de Cartago(417 d.C), e de Éfeso(431 d.C).

Quando afirmamos que os os concílios regionais que os antecederam, os quais condenaram a opinião daqueles que negaram a predestinação - os pelagianos, falamos com conhecimento de causa, pois segundo Agostinho, toda a sua doutrina era contrária aos pelagianos (O Dom da Perseverança, 21:55). Então, a condenação que os concílios deram aos pelagianos, importa na condenação a todas as suas heresias, e dentre elas, está a visão distorcida da predestinação, baseada nas obras do homem(A Predestinação dos Santos, 18:36). Aliás, bem antes de Agostinho, depois dele, bem antes dos concílios de Mainz (848), Quierzy (808-867) e de Valença (Janeiro de 855), os teólogos da igreja pós-apostólica já ensinavam a dupla predestinação, e dentre eles, os seguintes:

(1)Clemente de Alexandria (155-225), teólogo da igreja grega, nos séculos II-III, declara:

“Estes o Pai criou para seu próprio prazer. O BASTARDO, QUE É UM FILHO DA PERDIÇÃO, FADADO A SER ESCRAVO DE MAMOM”(Exortação aos Gentios, X).

(2)Tertuliano(160-230), teólogo africano dos séculos II-III, aludindo a predestinação para a perdição, declara:

“O profeta Joel diz que, uma vez que toda a esperança dos judeus, para não dizer dos gentios também, foi fixada na manifestação de Cristo, foi demonstrado que, POR ELES TEREM SIDO PRIVADOS DE TAIS PODERES DE CONHECIMENTO E COMPREENSÃO, SABEDORIA E PRUDÊNCIA, não seria suficiente para conhecer e compreender o que se havia previsto, sobre o Cristo, enquanto líder dos seus sábios, errariam com relação a Ele"(Contra Marcião, III:6).

(3)Hilário, bispo de Poitiers(300-368), França, diz:

“Em relação aos incrédulos, não devemos lamentar muito, PORQUE ELES NÃO SÃO PREDESTINADOS PARA A VIDA; pois a presciência de Deus tem, desde a antiguidade, DECRETADO QUE ELES NÃO DEVEM SER SALVOS"(Comentário em Romanos).

“Pelo resumo da lei, o remanescente dos judeus é salvo, MAS O RESTO NÃO PODE SER SALVO, PORQUE, PELO DECRETO DE DEUS, ELES SÃO REJEITADOS, no qual ele decretou salvar a humanidade”(Comentário em Romanos).

(4)Gregório Naziazeno(330-390), patriarca de Constantinopla, declara

“É por nada deles, mas de acordo com alguns pela eleição do destino, por que Jeremias foi santificado, E OUTROS FORAM AFASTADOS DESDE O VENTRE?”(Oração, 37:14).

(5)Jerônimo(347-420), aludindo a predestinação para a perdição, falando daqueles que nunca ouviram o evangelho, declara:

“O homem sem a lei É UM INCRÉDULO QUE PERECERÁ PARA SEMPRE”(Contra os Pelagianos, I:28).

(6)Remígius(+ 437), bispo de Reim, na França, em seus “Comentários das Epístolas de Paulo”, declara:

“Não é possível que nenhuma das pessoas eleitas pereçam, ou que algum dos reprovados possam ser salvos. O Deus Todo-Poderoso, desde o princípio, antes da fundação do mundo, e antes dEle ter feito alguma coisa, PREDESTINOU ALGUMAS PESSOAS PARA A GLÓRIA DE SUA PRÓPRIA GRAÇA. AS OUTRAS PESSOAS CERTAMENTE ELE TEM PREDESTINADO PARA A PERDIÇÃO E NENHUMA DELAS PODEM SER SALVAS”.

(7)Fulgêncio(468-533), bispo de Ruspe(norte da África), ensinou explicitamente “a dupla predestinação; a dos eleitos à glória e a dos ímpios ao castigo eterno”(Da Verdadeira Predestinação e da Graça, III). A mesma doutrina é repetida em outras obras dele(Contra Monimum, I, 11:3; Epístola XV).

(8)Isidoro(560-630), bispo de Sevilha, Espanha, declara:

A predestinação é dupla, a dos eleitos ao descanso celestial e a dos perversos à morte eterna”(Sententiarum Libri III, 2:6).

(9)Godescalco de Orbais(805-868), teólogo alemão do 9º século, declara:

“Assim como o Deus imutável predestinou imutavelmente a todos os seus eleitos a vida eterna desde antes da fundação do mundo por sua graça, assim este mesmo Deus imutável, PREDESTINOU POR SEU JUSTO JUÍZO A MORTE JUSTAMENTE ETERNA TODOS OS RÉPROBOS, que no dia do juízo serão condenados”(Da Predestinação, V).

Assim dos séculos II até o século IX, a doutrina da dupla predestinação era ensinada pela igreja, não apenas por Agostinho, mas por vários outros teólogos, sendo sancionada por Concílios como o de Arles. Isso esmaga os argumentos do Walson e dos arminianos da página 'cristãos ilustres'.

3ª Parte: "É um absurdo colocar o Arminianismo no mesmo patamar do Pelagianismo. Ignorância não é pq esse cidadão lê. É má fé mesmo, falta de honestidade e fanatismo religioso. Quem escreveu a Introdução á Confissão Arminiana de 1621 foi o Calvinista Mark A. Ellis e ele não aceita a hipótese de que o Arminianismo seja Pelagiano ou Semipelagiano. Mark Ellis também havia sido doutrinado nas mentiras veiculadas pelos calvinistas de forma geral de que Armínio era Pelagiano, Sociniano e outras acusações até ser desafiado a ler as Obras de Armínio, quando ele, surpreso, escreveu:

"Tendo sido ensinado que ele [Armínio] era tanto Sociniano quanto Pelagiano, fiquei surpreso com o quão calvinista as afirmações de Arminius soaram sobre trinitarianismo, sobre as Escrituras, o pecado original e a necessidade da graça".

"A Confissão [Arminiana de 1621] dá ampla evidência de que os Remonstrantes não defenderam a teologia de Pelágio."

"Enquanto Pelágio achava que mesmo no Antigo Testamento havia aqueles que atingiram a perfeição sem pecado através da Lei, os Remonstrantes afirmaram que, mesmo no Antigo Testamento, “nem por isso estavam desassistidos aqueles que creram em Deus com o auxílio da graça divina e pela fé andaram irrepreensível e sinceramente diante dele” (7.8). Em contraste com a crença de Pelágio na capacidade humana, os Remonstrantes escreveram que “(nós) não podemos nos libertar do miserável jugo do pecado, nem fazer nada verdadeiramente bom em todas as religiões, nem, finalmente, jamais escapar da morte eterna, ou de qualquer verdadeiro castigo do pecado. Muito menos podemos, a qualquer momento, obter a salvação eterna sem ela ou através de nós mesmos” (7.10). Eles reafirmaram a incapacidade humana e a necessidade da graça em (8.1, 8.2.2) e que a salvação é Obra de Deus (9.2). É somente pela graça que as pessoas “podem realmente crer em seu Cristo Salvador, obedecer o evangelho e ser libertos do domínio e da culpa do pecado; verdadeiramente também através da qual eles podem realmente crer, obedecer e ser libertos” (9.2). Os Remonstrantes claramente não foram Pelagianos."

Perceba que a má intenção é gritante, mas é compreensível, tendo em vista vir de calvinistas de internet, sem uma formação ético-moral e sem um acompanhamento pastoral adequado. Outro problema com a afirmação do Hipercalvinista é de que arminianos e/ou pentecostais não podem ser considerados protestantes [SIC] pq, segundo ele, a Reforma Protestante endossava uma soteriologia agostiniana-reformada enquanto (preste atenção neste "enquanto") endossava como pilar a suficiência das escrituras (Sola Scriptura), mas preste atenção, se alguém defende que pra ser um protestante verdadeiro uma pessoa tem que defender o Sola Scriptura "enquanto" (ao mesmo tempo) defende uma soteriologia AGOSTINIANA-reformada????? A Soteriologia "agostiniana" dentro desta mecânica exclui o Sola Scriptura! Os calvinistas defendem claramente uma junção da soteriologia agostiniana somando com o Sola Scriptura, mas como como pode ser isto? Outro problema bem palpável e patente nas palavras do Hipercalvinista adorador de Agostinho e Calvino é que pra ele, ser um herdeiro espiritual da reforma a pessoa tem necessariamente que crer nos cinco pontos do Calvinismo e isto não é verdade. A herança da reforma são os cinco lemas da reforma, Somente a graça, somente a fé, somente a escritura [que o hipercalvinista nega incluindo Agostinho na receita] somente Cristo e somente a Deus a glória. Nem Calvino acreditava nos cinco pontos do Calvinismo, pois Calvino afirmava claramente que Cristo morreu por todos, apesar de defender a doutrina da dupla predestinação. Isto é amplamente documentado nos escritos de Calvino."


Resposta: (a)Quando Pelágio negou o pecado original e a sua imputação sobre a raça humana, dizendo que o pecado de Adão e suas consequência recaíram apenas sobre ele, ensinou o dogma do livre arbítrio, como os seus filhos (os arminianos) hoje o fazem. Como já dissemos, segundo Agostinho, toda a sua doutrina era contrária aos pelagianos (O Dom da Perseverança, 21:55). Por exemplo, Agostinho afirma que fazia parte do corpo doutrinário dos pelagianos, a rejeição às seguintes doutrinas: a depravação total (A Graça e a Liberdade, 17:37-38); a eleição incondicional (A Predestinação dos Santos, 18:36); a expiação limitada(O Dom da Perseverança, 18:18). Aliás, até os arminianos reconhecem abertamente que o arminianismo, Até mesmo as autoridades arminianas reconhecem como um fato histórico a influência do pelagianismo e socinianismo até sobre o arminianismo da Holanda. Por exemplo, a arminiana “The Mennonite Encyclopedia”(Volume I), declara:

“Infelizmente no decorrer dos séculos O ARMINIANISMO NA HOLANDA INCLINOU-SE MAIS PARA O SOCINIANISMO E PELAGIANISMO, isto é, Unitarismo e Modernismo. ISTO ERA TAMBÉM VERDADE NA INGLATERRA”(p.160).

(b)Walson, vá chamar a arminiana The Mennonite Encyclopedia de desonesta e fanática!

(c)A opinião de Mark A. Ellis, pra mim, tem tanto valor, quanto as estórias da mula sem cabeça, boi tatá e as crenças de inricristo.

(d)Assim como os pelagianos negaram a eleição incondicional, segundo Agostinho(A Predestinação dos Santos, 18:36), os remonstrantes também o fizeram tanto em seu protesto(Artigo I), como em sua confissão de fé de 1621(V:7; VI:8). São todos farinha do mesmo saco.

(e)A própria confissão de fé arminiana de 1621 ensina a salvação pelas obras:

"O primeiro decreto é o decreto da predestinação para a salvação, ou eleição para a glória, pelo qual se estabelece a verdadeira necessidade e, simultaneamente, A UTILIDADE DA NOSSA FÉ E OBEDIÊNCIA PARA ALCANÇARMOS A SALVAÇÃO E A GLÓRIA"(IX:3)

(f)A crença de Pelágio, segundo descrição de Agostinho, indicava que a morte espiritual de Adão não atingiu sua descendência, e que todos os homens nascem como ele nasceu, isto é, com a capacidade para fazer escolhas espirituais:

"Eis proposições que se alegam contra Pelágio e que, dizem-me, encontra-se na doutrina de Celestino, seu discípulo: O pecado de Adão prejudicou somente a ele, E NÃO À ESTIRPE HUMANA. AS CRIANÇAS RECÉM-NASCIDAS ESTÃO NAS MESMAS CONDIÇÕES DE ADÃO ANTES DA QUEDA"(De Gestis Pelagii).

Não é essa doutrina (capacidade humana, livre arbítrio do ímpio em coisas espirituais) que os arminianos hoje apregoam? Arminianos são pelagianos.

(g)Os pilares da Reforma(Soli Deo Gloria, Sola Fide, Sola Gratia, Sola Christus)foram sintetizados pelos reformadores, com os óculos da teologia paulina e agostiniana, exprimindo a TULIP, e baseados no primeiro pilar mais importante da Reforma - Sola Scriptura.

(h)Dizer que Calvino não acreditava nos cinco pontos do calvinismo, é a maior idiotice que um arminiano pode dizer. É tão ridículo que nem merece uma refutação séria. Mas nossa 'paciência de Jó' nos fará citar cinco declarações de Calvino, cada uma correspondendo a sua crença no TULIP:

(1)Total Depravação:

“As Escrituras atestam que o homem é escravo do pecado; o que significa que seu espírito é tão estranho a justiça de Deus que não concebe, deseja nem empreende coisa alguma que não seja má, perversa, iníqua e impura; pois o coração, completamente cheio do veneno do pecado, não pode produzir senão os frutos do pecado. Não pensamos, entretanto, que o homem peca como que impelido por uma necessidade incontrolável; pois peca com o consentimento de sua própria vontade continuamente e segundo sua inclinação. Mas, visto que, por causa da corrupção de seu coração, odeia profundamente a justiça de Deus; e, por outro lado, atrai para si toda sorte de maldade, por isso AFIRMAMOS QUE O HOMEM NÃO TEM O PODER DE ESCOLHER O BEM OU O MAL - QUE É O QUE CHAMAMOS LIVRE ARBÍTRIO”(Breve Instrução Cristã, 5).

(2)Eleição Incondicional:

"Ao que se acrescenta que foram eleitos para que fossem santos (Ef 1:4), REFUTANDO O ERRO QUE DEDUZ DA ELEIÇÃO DA PRESCIÊNCIA, uma vez que Paulo protesta que tudo quanto de virtude aparece nos homens é efeito da eleição”(As Institutas da Religião Cristã; III; 22:2).

(3)Expiação Limitada:

"A explicação deste mistério deve ser baseada no primeiro capítulo da Epístola aos Efésios(1:4,5), onde Paulo, depois que ensinou que fomos eleitos em Cristo, acrescenta, ao mesmo tempo, que no mesmo Cristo temos recebido favor divino. Como COMEÇOU DEUS A ABRAÇAR COM SEU FAVOR AQUELES A QUEM HAVIA AMADO ANTES DE HAVER CRIADO O MUNDO, SENÃO NO FATO DE HAVER REVELADO SEU AMOR QUANDO FOI RECONCILIADO PELO SANGUE DE CRISTO”(As Institutas da Religião Cristã, II; 17:2).

(4)Graça Irresistível:

"O Senhor, ao eleger os seus, os adotou como filhos; entretanto; vemos que não chegam a posse de tão grande bem senão quando os chama; por outro lado, VEMOS TAMBÉM QUE, UMA VEZ CHAMADOS, COMEÇAM A GOZAR DO BENEFÍCIO DE SUA ELEIÇÃO. Por isto, o apóstolo Paulo chama, ao Espírito que os eleitos de Deus recebem ‘espírito de adoção’ e selo e penhor de nossa herança, porque Ele confirma e sela em seu coração, com seu testemunho, a certeza desta adoção”(Institutas da Religião Cristã, III; 24:1).

(5)Perseverança dos Santos:

"De qualquer maneira, devemos ter por certo que por menor e fraca que seja a fé nos eleitos, como o Espírito Santo a dá como penhor e garantia infalível de sua adoção, JAMAIS SE PODERÁ APAGAR DE SEUS CORAÇÕES O QUE ELE GRAVOU NELES"(Institutas da Religião Cristã, Livro III; 2:12).

"(3)Um adendo - O Hipercalvinista escreveu que a soteriologia calvinista era [soteriologia agostiniana-reformada], negando assim o Sola Scriptura e colocando Agostinho lá no topo. Mas Agostinho defendeu uma coisas estranhas:"

Resposta: Quando afirmei que a soteriologia calvinista, era uma soteriologia agostiniana-reformada, aludí ao seguimento histórico da doutrina. E claro, lendo Agostinho e os reformadores, se verá que eles se baseiam na teologia de Paulo, a quem citam copiosamente.

4ª Parte: "Muitos dos Protestantes de hoje rejeitam muitos dos ensinos de Agostinho, inclusive a crença em alguns (e em alguns casos todos) dos seguintes:

• inspiração dos livros Apócrifos;
• a hermenêutica alegórica subjetiva;
• teologia da substituição;
• regeneração batismal (e até mesmo necessária para a salvação das crianças);
• a falsa ideia que o martírio poderia substituir o batismo;
• cessacionismo;
• amilenismo;
• a sucessão apostólica dos Bispos a partir de São Pedro;
• a impecabilidade de Maria;
• a intercessão dos santos mortos;
• a adoração das relíquias;
• purgatório;
• a ideia de que o grande pecado atrás da miséria humana é a relação sexual e é considerada pecaminosa a menos que usada para a procriação;
• defesa da poligamia se for para a propagação;
• a noção de que a graça de Deus é distribuída por meio dos sacramentos;
• e, é claro, que Deus tem eleito incondicionalmente salvar alguns e não outros por um simples decreto e para a sua glória. (Fonte Laurence M. Vance, The Other Side of Calvinism (Pensacola: Vance Publications, 1999, p. 53-59).
O problema desse amor por Agostinho é mais sério do que se pensa."

Resposta: (a)Mais uma vez, o Walson, que não tem capacidade mental para criar um artigo de sua própria lavra ou competência, cola do site CACP:
http://www.cacp.org.br/historia-da-igreja-e-calvinismo/


(b)Atribuir tudo isso a Agostinho, sem mostrar suas próprias opiniões, i.e, na própria fonte deste pai da igreja, é mais um exercício de futilidade. Aliás, acima já falamos que Agostinho negou vários dogmas católicos, e não pode ser consideração uma expressão máxima do catolicismo, pelos seguintes motivos:

1. Ele negou a Tradição, ensinando a suficiência das Escrituras(Da Doutrina Cristã, 2:9)
2. Ele negou inspiração aos apócrifos(A Cidade de Deus, 18:36).
3. Negou que Maria fosse mãe de Deus(Tratado Sobre o Evangelho de João, VIII).
4. Ele negou a imaculada conceição de Maria(Sermão 3, sobre o Salmo 34)
5. Ele negou a perpétua virgindade de Maria(Da Santa Virgindade,30
6. Ele negou o papado de Pedro(Comentário do Salmos 118)
7. Ele negou a transubstanciação(Da Doutrina Cristã, III, 16).
8. Ele negou a intercessão dos santos falecidos(Homília 1 sobre 1 João, 8)


(c) Agora, muitos dos arminianos tem rejeitado muitos dos ensinos de Arminio:

- Total depravação(Declaração de Sentimentos, III)
- Eleição incondicional(14º Debate Público)
- Dupla predestinação(Comentário sobre a 18ª Tese de Francis Junius/11º Debate Público Sobre o Pontífice Romano e os Principais Títulos que lhe são atribuídos)
- Predestinação para a morte(11º Debate Público)
- Expiação particular(Comentário sobre a 8ª Tese de Francis Junius)
- Graça Irresistível(26ª Proposição)
- Perseverança dos Santos(Declaração de Sentimentos V)
- É um erro dizer que Cristo é o próprio Deus(Disputa 34).
- Abraão, Isaque e Jacó não estão no céu(Resposta Contra Trinta e Um Artigos Difamatórios, X).
- O Paraíso não é o terceiro céu(Ibidem)
- Suficiência das Escrituras, negada pelos arminianos pentecostais(Debate Público, II. 18-21).
- Lei Moral(Debate Público, XII). Arminianos (pentecostais e de outras igrejas arminianas) em debates com outros arminianos (adventistas), afirmam que toda a lei do AT é uma só, não existindo distinção entre lei moral, cerimonial, civil, penal, etc.
- Batismo de adultos e crianças por aspersão(Debate 63)
- Todas as ações das criaturas são decretadas por Deus(Declaração de Sentimentos, II)

(d)Da mesma forma, muitos dos arminianos das Assembléias de Deus de hoje, rejeitam muitos dos ensinos de sua igreja, inclusive a crença em alguns (e em alguns casos todos) dos seguintes:

- A AD já ensinou salvação após a morte(purgatório arminiano?)(A Seara, n.º 172, Julho de 1979, ano 23, pp. 10, 12).
- Na primitiva AD a mulher poderia pregar(Diário do Pioneiro Gunnar Vingren[DPGV], p. 163)
- A AD canta hinos que apregoam a ‘Preexistência da Alma”, como no caso do Hino nº 2 da 'Harpa Cristã'.
- A primitiva AD ensina que seus primitivos membros "levitavam"(DPGV, p. 75), algo que a própria AD, afirma ser uma prática espírita(Raimundo F. de Oliveira, Seitas e Heresias – Um Sinal dos Tempos, CPAD, p. 60).
- A primitiva AD ensinava que os adventistas são irmãos em Cristo(DPGV, p.75).
- A AD ensina que o Batismo com o Espírito Santo não é uma experiência distinta da salvação:

Ao mesmo tempo, o Espírito Santo nos batiza no Corpo de Jesus Cristo, que é a Igreja. Instantaneamente somos lavados... mediante o poder do Espírito”(Stanley Horton, Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal, pp .13, 425 ).

Hoje, a AD ensina que o Batismo com o Espírito Santo é uma experiência distinta da regeneração(LB., 18. 01. 1998, p. 23). A Doutrina da ‘Segunda Bênção’ é doutrina da Igreja Romana, que afirma que primeiro a pessoa é salva(no batismo)(Doutrina Católica, ed. Loyola, p. 76)e que depois recebe o batismo com o Espírito Santo, no crisma(idem, 78). Roma ensina que "A CRISMA É O PENTECOSTES DE CADA CRISTÃO"
https://afeexplicada.wordpress.com/2011/06/13/a-crisma-e-o-pentecostes-de-cada-cristao/


- Um dos ministros da própria AD afirma que os dons espetaculares cessaram, ainda que por instancia de Satanás: “O PODER APOSTÓLICO FORA ANULADO POR SATANÁS”(Stanley Horton, O Avivamento Pentecostal, p.44).

Portanto, se o Walson quer ser coerente com seus argumentos contra Agostinho, deveria usar da mesma coerência com relação aos ensinos de Armínio e de sua própria igreja AD, também anatematizando-os, como fez com relação a Agostinho.

5ª Parte: "E, claro, posteriormente, muitos protestantes. Fato é que é de conhecimento geral que todos os "reformadores" e "pré-reformadores" eram católicos romanos (em sua maioria Agostinianos), que ao examinar as escrituras, perceberam que a Igreja Católica havia se distanciado dos evangelhos e dos escritos apostólicos. Entretanto, com o passar do tempo até Lutero, e depois Melancton, aliviaram de suas visões Agostinianas em direção a uma visão mais centrada na Bíblia. Lutero, por exemplo, também acreditava que Cristo morreu por todos, junto com Calvino e isto é ponto pacífico entre os historiadores. Entretanto, a doutrina (diabólica) da dupla predestinação está nas rotas marginais da história como uma grande heresia e Calvino é o responsável por introduzir este conceito herético dentro de uma (pequena) parte da grande gama do que se chama por protestantismo"

Resposta: (a)Martinho Lutero(1483-1546), o pai da Reforma Protestante, em seu “Comentário de Romanos 8:28”, diz:

“O segundo argumento é que: ‘Deus deseja que todos os homens sejam salvos’(1 Tm 2:4) e que entregou seu Filho em favor de nós seres humanos, os quais Ele criou por causa da vida eterna. E, de maneira semelhante: todas as coisas existem por causa do ser humano, mas ele próprio existe por causa de Deus, de sorte que nEle pode deleitar-se, etc. Esses, com também outros argumentos são tão fracos quanto o primeiro. Essas sentenças só podem ser compreendidas com referência aos eleitos, como diz o apóstolo em 2 Tm 2:10: ‘Tudo sofro por causa dos eleitos’. Pois, num sentido absoluto, CRISTO NÃO MORREU POR TODOS, visto que Ele diz: ‘Esse é o sangue que é derramado por vós’(Mc 14:24) e ‘por muitos’(Mt 26:28) – ELE NÃO DIZ: POR TODOS – para a remissão dos pecados’”(Martinho Lutero, Obras Selecionadas, Volume 8, p.309).

(b)Philip Melanchthon se tornou sinergista. Era o patinho feio da Reforma.

(c)A doutrina da dupla predestinação é ensino dos apóstolos, como Paulo(Rm 9:21-24), dos pais da igreja (como Clemente de Alexandria , Hilário de Poitiers, Gregório Naziazeno, Jerônimo, Remígius, Fulgêncio, Isidoro e Godescalco de Orbais),

(d)A doutrina da dupla predestinação é ensino dos pré-reformadores, como Wycliff(Trialogus[1380 d.C]),.

(e)A doutrina da dupla predestinação é doutrina do reformador Martinho Lutero(Da Vontade Cativa, 1525). O Dr. Marc Lienhard (teólogo luterano, ex-presidente da Igreja Luterana da Alsácia-Lorena e da Aliança Nacional de Igrejas luteranas da França), afirma que Lutero ensinava "A DUPLA PREDESTINAÇÃO"(Martim Lutero, Tempo, Vida e Mensagem, p.143).

(f)A doutrina da dupla predestinação é doutrina do reformador Ulrico Zuínglio(De Providentia Dei], IV)

(g)Até mesmo a doutrina da dupla predestinação está implícita (ou talvez explícita) no próprio hinário das AD – a Harpa Cristã. Em seu “Hino 458”(Estrofes 2-4), lemos:

Tuas ovelhas fiéis conduz Por vales, vergéis em flor, Ao Teu aprisco, Senhor Jesus… Jesus, nosso bom Pastor.

Na larga estrada vai triste e só O filho de BelialTriste, faminto, envolto em pó, Escravo infeliz do mal.

Senhor dos simples, Senhor Jesus, Oh! Glorioso Deus de amor! A ovelha errante atrai, conduz Ao Teu redil, bom Pastor”.

Pelo que vemos aqui, temos descritos os seguintes grupos:

(1)As ovelhas fiéis de Jesus – Os cristãos que permanecem na Igreja;
(2)A ovelha errante – Os cristãos desviados;
(3)O filho de Belial

O autor do hino, Severino Silva, ao falar da ação de Jesus como Pastor de suas ovelhas, pede que Ele guie as ovelhas fiéis e traga de volta as ovelhas errantes (isto é, quando o cristão se desvia do caminho do Senhor, ele não deixa de ser ovelha, não se torna uma ex-ovelha, ou seja, embora longe do aprisco, ela ainda é uma ovelha do Senhor). Mas com relação ao ‘filho de Belial’, não há nenhuma menção da ação pastoral de Jesus sobre este, uma vez que ‘o Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas”(Jo 10:11). A descrição do autor do hino, indica o filho do diabo indo para o inferno (‘na larga estrada vai triste e só o filho de Belial’. [Larga estrada nos lembra que ‘larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição’ – Mt 7:13]). Neste sentido, o filho de Belial é excluído das ações amorosas do Bom Pastor, o que indica que o filho do diabo está destinado ao inferno.

6ª Parte: "A frase introdutória do Hipercalvinista é problemática por vários motivos. Primeiro, o o conceito soteriológico endossado por Calvino (a heresia da dupla predestinação) não era endossada por Agostinho (que defendeu a predestinação para a vida e entendia que Deus "passava" por cima do resto, a massa "danata", ou massa de perdição, já Calvino defendeu que Deus desejou e escolheu quem seria salvo e quem seria condenado). Pelágio se opõs a Agostinho e isto é fato, mas isso não significa que o conceito de predestinação era o de Calvino e os demais personagens citados neste engodo não defendiam a dupla predestinação. O próprio conceito de predestinação da Enciclopédia Colorama (parece esmalte de unha de mulher...kkkkkkkkkk) é o conceito de Dupla Predestinação, condenada pelos concilios mencionados acima e pelo concílio de Orange em 529:
“Acreditamos também segundo a fé católica, depois de receber a graça por meio do batismo, todos os batizados podem e devem, com a ajuda e cooperação de Cristo desde que fielmente eles queiram trabalhar, cumprir o que pertence a saúde da alma. No entanto, sobre alguns serem predestinados pelo poder divino para o mal, não só não cremos, como também se houve qualquer um que se atreva a crer em tamanho erro, com toda detestação pronunciamos o anátema contra ele. (II Concilio De Orange, 529 Confirmado por Bonifacio II (contra los semipelagianos))."


Resposta: (a)O analfabetismo em teologia agostiniana, é marca comum entre arminiano como o Walson. Dizer que Agostinho não ensinou a dupla predestinação, é mais uma demonstração do analfabetismo dele em teologia patrística. Agostinho ensinou a dupla predestinação, afirmando:

"Dividí a humanidade em dois grupos: um, o dos que vivem segundo o homem; o outro; o daqueles que vivem segundo Deus. Misticamente, damos aos dois grupos o nome de cidades, que é o mesmo que dizer sociedade de homens. UMA DELAS ESTÁ PREDESTINADA A REINAR COM DEUS; A OUTRA, A SOFRER ETERNO SUPLÍCIO COM O DIABO”(A Cidade de Deus, XV:1).

(b)Argumentum ad nauseam detectado.

(c)Já dissemos acima que, os concílios regionais que antecederam o 2º Concilio de Orange(529), os quais condenaram a opinião daqueles que negaram a predestinação, eleição incondicional - os pelagianos, como no caso dos concílios de Cartago(417 d.C), de Éfeso(431 d.C). Por exemplo, o Concílio de Arles, citado por muitos arminianos, segundo H. Bettenson, representa "O Semipelagianismo"(Documentos da Igreja Cristã, p.113)

7ª Parte: "O conflito entre Agostinho e Pelágio girava em torno da sustentação ou negação do livre-arbítrio. Para Pelágio se alguém afirmasse a predestinação absoluta estaria negando o livre arbítrio, entretanto, diferente de Calvino, Agostinho tanto enfatizou a predestinação quanto o livre-arbítrio, como se vê:

“Todas as veredas do Senhor são graça e fidelidade (Sl 24,10). Pois são impenetráveis seus caminhos (Rm 11,33). Por conseguinte, são impenetráveis a misericórdia pela qual liberta gratuitamente e a verdade pela qual julga com justiça.”(Santo Agostinho – Da Predestinação dos Santos VI, 11)"


Resposta: (a)A declaração do Walson, mostra que a negação da dupla predestinação é prática que começou com Pelágio. Isso mostra que arminianos em todas as épocas, sempre serão pelagianos. (b)A frase citada acima da obra de Agostinho, é mais uma demonstração de analfabetismo do Walson com relação a teologia agostiniana. Não há uma só vírgula a favor do livre arbítrio nessa frase de Agostinho. Aliás, a frase anterior, omitida pelo Walson, diz:

"Portanto, gratuitamente foi alcançada porque foi alcançada a eleição. DA PARTE DELES NÃO A PRECEDEU NENHUM MÉRITO QUE PUDESSE SER APRESENTADO ANTES E A ELEIÇÃO SIGNIFICASSE UMA RETRIBUIÇÃO. Salvou-os à custa de nada. Os outros ficaram cegos e receberam em retribuição, como o texto esclarece".

8ª Parte: "Santo Agostinho é acusado pelos pelagianos negar o livre arbítrio, o que Agostinho defende repetidamente. Em sua resposta a Juliano escreve:

“Afirmas que em outro de meus livros eu disse: 'Nega-se o livre-arbítrio se se defende a graça e nega-se a graça se se defende o livre-arbítrio'. Pura calúnia! Eu não disse isso. O que eu disse foi que essa questão apresenta enormes dificuldades que poderia parecer que se nega uma quando se admite a outra. E como minhas palavras são poucas, irei repeti-las para que meus leitores vejam como distorces os meus escritos e com que má-fé abusas da ignorância dos retardados e privados de inteligência, para fazer-lhes crer que me respondeste porque não sabes calar-te. Eu disse no final do primeiro livro, dedicado ao virtuoso Piniano, cujo título é 'De gratia contra Pelagium': 'Nesta questão que trata do livre-arbítrio, parece se negar a graça de Deus; e quando se defende a graça de Deus, parece se destruir o livre-arbítrio'. Porém, tu, homem honesto, verás que suprimes as palavras que eu disse e colocas outras de tua invenção. Disse sim que esta questão era difícil de se resolver, não que era impossível. E muito menos afirmei, como falsamente me acusas, que 'se se defende a graça, nega-se o livre-arbítrio; se se defende o livre-arbítrio, nega-se a graça de Deus'. Citai minhas palavras textuais e evaporam-se as tuas calúnias.”(Resposta a Juliano 4,47)."



Resposta: Vejam a malandragem arminiana. Nenhuma dessas frases exprimem uma defesa do dogma do livre arbítrio em esferas espirituais, por Agostinho. O que se entende aqui é que Agostinho escreve aqui o que Juliano acusava-o de haver falado sobre o livre arbítrio em esferas morais ou materiais, o que Agostinho nega. Agora vejam a frase omitida, onde Agostinho emite sua opinião sobre o assunto:


"Quando você diz: 'Ninguém louve a graça ao dizer que ela dá ao seu o que os pecados dão aos ímpios', VOCÊ SE REFERE A MODÉSTIA CONJUGAL, QUE VOCÊ ACHA QUE O ÍMPIO E CONTENCIOSO POSSUI A VERDADEIRA VIRTUDE, não algo fictício ou inexistente, é dado pela graça. Mas como unir modéstia e virgindade como se fossem da mesma espécie? A modéstia pertence à alma; Virgindade, ao corpo. O corpo pode perder a virgindade pela violência, enquanto a modéstia permanece ilesa na alma; E a virgindade pode ser ilesa no corpo enquanto a modéstia é corrompida na alma por uma vontade indecisa. Por isso, disse eu, não o verdadeiro matrimônio, nem a viúva, nem a virgindade, mas a verdadeira modéstia: 'Não podemos falar de verdadeira modéstia, seja conjugal, viúva ou virginal, a não ser que esteja unida à verdadeira fé'. Eles podem ser esposos, ou viúvas, ou virgens, e não ser modestos, quando cometerem fornicação por meio de uma vontade viciada ou pensam impuramente sobre ações luxuriosas. Você diz que eles têm verdadeira modéstia mesmo com a fornicação na alma, da qual todos os ímpios são culpados de acordo com a Escritura"(Contra Juliano, 4:48)


Mas adiante, Agostinho também diz:


"Portanto, sem prejuízo da modéstia conjugal, O MAL É CONTRAÍDO NO NASCIMENTO DO ÍMPIO, E DEVE SER PURGADO NO RENASCIMENTO"(Contra Juliano, 4:49)


E em outro lugar ainda diz:


"Você está muito enganado. Aqueles que usam bem a luxúria não são desfigurados pela pestilência de luxúria, embora gerem de facto aqueles que desfigurados pela praga da luxúria e, portanto, devem ser regenerado. Nem é a modéstia virginal encontrada nos ímpios, embora a virgindade da carne possa ser encontrada neles. Verdadeiramente, a modéstia não pode existir em uma alma que comete fornicação"(Contra Juliano, 4:50)


9ª Parte: "Também se defende quando lhe acusam de chamar de pelagiano todos que reconhecem o livre-arbítrio:
“Não é certo, como dizes, 'que chamamos pelagianos ou celestianos a todo aquele que reconhece no homem o livre-arbítrio e afirma que Deus é o Criador das crianças', mas que damos este nome aos que não atribuem à liberdade, à qual fomos chamados, a graça divina; e aos que recusam reconhecer Cristo como Salvador das crianças; aos que não admitem nos justos a necessidade de dirigir a Deus petição alguma da oração do Senhor. A estes sim, os chamamos de pelagianos e celestianos, porque participam de seus erros criminosos”(Contra Juliano 3,2)."



Resposta: (a)A tradução fraudulenta arminiana dessa passagem, acrescentando virgula depois do termo 'liberdade', é impressionante. O texto original diz:


"Não é verdade, como você diz, que se alguém diz existir livre arbítrio nos homens ou que Deus é o Criador daqueles meramente, nascidos, ele é chamado de pelagiano ou celestiniano. Um Pelagiano ou celestiano é aquele que não atribui à graça de Deus a liberdade a que fomos chamados, e que nega que Cristo é o libertador de crianças, e que diz que uma certa oração do Senhor deve ser feita por todos os homens nesta vida, mas não por sua própria causa. Quem tem o nome associado a este erro é participante de sua falha"(Contra Juliano, Livro III, 1:2)


https://archive.org/stream/fathersofthechur013910mbp/fathersofthechur013910mbp_djvu.txt




Portanto, o que Agostinho está dizendo é que pelagianos ou celestinianos eram aqueles que não criam que a liberdade para a qual fomos chamados, era oriunda da graça de Deus. É a graça de Deus que capacita o homem a ser livre.



10ª Parte: "Está claro para nós que o Hipercalvinista em epígrafe NEGA o livre arbítrio assim como Calvino, destoando assim tanto dos primeiros pais, quanto do próprio Agostinho. No final da citação, o Hipercalvinista parece desconhecer que existe uma ala que coexiste dentro da IC que defende os mesmos posicionamentos de Calvino. Domingos Bãnez quando debateu com Molina o acusou de heresia e Molina fez um apanhado das doutrinas defendidas por Bãnez e fez um gráfico comparativo entre as doutrinas defendidas por Bãnez e Calvino. Resultado: ambos foram para o tribunal da inquisição e foram absolvidos posteriormente e incentivados a conviverem pacificamente. O hipercalvinista parece defender tudo o que Agostinho defendeu, negando o Sola Scriptura, e parece também desconhecer tudo o que Agostinho defendeu. Agostinho parece ter sido o selo de aprovação doutrinária tanto para Calvino (que o citou cerca de 400 vezes nas Institutas) quanto para este pobre Hipercalvinista. Os arminianos parecem ter se voltados mais à Bíblia e isto é fato."


Resposta: (a)Já desmascarei a falácia do ensino dos pais da igreja terem ensinado o livro arbítrio nos moldes arminianos, sem ser refutado até hoje:



http://defesaapologetica.blogspot.com.br/2016/05/sera-que-calvino-criticou-os-pais-da.html


(b)A existência de indivíduos dentro da igreja romana que porventura tenham os mesmos posicionamentos de Calvino, não anula o fato de que a posição oficial da igreja romana, é contrária ao pensamento soteriológico de Calvino, a quem consideram "herege":
http://www.montfort.org.br/perguntas/calvinismo.html

(c)Dentro das fileiras da Assembléia de Deus há aqueles que também endossam o calvinismo, com rede social no facebook e páginas na net:

https://www.facebook.com/pg/AssembleianosCalvinistas/about/

http://assembleianospuritanos.blogspot.com.br/2011/06/o-calvinismo-aniquila-o-evangelismo.html

E há pastores na Assembléia de Deus que já se declararam calvinistas convictos, como o Pr. Geremias do Couto:

http://teologiapentecostal.blogspot.com.br/2015/01/assembleiano-e-calvinista-convicto-uma.html


Na década de 1930, as Assembleias de Deus já haviam se deparado a adoção do calvinismo por parte de suas autoridades eclesiásticas. Segundo consta em sua história, no ano de 1932, Manoel Hygino de Souza, pastor da AD em Mossoró (RN) aderiu a "predestinação calvinista", sendo acompanhado por Ursulino Costa. Tempos depois, seu irmão Luiz Hygino também se incorporou ao grupo. A Convenção Geral chegou a enviar uma comissão de obreiros para tratar do caso, mas sem sucesso, pois Manoel Hygino afirmou manter integralmente seu ponto de vista teológico. Segundo a história oficial, uma vez excluídos, os "rebeldes" iniciaram em Mossoró a Assembleia de Cristo (atualmente Igreja de Cristo).


http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2015/02/a-polemica-calvinista-na-assembleia-de.html


11ª Parte: "Todas as citações são retiradas de A Dicitionary of Early Christian Beliefs, editado por David W. Bercot (publicado por Hendrickson, 1998):

• Justino Mártir (160 d.C): A fim de que alguns não presumam, a partir do que temos dito, que tudo acontece por uma necessidade fatal, pois é anunciado como conhecido de antemão, isso nós também explicamos. Nós aprendemos dos profetas e sustentamos ser a verdade, que as punições, castigos e boas recompensas são concedidas de acordo com o mérito das ações de cada homem. Agora, se isso não é desta foma, mas todas as coisas acontecem por destino, então, nada está em nosso próprio poder. Porque, se está predeterminado que este homem será bom e esse outro homem será mau, nem é o primeiro digno de mérito nem o último culpado. E novamente, a menos que a raça humana tenha o poder de evitar o mal e escolher o bem por livre escolha, eles não são responsáveis por suas ações (p. 285).

• Melito (170 d.C): Portanto, não há nada que impeça você de mudar sua maneira corrupta de viver, porque você é um homem livre (p. 286).
• Theófilo (180 d.C): Se, por outro lado, ele se voltaria para as coisas da morte, desobedecendo a Deus, ele próprio seria a causa da morte para si mesmo. Porque Deus fez o homem livre e com poder sobre si mesmo (p. 286).
• Tertuliano (210 d.C): Como a fortuna, assim é a liberdade da vontade do homem (p. 288)"


Resposta: (a)Notem... As citações são feitas, sem mencionar as obras dos pais da igreja, para dificultar que o internauta verifique e confira as citações nas obras originais. É a velha malandragem arminiana, feita para proteger e blindar sua desonestidade intelectual.

(b)Todas essas citações, não passam de um exercício de futilidade, pois nenhuma delas mostra que o ímpio, morto em delitos e pecados, tem capacidade de fazer escolhas em esferas espirituais. Todas elas, aludem meramente a livre agencia do homem, em coisas morais ou materiais. Eu mesmo já desmontei todos os argumentos papistas-arminianos, que em vão, tentaram insinuar que os pais da igreja (e entre eles Justino Mártir, Melito Teófilo e Tertuliano) ensinaram o livre arbítrio do impio, segundo os moldes arminianos-papistas:

http://defesaapologetica.blogspot.com.br/2016/05/sera-que-calvino-criticou-os-pais-da.html

12ª Parte: "Mantendo uma visão presciente da eleição (ou predestinação), o ensino cristão primitivo sustenta:

• Irineu: Deus conhece o número daqueles que não crerão (visto que Ele conhece todas as coisas de antemão). Ele os entregou à incredulidade e virou seu rosto de homens como esses (p. 284).
• Clemente de Alexandria (195 d.C): Não somente o crente, mas até mesmo o descrente, é julgado mais retamente. Pois, desde que Deus soube em virtude de sua presciência que essa pessoa não acreditaria, Ele, entretanto, a fim de que ele possa receber a sua própria perfeição, deu-lhe a filosofia antes da fé (p. 284, ênfase adicionada).
• Tertuliano (207 d.C): Não é a característica de um Deus bom condenar de antemão as pessoas que ainda não merecem a condenação (p. 285).
• Hipólito (225 d.C): A palavra promulgou os mandamentos divinos declarando-os. Desse modo, ele liberou homem da desobediência. Chamou o homem à liberdade por meio de uma escolha que envolve a espontaneidade – não trazendo-o em servidão por força de necessidade (p. 288).
• Orígenes (225 d.C): Um alma sempre tem a posse do Livre-Arbítrio – tanto quando ela está no corpo e quando ela está fora dele (p. 291)."


Resposta: (a)A suposta citação de Irineu não prova a eleição com base na presciência de obras do cristão. A frase diz que Deus CONHECE O NÚMERO daqueles que não crerão", não AS OBRAS daqueles que crerão. Da mesma forma, dizer que Ele conhece todas as coisas de antemão, não é a mesma coisa que dizer que conhece de antemão as obras do homem, e elege o homem com base nas mesmas. Irineu, aludindo a sua crença na eleição incondiconal, declara:

“...Dele, que é perfeito desde antes da criação, recebêssemos nós, criados há pouco, o crescimento; dele que é o único bom e excelente, recebêssemos a semelhança com Ele; daquele que possui a incorruptibilidade, RECEBÊSSEMOS ESTE DOM, DEPOIS DE SERMOS PREDESTINADOS A TER A SEMELHANÇA COM ELE”(Contra Heresias, V:1).

No dizer de Irineu, (que de forma reminiscente cita Rm 8:29), fomos predestinados a sermos irmãos espirituais (adotivos) de Jesus e a crescermos espiritualmente. Note que ele não diz que fomos predestinados porque nos tornaríamos irmãos de Jesus e cresceríamos espiritualmente. A adoção como filhos de Deus e o crescimento na fé, são produtos da predestinação, não suas causas.

(b)A suposta citação de Clemente de Alexandria também não prova a eleição condicional. A citação, cuja fonte não foi citada, está em 'Stromata'(VI:14), cuja citação completa é:

"Não somente o crente, mas até mesmo o descrente, é julgado mais retamente. Pois, desde que Deus soube em virtude de sua presciência que essa pessoa não acreditaria, Ele, entretanto, a fim de que ele possa receber a sua própria perfeição, deu-lhe a filosofia antes da fé. COISA QUE DEUS, DIZ A LEI(Dt 4:11) FEZ PARA AS NAÇÕES, para que não se tornem totalmente ateístas, e assim pereçam completamente".

Quando Clemente cita Dt 4:11, mencionando o universo, alude a filosofia (ou conhecimento) que os homens tem da existência de Deus, por meio da bíblia da natureza(a Criação), conforme Paulo diz(Rm 1:19-21), e crer meramente na existência de Deus não diferencia o homem nem dos demônios(Tg 2:19)

(b)A segunda citação - a de Tertuliano, está em sua obra "Contra Marcião"(II:23). E esta citação não ensina a eleição condicional com base na presciência. O que a citação diz, é que Deus não pode condenar pessoas de antemão, antes que elas cometam seus pecados. Veja a citação completa:

"Saul é escolhido(1 Sm 9), mas ele ainda não é desprezador do profeta Samuel(1 Sm 13) . Salomão é rejeitado; senão agora que ele se tornou presa de mulheres estrangeiras, e escravo dos ídolos de Moabe e Sidom. O que o Criador deve fazer para escapar à censura dos Marcionitas? SERÁ QUE ELE DEVE PREMATURAMENTE CONDENAR OS OS HOMENS, QUE ATÉ AGORA ESTÃO CORRETOS EM SUA CONDUTA, POR CAUSA DE FUTUROS DELITOS? Mas não é a marca de um bom Deus condenar de antemão pessoas que ainda não mereceram condenação".

Apesar dos réprobos estarem desde a eternidade predestinados à perdição eterna, contudo, eles são condenados ao inferno por serem pecadores(Rm 9:21-24 comp. com Jd 4,7-8,10-19)

(c)A citação de Hipólito está em "Refutação a Todas as Heresias"(10:29), e está muito longe de apoiar a eleição condicional com base na presciência. Ei-la completa, sem as truncações dos arminianos:

"Tal é a nossa fé, ó todos vós homens, nós, digo eu, que não somos persuadidos por expressões vazias, nem apanhados pelos impulsos repentinos do coração, nem seduzidos pela plausibilidade de discursos eloquentes, mas que não nos recusamos a obedecer Palavras que foram proferidas pelo poder divino. E essas injunções tem Deus dado à Palavra. Mas a Palavra, ao declará-los, promulgou os mandamentos divinos, desviando assim o homem da desobediência, não o trazendo à servidão por força da necessidade, mas convocando-o à liberdade através de uma escolha envolvendo espontaneidade".

De formas que, Hipólito apenas afirma que quando a Palavra de Deus opera a libertação no homem, este é liberto, não por meio de uma força cega, impessoal, amoral, que não se distingue ou diferencia de necessidade física, arrastando o homem por meio de uma força como um caudaloso rio arrasta um pedaço de madeira, mas, por ser produto de divina inspiração, convencendo-o de uma maneira tal(Jo 16:7-9), que ele, livremente, como um agente livre, passivamente, sendo por Deus capacitado, recebe Deus em seu coração(Jo 1:12), ainda que de forma passiva(Jo 1:13)

(d)A frase atribuída a Orígenes, está em "Dos Principios"(III, 3:5) e também não apóia a eleição condicional com base na presciência. A frase completa, mostra a frase anterior posterior, omitidas pelos arminianos, mencionando a opinião pessoal de Orígenes:

"Aqueles que declaram, como o afirma nossa fé, segundo me parece, QUE A PROVIDENCIA DIVINA REGE TUDO O QUE ESTÁ NO MUNDO E QUE NÃO É CULPADA DE NENHUM CRIME DE INJUSTIÇA, a tudo isso respondem: é preciso admitir que houve causas anteriores que, antes que as almas nascessem nos corpos, as tornaram culpadas em seus pensamentos e em seus movimentos, por quais deméritos são julgadas pela Providência divina. Porque a alma possui sempre o seu livre arbítrio, quer esteja no corpo ou fora do corpo; a liberdade do arbítrio se move sempre para o bem ou para o mal, e nunca para o senso da razão, isto é, a mente ou alma, pode ficar sem movimento, ou bom ou mau. Que esses movimentos fossem causa de méritos é verossímil, mesmo que agissem neste mundo; assim, segundo as causas e os méritos, desde o nascimento, ou melhor, por assim dizer, antes mesmo do nascimento, A DIVINA PROVIDENCIA DECIDIU QUE PADECERIAM ALGO DO BEM OU DO MAL".

O texto não menciona o livre arbítrio para as coisas espirituais, mas nas coisas morais, e ainda assim, admite que tudo que ocorre com o homem, é produto da divina vontade, que decretando tudo que deve ocorrer com ele, ainda assim não pode ser acusada de algum crime de injustiça.

13ª Parte: "Para os primeiros pais da Igreja, tais como Clemente de Roma, Hermas, Irineu, Clemente de Alexandria e Metódio, os eleitos eram simplesmente o povo de Deus (pp. 293-294).

Os primeiros pais da Igreja também foram igualmente sinergistas:

• Inácio (105 d.C): Quando você está desejoso de fazer o bem, Deus também está pronto a ajudá-lo (p. 294).

• Hermas (150 d.C): Para aqueles cujo coração Ele viu que se tornariam puros e obedientes a Ele, deu o poder de se arrependerem de todo o coração. Mas para aqueles cuja falsidade e maldade Ele percebeu, e vendo que tinham a intenção de se arrepender hipocritamente, Ele não concedeu o arrependimento (p. 294).

• Clemente de Alexandria (195 d.C): O homem, por si mesmo, trabalhando e labutando em seu livre desejo, não consegue nada. Mas se ele simplesmente se mostrar muito desejoso e sério sobre isto, ele o atinge mediante a adição do poder de Deus. Porque Deus conspira com almas diligentes….Mas se eles abandonam seu entusiasmo, o Espírito que é dado por Deus também é restringido. Pois, salvar o relutante é a parte de um exercício de imposição. Mas salvar o disposto é uma manifestação de graça (p. 295).

• O simpatizante agostiniano Alister E. McGrath admite:

• A tradição teológica pré-agostiniana é praticamente unânime em afirmar a liberdade da vontade humana.[1]"


Resposta: (a)Claro que os eleitos eram o povo de Deus. Os pais da igreja não estavam errados! kkkkk (b)Olhe a desonestidade intelectual dos arminianos. A citação de Inácio se encontra na Epístola a Igreja de Esmirna(XI:3). Ele não está falando para o ímpio, de modo a significar um sinergismo. E a frase completa é:

"SENDO PERFEITOS, TAMBÉM TENDES PENSAMENTOS PERFEITOS. Se desejais fazer o bem, Deus está pronto a vos ajudar".

E no v.2, lemos:

"Convém que vossa igreja, para a glória de Deus, elega um enviado de Deus".

Arminianos são desonestos!!!

(c)A citação do "Pastor" de Hermas não prova o sinergismo, mas o refuta, ao dizer que Deus "DEU O PODER DE SE ARREPENDEREM de todo o coração". Que tipo de cooperação alguém faz quando recebe algo de uma pessoa? Rsrsrs

(d)A citação de Clemente de Alexandria se encontra em sua obra "Quem é o homem rico que será salvo?"(XXI). A frase não ensina o sinergismo, pois o seu contexto anterior se refere a crentes, não a ímpios:

"Mas quando eles se tornaram conscientes de não terem renunciado completamente às paixões (POIS ERAM NEÓFITOS E RECENTEMENTE ESCOLHIDOS PELO SALVADOR), ficaram excessivamente surpresos e desesperados de si mesmos, não menos que aquele rico que se apegou tão terrivelmente às riquezas que ele preferiu à vida eterna. Era, portanto, um assunto próprio para todo o temor por parte dos discípulos; Se tanto aquele que possui riquezas como aquele que está cheio de paixões fossem ricos, e estes serão expulsos dos céus. Pois a salvação é o privilégio das almas puras e sem paixões. Mas o Senhor responde, porque o que é impossível aos homens é possível a Deus. Isto novamente é cheio de grande sabedoria"(XX)

As frases posteriores àquela citada pelos arminianos, dizem:

"O reino dos céus também não pertence aos adormecidos e preguiçosos, mas os violentos o tomam pela força. Pois só isso é uma louvável violência, forçar Deus e tirar a vida de Deus pela força. E ELE, CONCEDENDO AQUELES QUE PERSEVERAM FIRMEMENTE, OU UM TANTO VIOLENTAMENTE, AJUDA E DÁ. Pois Deus se deleita em ser vencido em tais coisas"

(e)Sim, os pais da igreja pré-agostinianos ensinaram que o homem tem livre arbítrio nas coisas morais ou materiais, NUNCA, nas coisas espirituais.

14ª Parte: "Dei muitas risadas ao ler este trecho acima do Hipercalvinista! Os arminianos afirmam enfaticamente que se baseiam na Bíblia e o calvinista que afirma o Sola Scriptura, o nega novamente, mencionando Quatro Confissões calvinistas, uma francesa e outra holandesa como sendo apenas Calvinista (que Sola Scriptura hein?). Ri que quase me acabei quando o calvinista cita com aprovação esta frase: ["Um encontro muito mais celebrado foi realizado neste lugar em 1618-1619, para no tocante a predestinação julgar entre os principais Calvinistas, ou Supralapsorianos, que mantiveram inabalável a doutrina das 'Institutas', e os Remonstrantes que se opuseram a elas."]. Percebe? Os calvinistas "mantiveram inabalável a doutrina da Bíblia..." (????), não!!!!! Eles "mantiveram inabalável a doutrina das 'Institutas'"...até os católicos romanos perceberam que os calvinistas não defendem o Sola Scriptura, como demonstrado acima. Quem liderou o partido calvinista em Dort? Ele cita com aprovação: "[o supralapsário Francisco] Gomaro liderou o partido". Gomarus? Aquele que disse que Deus move as línguas dos homens para blasfemar contra Ele próprio? Ainda, é muito cômodo citar inverdades, pois não há precisão no trecho " Eles se opuseram à doutrina da eleição antes do mérito, de modo que transformou a obra de Cristo inútil e incompreensível.", insinuando que os Arminianos defendem o mérito humano na salvação, como reconhece veementemente o erudito Calvinista Mark A. Ellis:

"Em contraste com a crença de Pelágio na capacidade humana, os Remonstrantes escreveram que “(nós) não podemos nos libertar do miserável jugo do pecado, nem fazer nada verdadeiramente bom em todas as religiões, nem, finalmente, jamais escapar da morte eterna, ou de qualquer verdadeiro castigo do pecado. Muito menos podemos, a qualquer momento, obter a salvação eterna sem ela ou através de nós mesmos” (7.10). Eles reafirmaram a incapacidade humana e a necessidade da graça em (8.1, 8.2.2) e que a salvação é Obra de Deus (9.2). É somente pela graça que as pessoas “podem realmente crer em seu Cristo Salvador, obedecer o evangelho e ser libertos do domínio e da culpa do pecado; verdadeiramente também através da qual eles podem realmente crer, obedecer e ser libertos” (9.2). Os Remonstrantes claramente não foram Pelagianos


Resposta: (a)A opinião acima é dos próprios primitivos inimigos do calvinismo - os católicos romanos., que ao dizerem que existe mérito na questão da eleição, afirmam que os arminianos se aproximaram da visão católica do Concílio de Trento, criado para se contrapor a fér reformada. (b)Plagiando o Concílio de Trento e o seu ímpio sinergismo, os arminianos remonstrantes afirmaram que o homem ímpio é autor de sua fé ou có-autor da mesma:

"Desse modo concluímos que, se a fé é tal assentimento como dissemos, isto é, o que foi seriamente ordenado por Deus sob a promessa da vida eterna e o perigo adverso da morte E EFETUADA PELO HOMEM de acordo com o mandamento de Deus, NÃO PODE SER EFETUADA EM NÓS SEM NÓS, nem é produzida por um poder irresistível ou operação onipotente de Deus (por qualquer nome ou título que é chamado) em nossas vontades, que não podemos nos opor"(Confissão de Fé Arminana [1621],XI:3)

Não tenho nenhuma dúvida de que os os arminianos remonstrantes eram pelagianos, quando ensinaram que a fé é uma obra da capacidade humana, operada ou có-operada pelo homem.

15ª Parte: "O fato de que os Católicos da época assumirem que os Arminianos "se aproximam" mais dos Católicos não prova nada, como demonstrado acima. Os arminianos não sistematizaram uma soteriologia do mérito e isto é ponto pacífico e calúnia de uma caluniador viciado em internet. Se formos analisar, o que farei mais adiante, nenhum calvinista que crê negue um dos cinco pontos da TULIP é um cristão verdadeiro também para este hipercalvinista. O problema será grande para ele. Não esquecendo que este mesmo debate ocorreu simultaneamente nas fileiras católicas e protestantes:

Se não Pelagianos, foram eles semi-Pelagianos? Domingo Bañez (1528-1604) cunhou o termo no século XVI para se referir às doutrinas do pensador Jesuíta Luis de Molina (1535-1600) no conflito entre Dominicanos e Jesuítas sobre a graça e o livre-arbítrio, o qual ocorreu paralelamente às discussões entre os Protestantes. O termo entrou na teologia Protestante através da inclusão na Fórmula de Concórdia luterana (1580). É definido como “… o erro dos semi-Pelagianos, que ensinam que o homem, em virtude de seus próprios poderes, poderia iniciar o processo de sua conversão, mas não conseguiria concluí-lo sem a graça do Espírito Santo”. O semi-Pelagianismo começou como uma reação de monges que concordaram com Agostinho sobre as doutrinas do pecado original, a incapacidade do homem para executar qualquer ato digno de salvação e a necessidade de iluminação, mas defenderam a liberdade da vontade, atribuindo-lhe o ato inicial de fé. Pecadores caídos tomam a iniciativa e Deus responde. Eles também ensinaram que as pessoas poderiam, por si mesmas, livremente aceitar e perseverar na graça.[11] Novamente, se a história permite definir rótulos, nem Arminius nem os Remonstrantes foram semi-Pelagianos. Eles mostraram isso claramente no Remonstrance original de 1610, [12] e repetiram o mesmo na Confissão (17.6). [Mark Ellis]"


Resposta: (a)Arminianos remostrantes, ao declarar o homem como autor ou có-autor de sua fé, não só se romanizaram, mas se pelagianizaram. (b)Eu não tenho nenhuma dúvida de que arminianos são pelagianos, ainda mais quando eles mesmo o afirmam, como no caso da arminiana “The Mennonite Encyclopedia”(Volume I), que declara:

“Infelizmente no decorrer dos séculos o Arminianismo na Holanda INCLINOU-SE MAIS PARA O SOCINIANISMO E PELAGIANISMO, isto é, Unitarismo e Modernismo. Isto era verdade também na Inglaterra”(p.160).

16ª Parte: "Fico perplexo com a falta de honestidade e o tamanho da baixaria promovida por este cidadão (peço desculpas aos cidadãos). O tema do proselitismo levantado por mim foi o de que "o calvinismo é o evangelho" e dessa pretensão de transformar todos os não calvinistas em calvinistas. Gunnar Vingren e Daniel Berg fizeram um trabalho missionário frutífero e muito maior do os missionários calvinistas antes deles no Brasil. O testemunho do Diário do Pioneiro mostra que eles foram alcançados pelo avivamento que havia varrido os estados unidos e receberam uma chamada divina para virem ao Brasil, o que prontamente obedeceram. Quando eles chegaram ao Brasil em 1910 os calvinistas (e tradicionais) já estavam aqui há mais de 70 anos. Gunnar e Berg não pensavam ou diziam que as outras pessoas de outras denominações não eram, de fato, salvas. Eles estavam apenas ensinando uma doutrina negligenciada. No próprio diário do pioneiro é afirmado que eles tiveram problemas com os Batistas e foram expulsos e tiveram que criar a denominação AD (a maior do Brasil). Na época, Belém do Pará era um centro desenvolvido e um lugar em desenvolvimento por causa da borracha. Milhares de pessoas saiam de seus estados e rumavam em busca de emprego. A Assembleia de Deus cresceu tanto, que na década de trinta tinha um número maior de membros do que todas as denominações protestantes juntas. Claro, como o calvinismo é uma cosmovisão evangelisticamente estéril e a visão de mundo incide na vida da igreja, os pentecostais que creem no poder da Palavra e na atuação do ES (contrário dos calvinistas que creem em Calvino e Agostinho), a igreja cresceu por meio do evangelismo. Verdade é que alguns Batistas se juntaram a eles, mas a grande massa de membros da AD eram de novos convertidos. Na década de 30 houve a crise da borracha no Brasil pq os americanos desenvolveram uma borracha sintética e ocorreu um êxodo reverso, as pessoas que haviam ido morar em Belém em busca de emprego, ficaram desempregadas e tiveram que voltar aos seus estados de origem e a AD estourou no Brasil inteiro. Igrejas iam surgindo em todos os estados e cidades do Nordeste e estes irmãos solicitavam pastores para os pastorear. Fenômeno este suprido por outros missionários suecos e autóctones e a obra cresceu. Aqui no Estado de Pernambuco não foi diferente. Quando Joel Carlson chegou aqui em 1918, os tradicionais calvinistas já estavam a mais de 14 anos, quando este missionário realizou o primeiro culto com sua esposa e dois irmãos na Rua Velha, no Recife. Hoje a AD de Recife conta com quase 1 milhão de membros só na região metropolitana e presença em todas cidades do nosso estado e missionários em alguns países. Mas, deve-se lembrar que quando Vingren falou sobre o movimento pentecostal e esta doutrina negligenciada, ele não considerava que os Batistas, Metodistas ou Presbiterianos NÃO ERAM SALVOS, como no caso deste hipercalvinista. Ele fala em telhado de vidro, mas não sabe que ele tem telhado de vidro. Quando mencionei que alguns calvinistas afirmam que "o calvinismo é o evangelho" e que esta frase insinua exatamente que alguém só pode ser salvo se for calvinista, ele chegou vociferando e confirmando que ele não considera os arminianos como crentes. Coitado. Vou deixar de comer, dormir e adorar a Deus por causa da "crença" dele"

Resposta: (a)Os próprios assembleístas sinceros admitem que "é fato que muitos dos primeiros crentes da AD tinham origem em igrejas evangélicas tradicionais como a Presbiteriana, conhecida por defender a doutrina calvinista":

http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2015/02/a-polemica-calvinista-na-assembleia-de.html

(b)Vingren chamava os adversários da doutrina assembleísta de "serpentes"(p.118) e "ímpios"(p.329). Alguns desses adjetivos se aplicam a cristãos?

(c)Enquanto chamava os batistas de serpentes e impios, tratava os adventistas como "irmãos"(DPGV, p.75). Vingren era muito "generoso", mas só com quem não se opusesse a sua doutrina e a seu esforço em fazer prosélitos em igrejas não pentecostais.

17ª Parte: "Isto de fato é verdadeiro a todos os ramos divergentes da teologia da igreja primitiva, em todasas áreas às quais a igreja era conduzida. Como notamos na seção 16, o termo “livre-arbítrio” foi inventado, como o termo “trindade”, como parte de uma elucidação de ideias claramente implícitas na Escritura. Nem uma única personalidade da igreja nos primeiros 300 anos o rejeitou e a maioria o afirmava claramente em obras ainda existentes. Vemos que ele foi ensinado por grandes líderes em lugares tão diferentes quanto Alexandria, Antioquia, Atenas, Cartago, Jerusalém, Lícia, Nissa, Roma e Sica.E também pelos líderes de todas as principais escolas teológicas.[2] Os únicos que o rejeitavam eram heréticos, como os gnósticos, Marcião, Valentino, Mane (e os maniqueístas), etc. De fato, os pais primitivos geralmente afirmam sua crença no “livre-arbítrio” em obras atacando os heréticos. Três ideias recorrentes parecem estar em seus ensinos:



• 1. A rejeição do livre-arbítrio é o ponto de vista dos heréticos.

• 2. O livre-arbítrio é um dom dado ao homem por Deus – pois nada pode finalmente ser independente de Deus.

• 3 – O homem possui livre-arbítrio porque ele foi feito à imagem de Deus, e Deus tem livre-arbítrio.


Abaixo preparamos algumas passagens dos escritos de personalidades líderes da igreja primitiva. Cada uma é acompanhada por uma breve explicação de quem o escritor era, mas para mais explicação o leitor deverá consultar alguma obra padrão. Antes, uma nota explicativa (dada por Smith) pode ser útil: “Os escritores que tentaram argumentar em favor da fé cristã são frequentemente chamados de ‘apologistas’, do grego apologia, que significa ‘defesa’. Em inglês este é um termo enganador, porque sugere que eles estavam se desculpando (inglês, apologizing) de alguma coisa. Eles não estavam. Algumas de suas obras eram mais um ataque frontal ao paganismo contemporâneo. Muitas delas eram uma explicação do que os cristãos eram e porque eles eram inocentes das acusações lançadas contra eles”.[3]

• Fonte: God’s Strategy in Human History, p. 296, 297"



Resposta: (a)Sem dúvida alguma, eu já provei em meu artigo que nenhum dos pais pré-nicenos, nicenos e pós-nicenos ensinou o dogma do livre arbítrio nos moldes arminianos:

http://defesaapologetica.blogspot.com.br/2016/05/sera-que-calvino-criticou-os-pais-da.html

Até hoje meu artigo permanecer intocável, sem refutação de nenhum arminiano. Não tem como refutar a história. Não tem como refutar a própria verdade. No máximo, eles apenas podem fazer apenas uma única coisa - rejeitá-la, mas nunca refutá-la.

(b)Sim, o homem ímpio, morto em delitos e pecados, tem livre arbítrio para as coisas morais ou materiais, nunca para as espirituais.

(c)As Confissões Protestantes do século XVI condenaram o dogma do livre arbítrio como "heresia pelagiana" como a Confissão de Fé de Augsburgo(1530; 18:2-3); a Apologia da Confissão de Fé de Augsburgo (1531; XVII), a Confissão de Fé da Basiléia(1536; II), a Primeira Confissão Helvética(1536; VIII, IX), a Confissão de Fé de Genebra (1536; IV); o Catecismo de Genebra(1537; Resp. Perg. nº 113), a Confissão de Fé Saxônica(1551, IV); a Confissão de Fé de Wurtenberg(1552, XI); a Confissão de Fé da Guanabara (1558, X), a Confissão de Fé Francesa (1559, IX), a Confissão de Fé Escocesa(1560, III), a Confissão de Fé Belga (1561, XIV), a Confissão de Fé da Inglaterra(1562, VI), o Catecismo de Heidelberg (1563, Resp. Pergts 7,8), a Segunda Confissão Helvética(1566, 9:12), Os Artigos de Fé da Igreja da Inglaterra (1571, X), a Confissão de Fé da Boemia (1575) e a Fórmula de Concórdia (1577, III:2-3). O dogma do livre arbítrio segundo os moldes arminianos, está sob anátema de 18 documentos de fé protestantes do século XVI, condenado como heresia pelagiana e papista.

(d)E como provado por mim, pais da igreja, que liderando seus rebanhos na Antioquia, Atenas, Cartago, Jerusalém, Lícia, Nissa, Roma e Sica, rejeitaram o dogma do livre arbítrio segundo os moldes arminianos:

http://defesaapologetica.blogspot.com.br/2016/05/sera-que-calvino-criticou-os-pais-da.html

18ª Parte: "Algumas coisas devem ser ditas aqui. Primeiro, os arminianos NÃO creditam a obtenção da salvação ao livre arbítrio do homem, como o Mark Ellis demonstrou acima. Segundo, os arminianos NÃO creditam a eleição com base nas obras do homem. Que coisa estranha! Terceiro, os arminianos NÃO creditam a manutenção da salvação ao esforço do homem. A ordenança bíblica é a perseverança na fé. Os arminianos NÃO subscrevem, portanto, a salvação pelas obras, pois cremos piamente em Atos 16:31 "Crê no Senhor Jesus e serás salvo" e Efésios 2:8,9 "Pela graça sois salvos, por meio da fé, isto não vem de vós, é dom de Deus, não vem das obras, para que ninguém se glorie". Os católicos abandonaram a simplicidade do evangelho [e os hipercalvinistas também], e os espíritas, mórmons, adventistas [doutrina do juízo investigativo], russelitas, moonitas não são salvos exatamente porque eles não são cristãos e/ou negam doutrinas basilares do Cristianismo bíblico, o que não é o caso das denominações arminianas, muito menos da Assembleia de Deus. Em pé ou de joelhos o hipercalvinista é um herege. O hipercalvinista é tão inconsistente que ele acusa que os arminianos são salvos e acreditam em salvação pelas obras, mas defende, na mesma frase a salvação pelas obras quando afirma que se um arminiano "ora como um calvinista, pode ser considerado um salvo". O que seria isso se não fosse salvação pelas obras? Este cidadão merece atenção? Está claro que não. O modelo de oração que ele inventou nem merece ser respondida pois qualquer pessoa pode inventar uma oração criativa distorcendo as reais crenças de outros credos. Ele esquece também que ele defende a heresia da monocausalidade, ou seja, ele acredita que Deus decretou e causa todas as coisas no tempo, inclusive o pecado. Ele não percebe se existem Ateus, Calvinistas, Católicos, espíritas, mórmons, adventistas, russelitas, moonitas, Hindus, islamicos, assassinos, pedófilos, ladrões e assim por diante, foi Deus quem decretou?"

Resposta: (a)Não resta nenhuma dúvida de que os arminianos (principalmente os da AD)creditam sua salvação ao livre arbítrio do homem, ou aos seus esforços

E assim, de acordo com os arminianos, a salvação não depende somente de Deus, mas também da fé, da obediência e da perseverança do homem”(Severino Pedro da Silva, A Doutrina da Predestinação, p.27).

“A salvação é de Deus, mas requer também algum esforço por parte do homem”(Ibidem, p.98).

“O homem se converte quando decide abandonar seus pecados. Haverá então agentes operando no ato da conversão: o primeiro agente é o próprio pecador. A INICIATIVA DA CONVERSÃO PARTE DELE. O segundo agente da salvação é Deus. O terceiro agente da salvação é Jesus, o mediador”(Mensageiro de Paz, Junho de 1997, p.1).

(b)Eu não falei que o arminiano é salvo se orar como calvinista, mas que pode ser considerado salvo, quando diante de Deus, não ora farisaicamente usando terminologias da soteriologia arminiana. Isso é bem diferente. Dizer que alguém pode ser considerado um salvo, não é a mesma coisa que dizer que ele é salvo. Na realidade, ao escrever aquela oração arminiana, tencionava dizer que se os arminianos fossem coerentes com sua posição, levando-as à ultimas consequências, deveriam orar daquele jeito, mas não o fazem, porque são hipócritas. Pregam o que não vivem. Enquanto isso, os calvinistas oram como calvinistas sem nenhum constrangimento. Podem os arminianos fazer a mesma coisa? Rsrsrs

(c)Dizer que Deus decretou todas as coisas é heresia? kkkkkk. Então Armínio é herege, porque ele afirmou que Deus, em sua providência, decretou todas as ações das suas criaturas, sejam boas ou más:

"Nesta definição de Providência Divina, eu de forma alguma a privo de qualquer partícula daquelas propriedades que concordam ou pertencem a ela; mas eu declaro que ela preserva, regula, governa e dirige todas as coisas e que NADA NO MUNDO ACONTECE ACIDENTALMENTE OU POR ACASO. Além disto, eu coloco em sujeição à Providência Divina tanto o livre-arbítrio quanto até mesmo as ações de uma criatura racional, de modo que nada pode ser feito sem a vontade de Deus, nem mesmo as que são feitas em oposição a ela , somente devemos observar uma distinção entre as boas e as más ações, ao dizer, que 'DEUS TANTO DESEJA E EXECUTA BOAS AÇÕES' quanto que 'Ele apenas livremente permite as que são más'. Além disto ainda, EU PRONTAMENTE ADMITO, QUE ATÉ MESMO TODAS AS AÇÕES, SEJAM QUAIS FOREM, RELATIVAS AO MAL, QUE POSSAM POSSIVELMENTE SER IMAGINADAS OU CRIADAS, PODEM SER ATRIBUÍDAS AO EMPREGO DA DIVINA PROVIDÊNCIA, tendo apenas um cuidado, 'não concluir deste reconhecimento que Deus seja a causa do pecado'"(Declaração de Sentimentos, II).

E não só Armínio, mas diversas autoridades arminianas, como se segue:

"Isto descobre uma mente verdadeiramente nobre: não só perdoa e esquece, MAS TAMBÉM DESEJA QUE AQUELES QUE O INJURIARAM ESQUEÇAM O MAL QUE FIZERAM, para que não sofram por causa disso; E com profunda piedade ATRIBUI TUDO À PROVIDENCIA DE DEUS"(Adam Clark [1760-1762], Ministro Metodista, Com. de Gn 45:5)

"Quatro vezes ele repete este pensamento, QUE A MÃO DE DEUS TENHA DIRIGIDO TODO ESTE ASSUNTO. Ele vê a maravilhosa Providência nela agora, e deseja que todos a vejam"(Daniel Wheldon[1808-1885], Ministro Metodista, Com. de Gn 45:5).

"Pois é o propósito de Paulo traçar a origem da santa Igreja de volta a Deus, o Poderoso Governador de todas as coisas. Daí não se segue que os eventos físicos e volições livres funcionem da mesma forma. No primeiro, A ENERGIA IMANENTE DE DEUS ORIGINA E DIRIGE TODA A AÇÃO POR TAL UNIFORMIDADE que nos assume o aspecto da lei necessária; Mas no agente livre Deus fornece a energia para a ação, enquanto é a própria propriedade da liberdade do agente que internamente - na área de sua liberdade - DIRIGINDO SUAS PRÓPRIAS AÇÕES. NO ENTANTO, ESTAS AÇÕES LIVRES SÃO PRERROGATIVAS DA SABEDORIA INFINITA TOMANDO EM SEU PLANO, E TRABALHANDO DE ACORDO COM O SEU PRÓPRIO CONSELHO PARA SEUS FINS GLORIOSOS"(Daniel Whedon, Ministro Metodista, Com. de Ef 1:11)

"Em tais casos, o destino é um recurso em direção a Deus, E ELE DISPÕE DELE DE ACORDO COM A SUA BONDADE, MISERICÓRDIA E VERDADE. O RESULTADO, PORTANTO, NÃO PODE SER FORTUITO"(Adam Clark, Com. de Pv 16:33)

"TODO JULGAMENTO OU DECISÃO DELE, É DO SENHOR. O RESULTADO FOI CONSIDERADO COMO UMA DECISÃO DIVINA"(Daniel Whedon, Com. de Pv 16:33)

"O evento, embora casual para os homens, É DIRIGIDO PELA PROVIDÊNCIA DE DEUS"(John Wesley[1703-1791], Ministro Metodista, Com. de Pv 16:33)

"Tentando obter orientação ou orientação ou para determinar, eles lançam sortes. Mas a direção real, A ORDENAÇÃO DA COISA VEM DE DEUS"(Charles W. Smith [1927-2013], Ministro Pentecostal, Com. de Pv 16:33)

"Em grande parte deve ser considerado em três aspectos; Ou, mais propriamente, eles são de três tipos distintos. Um tipo é votação civil, de uso geral nos estados para evitar intrigas e parcialidades; Outro é um apelo supersticioso à divindade imaginária, Chance ou Fortuna; E HÁ UMA TERCEIRA, QUE É UMA REFERÊNCIA DO EVENTO PARA O CÉU, PELA DIREÇÃO E DECRETO DE DEUS. Do segundo, ou apenas repreensível, a revelação é inteiramente inocente; Porque era costumeiro para o povo judeu referir todos os eventos a Deus, somente e imediatamente; E RECONHECIDAMENTE A SORTE DO JUDEUS E CRISTÃOS ERA DEVIDA AO DECRETO DIVINO"(Thomas Coke[1747-1814], Ministro Metodista, Com. de Pv 16:33)

"Em outras palavras, A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA PÚBLICA PELO MAGISTRADO É UMA ORDENANÇA DE DEUS; NELA AS ESCALAS SÃO MANTIDAS OU DEVEM SER MANTIDAS POR UMA MÃO FIRME E IMPARCIAL; E devemos nos submeter a ela por causa do Senhor, e ver sua autoridade na do magistrado(Rm 13: 1; 1 Pd 2:13). A observação da justiça no comércio entre homem e homem é também uma designação divina. Ele ensinou aos homens a discrição para fazer escalas e pesos, para o ajuste de direito exatamente entre comprador e vendedor, que nem poderia ser injustiçado. E todas as outras invenções úteis, para a preservação do direito, são dele. Ele também designou, por sua lei, que os homens sejam justos; É, portanto, uma grande afronta a ele, e ao seu governo, falsificar, e assim fazer o erro sob a cor e pretensão de fazer o que é direito, que é a maldade no lugar do juízo"(Joseph Benson[1748-1821], Ministro Metodista, Com. de Ef 1:11)

"José revela que Deus muitas vezes sobrepõe soberanamente a sua providência E CONTROLA AS MÁS AÇÕES DOS SERES HUMANOS A FIM DE EXECUTAR A SUA VONTADE"(Bíblia de Estudo Pentecostal, Nota sobre Gn 45:5)

"DEUS TINHA USADO OS ASSÍRIOS PARA CASTIGAR SEU POVO que enveredara pela impiedade"(Bíblia de Estudo Pentecostal, Nota sobre Is 10:5)

"Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, EMBORA ELE POSSA SOBERANAMENTE CONTROLAR TAIS AÇÕES, DE TAL MANEIRA QUE SEJA CUMPRIDA SUA A SUA VONTADE. SEGUNDO O TESTEMUNHO DE JOSÉ, DEUS ESTAVA AGINDO ATRAVÉS DOS DELITOS DE SEUS IRMÃOS, PARA A PRESERVAÇÃO DA VIDA"(Bíblia de Estudo Pentecostal, p.106)

19ª Parte: "Tá bom, vamos criar uma oração hipercalvinista: "Obrigado Senhor por todos os pedófilos existentes no mundo. Tu os desejastes para tua glória. Te agradeço por não ter como saber se sou ou não um dos eleitos, pois nosso pai terreno, Calvino, disse que tu escolhestes pessoas para se parecerem como salvos dentro da igreja mas depois irás justamente as jogar no inferno para a tua glória. Te agradeço pelo pecado que tão carinhosamente tecestes e todas as mentiras que saem das bocas dos homens, tu as desejastes e as irás punir justamente. É tão gratificante saber que decretastes o pecado e que irás punir os homens que praticam os pecados que eles não podem deixar de praticá-los. Ahh, como te agradecemos pelo diabo que te serve tão fielmente obedecendo todas as tuas ordens. Os homens pensam que o diabo é o teu arquinimigo, mas ele é apenas um servo teu bem obediente. Tú és soberano e todas as coisas foram desejadas por ti, roubos, estupros, mentiras, adultérios, homicídios. Sei que se eu pecar ou mentir fostes tú quem me levastes a isto, assim como um pai de família bêbado atira na família! Quando um homem move a própria língua para blasfemar contra ti me alegro pq fostes Tu que as movestes! Isto é soberania! Glórias pois a Ti por isto!" É dose né? Esta oração está fundamentada nas citações de calvinistas constantes no artigo que o Hipercalvinista pretendeu refutar (na verdade concordar). Claro que um Calvinista não oraria assim (quero crer que não, apesar de confessarem essas aberrações nas citações). Depois o Hipercalvinista comenta a pseuda oração dele com estas palavras:"


Resposta: (a)A Bíblia diz que ao matarem Jesus, os judeus fizeram aquilo que a mão de Deus tinha anteriormente decretado que se fizesse(At 4:27-28), de formas, que todas as ações más dos homens estão contempladas em sua vontade oculta(secreta, decretiva). Embora os judeus tivessem sido predestinados a matar Jesus, contudo, eles são considerados como agentes livres, responsáveis por seus pecados(At 3:13-15). Judas foi predestinado a trair Cristo(Jo 17:12), sem deixar de ser um agente livre em seu pecado(Mt 27:1-5). Sansão, de acordo com a vontade oculta de Deus, foi predestinado a casar com a ímpia Dalila(Jz 14:1-4), sem que deixasse de ser um agente livre em seu pecado(Jz 14:3). Aliás, todos os réprobos, embora predestinados a perdição, são agentes livres em seus pecados(Jd 4,8,10-11,14-16,18).(b)A eleição é para a santificação(Ef 1:4-5). Se você vive uma vida santa e irrepreensível, pode assegurar-se de sua eleição(Cl 3:12-13). (c)Não foi Calvino que disse que Deus escolheu pessoas para se parecerem como salvos dentro da igreja para depois lançá-las de forma justa no inferno para a sua glória, mas foi o próprio Jesus, quando menciona a parábola do joio e trigo, afirmando que os réprobos, se passando por crentes nominais(Mt 13:29,30), serão posteriormente lançados no inferno(Mt 13:40-42). (d)Os próprios homens, de acordo com a vontade oculta de Deus, falaram mentiras(2 Cr 18:18-22). (e)De acordo com a vontade soberana de Deus, os demônios foram usados para confundir(2 Cr 18:18-22), castigar(Sl 78:49) e provar os homens(Jó 1:12; 2:7-8). (f)Todos os atos maus e impenitentes dos réprobos foram contemplados no eterno decreto de Deus, visto estes haverem sido destinados a desobediência(1 Pd 2:8), "feitos para serem presos e mortos"(2 Pd 2:12). Aliás, as más obras dos ímpios, de acordo com os comentaristas arminianos citados acima por mim, ocorreram, ocorrem e ocorrerão, de acordo com a vontade soberana de Deus. (g)Agora, com relação a oração arminiana por mim postada, a citei, para mostrar que se os arminianos fossem coerentes cvom seus pontos de vista, deveriam orar daquele jeito, mas não o fazem devido a sua hipocrisia e sob o medo de blasfemarem descaradamente na face do Senhor!

20ª Parte: "Como os arminianos NÃO oram assim, nem dizem esta aberração: " Obrigado, porque a glória da minha salvação está dividida entre nós dois", logo os arminianos são salvos! Glória a Deus por isso!!!"

Resposta: (a)Por que os arminianos não oram assim? Rsrsrs (b)Eles deveriam orar assim, se fossem coerentes com suas crenças.

21ª Parte: "Fico perplexo como o colega distorce tudo, literalmente tudo. Quem quem tá cheio de óleo de peroba na cara é ele coitado. Como já demonstrado acima, os missionários NÃO acreditavam que os tradicionais NÃO ERAM SALVOS. Os missionários estavam anunciando o evangelho e mostrando que os tradicionais estavam negligenciando os dons sobrenaturais do ES, entre estes, as línguas estranhas, proporcionada pelo Batismo. Não era o alvo "convencer" que os tradicionais não eram salvos, como a expressão "o calvinismo é o evangelho" sugere muito enfaticamente. Então a frase que diz que os missionários vieram ao Brasil para "evangelizarem" e "salvarem" os batistas é completamente falsa e está na sua conta (mais uma) mostrando que vc está acostumado a quebrar o mandamento. Dou graças a Deus que 'a primitiva denominação batista brasileira" praticamente não existe mais. Está claro que o calvinismo mata as igrejas, assim como varreu a Europa e possibilitou a entrada do secularismo. Vc mesmo afirma que essas igrejas batistas "professavam", assim como as igrejas presbiterianas da Pcusa nos EUA. O calvinismo é uma lepra purulenta e fétida entre os protestantes e isto é lamentável. Uma prova viva disso é a sua dedicação a esta sandice de limitar o evangelho ao entendimento calvinista. Eu nem deveria estar aqui te respondendo, pois uma afirmação desta não merece atenção, assim como os seus líderes de "currículo" não dão a mínima pra vc. Não existe ênfase nenhuma na história dos missionários de que eles pretendiam "descalvinizar" calvinistas. Seu delírio é aviltante."

Resposta: (a)É sério isso? Se Vingren não considerava os batistas como não salvos, porque os chamou de "serpentes"(DPGV, p.118) e "ímpios"(DPGV, p.329)? (b)Anunciar o dogma da contemporaneidade dos dons, é anunciar o evangelho? Então todos os outros missionários que chegaram ao brasil(presbiterianos, luteranos, anglicanos, etc), que não eram pentecostais, não estavam anunciando o evangelho? (c)Não resta nenhuma dúvida que os fundadores da AD tiveram seus primeiros membros como fruto do proselitismo dentro da igreja batista brasileira, como afirmam seus próprios historiadores:

"INICIAMOS NOSSAS ATIVIDADES, DIRIGINDO CULTOS E PREGANDO NA IGREJA BATISTA. É CLARO QUE NÃO FAZÍAMOS RESERVA QUANTO A DOUTRINA PENTECOSTAL QUE HAVÍAMOS ACEITADO. Quando nos fazíamos dirigidos a pregar sobre essas verdades, nós o fazíamos com toda franqueza"(David Berg; Daniel Berg, Enviado por Deus, 1987, p.39.40)

"Ultimamente vinha ele sendo consultado POR IGREJAS DE OUTRAS DENOMINAÇÕES QUE HAVIAM SIDO INFLUENCIADAS PELO TESTEMUNHO DOS MISSIONÁRIOS. A celeuma estava formada. Uma parte dizia haver encontrado uma nova luz para a Bíblia. Os demais líderes da igreja queriam obter respostas mais precisas sobre como a Igreja Batista iria posicionar-se diante de toda a 'novidade'. O evangelista deu-se o direito de responder pela congregação, e sem demora repudiou os missionários com sua pregação"(David Berg; Daniel Berg, Enviado por Deus. Versão Ampliada, 1ª edição, 1995 p. 93)

"ENTRE OS 18 ESTAVAM INCLUÍDOS OS ANTIGOS LÍDERES DA TÃO LAMENTAVELMENTE DIVIDIDA IGREJA BATISTA. Lá estava José Plácido da Costa que em primeiro lugar liderava os professores da escola dominical, tanto na ministração às crianças quanto aos adultos. Na verdade, era ele quem organizava os assuntos da igreja, enquanto não era nomeado algum pastor. Também se fazia presente sua esposa, irmã Piedade, que sempre esteve ao lado do marido, contribuindo nos trabalhos da igreja. Manoel Rodrigues, o irmão mais idoso, que acabara de se levantar e professar tão veementemente a sua fé, e secretário da igreja até então, também estava ali, aguardando, juntamente com sua esposa Maria. Daniel e Gunnar com muita freqüência eram convidados a participar de cultos e reuniões de oração nas casas destes irmãos, nas quais, não raro oravam noite adentro. Ali, eles estavam certos de que eram sempre bem-vindos. Um pouco afastados estavam Henrique Albuquerque e sua esposa Celina, a antiga professora da escola dominical e a primeira pessoa a ser batizada com o Espírito Santo. Maria Nazaré, a segunda a ser batizada, havia presenciado o batismo de Celina na madrugada de 9 de junho, e a ouvira falar em línguas e cantar no Espírito durante duas horas ininterruptas. Em seguida, ela deu um testemunho no culto de sexta-feira à noite sobre tudo o que havia visto e ouvido e sobre o seu próprio batismo com o Espírito Santo, durante a reunião de oração e ação de graças que os irmãos haviam feito no porão, mais tarde. Havia ainda várias famílias com crianças, que juntamente com os demais constituíam o simples começo de um grupo de pessoas que haviam descoberto a importância da Bíblia na sua plenitude, e que haveriam de fundar sua própria igreja, fundamentada unicamente na Palavra de Deus, que vale em todo o tempo e para todo o sempre, para quem quiser crer"(Enviado por Deus. David Berg Versão Ampliada 1ª edição 1995, p.98-99)

"ESTES DEZOITO IRMÃOS SAÍRAM ENTÃO DA IGREJA BATISTA PARA NUNCA MAIS VOLTAR. Isso aconteceu no dia 13 de junho de 1911"(Ivar Vingren., Diário do Pioneiro Gunnar Vingren, p.41)

(b)Quem disse que a primitiva igreja batista não existe mais? Ela continua existindo, através da Comunhão Reformada Batista no Brasil, criada e dirigida por calvinistas que ainda estão em igrejas batistas que são filiadas a Convenção Batista Brasileira. O que é fato é que não se pode negar que os primitivos batistas eram calvinistas:

http://www.baptistlink.com/creationists/batistascalvinistas.pdf

(c)Você disse que não existe mais a primitiva denominação batista brasileira", argumento que já desmontamos. Agora, queremos saber... a primitiva AD ainda existe? Na primitiva AD, em seu hinário 'Harpa Cristã', se cantava até cada um dos cinco pontos da TULIP- Total Depravação(169:1-2); Eleição Incondicional(236:3); (c)Expiação Limitada(475:4), Graça Irresistível(238:4) e Perseverança dos Santos(424). Aliás, na década de 30, ministros assembleístas endossaram o calvinismo:

http://mariosergiohistoria.blogspot.com.br/2015/02/a-polemica-calvinista-na-assembleia-de.html

O arminianismo é uma lepra purulenta e fétida entre os assembleístas e isto é lamentável. Uma prova viva disso é a sua dedicação a esta sandice de se dedicar a escrever um artigo meramente para denegrir a imagem de Calvino, plagiando o plagiador de um site católico - o CACP, e o faz sem nenhuma prova documentalmente histórica.

22ª Parte: "Não vi vc desconstruir a seqüência de premissas acima. Vc parece mais confuso pra explicar do que pra entender. Como provado acima nas palavras de Mark Ellis, vc está mentindo nesta frase " Qualquer interpretação arminiana, é sinônimo de pelagianismo e romanismo.". Qual a sensação de ser desmentido por um calvinista? Vc parece satanás utilizando a Bíblia, que coisa incrível. Os hereges nas Escrituras negaram claramente doutrinas basilares do Cristianismo como está aparente nos textos bíblicos citados por vc:

Ao homem hereje, depois de uma e outra admoestação, evita-o, Sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado. Tito 3:10,11

Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. 1 João 2:18,19

Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. 1 João 2:22,23
Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras. 2 João 1:9-11

O nível de sordidez com que vc se utiliza da Bíblia é estarrecedor. Os textos não falam simplesmente de pessoas " sob o manto da fé superficial e nominal" e vc insinua que estes versos se aplicam aos Arminianos. Observando os textos especificamente podemos ver o nível de desespero espiritual que vc se encontra. Se nós somos "hereges" como vc afirma, então vc é um desobediente, pois o primeiro texto orienta a evitar depois de admoestação. Segundo, esse "herege" pervertido vive em pecado, pois ninguém pode evitar o pecado sem a ação do ES e a ausência do ES gera a condenação. Vc está dizendo, utilizando a Bíblia pra mentir e dizer que os Arminianos que creem em Jesus, na Trindade, na Suficiência das Escrituras, na remissão dos pecados, nas bençãos do ES, no mundo vindouro, pessoas que foram libertas do pecado e vivem em novidade de vida, vc está dizendo (exatamente como satanás diria) que estamos condenados pq não cremos nos cinco pontos do calvinismo. Estou tentando entender a sua coerência até agora. Em I João vc usa a Bíblia exatamente como o diabo usaria, novamente. Os "anticristos" que haviam saído de entre os crentes, aqueles que não pertenciam aos crentes, não eram anticristos pq negavam o calvinismo (que idiotice), mas pq negavam doutrinas basilares do Cristianismo, pois negavam o Pai e o Filho. Os arminianos não negam O Pai e o Filho, antes afirmam a Trindade com todas as suas forças, como mais uma vez Mark Ellis afirmou:

"A Confissão também oferece benefícios para os de origem Calvinista/Reformada. Ela dissipa representações enganosas comuns, tais como a de que os Arminianos eram Socinianos, uma acusação lançada pelos seus oponentes desde o início do conflito.[9] No capítulo três da confissão, os Remonstrantes manifestaram claro repúdio às negações Socinianas da divindade de Cristo e da Trindade, e forneceram uma declaração ortodoxa do trinitarianismo, da geração eterna do Filho e processão do Espírito Santo, e do compartilhar da natureza divina por ambos." (Mark Ellis)
Note que Mark Ellis confirma que os calvinistas mentiram sobre a posição dos arminianos quando escreveu: " uma acusação lançada pelos seus oponentes desde o início do conflito". Parece que esta acusação sórdida e diabólica permanece até hoje. O terceiro verso usado pelo Hipercalvinista para dizer que os arminianos não são salvos só faria se sentido se (e somente se) "a doutrina de Cristo" fosse o calvinismo. Como os arminianos e até mesmo os crentes que não se intitulam por "títulos" teológicos perseveram em Cristo e em sua doutrina, eles tem o Pai e o Filho. Estes versos não provam nada para mostrar que quem não é calvinista não é salvo."


Resposta: (a)Com certeza, todas as falácias nos teus argumentos, foram desmontadas e DEBULHADAS, uma a uma, por mim, ao ponto de você (ou alguém da página arminiana),com medo de outros arminianos verem, e mudarem de opinião, excluir todos os meus posts. (b)O arminianismo foi condenado como heresia no Sínodo de Dort(1618-1619),e até hoje não foi reabilitado, pois o Sínodo não mudou nem revogou sua decisão, continuando como heresia. (c)Heresia não é só a negação da Trindade, da qual Armínio é suspeito e culpado(Vide 'Disputa 34 e 'A Divindade do Filho de Deus'), mas também no tocante a salvação, roubar a glória exclusiva de Deus, e dá-la ou compartilhá-la com a criatura, como fizeram os arminianos remonstrantes, afirmando que a salvação era obra da obediência do homem, e que o mesmo era autor ou có-autor de sua fé(Confissão de Fé Arminiana [1621], V:7; VI:8). Se não devemos considerá-los 'hereges' por ensinarem tais coisas, também não devemos fazê-lo com relação aos católicos, espiritas, mórmons, adventistas e testemunhas de jeová, que subscrevem a mesma soteriologia baseada nas obras, como a dos arminianos. Não queremos ser como Vingren, chamando hereges (ex: adventistas) de "crentes", e "irmãos"(DPGV, p.75). (d)Tentar distorcer a graça de Deus, equivale a negar a Cristo, fazendo de "ímpios" os que se propõem a fazê-lo(Jd 4). (e)O evangelho de Paulo é o mesmo evangelho de Cristo(Gl 1:11-12), e esse evangelho dele é totalmente contrário a soteriologia arminiana, afirmando que os predestinados (os eleitos) serão salvificamente chamados (e não todos os homens), justificados (salvos, regenerados, e não todos os homens), e glorificados (e não todos os homens)(Rm 8:30). Em suma, àqueles que Deus amou na eternidade('os que dantes conheceu também'), numa sequência ininterrupta predestinados, depois chamados, depois justificados, e por fim, glorificados. Esta é a doutrina de Cristo com relação a soteriologia, e "todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus"(2 Jo 9).

23ª Parte: "Estou perplexo com o nível de baixaria e dificuldade de interpretação que este cidadão professa. Primeiro, ele não respondeu nada e permaneceu com uma atitude maldosa, repreensível, impensável, grotesca e de uma falta de caráter sem precedentes. A primeira mentira dele:
["na doutrina da arminiana AD, quem combate o seu pentecostalismo, não pode ser salvo, pois segundo seu fundador, Gunnar Vingren quem combatesse a mensagem pentecostalista jamais teria perdão (Diário do Pioneiro Gunnar Vingren, p. 64)."]

O primeiro problema é que NÃO é doutrina da AD, é doutrina bíblica. Vingren, naquela ocasião, estava lidando com pessoas que diziam que o movimento pentecostal era um movimento demoníaco, e que as manifestações sobrenaturais tinham como fonte o diabo e a Bíblia afirma categoricamente que quem atribuir uma obra de Deus ao Diabo não receberá perdão:

Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo Marcos 3:29
E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus. Mateus 12:27,28
Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens. Mateus 12:31"


Resposta: (a)Falta de caráter? Não, não sou eu que "de boca" chama os não assembleístas de "crentes", mas barra-os de serem matrimonialmente felizes com uma ovelha de minha igreja. (b)Doutrina bíblica? Rsrsrs. Quem foi que disse que a doutrina da AD é o próprio Espírito, para que quem a negasse jamais tivesse perdão? Vingren menciona, não o Espírito Santo, mas a doutrina, isto é, a mensagem pentecostal:

"A noite eu falei com uma irmã denominacional sobre o batismo com o Espírito Santo e os dons espirituais, E DISSE QUE A PALAVRA DE DEUS AFIRMA QUE AQUELE QUE FALA CONTRA ESSA MENSAGEM NÃO RECEBERÁ JAMAIS PERDÃO"(Diário do Pioneiro Gunnar Vingren, p.64)

Onde a Bíblia diz que quem falasse contra a contemporaneidade dos dons, jamais teria perdão? Porque se for assim, o próprio Paulo estaria condenado, pois ele ensinou a cessação dos dons espirituais revelacionais ainda no primeiro século da era cristã. Cremos que 1 Co 13:8-13 serve como parâmetro geral, para discussão desse tema e seu elucidamento. Nesse texto, Paulo mostra que estes dons revelacionais seriam, respectivamente, aniquilados, cessados e desaparecidos:

"O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá"(1 Co 13:8)

E como ocorre tal processo? Paulo explica, fazendo uma analogia:

Primeiro, ele explica que estes dons importam no conhecimento parcial e na revelação parcial:

"Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos"(1 Co 13:9).
É preciso entender 1 Co 13:8-9, porque esse texto explica e define a questão. Primeiro, ele fala que esses dons revelacionais seriam extintos('cessarão', "aniquiladas", 'desaparecerá'). Depois ele explica o porque esses dons revelacionais seriam extintos - simplesmente porque não passavam de revelação parcial de Deus:

"Porque, EM PARTE conhecemos, e EM PARTE profetizamos"(1 Co 13:9).

Evidentemente, Paulo está aqui (1 Co 13:9) claramente afirmando que estes dons ('línguas', 'ciência' [conhecimento' concedido de uma maneira divina'], e 'profecias') constituíam a revelação parcial de Deus. O 'porque' aqui, é uma explicação do verso 8.

Depois diz que quando viesse o que é perfeito, aquilo que era 'parcial' seria aniquilado. O que era 'parcial'? Esse conhecimento e revelação (profecia) . E esse conhecimento e revelação parcial do v.9, correspondem a uma continuação do assunto do v.8, onde se menciona 'línguas', 'profecias', 'ciência'

E por que a necessidade destes dons cessarem? Paulo explica.

Porque estes dons revelacionais faziam parte da infância da Igreja, e que seriam abandonados após a Igreja chegar a idade espiritual adulta(v.11)

Quando a igreja foi fundada, os dons serviram como autenticação da promessa do Senhor e credencial do ministério dos apóstolos(Mc 16:17-18,20; 2 Co 12:5)

Hoje temos apóstolos vivos? Não, não temos. Portanto, não há necessidade destes dons continuarem após a morte dos apóstolos.

Paulo afirma que esse tipo de revelação parcial(línguas; profecias; ciências) era uma imagem não muita plena das coisas espirituais e que não passavam de conhecimento parcial de Deus(v.12)

E qual é a certeza de que 'aquilo que é perfeito'(v.10) se trata das Escrituras completadas no fechamento do cânon do NT? É simples. Ao mesmo tempo que Paulo menciona que a revelação parcial de Deus(línguas; profecias, ciência) seriam retirados da esfera espiritual da Igreja, ele mostra que três coisas permaneceriam após essa retirada - fé; esperança e amor

Após a vinda de Cristo, haverá necessidade de fé e esperança? Não, pois o objeto de nossa fê e esperança estará conosco, que é Cristo(Tt 2:13).

Nesse caso, só uma coisa permanecera depois da vinda de Cristo - o amor; porque nós vamos ama-lo por toda a eternidade.

Da mesma forma, a leitura de 1 Co 13:12 também favorece o cessacionismo (Sola Scriptura), visto que sendo um comentário posterior do apóstolo sobre a sua afirmação nos vv,8-10, mostra que esses dons constituem uma visão implícita da revelação divina:

"Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face...".

Interessante, que a palavra grega que aqui aparece como sendo traduzida por "enigma" é a palavra αἰνίγματι(ainigmati), que segundo o Léxico Grego Inglês do Novo Testamento de J. H. Thayer significa literalmente "UMA COISA OBSCURA", mostrando que tais dons não representam uma visão clara e perfeita da revelação divina, e justamente por isso, seriam abolidos por algo que representaria uma visão explicita desta revelação(' mas então VEREMOS FACE A FACE')

Quando então teremos uma visão totalmente perfeita da revelação de Deus? Na vinda de nosso Senhor? Positivamente não. Observe que Paulo continua, afirmando que essa visão parcial ou obscura da revelação de Deus seria abolida:

“Porque agora vemos por espelho em enigma, MAS ENTÃO VEREMOS FACE A FACE...".

Evidentemente, essa visão completa e perfeita da revelação de Deus, só viria mediante a totalidade das Escrituras(2 Tm 3:15-17), pois se ‘TODA A ESCRITURA’ consegue “ensinar”, “redarguir”, “corrigir”, “instruir”, e se o homem munido e alicerçado sobre ‘TODA A ESCRITURA’ se torna “seja PERFEITO, e PERFEITAMENTE INSTRUÍDO PARA TODA A BOA”(2 Tm 3:17), qual é a necessidade que temos da existência e manutenção das antigas revelações parciais de Deus no passado(‘línguas,’, ‘profecias’, ‘sonhos’, ‘visões’, ‘ciência’)?

Justamente por isso, Paulo mostra que essas revelações parciais ou conhecimentos parciais de Deus:

“...agora conheço EM PARTE, MAS ENTÃO CONHECEREI COMO TAMBÉM SOU CONHECIDO”(1 Co 13:12).

As línguas, visões, sonhos e profecias no NT eram tidas como algo de natureza canônica, sendo considerado palavra de Deus, caía fresquinha do céu(At 2:4 comparar com At 2:11; At 21:11 [Comparar com com Dt 18:20-22]; Ap 1:19; Mt 1:20-24). Os modernos fenômenos de “línguas”, “profecias”, “sonhos”, “visões” são também de natureza canônica, e, portanto, são considerados “palavra de Deus”?

Só há duas respostas pra isso: “sim” e ‘não”. Se a resposta for “sim”, então temos um problema insolúvel para os continuístas, pois como o Canon do NT estar fechado e Deus ainda falar autoritativamente, canonicamente, a seu povo, por meio de “vasos”? Então Deus está mudando de natureza, porque se após Malaquias fechar o cânon do AT, Deus ficou 400 aos sem falar ao seu povo, como pode hoje, há quase dois mil anos ininterruptos ainda estar falando ao seu povo, se no caso do AT, segundo historiador judeu Flávio Josefo em seu livro "Contra Apion", declara que o registro divino cessou 400 anos antes de Cristo com o livro de Malaquias? Os próprios apócrifos compartilham dessa opinião, pois um deles fala do "TEMPO EM QUE OS PROFETAS CESSARAM DE APARECER ENTRE OS JUDEUS ", e olha com esperança para o tempo em que "UM PROFETA CONFIÁVEL VIESSE A APARECER". Lemos isto em 1 Mac 9:27 ; 14:41.

Ademais, se os continuístas realmente creem que os dons revelacionais parciais da era apostólica permaneceram até hoje na história da igreja, então igualmente admitindo que:

(1)A Bíblia não é a única e final revelação de Deus para fé e prática do cristão

(2)Deus fala autoritativa e canonicamente através dessas modernas revelações. Nesse caso, Deus fala fora das Escrituras. Como pode Ele falar fora da Escritura, se o Canon do NT está fechado para sempre?(Ap 22:19). Nesse caso, se é verdade que essas modernas revelações constituem a palavra de Deus, por que então seus relatos e descrições não foram registrados e adicionados às Escrituras? Todos os eventos ligados aos dons de visões, sonhos, línguas e profecias foram registrados no NT. Se essas modernas revelações do continuísmo são realmente palavra de Deus, caída fresquinha do Céu, de sua própria boca para o seu povo, deveriam ser escritas:

“Veio, pois, Moisés, e contou ao povo todas as palavras do Senhor, e todos os estatutos; então o povo respondeu a uma voz, e disse: Todas as palavras, que o Senhor tem falado, faremos. MOISÉS ESCREVEU TODAS AS PALAVRAS DO SENHOR”(Ex 24:3,4)

Afinal, aqueles eventos de revelações parciais de Deus não foram registrados nas Escrituras? Por exemplo, as alegadas ‘visões’ do movimento continuísta são palavras de Deus? Porque se são, e se são de natureza igual às visões do NT, deveriam ser registradas nas Escrituras:

“...E O QUE VÊS, ESCREVE-O NUM LIVRO”(Ap 1:11)

Alguma das ‘visões’ do movimento continuísta foram registradas nas Escrituras?

Agora se é verdade que quem combater a crença na doutrina assembleísta (contemporaneidade dos dons) jamais terá perdão, então toda a cristandade(luteranos, reformados, anglicanos, presbiterianos, congregacionais, metodistas, valdenses, batistas e menonitas) está condenada. Nesse caso, estariam condenados todos os cristãos em todas as épocas, como os pais da igreja(João Crisóstomo, Agostinho, Teodoreto de Ciro, etc), os reformadores(Martinho Lutero, João Calvino, etc), os puritanos(John Owen, Thomas Watson, Mattew Henry, John Gill, Jonathan Edwards). Também estariam condenados os "renovados" da AIECB (Aliança das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil), que apesar de crerem na contemporaneidade dos dons, negam essa contemporaneidade:

"Cremos que e confessamos que ainda que a luz da natureza e as obras da criação e da providencia manifestem a bondade, a sabedoria e o poder de Deus, de tal modo que os homens ficam indesculpáveis, contudo, elas não são suficientes para dar aquele conhecimento de Deus e de Sua vontade que é necessário à salvação; portanto, aprouve ao Senhor, em vários momentos e de diversas maneiras, revelar-se, e declarar Sua vontade à Sua igreja. E depois, para melhor preservar e propagar a verdade, e para o mais seguro estabelecimento e conforto da Igreja contra a corrupção da carne e a malícia de Satanás e do mundo, aprouve-lhe entregá-la para que fosse plenamente escrita. Isto torna indispensável a Escritura Sagrada, TENDO CESSADO AQUELES ANTIGOS MODOS DE REVELAR DEUS A SUA VONTADE AO SEU POVO”(A Confissão de Fé Congregacional, I:1)

Por fim, estaria condenado também Stanley Horton, teólogo das AD, que negando a sua contemporaneidade, e ensinando sua anulação, afirma:

“Durante quarenta anos, grande parte dos cristãos da América, Inglaterra e Europa, influenciados pelo Iluminismo, acreditava que visões, glosssolálias, profecias, curas exorcismos e outras obras do Espírito Santo registrados no Livro de Atos tinham a função de impulsionar a Igrejas em crescimento e haviam cessado no final do primeiro século. Apesar de tudo, um grupo cada vez maior ansiava e orava PELA RESTAURAÇÃO DO PODER APOSTÓLICO QUE FORA ANULADO POR SATANÁS”(O Avivamento Pentecostal, p.44).

(c)Agora, Mc 3:29, Mt 12:27,28,31 falam da blasfêmia contra o Espírito Santo, pecado de qual não há perdão. Esse pecado nada tem a ver com atribuir uma obra de Deus ao diabo, mas com a incredulidade. Esse pecado é o único pecado para qual não há perdão(Jo 3:36).

24ª Parte: "Para Vingren e para os pentecostais, atribuir as manifestações do Espírito Santo ao Diabo é um pecado sem perdão e parece que outras pessoas também defenderam isso né? Depois em tom de deboche (como é costume dele) ele pergunta:
[a pessoa só pode ser salva se for pentecostal? kkkkk.]

Não, nunca disse isso e nem suas "provas" demonstra que os pentecostais afirmam isso. Depois continua:

[Essa afirmação de Gunnar Vingren é bíblica ou herética? kkkkkk.]

É bíblica, entendida dentro do seu contexto e sem distorções, como mostrado acima. E vai mais além:

[Aliás, para a própria AD Recife, qualquer outra pessoa que não for membro da AD, não é tida ou considerada como um cristão]
Isso nunca é afirmado no Estatuto da AD no Brasil. A baixaria já se foi e parece que só ficou a sordidez. Os irmãos de outras denominações são salvos se tiverem colocado a fé em Cristo (Atos 16:31) e se estiverem firmes na doutrina e livres da prática do pecado. Então ele dá a
"interpretação dele" do possível motivo para ele inferir (na verdade mentir) que nós Assembleianos, cremos que irmãos de outras denominações não são salvos ou não são cristãos:

[haja visto que nos dois Estatutos da AD Recife, até a celebração de casamentos entre membros da AD Recife com cristãos que não pertençam a AD, está terminantemente proibida]

Esta proibição ou orientação, apesar de parecer ofensiva, está baseada na experiência de que, no primeiro caso, não existe amparo bíblico de pastor celebrar casamentos entre não crentes e entre crentes e não crentes. Algumas situações podem ser inferidas aqui. As vezes o cônjuge não crente quer enganar a outra parte usando o casamento da igreja. No segundo caso, casamentos entre irmãos de costumes diferentes nunca tem dado certo e esta experiência já foi visualizada muitas vezes quando pessoas desobedientes foram casar nestas condições e tiveram os casamento destruído. No terceiro caso, a igreja tem o direito de regular, pois estas condições mostram que esses membros tem sua casa e seus pastores que zelam pelo bem estar deles. Não existe necessidade de procurar casar em outros lugares ou com outras pessoas que não sejam seus pastores. Mesmo assim, não existe sequer a possibilidade que isso signifique que não consideramos que irmãos de outras igrejas não sejam salvos ou não sejam cristãos. Os calvinistas quando afirmam que "o calvinismo é o evangelho" estão dizendo exatamente isso."


Resposta: (a)Vingren não falou em diabo, mas em mensagem pentecostal, na doutrina exposta pela AD. (b)Se é bíblica, então deixe de ser "ecumênico", e nunca mais chame de "irmãos", "crentes" ou "salvos" os não pentecostais, pois eles, segundo Vingren, estão condenados ao inferno, isto é, "jamais terão perdão". (c)Nem precisa dizer. Qualquer um que ler a frase de Vingren, entenderá que para ele, os que combatem a doutrina pentecostal, 'blasfemaram' contra o Espírito Santo, e estão condenados, i.e, jamais terão perdão. (d)Você enrola, Walson, tentando dar uma interpretação espúria às frases dos estatutos da AD, afirmando que as frases se referem a proibição de casamento entre crentes e descrentes, mas um dos estatutos deixa bem claro que se está falando membros de outras igrejas:

"É VEDADO AO PASTOR PRESIDENTE
: CELEBRAR CASAMENTO EM QUE, PELO MENOS, UM DOS NUBENTES NÃO SEJA MEMBRO DA IGREJA OU DE ASSEMBLÉIA DE DEUS CÓ-IRMÃ"(Atual Estatuto da Assembléia de Deus Recife; 82º Artigo, 2º Parágrafo)

"É VEDADO AO MEMBRO: RECEBER BENÇÃOS MATRIMONIAIS, EM CARÁTER OFICIAL OU NÃO, EM OUTRA IGREJA, EXCETO EM ASSEMBLÉIA DE DEUS CÓ-IRMÃ"(Atual Estatuto da Assembléia de Deus Recife, 21º Artigo, 5º Parágrafo).

A proibição se recomenda contra o casamento de uma pessoa da AD com um nubente que não seja membro da AD OU DE ASSEMBLÉIA DE DEUS CÓ-IRMÃ, ao mesmo tempo que se proíbe que o membro da AD receba benção matrimonial EM OUTRA IGREJA, exceto em ASSEMBLÉIA DE DEUS CÓ-IRMÃ. Você quer dizer que o termo "em outra igreja" está se referindo a descrentes? É muita cara de pau!!!


25ª Parte: "Veja o quanto a mente deste cidadão está pervertida. Expliquei acima como se dá o processo e ele entende que isso significa que cremos que pessoas de outras denominações não são crentes. Não existe isso. A regulação é para os irmãos permanecerem onde foram chamados para não terem os casamentos arruinados, como já se deu muitas vezes. Depois ele afirma que a AD escolhe com quem o membro da igreja deve se casar: [" Engraçado, a AD Recife, imitando a seita da Unificação, decidindo com quem o seu membro deve ou pode se casar! kkkkk"], e isto nem sequer é veiculado nem no estatuto, nem nas minhas palavras, mas é apenas uma grande mentira, dita descaradamente. Depois ele afirma, insistindo que ["para a AD Recife, aqueles que não são de sua corporação, não são considerados crentes."] e isto nunca foi veiculado nem afirmado por nossos pastores. Os irmãos de outras denominações, se estiverem na doutrina e em Cristo, são salvos e são cristãos sim. O diabo tá perdendo em dissimulação aqui. Tenso."

Resposta: (a)Não adianta querer colocar panos quentes e suavizar as frases dos estatutos da AD, pois um dos estatutos proíbe que o membro da AD receba benção matrimonial EM OUTRA IGREJA, exceto em ASSEMBLÉIA DE DEUS CÓ-IRMÃ. A que o Estatuto se refere quando menciona " EM OUTRA IGREJA"? O que ele quer dizer quando diz "exceto em ASSEMBLÉIA DE DEUS CÓ-IRMÃ"? (b)Isso não precisa mais ser dito, se o Estatuto já disse! O sectarismo da AD Recife já foi desmascarado, Walson. A casa caiu.



26ª Parte: "O interessante acima é a sordidez e a mentira. Primeiro, ele confirma que "o calvinismo é só um outro para Cristianismo", insinuando mais uma vez que quem não é calvinista não é salvo. Depois ele disse que Vingren disse, e isso é grave, que quem não o obedecesse não estaria obedecendo ao Senhor. Mas o livro relata que "houve UMA PROFECIA em que o Senhor disse que sempre estaria comigo, e que aquele que não me obedecesse tampouco estaria obedecendo ao Senhor" (p. 68). Não foi Vingren quem disse, foi uma profecia e isso não retirou de Vingren a obrigação de obedecer ao Senhor, andar na palavra e ser fiel a Deus e santo. Ainda, no livro não diz que Vingren era um Apóstolo, lá está dito que "A palavra apóstolo significa 'enviado', 'delegado', uma pessoa que está devidamente autorizada por outra que a enviou para realizar missão que lhe foi confiada. Essa palavra no latim é missionário, e significa igualmente uma pessoa que foi incumbida e envida por outra para realizar uma missão especial....Gunnar Vingren foi uma apóstolo NO SENTIDO DA PALAVRA." (p. 12). Na página 123 não é dito que Vingren era inspirado no sentido bíblico da palavra, lá está escrito assim "Esta noite a mensagem foi tão forte que atingiu os ossos e medulas dos irmãos [eufemismo]. Vários choraram. O irmão Vestlund e eu pregamos debaixo da inspiração [eufemismo] do Espírito Santo. Aqui vai haver um grande despertamento, foi isso o que eu senti. Jesus vencerá." (p. 123). Na página 15 não encontramos bem esta afirmação como segue "Quando em visita à América do Sul, eu fiquei sabendo da existência destas memórias de Gunnar Vingren, tive o pressentimento de haver encontrado uma mina de ouro. Este livro contém o princípio canônico e a continuação do maior e mais importante movimento pentecostal cristão dos tempos modernos" (p. 15). Não é dito que a Bíblia tem uma principio canônico quando falamos de sua inspiração. Mesmo se essa expressão significasse "inspiração" nós, como crentes assembleianos cremos na Bíblia como a Palavra Inspirada de Deus. A forma de "falar" do autor não lança desmérito sobre o que cremos e em momento algum da história da AD no Brasil este diário foi considerado inspirado, nem Vingren, nem ninguém mais. Estamos apenas diante de mais um eufemismo no relato. Então a última frase dele acima é mentirosa e leviana. Perceba que ele confirma todas as citações que mencionei acima (as 12 citações de calvinistas) configurando o exclusivismo soteriológico defendido por ele."


Resposta: (a)Walson, não está interessando quem disse a profecia, já que o Vingren a aplica para si. Assim, Vingren usurpa o ofício apostólico(Mt 10:40; 1 Co 14: 37; I Ts 2:13). Leia o que diz o ICP(Instituto Cristão de Pesquisa) a esse respeito:

RESISTIMOS A ENSINOS OU REVELAÇÕES ESPECIAIS QUE CONFEREM AUTORIDADE A PESSOAS ESPECIAIS TORNANDO-AS SEMELHANTES A BÍBLIA”(Defesa da Fé, Ano 4, n.º 22, Maio de 2000, p. 62).

(b)Walson, não queira enganar o internauta. O Diário do Pioneiro Gunnar Vingren, quando o chama de 'apóstolo', o compara a Paulo:

"Gunnar Vingren foi uma apóstolo NO SENTIDO DA PALAVRA. Quando ele e Daniel Berg foram para o Brasil, ERAM APÓSTOLOS DE CRISTO TANTO QUANTO PAULO E BARNABÉ, QUE TAMBÉM FORAM CHAMADOS APÓSTOLOS e saíram para Chipre, na Ásia Menor"(p.12).

Tanto Vingren é considerado um apóstolo, sendo comparado a Paulo e Barnabé, que seu diário é comparado à própria Bíblia pelh historiador da AD:

"Depois de haver lido o manuscrito deste livro, que é um resumo dos diários que Gunnar Vingren escreveu, fiquei profundamente tocado em meu coração. FOI PARA MIM COMO SE LESSE O LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS, mas situado cronologicamente no tempo em que vivemos..."(Ibidem, p.12).

Aliás, Vingren não foi só considerado um apóstolo, mas se considerava um apóstolo, quando, exigindo de um de seus membros uma confissão pública dos pecados, aplica para si a prerrogativa de Paulo em 1 Co 5:5 =

"Eu disse a igreja que se um determinado irmão não viesse e confessasse o seu pecado, NÓS O ENTREGARÍAMOS A SATANÁS PARA A PERDIÇÃO DA CARNE, mas para a salvação de sua alma"(Ibidem, p.103)

(c)Você tá perdido, Walson. Qual é o sentido da palavra "princípio" na expressão "Este livro contém o princípio canônico"? Rsrsrs. "Princípío -MOMENTO EM QUE UMA COISA, AÇÃO, PROCESSO, ETC, PASSA A EXISTIR"(Michaesllis Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa). Você tá perdido, Walson!

(d)"Inspiração" no DPGV, é "eufemismo"? Engraçado, quando é para tratar da profetiza dos adventistas(Ellen White), ai para vocês arminianos, "inspiração" não é eufemismo:

http://www.cacp.org.br/ellen-white-na-mira-da-verdade/

Parabéns pelo troféu de óleo de peroba, Walson!


27ª Parte: "Aqui eu não preciso responder mais nada. Basta o leitor voltar e reler as citações acima, inclusive a de Gomarus "“Deus move as línguas dos homens para blasfemar.” e a de Clark " Quero afirmar muito franca e incisivamente que se uma pessoa fica bêbada e atira na família, era vontade de Deus que ela o fizesse”. Depois ele vem e cita Armínio comentando a doutrina da Asseidade e Concorrência divina achando que tem um trunfo invencível"

Resposta: Suas frases não provam nada. Aliás, se você for coerente com suas insanidades, quando estiver num enterro de um cristão assassinado, não diga que foi Deus que tirou a alma do falecido, mas diga que foi o assassino. Diga com isso, também, que a morte de Cristo foi um resultado meramente da decisão da vontade dos homens! kkkkkk

28ª Parte: "Na citação abaixo, a afirmação de que "Deus decreta [ou decretou] todas as coisas" não significa que Deus desejou o pecado. Existe uma grande diferença entre o conceito de Decreto para Armínio, para os Calvinistas moderados e para os Hipercalvinistas. Armínio e os Calvinistas moderados utilizam o conceito de "permissão" divina, já no Hipercalvinismo, como as citações acima, o conceito é de monocausalidade"

Resposta: Se Deus decreta todas as coisas, não existe então uma única coisa que ele não decretou, e nesse caso, o pecado está inserido, ainda mais quando existe na eternidade a eleição para a salvação(Ef 1:4-5; 2 Ts 2:13) e salvação pressupõe pecado(Mt 1:21). Volte para escola estadual, para pelo menos aprender a ler. Eu lhe pergunto: O decreto da eleição para a salvação, operado antes da fundação do mundo, poderia ser anulado dentro do tempo? Se não poderia, então o pecado estava decretado.

29ª Parte: "Armínio está certo quando afirma que " NADA NO MUNDO ACONTECE ACIDENTALMENTE OU POR ACASO", ou seja, não existe nada que esteja fora do controle de Deus, depois Armínio menciona que "eu coloco em sujeição à Providência Divina tanto o livre-arbítrio quanto até mesmo as ações de uma criatura racional, de modo que nada pode ser feito sem a vontade de Deus, nem mesmo as que são feitas em oposição a ela", veja que Armínio insere a Providência e o Livre Arbítrio, querendo dizer que mesmo quando os homens praticam o mal, o pecado, eles não poderiam praticá-los sem essa capacidade dada por Deus (Atos 17: 25-32) e a parte de Deus, que nos dá a vida, respiração e tudo o mais. Mas para Armínio (e para a CFW) " DEUS TANTO DESEJA E EXECUTA BOAS AÇÕES' quanto que 'Ele apenas livremente permite as que são más'". Está configurada aqui a grande diferença entre Armínio e os Calvinistas citados acima, pois dentro da permissão de Deus nada pode acontecer fora do controle de Deus como Armínio acertadamente considera " EU PRONTAMENTE ADMITO, QUE ATÉ MESMO TODAS AS AÇÕES, SEJAM QUAIS FOREM, RELATIVAS AO MAL, QUE POSSAM POSSIVELMENTE SER IMAGINADAS OU CRIADAS, PODEM SER ATRIBUÍDAS AO EMPREGO DA DIVINA PROVIDÊNCIA", como repito, significando que nada pode acontecer fora do controle de Deus e isso não significa que Deus desejou o pecado como Armínio arremata " tendo apenas um cuidado, 'não concluir deste reconhecimento que Deus seja a causa do pecado'"! Esta é a doutrina da Concorrência divina em Armínio. Esta doutrina nos calvinistas citados acima é a de Deus É A CAUSA DO PECADO. No calvinismo hiper as"nossas escolhas não estão sob nosso controle, mas são causadas por Deus, os seres humanos não podem afirmar serem agentes reais. Eles são meros instrumentos por meio dos quais Deus age para produzir algum efeito, como um homem usando um pau para mover uma pedra." Ou seja, no calvinismo hiper só existe apenas um Agente, Deus!"

Resposta: (a)Quando Armínio diz que "NADA NO MUNDO ACONTECE ACIDENTALMENTE OU POR ACASO", ele rejeita o fatalismo, pois se nada no mundo ocorre por acidente ou por acaso, é porque já estava decretado sua ocorrência. (b)Se segundo Armínio, nada pode ser feito sem a vontade de Deus, então é a vontade de Deus que determina tudo. (b)No dizer de Armínio, a permissividade de Deus não é anterior ao seu decreto, segundo o qual, por sua providencia, todas as ações más do homem, ocorrem. E Armínio vai mais longe, argumentando que não está ensinando ser Deus o autor do pecado, quando afirma que Deus decidiu todos os eventos ligados ao pecado:

"No tocante a isso, podemos testemunhar com suficiente clareza, comentando a respeito de um debate sobre a Justiça e a Eficácia da Providência Divina em relação as coisas que são do mal. COMO UM ATO DIVINO, realizado em Leiden e presidido por mim, em duas ocasiões diferentes. NESSA DISPUTA ME ESFORCEI PARA ATRIBUIR A DEUS QUAISQUER DECISÕES RELATIVAS AO PECADO QUE PODERIAM PERTENCER A ELE, COM BASE NAS ESCRITURAS..."(Declaração de Sentimentos II)

Todos os eventos ligados ao pecado? Qual foi o primeiro evento ligado ao pecado na Terra? Não foi a queda de Adão? A casa caiu, Walson!

30ª Parte: "Parece que ele ainda não conhece a distinção entre Concorrência Geral e Particular, entre o que Deus decretou e permitiu/permite. Refutar Moises? Refutar os escritores do NT? Rejeitamos a "interpretação" destes textos pelos teólogos fatalistas de cosmovisão calvinista, pq cada texto deve ser examinado dentro do seu contexto e de acordo com os propósitos e o caráter de Deus. O correto a considerar é, até que ponto Deus governa suas criaturas? Olson pergunta “Deus governa por determinação meticulosa do inteiro curso de cada vida, incluindo escolhas e ações morais? Ou Deus permite um reino humano [ou medida] de liberdade de escolha e daí responde por trazê-los ao seu perfeito plano para a consumação da história?”. Calvinistas e Arminianos Clássicos se apartam doutrinariamente sobre a noção de grau com respeito à soberania de Deus. O primeiro encontra pouco espaço para a liberdade humana [ou nenhum] enquanto o último não encontra nenhum espaço para o determinismo meticuloso total [fatalismo], crendo que tal doutrina mancha a Deus por causar ou criar o mal. "

Resposta: (a)Quando eu disse (e digo de novo, e repito. (Rsrsrs) 'vá refutar Moisés e os escritores do NT, que mostram que as ações das criaturas foram decretadas por Deus', eu citei textos bíblicos(Gn 45:4-8; Jz 14:1-4; At 4:27-28; Ef 2:10; Ap 17:17). Agora, diante de teu silêncio e incapacidade diante desses texto. (b)Você não concorda com a interpretação reformada desses textos? Então cadê sua própria interpretação desses textos? O gato comeu sua língua na hora de examinar esses textos e comentá-los??? kkkkk

(b)Faço minhas as palavras dos comentaristas arminanos:

"Isto descobre uma mente verdadeiramente nobre: não só perdoa e esquece, MAS TAMBÉM DESEJA QUE AQUELES QUE O INJURIARAM ESQUEÇAM O MAL QUE FIZERAM, para que não sofram por causa disso; E com profunda piedade ATRIBUI TUDO À PROVIDENCIA DE DEUS"(Adam Clark [1760-1762], Com. de Gn 45:5)

"Quatro vezes ele repete este pensamento, QUE A MÃO DE DEUS TENHA DIRIGIDO TODO ESTE ASSUNTO. Ele vê a maravilhosa Providência nela agora, e deseja que todos a vejam"(Daniel Wheldon[1808-1885], Com. de Gn 45:5).

"Pois é o propósito de Paulo traçar a origem da santa Igreja de volta a Deus, o Poderoso Governador de todas as coisas. Daí não se segue que os eventos físicos e volições livres funcionem da mesma forma. No primeiro, A ENERGIA IMANENTE DE DEUS ORIGINA E DIRIGE TODA A AÇÃO POR TAL UNIFORMIDADE que nos assume o aspecto da lei necessária; Mas no agente livre Deus fornece a energia para a ação, enquanto é a própria propriedade da liberdade do agente que internamente - na área de sua liberdade - DIRIGINDO SUAS PRÓPRIAS AÇÕES. NO ENTANTO, ESTAS AÇÕES LIVRES SÃO PRERROGATIVAS DA SABEDORIA INFINITA TOMANDO EM SEU PLANO, E TRABALHANDO DE ACORDO COM O SEU PRÓPRIO CONSELHO PARA SEUS FINS GLORIOSOS"(Daniel Wheldon, Ministro Metodista, Com. de Ef 1:11)l

"Em tais casos, o destino é um recurso em direção a Deus, E ELE DISPÕE DELE DE ACORDO COM A SUA BONDADE, MISERICÓRDIA E VERDADE. O RESULTADO, PORTANTO, NÃO PODE SER FORTUITO"(Adam Clark, Com. de Pv 16:33)

"TODO JULGAMENTO OU DECISÃO DELE, É DO SENHOR. O RESULTADO FOI CONSIDERADO COMO UMA DECISÃO DIVINA"(Daniel Whedon, Com. de Pv 16:33)

"O evento, embora casual para os homens, É DIRIGIDO PELA PROVIDÊNCIA DE DEUS"(John Wesley[1703-1791], Ministro Metodista, Com. de Pv 16:33)

"Tentando obter orientação ou orientação ou para determinar, eles lançam sortes. Mas a direção real, A ORDENAÇÃO DA COISA VEM DE DEUS"(Charles W. Smith[1927-2013], Ministro Pentecostal, Com. de Pv 16:33)

"Em grande parte deve ser considerado em três aspectos; Ou, mais propriamente, eles são de três tipos distintos. Um tipo é votação civil, de uso geral nos estados para evitar intrigas e parcialidades; Outro é um apelo supersticioso à divindade imaginária, Chance ou Fortuna; E HÁ UMA TERCEIRA, QUE É UMA REFERÊNCIA DO EVENTO PARA O CÉU, PELA DIREÇÃO E DECRETO DE DEUS. Do segundo, ou apenas repreensível, a revelação é inteiramente inocente; Porque era costumeiro para o povo judeu referir todos os eventos a Deus, somente e imediatamente; E RECONHECIDAMENTE A SORTE DO JUDEUS E CRISTÃOS ERA DEVIDA AO DECRETO DIVINO"(Thomas Coke[1747-1814], Ministro Metodista, Com. de Pv 16:33)

"Em outras palavras, A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA PÚBLICA PELO MAGISTRADO É UMA ORDENANÇA DE DEUS; NELA AS ESCALAS SÃO MANTIDAS OU DEVEM SER MANTIDAS POR UMA MÃO FIRME E IMPARCIAL; E devemos nos submeter a ela por causa do Senhor, e ver sua autoridade na do magistrado(Rm 13: 1; 1 Pd 2:13). A observação da justiça no comércio entre homem e homem é também uma designação divina. Ele ensinou aos homens a discrição para fazer escalas e pesos, para o ajuste de direito exatamente entre comprador e vendedor, que nem poderia ser injustiçado. E todas as outras invenções úteis, para a preservação do direito, são dele. Ele também designou, por sua lei, que os homens sejam justos; É, portanto, uma grande afronta a ele, e ao seu governo, falsificar, e assim fazer o erro sob a cor e pretensão de fazer o que é direito, que é a maldade no lugar do juízo"(Joseph Benson[1748-1821], Ministro Metodista, Com. de Ef 1:11)

"José revela que Deus muitas vezes sobrepõe soberanamente a sua providência E CONTROLA AS MÁS AÇÕES DOS SERES HUMANOS A FIM DE EXECUTAR A SUA VONTADE"(Bíblia de Estudo Pentecostal, Nota sobre Gn 45:5)

"DEUS TINHA USADO OS ASSÍRIOS PARA CASTIGAR SEU POVO que enveredara pela impiedade"(Bíblia de Estudo Pentecostal, Nota sobre Is 10:5)

"Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, EMBORA ELE POSSA SOBERANAMENTE CONTROLAR TAIS AÇÕES, DE TAL MANEIRA QUE SEJA CUMPRIDA SUA A SUA VONTADE. SEGUNDO O TESTEMUNHO DE JOSÉ, DEUS ESTAVA AGINDO ATRAVÉS DOS DELITOS DE SEUS IRMÃOS, PARA A PRESERVAÇÃO DA VIDA"(Bíblia de Estudo Pentecostal, p.106)

Como Armínio e como os arminianos Adam Clark, Thomas Coke, Daniel Whedon, Joseph Benson, Joseph Sutcliffe, Charles W. Smith, John Wesley e a Bíblia de Estudo Pentecostal, eu também penso que Deus governa suas criaturas, determando até as suas escolhas e seus atos. Você também concorda com Armínio e com seus colegas arminianos, Walson? kkkkkk

(d)Quando Armínio, os arminianos Adam Clark, Thomas Coke, Daniel Whedon, Joseph Benson, Joseph Sutcliffe, Charles W. Smith, John Wesley e a Bíblia de Estudo Pentecostal ensinaram que Deus governa e determina até as ações boas ou más do homem, eram fatalistas e mancharam a Deus, afirmando que Ele causou ou criou o mal?

(d)Pergunte a Olson se ele concorda com Armínio e com os arminianos Adam Clark, Thomas Coke, Daniel Whedon, Joseph Benson, Joseph Sutcliffe, Charles W. Smith, John Wesley e com a Bíblia de Estudo Pentecostal! Rsrsrs

31ª Parte: "As exasperações divinas mostram que Deus está irado com as ações dos homens e o conceito de controle meticuloso determinista/fatalista faria de Deus um ser que mente e dissimula para as suas criaturas:

(17)Gn 4.6-7: “E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”.

Sl 81.10-11: “Abre bem a tua boca, e [eu, Deus] ta encherei”. A resposta de Israel? “Mas o meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis.... Oh! se o meu povo me tivesse ouvido!” Deus continua e diz que se eles escutassem, ele abateria seus inimigos e sustentaria Israel com o trigo mais fino (vv. 13-16).

Is 5.1-7: “Agora cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil. E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas. Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha. Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas? Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada; e a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor”.

Jr 5.3: “Ah SENHOR, porventura não atentam os teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar”.

Jr 5.21-25: “Ouvi agora isto, ó povo insensato, e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis. Porventura não me temereis a mim? diz o SENHOR; não temereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenança eterna, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não a traspassarão. Mas este povo é de coração rebelde e pertinaz: rebelaram-se e foram-se. E não dizem no seu coração: Temamos agora ao SENHOR nosso Deus, que dá chuva, a temporã e a tardia, ao seu tempo; e nos conserva as semanas determinadas da sega. As vossas iniquidades desviam estas coisas, e os vossos pecados apartam de vós o bem”.

Ez 6.9: Deus diz: “Porquanto me quebrantei por causa do seu coração corrompido”.

Ez 18.23, 32: “Desejaria eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio?” “Por que razão morreríeis, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte do que morre.... convertei-vos, pois, e vivei”.

Mt 23.37: Jesus lamenta sobre Jerusalém: “Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos... e tu não quiseste!” (Parece que não era Jesus ou seu Pai que não queria!)

Lc 7.30: Os líderes religiosos de Israel “rejeitaram o conselho de Deus contra si mesmos”.

Jo 3.16-17: “Deus amou o mundo [que se encontra em oposição a Deus/Cristo] de tal maneira... Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele”.

Rm 10.21: “Todo o dia estendi as minhas mãos a um povo rebelde e contradizente”.

2Co 5.20: “De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus”.

1Tm 2.4; 2Pe 3.9: Deus “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade”; Deus não quer “que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. Seguramente o sentido do texto não pode ser virado ao contrário para significar que Deus está querendo que certas pessoas se percam e não venham a arrepender-se!

1Jo 2.2: Cristo morreu pelos pecados de “todo o mundo [holou tou kosmou]” – o mesmo “todo o mundo” que jaz nas mãos do maligno (1Jo 5.19) e que Satanás engana (Ap 12.9).

Ap 2.21-22: A respeito da falsa profetisa de Tiatira “Jezabel”, Jesus diz: “E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição; e não se arrependeu. Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras”.
Deus estaria apenas dissimulando ou ele decretou meticulosamente que essas coisas ocorressem para se irar (consigo mesmo)?"



Resposta: (a)Com relação a Gn 4:6-7, vale a pena salientar, que de acordo com a vontade oculta de Deus, Caim era um predestinado a perdição eterna, isto é,como um daqueles que não amavam seu irmão, era um dos "filhos do diabo"(1 Jo 3:10), "era do malígno"(1 Jo 3:12), embora de acordo com sua vontade revelada, fosse alvo da graça comum de Deus, sendo exortado a prática da boa conduta. O texto hebraico de Gn 4:7 diz literalmente: "Se te comportares bem, não é certo que serás enaltecido"?

(b)Com relação a Sl 81:10-11, o v.12 diz: "Portanto eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram nos seus próprios conselhos"(ACF). O verbo hebraico aqui traduzido por "entreguei", שָׁלַח(shalach), que na sua raiz primitiva, de acordo com Strong, tem entre seus significados "determinar", indicando que de acordo com a determinação de Deus, eles foram entregues a uma vida de pecados.

(c)Com relação a Is 5:1-7, em nada o texto mostra haver uma incompatibilidade entre a vontade decretiva de Deus e a sua vontade revelada. Agora, o próprio livro mostra que de acordo com a vontade decretiva de Deus, isto é, de acordo com a sua determinação, Israel está privado de ouvir-lhe, ver a sua luz, entender-lhe, se converter e ser sarado, em outras palavras, de acordo com a vontade decretiva de Deus, Israel estava privado de obedecer-lhe:

"Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, E FAZE-LHE PESADOS OS OUVIDOS E FECHA-LHE OS OLHOS; PARA QUE ELE NÃO VEJA COM OS SEUS OLHOS, E NÃO OUÇA COM OS SEUS OUVIDOS, NEM ENTENDA COM O SEU SEU CORAÇÃO, NEM SE CONVERTA E SEJA SARADO"(Is 6:9,10)

(d)Com relação a Jr 5:3,21-25, seu contexto revela que Deus está se referindo aos israelitas meramente nominais, não espirituais:

"PORQUE ÍMPIOS SE ACHAM ENTRE O MEU POVO; andam espiando, como quem arma laços; põem armadilhas, com que prendem os homens"(Jr 5:26)

(e)Com relação a Ez 6:9, em nada o texto mostra haver uma incompatibilidade entre a vontade decretiva de Deus e a sua vontade revelada. Mais adiante, o próprio Deus mostra que a razão maior dessa corrupção de Israel reside no fato de que pela vontade decretiva de Deus, Israel estava privado de sua presença e atuação:

"E DESVIAREI DELES O MEU ROSTO, E PROFANARÃO O MEU LUGAR OCULTO; porque entrarão nele saqueadores, e o profanarão"(Ez 7:22).

Ainda de acordo com a vontade decretiva de Deus, impíos profanarão a casa de Deus:

"E FAREI VIR OS PIORES DENTRE OS GENTIOS e possuirão as suas casas; e farei cessar a arrogância dos fortes, E OS SEUS LUGARES SANTOS SERÃO PROFANADOS"(Ez 7:24)

Deus deixa de ser Deus, por decretar que ímpios pagãos profanem sua casa?

(f)Com relação a Ez 18:23,32, o termo "morte", a referência é a morte física, não a eterna. O próprio contexto de Ez 18:23,32, indica tal ideia, pois declara:

“A alma que pecar, essa morrerá... Todas estas abominações ele fez, CERTAMENTE MORRERÁ; O SEU SANGUE SERÁ SOBRE ELE”(Ez 18:4,13).

Certamente, Deus não tem prazer em matar o homem, mas é por sua determinação e vontade, que a morte vem sobre o homem(Hb 9:27)

(g)Com relação a Mt 23:37, o contexto mostra que esta Jerusalém que não queria que os seus filhos (os demais judeus) fossem ajuntados sobre as asas de nosso Senhor, era a Jerusalém sacerdotal, isto é, os escribas e fariseus.Todo o contexto do verso comprova isso, pois era a eles a quem Cristo estava falando duramente(Mt 23:13-36). Tal expressão significa tão somente que sempre foi plano de Deus unir os filhos da Jerusalém Sacerdotal. Embora, este fosse um plano eterno de Deus, contudo, Ele marcou um tempo para que este desígnio fosse cumprido(Ez 36:19,24-27). O dia marcado para o começo do cumprimento deste plano, iniciou-se no dia de Pentecoste(At 2:5-11).O que Deus quis, Ele realizou(Jó 42:2; Is 46:10; Sl 115:3; 135:6), porque ele não é um deus arminiano, que tem seus desejos frustrados. Por isso, Jesus, que não era um redentor arminiano, disse dEle: "SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU"(Mt 6:10)

(h)Sobre Lc 7:30, deve-se simplesmente entender que os escribas e fariseus rejeitaram o conselho (ou o propósito) de Deus, simplesmente para configurar a veracidade do decreto de reprovação eterna de Deus para com eles, uma vez que eles, para Jesus, não pertenciam ao grupo de seus eleitos(Jo 10:26), mas eram filhos do diabo(Jo 8:44)

(i)Com relação a Jo 3:16-17, "mundo" aqui se refere a judeus e gentios, mas não a todos os judeus e a todos os gentios. "Mundo" aqui não significa toda a raça humana sem exceção. Por exemplo, em Jo 17:9, Jesus diz:

“Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus”(ACF).

Perguntamos: Quem é este “mundo” por quem Cristo não roga? Seria aquele mesmo mundo que o Pai tanto amou?(Jo 3:16). Note que Cristo faz uma distinção entre este “mundo” e “aqueles que me deste” – aqueles que o Pai lhe deu. O “mundo” por Ele mencionado, não lhe fora dado pelo Pai. Se o tivesse sido, Ele estaria imprecando orações por este “mundo”.

(j)Com relação a Rm 10:21, deve-se se entender que, segundo Paulo, a longanimidade de Deus para com Israel se deu, apenas para que os eleitos fossem alcançados dentre eles(Rm 9:23,27). Por isso, Jesus e os apóstolos recomendavam que durante a pregação do evangelho, os apóstolos fossem primeiro aos judeus(At 1:8; Rm 1:16)

(l)Com relação a 2 Co 5:20, deve-se entender pelo contexto, que os objetos da recomendação à reconciliação com Deus não são os ímpios, pois Paulo está falando aos crentes romanos, como se vê no verbo 21 - "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus"(ACF) e no verso 14 - "Porque o amor de Cristo nos constrange"(ACF).

(m)Com relação a 1 Tm 2.4; o contexto mostra que o termo "todos", significa sem distinção de classe social:

"...Que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, POR TODOS OS HOMENS, PELOS REIS, E POR TODOS OS QUE ESTÃO EM EMINÊNCIA..."(1 Tm 2:1,2)

(n)Com relação a 2 Pd 3:9, As expressões “não querendo que alguns se percam” e “todos venham a arrepender-se” estão evidentemente interligados a um só sujeito contido no próprio verso = “convosco”, isto é, aos destinatários da epístola. Quem são estes destinatários? Nesta epístola são descritos como os “que conosco alcançaram fé igualmente preciosa pela justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo”(2 Pd 1:1). E na primeira epístola, eles são chamados de “estrangeiros dispersos”(1 Pd 1:1), que foram “eleitos... para a aspersão de Jesus Cristo”(1 Pd 1:1-2).

O que Pedro está afirmando é que a aparente demora de Cristo é prova de sua longanimidade para com os eleitos, pois, como prometera ainda antes de sua morte, não pode permitir que nenhum deles se perca(Jo 6:39,40).

(o)Com relação a 1 Jo 2:2, ao afirmar “não somente pelos nossos”, João, que era um apóstolo aos judeus(Gl 2:9), escrevendo para aqueles que previamente ouviram a Palavra de Deus(v.7), isto é, os judeus, visto que a Palavra de Deus era “primeiro ao judeu”(Mt 10:5,6; 15:24; Lc 24:47; At 1:8; Rm 1:16), faz referência aos judeus crentes como ele, afirmando que a remissão dos pecados, não era mais como antigamente – apenas aos judeus(2 Sm 7:23; 1 Cr 17:21) – mas tanto a eles quanto aos gentios. Daí, a expressão “mas também pelos de todo o mundo”, segundo o próprio João, indica que Cristo Jesus morrera, para com o seu sangue, comprar para Deus “homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação”(Ap 5:9), não todos os homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação.

(p)Com relação a Ap 2.21-22, deve-se entender o seguinte. A vontade revelada de Deus (mostrada aqui nesse caso) não anula nem obscurece sua vontade oculta, secreta ou decretiva. O fato de Deus prometer castigo a alguém por causa de seus pecados, não anula o fato de Deus ter decretado o pecado desse alguém, nem tampouco anula a responsabilidade desse alguém pelo cometimento desse pecado, pois o apóstolo Pedro afirma que ao serem os judeus predestinados pela mão divina a matarem nosso Senhor(At 4:27,28), ainda assim eles são considerados agentes livres em sua iniquidade, e culpados por esse pecado(At 3:13-15). O próprio livro de Apocalípse mostra isso, ao registrar que pela vontade decretiva de Deus, os ímpios réprobos vão entregar o reino a Besta(Ap 17:17), sem deixarem de ser agentes livres nesto ato iníquo(Ap 17:13), ao mesmo tempo que serão derrotados por nosso Senhor(Ap 17:14).

32ª Parte: "Quem inclui o próprio Deus em decretar o pecado são os calvinistas, eu estou apenas interpretando. Depois fui investigar a vida do homem que foi o propulsor desta corrente de pensamento, João Calvino, e fiquei ainda mais chocado com as ações do homem que é praticamente aclamado como aquele que é o "sinete da perfeição" de vida e teologia. Calvino apresenta a sua doutrina da salvação nestes termos:
“Chamamos de predestinação ao eterno decreto de Deus, pelo qual ele determinou em si mesmo o que ele quis que todo indivíduo do gênero humano viesse a ser. Porque eles não são criados todos com o mesmo destino, mas a alguns é pré-ordenada a vida eterna e para outros a condenação eterna. Portanto, sendo criada cada pessoa para um ou outro destes fins, dizemos que é predestinada ou para a vida ou para a morte.” [João Calvino, Institutas da Religião, Livro III capt.XXI.]"


Resposta: (a)Creio que quem é considerado aclamado como aquele que é o "sinete da perfeição" de vida e teologia, seria o fundador das Assembléias de Deus, Gunnar Vingren, e os demais assembleístas, segundo a AD, eram portadores de uma qualidade divina:

"Muitos católicos e protestantes tem resistido ao movimento pentecostal, mas COM UMA FIRMEZA DIVINA e com teimosia, QUE LHE É NATURAL, O IRMÃO VINGREN E OS CRENTES tem continuado a lutar"(Diário do Pioneiro Gunnar Vingren, p.168).

Vingren e os demais Assembléistas são deuses?!

33ª Parte: "Acredito que a soteriologia arminiana se encaixa melhor no esquema apresentado nas Escrituras e parece que o amigo ainda não entendeu que, como está claro na citação de Armínio acima, existe a concorrência Geral e particular. Nada ocorre fora da providência divina e isso não significa que Deus tenha desejado ou decretado o pecado ativamente, nem o pecado o pegou de surpresa. Acho que o problema é melhor resolvido ou demonstrado pra vc no conceito calvinista de vontade oculta e revelada de Deus no calvinismo (ambas contraditórias). Armínio estar mais preocupado com esse tratamento diferencial das pessoas ao receber a graça [veja Calvino nas Institutas 3.22.3.2] que [Calvino] tanto contraditou a vontade salvífica universal de Deus amplamente atestada na Escritura(apesar de Calvino defender que Jesus morreu por todos), e Calvino dissimuladamente tentou explicar esse tratamento desigual usando fala dúbia teológica sobre como a vontade revelada de Deus diferia da vontade oculta de Deus.Isso é equivalente a dizer que Deus mentiu sobre o que Ele revelou a humanidade, que contraditava com a sinceridade essencial de Deus (veja os exemplos das interações de Deus com as pessoas nos sete textos bíblicos mostrados acima). Além disso, está claro que a noção de vontade oculta de Deus foi baseada em uma péssima aplicação do atributo da incompreensibilidade de Deus. Qualquer definição de incompreensibilidade que postula que os seres humanos nunca podem realmente saber como Deus é deve ser repudiada. Acho que devemos definir incompreensibilidade como significando que os humanos, como seres finitos, nunca podem apreender totalmente o conjunto infinito de verdades proposicionais sobre Deus, mas podem apreender um subconjunto finito dessas verdades proposicionais. Incluídos nestes subconjuntos finitos estão as verdades reveladas na Escritura e a ordem natural mais as verdades que os seres humanos podem descobrir por meio da investigação teológica e filosófica. Além disso, o subconjunto finito de verdades proposicionais que os seres humanos apreendem sobre Deus devem ser logicamente consistente com a completa e infinita variedade de verdades proposicionais sobre Deus; uma verdade divina não pode contradizer outra verdade divina, como no caso da ideia de vontade oculta e revelada no Calvinismo. Então, está claro que não pode existir algo que os seres humanos não sabem sobre Deus que se oponha ao que os seres humanos já sabem sobre Deus, como claramente seria o caso que se de acordo com a vontade revelada de Deus, Deus queria que todas fossem salvas, mas se de acordo com a vontade oculta de Deus, Deus, em última instância, queria que algumas pessoas fossem condenadas"

Resposta: (a)Arminiano não está ensinando aqui (Declaração de Sentimentos II) nenhum tipo de "concorrência Geral e particular", mas afirmando que em sua providência, todas as coisas são tidas como decretadas por Deus, inclusive todas as decisões concernente ao pecado:

"No tocante a isso, podemos testemunhar com suficiente clareza, comentando a respeito de um debate sobre a Justiça e a Eficácia da Providência Divina EM RELAÇÃO AS COISAS QUE SÃO DO MAL, COMO UM ATO DIVINO, realizado em Leiden e presidido por mim, em duas ocasiões diferentes. NESSA DISPUTA ME ESFORÇEI PARA ATRIBUIR A DEUS QUAISQUER DECISÕES RELATIVAS AO PECADO QUE PODERIAM PERTENCER A ELE, COM BASE NAS ESCRITURAS..."(Declaração de Sentimentos II)

Todos os eventos ligados ao pecado? Qual foi o primeiro evento ligado ao pecado na Terra? Não foi a queda de Adão?

(b)Não há nenhuma contradição no conceito calvinista das duas vontades de Deus (oculta e revelada).

(c)Com relação a citação das Institutas(3; XXII, 3:2), esta menciona a eleição incondicional:

"Ao que se acrescenta que foram eleitos para que fossem santos[Ef 1.4], REFUTANDO O ERRO QUE DEDUZ DA ELEIÇÃO DA PRESCIÊNCIA, uma vez que Paulo protesta que tudo quanto de virtude aparece nos homens É EFEITO DA ELEIÇÃO".

(d)Em seu "Comentário de 1 João 2:2", Calvino deixa claro sua posição sobre a crença na expiação limitada:

“Portanto, sob a palavra ‘todos’ ou inteiro, ELE NÃO INCLUI OS RÉPROBOS, mas designa aqueles que creriam, assim como aqueles que estavam espalhados por várias partes do mundo”.

34ª Parte: "Sobre esta "resposta" de Armínio à Resposta a 6ª Proposição, Arminio não está falando dele, mas citando os argumentos da primeira teoria (Beza e Calvino) segunda teoria (Tomás de Aquino) e terceira teoria ( teólogos posteriores) nada de Calvinismo e vc descaradamente usou fora de contexto. Vc tá pior que Satanás hein?

Olha o contexto:

"Mas todos esses atos, segundo os autores da primeira teoria, de- pendem de um ato primário, ou seja, aquele em que Deus decidiu declarar, em uma parte daquele “barro” sem forma, de que seria criada a raça humana, a glória de sua misericórdia, e, em outra parte, a glória da sua justiça, e é exatamente isto que eu declaro que me de- sagrada, naquela primeira teoria; tampouco consigo me persuadir de que exista, em todas as passagens das Escrituras, algum decreto, pelo qual Deus tenha decidido exibir a sua própria glória, na salvação destes e na condenação daqueles, exceto pela presciência da queda. A passagem que o senhor cita de Beza, sobre Efésios 1.4, prova, claramente, que não fiz nenhuma injustiça a esses autores ao explicar a sua doutrina. Nessa passagem, ele diz que Deus, pela criação e corrupção do homem, abriu um caminho para si mesmo, para a execução daquilo que, antes, havia decretado. Com referência à harmonia dessas teorias, admito que todas concordam com isto, que este decreto de Deus foi estabelecido desde a eternidade, antes de qualquer existência real do objeto, qualquer que possa ser o seu caráter, e qualquer que seja a maneira de considerá-lo. Pois “[do Senhor] são conhecidas [todas as suas obras] desde toda a eternidade” (At 15.18). É necessário, também, que to- dos os atos internos de Deus sejam universalmente eternos, a menos que desejemos tornar Deus mutável; contudo, no sentido de que alguns são antecedentes a outros em ordem e natureza. Admito, também, que eles concordam que não existe, nos predestinados ou nos reprovados, nenhuma causa pela qual os primeiros devam ser predestinados, e os segundos, reprovados. E esta causa existe apenas na mera vontade de Deus. Eu afirmo, porém, que alguns chegam a uma altura maior que outros, e estendem o ato do decreto um pouco mais. Pois os que defendem a terceira teoria negam que Deus, em algum ato de predestinação e reprovação, faz referência ao homem, considerado como ainda não caído, e os adeptos da segunda teoria dizem que Deus, no ato desse decreto, não fez referência ao homem como ainda não criado."
Ele estava se referindo a Beza e outros autores, estes são os que ele se refere ao dizer "admito, também, QUE ELES concordam".
Pra piorar a situação do hipercalvinista, ele parece concordar que Deus dissimulou (mentiu) aos amigos de Jó, pois disse ["Será que Arminio está discordando de Jó? kkkkk...]", neste caso foi Deus quem disse que eles não falaram de Deus o que era reto, sendo portanto absurdo Deus ter movido as línguas deles pra dizer essas coisas."


Resposta: (a)Reconheço que houve um equívoco de minha parte na leitura das 'Obras de Armininio(III, p.73). Houve um equívoco com relação ao objeto do argumento (essa citação da obra de Armínio), não no próprio argumento (Arminio ensina a dupla predestinação). Sou honesto ao reconhecer isso, todavia, isso não significa que Arminio negou a dupla predestinação, visto que ele ensinou tanto a predestinação para a vida eterna como a predestinação para a morte eterna:

NA PREDESTINAÇÃO, DEUS PROVÊ APENAS A SALVAÇÃO DOS ELEITOS; no entanto, dessa maneira, os muitos atos da providencia divina colaboram para o mesmo efeito, atos que são administrados pela Divindade, de tal maneira, que deles resulta certamente a salvação, que é obra propriamente dita da predestinação”(Comentário sobre a 18ª Tese de Francis Junius).

“Outros o rebaixam com títulos completamente opostos, como o adúltero e cafetão da Igreja, O FALSO PROFETA, aquele que destrói e subverte a Igreja, o Inimigo de Deus, O ANTICRISTO, o servo ímpio e perverso, que não desempenha os deveres de um bispo nem é digno de ter tal nome. UNINDO-NOS AOS QUE CONCEDEM AO PONTÍFICE ROMANO OS EPÍTETOS CITADOS POR ÚLTIMO, afirmamos que ele é indigno de títulos honoráveis que os precedem, e que as últimas designações desprezíveis que lhe são atribuídas por seus merecimentos, e isso passamos agora a provar, em algumas teses... Demonstra-se, pelos argumentos mais evidentes, que o nome do Anticristo e do Adversário de Deus pertencem a ele. Pois o apóstolo atribui a ele o segundo desses epítetos, quando o chama de ‘o homem do pecado, O FILHO DA PERDIÇÃO, o qual se propõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus’(2 Ts 2:3-8). Era ele que deveria se levantar das ruínas do Império Romano e ocupar a sua dignidade. AFIRMAMOS QUE ESSAS EXPRESSÕES DEVEM E PODEM SER ENTENDIDAS UNICAMENTE A RESPEITO DO PONTÍFICE ROMANO. MAS O NOME 'ANTICRISTO' PERTENCE PROEMINENTEMENTE ...”(11º Debate Público Sobre o Pontífice Romano e os Principais Títulos que lhe são atribuídos).

Evidentemente, ao denominar cada um dos papas de Roma como ‘o Falso Profeta”, “o Anticristo”, “o filho da perdição”, Armínio está simplesmente dizendo que esses papas realmente foram e são predestinados a perdição eterna, visto que estas designações, que são retiradas das Escrituras, mostram que tanto o Falso Profeta como o Anticristo são descritos como de antemão designados, destinados ou predestinados para a perdição eterna(2 Ts 2:3-8; Ap 19:20; 20:10). E se Armínio afirma que cada um dos papas de Roma são “o filho da perdição”, “o Anticristo”, evidentemente nega que cada um deles possa ser objeto da morte vicária de nosso Senhor, visto que segundo o próprio João, o Anticristo, por negar o Pai e o Filho, não tem a vida eterna!(1 Jo 2:22-23)

35ª Parte: "Pq o texto de João 3:16 não serve pra nada na causa arminiana? O problema não é causa arminiana ou calvinista, o problema apresentado é o amor de Deus apresentado no texto e a frieza de Calvino no episódio da morte de Servetus. Um homem salvo não faria o que Calvino fez. A questão aqui não é a época ou quem fez isso ou aquilo. Eu não tenho bandido de estimação, muito menos assassino de estimação. Não estou preso a nenhum personagem da história, como é o seu caso, estou ligado a Jesus e a Palavra de Deus. Quem pecou matando pessoas pessoas vai responder por seus atos. O fato de existir evidência de que Reformadores, Anabatistas ou Calvinistas concordarem com isso ou aquilo não invalida a palavra de Deus que é eterna e proíbe o assassinato. Jesus disse "Amarás o teu próximo como a ti mesmo"! Estes episódios apenas demonstra que os reformadores não eram perfeitos e que os reformadores mantiveram costumes da IC e isso, como disse, não invalida a Palavra nem os erros desses personagens. Isto é maravilhoso pq isto mostra que "O CALVINISMO NÃO É O EVANGELHO"!!! Se os calvinistas usaram as mesmas ferramentas da Igreja Católica para matar os seus desafetos, isto significa que os calvinistas foram descendentes espirituais dos papistas, não os arminianos. Não existe silêncio para falar de ninguém, principalmente do mais famoso assassino de Genebra, João Fogueira."

Resposta: (a)Calvino não matou Servet. Agora, falando de um caso explícito de violencia... A frieza de Davi em matar Urias(2 Sm 12:9) indica que ele não era um homem salvo?

(b)Os Metodistas do Sul dos Estados Unidos (arminianos) apoiaram a escravidão. Nenhum deles eram 'homens salvos'?

(c)Você está preso a uma igreja que se aproveitando da boa fé de um fiel fanático (que doou o terreno da própria casa pra AD Recife), mandou despejar as filhas desempregadas desse falecido fiel fanático:

http://discursoanonimo.blogspot.com.br/2011/09/assembleia-de-deus-manda-despejar.html

Qual é a moral que você tem pra falar de violência, sendo membro de uma igreja que joga pessoas desempregadas na rua? Existe alguma diferença de pecado pra Deus em ser intolerante com alguém ou jogar na rua desempregados para passarem fome e frio? Você repreendeu sua liderança por esse ato de falta de amor? Ou você, como presbítero da AD, ficou caladinho só pra garantir a sua 'bolacha' e a de seus filhos? É muito fácil falar dos outros, quando nós mesmos fazemos vistas grossas ao pecado que é cometido em nossa própria casa, né, colega?

(c)A AD Recife lembrou do mandamento de Jesus - 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo', quando mandou despejar mulheres desempregadas?

(d)A posição calvinista é a posição do evangelho. Os atos de homens que a professam não representam a doutrina. Nenhuma doutrina pode ser refutada como falsa baseado em supostos erros de seus partidários. Porque se for assim, o arminianismo dos metodistas e assembleianos já era!

(e)Serveto não foi assassinado por Calvino, mas morto pelo Conselho dos Duzentos de Genebra. Foi o estado de Genebra quem matou Servet. Aliás, a própria Bíblia ensina que o Estado tem poder para aplicar a pena de morte(Rm 13:1-4), e a própria AD defende a pena de morte aplicada pelo Estado:

"A AUTORIDADE PARA O GOVERNO USAR A 'A ESPADA', ISTO É, A PENA DE MORTE, É REAFIRMADO NO NT(At 25:11; Rm 13:4; Mt 26:52)"(Bíblia de Estudo Pentecostal [Nota sobre Gn 9:6], p.45)

(f)A CPAD, publicou um livro onde é dito que o "pecado" de Calvino não foi "tirar a vida" de Servet, mas não salvar-lhe a vida:

"...Calvino tem sido muito censurado pela morte de Miguel Serveto, que foi queimado vivo em praça pública, por ter negado a doutrina da Trindade, POIS CALVINO ÃO EMPREGOU SUA INFLUENCIA PARA SALVAR-LHE A VIDA...”(A. Knight e W. Anglin historiadores arminianos], História do Cristianismo, CPAD, p.325).

Ou seja, o "pecado" de Calvino foi "omissão", não "ação", entedeu, meu caro Walson falacioso? kkkkk. "Não salvar a vida" é a mesma coisa que "tirar a vida"? Agora, vá pedir pra CPAD retirar essa frase do livro! kkkkk

36ª Parte: "Fico perplexo como esse cidadão (perdão aos cidadãos) gosta de utilizar informações fora de contexto. Pois bem, vamos analisar as informações de um livro publicado no Brasil, escrito por um Calvinista (mais honrado e sincero que alguns falsários e advogados de assassinos), cujo título é João Calvino era assim, escrito Van Halsema. Dois meses antes de Servetus ser preso em Genebra, Calvino escreveu uma carta a Farel dizendo:

“Se ele [Servet] vier [à Genebra], eu nunca o deixarei escapar vivo se a minha autoridade tiver peso.” Halsema, João Calvino era Assim, pg 178.
Quem prendeu Servetus para depois ele ser executado?

Halsema responde:

“Era domingo. Esperava-se que todos os habitantes comparecessem a igreja. Servetus também foi. Alguém o reconheceu ali e contou a Calvino, o qual imediatamente pediu aos conselhos que prendessem o visitante. O secretário de Calvino Foi a prisão juntamente com servetus, devido a regra de que o acusador teria que ficar na prisão, também, até que as suas acusações fosse provadas. O secretário se prontificou a ir no lugar de Calvino para que o trabalho diário de Calvino não fosse interrompido. ‘No dia 13 de Agosto de (1553)...Miguel Servetus foi reconhecido por alguns irmãos, e parecia conveniente fazer dele um prisioneiro para que o mundo não fosse mais infectado pelas suas heresias e blasfêmias, porquanto é conhecido como incorrigível’. Assim se registrou o fato nas atas do conselho da igreja” P. 181

Quem preparou a acusação para a morte de servetus? Halsema também confirma: Calvino. Vejamos:

“Calvino preparou um documento com trinta e nove acusações contra servetus. O julgamento começou então. Continuou, intermitentemente, por dois meses e meio. Parte do julgamento consistiu nos escritos em latim entre Calvino e servetus, e parte em argumentos face a face. Os libertinos tiveram gosto em ficar do lado do novo inimigo de Calvino. Ami perrin estava sentado na cadeira de presidente do pequeno conselho. Berthelier, outro líder libertino, era um funcionário durante as deliberações. O próprio servetus, longe do choro e do servilismo demonstrados em Vienne, mostrava-se agora petulante e desdenhoso de Calvino. Parecia estar senhor de si. Lançava nomes a Calvino e tratava-o com menosprezo como se fora Calvino o acusado. ‘Criminoso, assassino, desgraçado, mentiroso, anão ridículo, ...acha que tem a capacidade de ensurdecer os ouvidos dos juízos com seu latido de cão?’ era assim a sua linguagem. Calvino continuava a apresentar provas para fundamentar as suas trintas e nove acusações. Os dois homens argumentavam veementemente, no papel e em pessoa. Embora servetus fosse mais insultante e desdenhoso, Calvino também falava com raiva. Suas palavras cortavam como facas. Falava muitas vezes com aspereza. Calvino estava tomado de poderosa ira contra este homem que descaradamente negava que Cristo era eternamente Deus. Este era o homem que também arrogantemente asseverava que os homens nascem inocentes, que crianças não deviam ser batizadas, e que homens, não Deus decidem a sua salvação. Poderia tal herege blasfemo escapar a punição, quando milhares de protestantes fiéis estavam sendo queimados alhures? Servetus precisa ser punido. As leis da época o exigiam. Estavam impressas, o preto no branco, no Codex de Justiniano, o livro legal padrão ainda seguido no Santo Império Romano. Pelo crime de negar a trindade, rezava o Codex, a penalidade era a morte” (p. 182, 183).

Como o calvinismo pode arrogar para si uma perfeição julgando um homem pelo Códex de Justiniano? Quanto mais eu leio sobre calvinismo, mas me afasto dele. O Calvinismo não é o evangelho. Halsema, no entanto reconhece, “Mas o poder de setenciar Servetus não estava nas mãos de Calvino”.

Mas alguém negou isso aqui? Entretanto, a intenção de Calvino em que Servetus fosse morto encontra-se na descrição acima. Ele falava com raiva, ira, desejando a morte de uma pessoa.

Quem solicitou que a pena capital fosse mudada para decapitação ao invés da morte na fogueira? Van Halsema também confirma: Calvino. (veja como Calvino foi bonzinho). Mas Dan Corner menciona que Calvino tentou mudar a sentença pq quem era queimado era por heresia e quem era morto a espada era por ser um crime contra o estado. O que Calvino queria, na verdade, era omitir a morte por heresia. Mas continuemos.

Halsema confirma nestes termos: “contra a recomendação de Calvino, o pequeno conselho resolveu solicitar opiniões das igrejas e conselhos de representantes de quatro cidades suíças. O conselho tinha pedido tais recomendações anteriormente, com respostas inconseqüentes. Apoiados por uma provável repetição de respostas moderadas, o pequeno conselho poderia então libertar Servetus” (p. 187).

Ora, ora, Calvino se opôs ao fato do pequeno conselho solicitar opiniões as cidades pelo fato de que Servetus poderia ser solto, era? Puxa, como era bonzinho, hein? ELE QUERIA QUE A PENA DE MORTE FOSSE APLICADA IMEDIATAMENTE SEM PEDIR OPINIÃO DAS CIDADES.

Halsema continua: “mas desta vez, as respostas de Zurich, Bern, Basel e Schalffhausen foram surpreendentes – um abalo, mesmo, para os libertinos. Não havia nada moderado nas respostas. Cada conselho e cada igreja (CALVINISTA) denunciou servetus, afirmando que as suas blasfêmias precisavam ser cortadas antes que pudessem prejudicar ainda mais a igreja de Cristo. Em nossa cidade, disse Bern, a penalidade seria a pena de morte pelo fogo. A última das respostas chegou em genebra no dia 18 de outubro. Ami Perrin manobrou rapidamente. Primeiramente afirmou estar doente, para protelar uma decisão [PUXA, O LIBERTINO ERA MAIS PIEDOSO DO QUE OS CALVINISTAS]. Pediu então que o assunto fosse transferido para o conselho de duzentos onde os libertinos tinham mais força. Mas o pequeno conselho estava cioso dos seus poderes e não entregaria o caso [ou seja, não deixaria Servetus viver]. Estava pronto para sentenciar Servetus [quais os crimes?]. Pelo crime de negar a Trindade e o crime de se opor ao batismo de crianças e por que ‘V. obstinadamente tem infectado o mundo com o seu veneno herético e mal-cheiroso, ...nós agora damos por escrito sentença final e condenamos, Miguel Servetus, a ser amarrado e levado a Champel e ali afixado numa estaca e queimado com seu livro até as cinzas’”.

Sendo assim, os calvinistas se utilizaram das regras católicas romanas para matar um homem! Vejamos mais o relato do calvinista, mas sincero, Halsema:

“Foi este o veredicto do pequeno conselho. Foi um veredicto unânime porquanto até os libertinos perceberam que não poderiam ignorar as opiniões de quatro cidades influentes. Calvino ouviu a sentença e imediatamente pediu ao conselho que substituísse a estaca pela espada, porquanto a decapitação era mais misericordiosa do que a queima na estaca [até parece que não iriam matar um homem de qualquer jeito]. Mas o pequeno conselho, rápido para recusá-lo, recusou-lhe esse pedido também. Servetus ouviu o veredicto na sua cela imunda na prisão. Ficou tão abalado que ‘gemeu como um louco’ por horas seguidas. Ficou quieto então, quase humilde, embora continuasse firma nas suas crenças. Calvino foi visitá-lo. Servetus pedui-lhe perdão. Calvino respondeu, instando com ele como tinha feito anteriormente: ‘creia-me, jamais tive a intenção de processá-lo por causa de alguma ofensa pessoal contra mim [só contra a trindade vc vai morrer]. Há dezenove anos, colocando em perigo a minha vida, quis encontrar-me com V. em Paris para ganhá-lo para o nosso Senhor. E depois, quando V. vivia como um fugitivo, quis novamente mostrar-lhe o caminho certo pelas minhas cartas até que V. começou a odiar-me por causa da minha firmeza...mas...peça perdão ao Deus perene que V. blasfemou...seja reconciliado ao Filho de Deus, ...ao Salvador”.

É, peça perdão a Deus, pq vc vai morrer! E quem preparou a acusação? Calvino. Halsema conclui: “com seu livro amarrado ao braço, seu corpo acorrentado a estaca, Servetus morreu nas chamas na colina Champel. Tinha quarenta e dois anos de idade. Era 27 de outubro de 1553”.

Dan Corner menciona que puseram madeira verde para ele ser queimado. Então as informações divergem, umas fontes dizem que Servetus passou 30 minutos pra morrer e outras fontes mencionam 3 horas de agonia

Mas Halsema é calvinista e tenta se desculpar afirmando que Calvino não decidiu na morte de Servetus e entra em grande contradição, nestes termos:

“Assim morreu o homem cujo nome estaria para sempre vinculado ao de Calvino. Estaria ligado por causa do fogo, embora Calvino tivesse sido a única pessoa a fazer um apelo contra o uso da estaca. A decisão de matar Servetus não tinha de sido de Calvino e nem foi motivada pela sua forte influência. O veredito foi do pequeno conselho de Genebra, pelo aconselhamento de cidades irmãs. Estes fatos nem sempre são lembrados” (p. 188).

Lembra da carta que Calvino escreveu a Farel dizendo que se Servetus viesse a Genebra e a influência de Calvino tivesse peso, servetus não sairia vivo? Lembra de quem denunciou Servetus para que ele fosse preso? Lembra quem preparou a acusação para que ele fosse condenado pelo conselho? Pois bem, Calvino! Halsema entra contradição com as próprias informações que ele veicula! Mas ele mostra sinceridade com estas palavras:

“mas Calvino havia participado na morte de Servetus. Tinha pedido aos conselhos que prendessem o espanhol. Tinha feito acusações contra ele. Tinha debatido perante o pequeno conselho para provar que as heresias deste homem estavam ameaçando a igreja de Cristo. E apesar de Calvino não ter participado na sentença, ele a aprovou, embora não pelo fogo. Calvino o chamava: ‘O Herege...autocondenado’. escreveu até um pequeno livro defendendo a pena de morte”.

Puxa, calvinista sincero, não?

Mas Halsema conclui dizendo coisas bombásticas sobre este episódio:

“Hoje existe uma pedra no lugar onde Servetus morreu. Foi colocada ali muitos anos depois pelos seguidores de Calvino. Há uma inscrição francesa na pedra: ‘como filhos reverentes e agradecidos de calvino, nosso grande reformador, repudiando seu erro, que foi o erro de sua época, e, de acordo com os verdadeiros princípios da reforma e do Evangelho, apegando-nos a liberdade de consciência, erigimos este monumento de reconciliação neste 27º dia de outubro de 1903’. Olhando para trás da plataforma deste século vinte, lamenta-se que Calvino, na maneira de tratar Servetus, tenha agido como outros homens do seu tempo [leia-se papistas inquisidores]. Lamenta-se, especialmente, porquanto nos seus escritos nos seus atos Calvino estava muito além da sua época, apontando o caminho para a tolerância e a liberdade, a separação entre a igreja e o estado, ao direito de cada homem crer em Deus conforme a sua consciência” (p. 189).

Quer ver o monumento na colina Champel onde Servetus foi assassinado? Acesse aqui:

www.miguelservet.org/iconografia/champel.htm

Foi realmente um grande pecado, assassinato.

O que Farel fez diante da morte de servetus? Eis a atitude:

“Farel caminhou ao lado do homem condenado e manteve uma constante enxurrada de palavras, em completa insensibilidade ao que Servet pudesse estar sentindo. Tudo que ele tinha em mente era extorquir do prisioneiro um reconhecimento de seu erro teológico – um chocante exemplo de uma desalmada cura de almas. Depois de alguns minutos disso, Servet cessou de responder e orou silenciosamente para si mesmo. Quando eles chegaram ao local de execução, Farel anunciou a multidão que assistia: ‘Aqui você vê o poder que Satanás possui quando ele tem um homem em seu poder. Este homem é um distinto estudioso e ele no entanto acreditava que estava agindo corretamente. Mas agora Satanás o possui completamente, como ele poderia possuir você, cairia então você em suas armadilhas.” - The Heretics, p. 327."


Resposta: (a)Thea B. Van Halsema não era um calvinista, mas uma calvinista, uma mulher. Vá tomar seu gardenal, Walson!

(b)Fora do contexto? Rrsrsrs. Mostre onde estes historiadores arminianos dizem que Calvino matou Servet, criança! Eu tenho esse livro deles.

(c)Olhe a desonestidade argumentativa do Walson - citando uma frase truncada do livro de Thea B. Van Halsema. A frase toda é:

"Servetus escreveu a Calvino. Calvino respondeu-lhe com cortesia e enviou-lhe uma cópia das suas Institutas. A cópia foi devolvida com anotações insultantes. Servetus enviou-lhe mais cartas compridas, num total de trinta, NAS QUAIS SE DIRIGIA A CALVINO COM CONDESCENDÊNCIA E ASPEREZA. Enviou-lhe, também, um manuscrito das Restitutas. Mas Calvino sentiu que seria uma perda de precioso tempo continuar a discutir com Servet. Deixou de escrever-lhe. Numa carta a Farel, disse: 'Servet acaba de me remeter, juntamente com sua carta , um longo volume dos seus delírios. Se eu consentir ele virá aqui, mas não darei minha palavra, pois se vier, se minha autoridade tem algum peso, não permitirei que ele saia daqui vivo'. Calvino, apesar de saber a real identidade de Servet, não tomou nenhuma providência para revelá-la às autoridades católico-romanas em Vienne"(João Calvino Era Assim, p.165).

(d)Quem prendeu Servet não foi Calvino, mas o Conselho de Genebra.

(e)Calvino preparou um documento com trinta e nove acusações contra servetus, mas não participou do julgamento.

(f)De onde viria a punição de pena de morte para Servet? Não de uma decisão de Calvino, mas das leis do Estado de Genebra:

"LEIS DA ÉPOCA O EXIGIAM. ESTAVAM IMPRESSAS, o preto no branco, NO CODEX DE JUSTINIANO, o livro legal padrão ainda seguido no Santo Império Romano. Pelo crime de negar a trindade, rezava o Codex, a penalidade era a morte” (João Calvino Era Assim, p.165)

(g)Quem julgou Servet não foi o Calvinismo. Calvinismo é um sistema de teologia, não uma pessoa, um corpo de doutrinas, não o Estado.

(h)Olhem a desonestidade intelectual argumentativa do Walson. Ele afirma que Calvino "QUERIA QUE A PENA DE MORTE FOSSE APLICADA IMEDIATAMENTE SEM PEDIR OPINIÃO DAS CIDADES". Com a expressão "contra a recomendação de Calvino, o pequeno conselho resolveu solicitar opiniões das igrejas e conselhos de representantes de quatro cidades suíças", Halsema não estar afirmando (e não afirma em lugar nenhum) que Calvino foi contra a decisão do Pequeno Conselho de consultar a opinião das igrejas e conselhos representantes das quatro cidades suícas. Halsema já teria afirmado antes que "O PEQUENO CONSELHO ASSUMIA AGORA, OUSADAMENTE, O PODER DA IGREJA, restaurando a Berthelier o direito à comunhão"(João Calvino Era Assim, p.170). O Pequeno Conselho havia passado por cima das decisões eclesiásticas de Calvino, introduzindo novamente na Ceia do Senhor àquele que Calvino tinha vedado a participação nela. Isso basta para entender que o mesmo Conselho que julgou Servet, foi o mesmo que ditatorialmente passou por cima da autoridade de Calvino, interferindo em questões eclesiásticas. O escritor Francois Wendel, aludindo aos magistrados de Genebra, disse:

"A resposta era brutal: A MAGISTRATURA PROIBIU CALVINO E SEUS AMIGOS DE PREGAREM NO DIA DA PÁSCOA"(Calvin The Origins And Development Of His Religious Thought, p.54).

Francois Wendel, alude ao fato de que alguns libertinos faziam parte desse Conselho, e após Calvino ter enfrentado todos os vinte e cinco homens desse conselho na sala onde eles se reuniam, foi insultado por eles:

"E o próprio Calvino foi exposto aos insultos quando ele saía da sala"(p.86)

Amib Perrin era um dos libertinos que faziam parte desse Pequeno Conselho, que interferiu dentro da igreja de Genebra, passando por cima da autoridade de Calvino. Francois Wendel diz, que sob a influência deles nesse Conselho, Calvino, seus amigos e até refugiados de Genebra foram vítimas de vexações:

"A situação tornou-se mais inflamada pelas eleições 1553, que foram um triunfo para os partidos anti-calvinistas. Ami Perrin tornou-se primeiro Sindico de Genebra. TODOS OS TIPOS DE NOVAS VEXAÇÕES SUCEDERAM A CALVINO E SEUS AMIGOS. OS PASTORES FORAM EXCLUÍDOS DO CONSELHO GERAL; OS REFUGIADOS QUE AINDA NÃO TINHAM ADQUIRIDO OS DIREITOS DE CIDADANIA FORAM PROIBIDOS DE ANDAR FORA DE CASA DE ACORDO COM O COSTUME. Em sua carta, O REFORMADOR QUEIXA-SE AMARGAMENTE QUE ESTAVA ENCONTRANDO MÁ VONTADE E OPOSIÇÃO DE TODOS OS LADOS. 'Eles suspeitam que tudo o que dizemos', escreveu ele a Bullinger. 'Se eu simplesmente dissesse que estava no mais alto grau do meio dia, começariam a duvidar'"(Ibidem, p.90)

(i)Walson diz: "PUXA, O LIBERTINO ERA MAIS PIEDOSO DO QUE OS CALVINISTAS]. Pediu então que o assunto fosse transferido para o conselho de duzentos onde os libertinos tinham mais força". Todavia, os historiadores arminianos A. Knight e W. Anglin falando que depois de Calvino ser expulso de Genebra, a influência de dos libertinos sobre a cidade, não foi nada piedosa, sendo necessário, segundo decisão do Conselho dos Duzentos, a volta de Calvino para a cidade:

"Mas em breve quiseram que ele voltasse outra vez. A CIDADE ESTAVA EM DESORDEM, DEVIDO AOS ENCOLERIZADOS BANDOS DE PAPISTAS E LIBERTINOS, e a sua presença era ali muito necessária. Os próprios que o tinham expulsado começaram a clamar em altos brados pela sua volta. 'Chamemos de novo o homem que queria reformar a nossa fé, a nossa moral e as nossas liberdades’, diziam eles. E assim no ano de 1540, foi resolvido pelo Conselho dos Duzentos que, com o fim de promover a glória de Deus, se procurassem todos os meios para que Calvino voltasse como pregador"(História do Cristianismo, pp.253,254).

(j)Walson tenta confundir o internauta, afirmando que Halsema se contradiz, quando diz que 'a decisão de matar Servetus não tinha de sido de Calvino', uma vez que ela também afirma que:

1. Calvino escreveu a Farel dizendo que se Servetus viesse a Genebra e a influência de Calvino tivesse peso, servetus não sairia vivo.

2.Calvino denunciou Servetus para que ele fosse preso, que

3. Calvino preparou a acusação para que ele fosse condenado pelo conselho.

Todas essas declarações apenas mostram que para Halsema, a influencia de Calvino, por meio de seus escritos e argumentações, pesou contra Servet, mas isso não é a mesma coisa que declará-lo autor da morte de Servet, algo que os os historiadores arminianos A. Knight e W. Anglin negam com relação a Calvino, afirmando que o pecado dele na execução de Servet foi a omissão, não a ação:

"...Calvino tem sido muito censurado pela morte de Miguel Serveto, que foi queimado vivo em praça pública, por ter negado a doutrina da Trindade, POIS CALVINO NÃO EMPREGOU SUA INFLUENCIA PARA SALVAR-LHE A VIDA...”(A. Knight e W. Anglin historiadores arminianos], História do Cristianismo, CPAD, p.325).

Tão forte essa frase desses arminianos, que o Walson nada pode fazer para desmentir-me, nem desmintí-los, se limitando a dizer que eu, nessa citação de A. Knight e W. Anglin, usei citações fora do contexto, mas sem expor nenhuma prova documental para sua afirmação, o que seria o caso de mostrar nessa mesma obra a prova favorável ao argumento dele contra Calvino. E com relação a Halsema, (cuja obra está sendo citada extensamnte pelo Walson, mas em vão, para tentar acusar Calvino de ser em qualquer ou em algum sentido o autor da morte de Servet), ela é enfática, na questão da responsabilidade pela execução de Servet:

"A DECISÃO DE MATAR SERVET NÃO TINHA SIDO DE CALVINO E NEM MOTIVADA POR SUA INFLUÊNCIA. O veredito foi do Pequeno Conselho de Genebra, pelo aconselhamento de cidades irmãs. ESTES FATOS NEM SEMPRE SÃO LEMBRADOS"(João Calvino Era Assim, p.174)

(l)Da mesma forma, quando fiz uso de obras seculares (sem nenhum vínculo com religião), como o livro "Servet; Reforma Contra Renacimiento, Calvinismo Contra Humanismo", de Pompeio Gener [1511-1553][medico, biografo e astronomo, contemporâneo de Calvino e Servet; do livro "Life of Michael Servetus", de poeta William Hamilton Drummon, e do livro "A New and General Biographical Dictionary", de T. Osborne, J. Whiston e B. White, W.Strahan, T.Payne, W.Owen, W.Johnston, S. Crowder, B. Lei, T. Campo, T. Durham, J. Robson R. Goadby e E. Baker, o Walson apenas disse que eu fiz citações fora do contexto, sem mostrar nenhuma só pagina desses livros pra provar sua acusação. Agora é patente que ele, como colador de textos do CACP, fez uso de uma citação fora do contexto, quando citou a "Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge(Volume X), aludindo a falsa acusação de que Calvino matou Servet, e que eu provei, mostrando a frase onde esta obra inocenta Calvino de ser autor da morte de Servet:

"Em seu próprio mérito a execução de Miguel Servet em certo grau ENVOLVEU CALVINO EM IMERECIDA DIFAMAÇÃO"(p.373).

(m)Walson diz que "Halsema conclui dizendo coisas bombásticas sobre este episódio", e a revelação bombástica é que em um monumento em 1903, os reformados condenam o erro de Calvino (a intolerância), que "FOI O ERRO DE SUA ÉPOCA", e que em seus escritos seus escritos Calvino apontava "O CAMINHO PARA A TOLERÂNCIA E A LIBERDADE, a separação entre a igreja e o estado, ao direito de cada homem crer em Deus conforme a sua consciência". Onde estão as coisas 'bombásticas'? Só rindo mesmo com um negócio desses. É de dar dó esses argumentos desses apologistas do paraguai.

(n)Walson nessa citação de Halsema, cita a expressão "tenha agido como outros homens do seu tempo ", colocando entre parênteses a expressão "leia-se papistas inquisidores", omitindo que além dos papistas, os anabatistas também eram intolerantes, Naquela época, onde a intolerância reinava, todos os grupos religiosos (católicos, protestantes e anabatistas) defendiam a pena de morte para aqueles, que segundo eles, ensinavam "heresias". Por exemplo, segundo Timothy George, para o partido dos anabatistas, todos aqueles que recusavam o rebatismo "DEVIAM SER MORTOS" (Ibidem, p.256). Um eminente líder anabatista, Balthasar Hubmaeir (1480-1528), de acordo com o historiador Justo Anderson, defendia "A NECESSIDADE DA ESPADA"(Historia de Los Bautistas, Tomo II, p.41). Outro líder anabatista, Melchior Hoffman (1495-1543), de acordo com o historiador arminiano Justo Gonzales, afirmava que "SERIA NECESSÁRIO OS FILHOS DE DEUS PEGAREM EM ARMAS CONTRA OS FILHOS DAS TREVAS"(A Era dos Reformadores, p.102). Os arminianos, descendentes espirituais dos papistas e anabatistas, silenciam quando é para falar de seus pais espirituais? Por que nunca vemos os arminianos usando de tenta veemência contra os anabatistas, como o fazem contra Calvino? Dois pesos e duas medidas? Conveniência. Bem, isso me faz lembrar que, de acordo com o historiador W. Walker, quando os doutrinas reformadas (ou calvinistas) ecoaram por toda a Europa, acabaram provocando uma reação por parte de alguns eruditos da Holanda, “onde as tradições humanistas não haviam morrido E O ANABATISMO ESTAVA BASTANTE DIFUNDIDO”(História da Igreja Cristã, p.140). Hans Denck, um anabatista do sul da Alemanha, antecipou o posterior pensamento arminiano com seus ensinamentos de que a expiação de Cristo foi universal em seu escopo, embora eficaz somente para os eleitos. Aliás, ainda hoje, os que se intitulam como anabatistas, rejeitam o calvinismo e endossam o arminianismo:

http://cristaosanabatistas.blogspot.com.br/2011/11/os-5-pontos-do-arminianismocalvinismo.html


Aliás, o próprio arminiano Roger Olson disse, que anabatistas como Baltasar Hubmaier e Menno Simons foram percursores de Armínio em seu “sinergismo evangélico”. Alvin Beachy em seu livro "The Concept of Grace in the Radical Reformation", diz que as noções anabatistas de graça, incluindo as de Hubmaier, Menno e Smyth eram semi-pelagianas.Pilgram Marpeck, outro líder anabatista, foi um ferrenho defensor do livre arbítrio

Os anabatistas (arminianos da época, ao lado dos papistas) não só ensinaram a pena de morte para hereges, mas eles a praticaram. Mas o que o Walson, descendente espiritual dos anabatistas, diz nesse caso? Nada, simplesmente nada, porque lhe convém, agindo com dois pesos e duas medidas. Conveniência. Coisa típica de fariseus!

Até o "arminiano" e "sinergista" e reformador Filipe Melachthon concordou com a pena de morte por heresia, aplicada pelo Estado sobre Servet:

”Homem honrado, e mais amado irmão, eu li a sua carta, na qual você excelentemente confunde a blasfêmia horrível de Servet; e agradeço o Filho de Deus, que tem sido o árbitro e diretor do seu conflito. A Igreja também, tanto agora como em todos os tempos futuros, possui a sua gratidão a você. Concordo com tua opinião, E TAMBÉM DECLARO QUE COM RELAÇÃO AOS OS SEUS MAGISTRADOS, ESTANDO TODO O PROCESSO DE ACORDO COM A LEI, AGIRAM MUITO JUSTAMENTE EM CONDENAR O BLASFEMO À MORTE”(Epistola de Filipe Melachthon a Calvino, 14.10.1554).

Melachthon é aquele que incorporou previamente o espírito do arminianismo, quando após apostatar das crenças da Reforma Protestante, afirmou:

"O Espírito Santo e a palavra são primeiramente ativas na conversão, MAS A VONTADE DO HOMEM NÃO É TOTALMENTE INATIVA; Deus puxa, MAS PUXA ALGUÉM QUE ESTÁ QUERENDO, POIS O HOMEM NÃO É UMA ESTÁTUA"(Loci Communes, 1535).

Mas alguém já viu ou ouviu algum arminiano dizer: 'Filipe Melachthon assassino'? Rsrsrs. Claro, não fazem, por serem hipócritas, agindo de acordo com a conveniência, fazendo uso de dois pesos e duas medidas.

37ª Parte: "O que Farel fez diante da morte de servetus? Eis a atitude:

“Farel caminhou ao lado do homem condenado e manteve uma constante enxurrada de palavras, em completa insensibilidade ao que Servet pudesse estar sentindo. Tudo que ele tinha em mente era extorquir do prisioneiro um reconhecimento de seu erro teológico – um chocante exemplo de uma desalmada cura de almas. Depois de alguns minutos disso, Servet cessou de responder e orou silenciosamente para si mesmo. Quando eles chegaram ao local de execução, Farel anunciou a multidão que assistia: ‘Aqui você vê o poder que Satanás possui quando ele tem um homem em seu poder. Este homem é um distinto estudioso e ele no entanto acreditava que estava agindo corretamente. Mas agora Satanás o possui completamente, como ele poderia possuir você, cairia então você em suas armadilhas.” - The Heretics, p. 327.

O evangelho é superior a épocas, pois na época de Calvino já existiam esses textos bíblicos:

Mateus 5:44
Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;

Mateus 5:46
Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?

Lucas 6:27
¶ Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam;

Lucas 6:32
E se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam.

Lucas 6:35
Amai, pois, a vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.

O que a Genebra calvinista fez e depois DORT está debaixo desse texto bíblico:

1 Pedro 3:10
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, E os seus ouvidos atentos às suas orações; Mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.

Se fizeram de juízes:

Romanos 12:19
Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.

Hebreus 10:30
Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo.

Então essa crítica não é injustificada. É histórica. Apesar de admirar a contribuição deste homem, Calvino, não encobrimos os seus erros.

Interessante que um dia eu estava conversando com uma Padre Católico Romano e entramos no assunto "inquisição". A discussão ficou empolgante. Ele, sem ter como sair das evidências históricas da inquisição, acusou dizendo que os protestantes também mataram pessoas nas mesmas circunstâncias, a igreja julgava e o poder civil aplicava a pena capital. Eu retruquei, para surpresa dele, que isso era histórico e eu não poderia negar a evidência histórica, mas que existia uma diferença abissal entre o ocorrido com os protestantes e católicos. No lado católico, a igreja é a responsável como instituição e organização visível liderada pelo Papa. No lado protestante, cremos que cada um individualmente prestará contas de sí mesmo a Deus. Fim da conversa.

O que deve ter deixado ele confuso foi o fato dele ter utilizado esse mesmo argumento com outros protestantes, que provavelmente eram calvinistas, e tentaram negar o fato. Mas, negando, não poderiam acusar a igreja romana pela inquisição.

Finalizando, João Calvino agiu assim.

Comprei um livro recentemente que tem um capítulo inteiro sobre esse episódio que poderei ampliar as informações aqui em uns 200%. O título do capítulo é: O LADO NEGRO DE JOÃO CALVINO. Um capítulo todo documentado. Um amigo aqui do site está em contato direto com a universidade de Utrech, na Holanda e está angariando documentos comprobatórios da participação de Calvino em diversos crimes como esse de Servetus. Essa discussão irá crescer em dados no Brasil. A defesa que os carecas fazem de Calvino sobre este episódio dá a entender que não era pecado para os eleitos cometerem assasssinato."


Resposta: (a)Nada do que foi dito, mancha o caráter de Farel. (b)Walson, por que você não fala assim do "arminano" e "sinergista" Filipe Melachthon? Ele é poupado, só porque favorece o arminianismo, não é? Walson, a tua "sinceridade" deixa o diabo "corado" de vergonha. (b)Se o evangelho é superior a épocas, pois na época de Calvino já existiam esses textos bíblicos, os mesmos princípios que norteiam o amor devem ser cobrados nos anabatistas assasssinos, metodistas do sul dos EUA(que apoiaram a escravidão) e a AD Recife(da qual você é membro e presbítero), que se aproveitando da boa fé de um falecido fiel fanático(o qual deu a AD o terreno de sua casa), emitindo ordem de despejo a duas filhas desempregadas dele. (c)Você, como arminiano, conversando com um padre católico, é apenas um ato de comunhão entre irmãos, pois católicos e arminianos pentecostais são farinha do mesmo saco, por um motivo, isto é, os católicos afirmam que os arminianos endossaram a soteriologia do Concílio de Trento:

"Nessas e outras particularidades, ENCONTRAMOS OS ARMINIANOS SE APROXIMANDO DAS FÓRMULAS TRIDENTINAS"(The Catholic Encyclopedia, Volume III, 1913, p.203).

(d)Por falar em inquisição, ex-padre Aníbal Pereira Reis (batista arminiano), aludindo ao padre José de Anchietal, um dos jesuítas inquisidores que matou JEAN JACQUES LE BALLEUR, um dos pastores enviados por Calvino ao Brasil em 1557, diz:

"Os cultivadores da História Pátria, enojados , torceram o nariz diante dessa descabida adjetivação e dos conceitos emitidos pelo “papa” acerca do “bem-aventurado”. Sabem eles da real dimensão dos males causados ao Brasil por Anchieta e seus confrades jesuítas. Ao invés de aplausos ao “pontífice” beatificador erguem seus apupos às manobras do clero empenhado em elevar aos altares da superstição nacional o “pe.” José de Anchieta, que não foi santo, que, embora canonizado , não será o primeiro “santo” brasileiro por ser ele espanhol; cujos “milagres” se capitulam entre as reles mistificações de prestidigitadores das coisas religiosas ; que sem ser brando MASSACROU POBRES SILVÍCOLAS; que nas reduções jesuítas de Piratininga ESCRAVIZOU BRASILÍNDIOS, QUE ESMAGOU MAMELUCOS; QUE PERSEGUIU CALVINISTAS... Anchieta um mistério de crimes, de espoliações e de embustes...

Os evangélicos brasileiros , já expressiva minoria consciente , sempre partícipes ativos nas soluções dos problemas nacionais e nas celebrações dos grandes eventos ; os evangélicos brasileiros fiéis contribuintes dos tributos legais , sem suas igrejas sugarem os erários públicos; os evangélicos brasileiros disseminadores de expressiva correntes de escolas e obras sociais por seus esforços e às suas expensas mantidas; os evangélicos brasileiros , úteis cidadãos porque trabalham com honra para o engrandecimento da nação; os evangélicos brasileiros que se constituem, por repelirem os vícios corruptores das massas como a jogatina , na maior força moral do Brasil ; os evangélicos brasileiros , conquanto repudiem as atitudes e as palavras de João Paulo II alusivas ao ambicionado “apóstolo do Brasil”, reconhecem do “pe.” José de Anchieta, como inolvidável e irrecusável ação , o suplício de um seu irmão de fé evangélica

Sem aplaudi-lo por essa criminosa ação, ADMITEM A SUA PRESENÇA INQUISITORIAL na vida heróica do verdadeiro santo JEAN JACQUES LE BALLEUR, o João Bollés, PELAS PRÓPRIAS MÃOS DE ANCHIETA, em 1567, enforcado no Rio de Janeiro. JOÃO BOLLÉS, MÁRTIR DO VERDUGO ANCHIETA, é exemplo luminoso de ousadia no ministério de semear a Palavra de Deus e de indobrável fidelidade a nosso Senhor Jesus Cristo. A 'beatificação' do carrasco e os pronunciamentos de João Paulo II sobre Anchieta, impulsiona-nos a divulgar, não só o nome de Jean Jacques Le Balleur, mas acima de tudo, o seu vibrante testemunho de heróica lealdade à Causa do Evangelho. Estas poucas páginas não querem enaltecer um simples mortal. Anelam glorificar o Senhor da Vida por haver recolhido a de Bollés quando a corda do algoz lhe estrangulou a garganta. Se a língua de Bollés emudeceu pelas mãos assassinas de Anchieta , seu exemplo agora memorado, há de estimular a todos os evangélicos brasileiros a exaltar pela palavra e pela conduta, a magnífica e insilenciável VERDADE INTEGRAL DO EVANGELHO"(O Santo que Anchieta Matou, pp.9-11).

De acordo com o arminiano o ex-padre Aníbal Pereira Reis, o jesuíta José de Anchieta, "perseguiu calvinistas" e matou um deles, o Rev. JEAN JACQUES LE BALLEUR. Anchieta era um dos jesuítas, e segundo os eruditos arminianos John McClitock(1814-1870) e James Strong(1822-1894), é fato inconteste que, soteriologicamente, “OS JESUÍTAS ERAM ARMINIANOS”(Cyclopedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature, Volume 1, p.413). É por isso que disse e digo, Walson e o seu amigo padre católico são irmãos na fé, são todos farinha do mesmo saco, são todos arminianos!


38ª Parte: "Vejam como o argumento de que Calvino e Zuínglio consentiam com a morte dos hereges devido ao fato de que a época em que eles viviam isso era normal (só isso é um argumento antibíblico e sem noção!) é caída por terra. Olson cita no livro História da Teologia os escritos de Hubmaier e Simons.

Hubmaier escreveu: "os inquisidores são piores de todos os hereges, porque, contrariando a doutrina e o exemplo de Jesus, condenam os hereges à fogueira [...] Porque Cristo não veio para trucidar, matar, queimar, mas para que as pessoas vivam em abundância". Comclamou as autoridades religiosas, em especial, a empregar somente a arma da Palavra de Deus contra aqueles que consideravam hereges e a esperar e orar pelo arrependimento deles em vez de matá-los. p. 430

Olson, mais na frente complementa:

Hubmaier argumentou, anteriormente, contra os anabatistas militantes que os cristãos nunca devessem usar "a espada" (qualquer tipo de coerção) para disseminar o evangelho ou tentar estabelecer o reino de Deus conforme alguns tinham feito. [...] Em Alicerces da Doutrina Cristã, ele [Menno Simons] escreveu: "Todos que são movidos pelo Espírito de Cristo não sabem de nenhuma espada senaão a Palavra do Senhor" e "não ensinamos nem reconhecemos nenhuma outra espada, nem tumulto no reino ou na igreja de Cristo, a não ser a espada afiada do Espírito, a Palavra de Deus" p. 437"


Resposta: (a)Um eminente líder anabatista, Balthasar Hubmaeir (1480-1528), de acordo com o historiador Justo Anderson, defendia "A NECESSIDADE DA ESPADA"(Historia de Los Bautistas, Tomo II, p.41). (b)Meno Simons, embora reconhecendo que os anabatistas foram duramente perseguidos, contudo, afirma que mesmo entre eles haviam os que defendiam o uso da espada contra os seus oponentes:

"OS MUNSTERITAS GABAVAM-SE DE SEU SUCESSO EM DESAFIAR TODO O MUNDO COM A ESPADA"

http://www.mennosimons.net/horsch13.html

(c)Carter Lindberg, historiador norte americano e professor emérito de História da Igreja na Boston University School of Theology, aludindo ao movimento anabatista, diz:

"O anabatismo primitivo era um movimento religioso QUE NÃO SE OPUNHA A FAZER USO DA ESPADA EM FAVOR DE SUA CAUSA"(As Reformas Na Europa, p.243)

Carl Bangs(arminiano), Professor Associado de Filosofia e Religião na Olivet Nazarene College, Bourbonais, Illinois de 1953-1961, e Professor Associado, e Professor de Teologia Histórica da St. Paul's School of Theology, Kansas City, Missouri entre 1961-1988., aludindo aos anabatistas do século XVi, principalmente Hans de Ries, diz:

"Tudo isso para dizer: OS ANABATISTAS REJEITARAM O TIPO DE TEORIA DA PREDESTINAÇÃO QUE ESTAVA SENDO PROMOVIDA PELOS MAIS RÍGIDOS CALVINISTAS ENTRE OS REFORMADOS"(Arminius - A Study in the Dutch Reformation, p.170).

39ª Parte: " Existem outras fontes que confirmam a índole assassina de Calvino. Vá acompanhado os dados:
Em 10 de Novembro de 1536, a Confissão de Fé, que toda a burguesia e moradores de Genebra e súditos em seus territórios deveriam jurar aderir e que Farel tinha redigido consultando Calvino, foi apresentado a cidade oficialmente. Era um longo documento com regras detalhadas cobrindo todas as coisas da membresia da igreja, frequência, pregação, obediência do rebanho e a expulsão dos ofensores. As autoridades de Genebra aprovaram o documento em 16 de Janeiro de 1537. “Em março os Anabatistas foram banidos. Em Abril, sob a instigação de Calvino [uma inspeção casa a casa foi lançada] para garantir que os moradores de Genebra abraçaram a Confissão de Fé…Em 30 de Outubro houve uma tentativa de arrancar uma profissão de fé de todos os hesitantes. Finalmente, em 12 de Novembro, um edito foi emitido declarando que todos os recalcitrantes ‘[que] não desejavam jurar à Reforma foram ordenados deixar a cidade’…”.[16]

[16] Bernard Cottret, Calvin: A Biography (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans Publishing Company, 2000), 128-130.

A primeira tentativa de Calvino falhou. Boettner reconhece, “devido a tentativa de Calvino e Farel de forçar um sistema tão severo de disciplina em Genebra, tornou necessário para eles deixarem a cidade temporariamente”.[17]

[17] Loraine Boettner, The Reformed Doctrine of Predestination (Phillipsburg, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1932), 408.

Três anos depois, no entanto, frente à oposição Católica de dentro e a ameaça de intervenção armada pelos Católicos Romanos de fora, o conselho da cidade de Genebra decidiu que eles precisavam das fortes medidas de Calvino e o convidaram a voltar. Ele entrou na cidade em 13 de Setembro de 1541. Dessa vez ele acabaria por conseguir impor sua versão da Reforma sobre os cidadãos de Genebra com uma mão de ferro. Seu primeiro ato foi o de entregar ao conselho da cidade suas Ecclesiastical Ordinances, que foram adotadas em 20 de Novembro de 1541. Stefan Zweig nos diz:
Uma das mais memoráveis experiências de todos os tempos iniciou quando esse homem magro e severo entrou no portão Cornavian [de Genebra]. Um estado [a cidade-estado murada de Genebra] seria convertida em um mecanismo rígido. Almas inumeráveis, pessoas com incontáveis sentimentos e pensamentos, foram compactados em um sistema único e todo-abrangente. Essa foi a primeira tentativa [protestante] de fazer uma imposição na Europa…uma imposição uniforme sobre uma população inteira.
Com uma sistemática meticulosa, Calvino começou a trabalhar para a realização de seu plano de converter Genebra no primeiro Reino de Deus na terra. Era para ser uma comunidade sem corrupção, desordem, vícios ou pecados; devia ser a Nova Jerusalém, um centro de onde a salvação do mundo radiaria…toda a sua vida foi devotada a serviço dessa única ideia.[18]

[18]Stefan Zweig, Eden Paul and Cedar Paul, trans., The Right to Heresy (London: Cassel and Company, 1936), 57; Cited in Henry R. Pike, The Other of John Calvin (Head to Heart, n.d), 21-22.

Finalmente, em Fevereiro de 1555, os partidários de Calvino ganharam a maioria absoluta no Conselho. Em 16 de Maio houve uma tentativa de rebelião contra a atitude de Calvino de expulsar certos oficiais libertários civis da Ceia do Senhor.[19]Os líderes do motim que fugiram de Genebra para Bern foram sentenciados a morte à revelia. Quatro deles que não conseguiram escapar foram decapitados e esquartejados e partes de seus corpos foram pendurados em locais estratégicos como advertência.[20]Evocando a frase “capangas de Satã” que ele usou anos antes contra os Anabatistas, Calvino justificou essa barbaridade: “Aqueles que não corrigem o mal quando podem fazer e seus ofícios requerem, são culpados”.[21]
Desde o início em 1554 até sua morte em 1564, “ninguém mais ousava se opor ao reformador abertamente”.[22] Os oponentes de Calvino ou foram silenciados, expulsos ou fugiram para salvar as suas vidas. O “controle de Calvino da cidade continuou sem enfraquecer”. Ele estava determinado a fazer de Genebra a base para construir a Cidade de Deus de Agostinho em toda a parte. “Genebra tornou-se o simbolo e a encarnação de ‘outra’ Reforma…”.[23]Mas que os calvinistas de hoje alegam que era a Reforma.

[21] Bernard Cottret, Calvin: A Biography (Grand Rapids, MI: William B. Eerdmans Publishing Company, 2000), 200.
[22]Roget Amédée, L’égliseetl ’État a Genève du temps de Calvin. Étuded’ histoire polirico-ecclésiastique (Geneva: J. Jullien, 1867).

Para regular a conduta leiga, um sistema de visitas domiciliares foi estabelecida… E os ocupantes foram questionados sobre todas as fases das suas vidas…a quantidade e as cores das roupas permitidas, o número de pratos permitidos em uma refeição foram especificados por lei. Jóias e rendas foram desaprovadas. Uma mulher foi presa por arranjar seu cabelo de uma maneira imoral…

Censura de imprensa foi usada e ampliada sobre os Católicos e precedentes seculares: livros…com tendências imorais foram banidos…falar desrespeitosamente de Calvino ou do clero era crime. A primeira violação dessas ordens era punida com uma advertência, violações posteriores com multas, persistir na violação com prisão ou banimento da cidade. Fornicação era punida com o exílio ou afogamento; adultério, blasfêmia ou idolatria com a morte…uma criança foi decapitada por agredir seus pais. Nos anos de 1558-1559 houve 414 processos por ofensas morais; entre 1542 e 1564 houve 76 banimentos e 58 execuções; a população de Genebra era na época de 20.000 pessoas.[24]

A opressão de Genebra não teria vindo sob a direção do Espírito Santo (“…onde o Espírito do Senhor está, há liberdade” [2 Coríntios 3.17]), mas sim da poderosa personalidade de Calvino e uma visão extrema da Soberania de Deus que negou o livre-arbítrio ao homem. Assim a “graça” tinha que ser imposta irresistivelmente em uma tentativa não-bíblica de infligir uma “santidade” sobre os cidadãos de Genebra. Em contraste à humildade, misericórdia, amor, compaixão, e longanimidade de Cristo, a quem ele amou e tentou servir, Calvino exerceu autoridade como o papado que ele desprezou. Além disso, ele criticou outros líderes protestantes por não fazer o mesmo:
Visto que os defensores do Papado são tão amargos, ousados na representação de suas superstições, que na sua fúria atroz eles derramam sangue de inocentes, isso deveria envergonhar os magistrados cristãos que na proteção da verdade autêntica, eles estão inteiramente destituídos do espírito"


Resposta: (a)No entanto, Cottret chega a afirmar que a intolerância era o erro do século XVI, quando diz:

"A TOLERÂNCIA, ENTÃO NÃO EXISTIA NO SÉCULO XVI"(Ibidem.206)

Em outro lugar, ele diz:

"Calvino não era muito tolerante. Mas em qualquer caso, ele poderia ter sido? SERIA IGUALMENTE FALACIOSO VER TODOS OS ADVERSÁRIOS DE CALVINO COMO 'CAMPEÕES DECLARADOS DA TOLERÂNCIA, DA LIBERDADE INDIVIDUAL E DOS DIREITOS DA SOCIEDADE CIVILIZADA'"(Ibidem, p.207)

Portanto, para ele, nenhum dos adversários de Calvino (isto é, anabatistas, católicos -ou até arminianos), podiam (ou podem) pousar de "tolerantes", nem de descendentes espirituais de "tolerantes", pois de fato, naquele século onde a tolerância não existia, eles (papistas e anabatistas) também eram intolerantes. Cottret, portanto, em suas declarações, e particularmente, nesse livro, não condena Calvino e absolve os seus adversários, mas coloca todos debaixo do mesmo erro da intolerância.

(b)A citação de Boettner é verdadeira. Todavia, os historiadores arminianos A. Knight e W. Anglin, afirmam que depois da expulsão de Calvino, a cidade se deteriora moralmente, e o povo pede a volta de Calvino:

"Mas o povo de Genebra não podia desde logo habituar-se às medidas de Reforma que Calvino introduziu. Toda a cidade havia caído no vício e no papismo, e os seus novecentos padres governavam a consciência do povo, que não gostava das restrições que Calvino impunha aos seus cantos, às suas danças, e a outros divertimentos mundanos nem tampouco tolerava as suas censuras severas aos pecados menos públicos e que muitos não eram estranhos; e quando por fim os proibiu de virem ao altar, e os mandou embora com palavras de censura, o povo levantou-se em massa e expulsou-o da cidade

Mas em breve quiseram que ele voltasse outra vez. A cidade estava em desordem, devido aos encolerizados bandos de papistas, e libertinos, e a sua presença era ali muito necessária. Os próprios que o tinham expulsado começaram a clamar em altos brados pela sua volta. 'CHAMEMOS DE NOVO O HOMEM QUE QUERIA REFORMAR A NOSSA FÉ, A NOSSA MORAL E AS NOSSAS LIBERDADES', diziam eles. E assim no ano de 1540, foi resolvido pelo Conselho dos Duzentos que, com o fim de promover a glória de Deus, se procurassem todos os meios para que Calvino voltasse como pregador"(História do Cristianismo, pp.253,254).

(c)O Walson cita o judeu Stefan Zweig, um suicida:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Stefan_Zweig

Olhem as fontes do Walson. Quando descobrí isso, me acabei de rir aqui. Hilário, porque o escritor, em outro lugar, chega a afimar que o cabeça da igreja é o papa:

"Para que, logo no início, pudesse esboçar o ponto de qualquer ataque teológico, Erasmo dedicou esta primeira tradução livre do Santo Escrito AO GOVERNANTE DA IGREJA, AO PAPA LEÃO X"(The Right to Heresy , 1936, p.64)

Afirmou que o reformador Lutero era "UM MONGE ESTÁTICO", possuidor de "UMA IRA DEMONÍACA"(Ibidem, p.98)

E ainda disse:

"LUTERO TRANSFORMOU-SE EM UM LOBISOMEM RANGINDO COM UM GROSSEIRO DESPREZO E INJUSTIFICÁVEL FÚRIA"(Ibidem, p.96).

Agora, ele se derrama em elogios a Erasmo de Rotterdam, àquele que Lutero enfrentou no debate sobre o livre arbítrio, despedaçando-o por inteiro:

"Ele foi o iniciador - ao longo de cada derrota que ele foi pioneiro - daquela prosa política, que ia desde a eloquência lírica até o lampo, daquela arte de expressar em palavras aladas as necessidades do tempo, QUE NUM ÚLTIMO QUE DEVERIA SER TÃO ESPLENDIDAMENTE APERFEIÇOADAS POR VOLTAIRE, Heine E NIETZSCHE..."(Ibidem, p.36).

Olha quem o escritor suicida anti-Lutero e anti-Calvino foi comparar Erasmo - a dois ateus como Voltaire e Nietzche. O primeiro 'profetizou' que contando dos dias dele, dentro de cem anos a Bíblia seria extinta. O segundo, Nietzsche, foi aquele que disse que Deus está morto.

O Stefan Zweig, não destilava seu veneno só contra Calvino, mas também contra Lutero, enquanto se desmanchava em elogios Erasmo, o amigo do papa Leão X.

(d)A frase de Roget Amédée, sobre Calvino, em sua obra "O estado da igreja em Genebra no tempo de Calvino. Estudos em História Polirico-Eclesiástica", é imprecisa, e não menciona explícitamente de que tipo de oposição se fala, e não diminui em nada o caráter da imagem de Calvino. As demais frases, como não declinam sua orígem ou fonte, nem merece, uma refutação séria, nem possuem qualquer credibilidade.

(e)A frase atribuída ao historiador Will Durant não atribui qualquer um daqueles crimes a Calvino. Aliás, sobre um dos casos que envolvem o reformador - o caso Servet - Durant afirma:

"NO VIGÉSIMO SEXTO PEQUENO CONCÍLIO, COM NENHUM VOTO DIVERGENTE, OCORREU A SENTENÇA DE MORTE por duas acusações de heresia do Unitarianismo e a rejeição do batismo infantil... o Conselho votou que Servet fosse queimado vivo. A sentença foi executada na manhã seguinte de 27 de outubro de 1553, na colina de Champel, ao sul de Genebra”(The Reformation: The Story of Civilization, pp.588,599).

Essa declaração mostra, que para Durant, as decisões de aplicação da pena de morte, eram tomadas pelos magistrados, e apenas por sua influência, não por Calvino. A própria frase do Walson, atribuída a George Park Fisher, no seu livro "The Reformation", ilustra isso:

"...isso deveria envergonhar OS MAGISTRADOS CRISTÃOS QUE NA PROTEÇÃO DA VERDADE AUTÊNTICA, ELES ESTÃO INTEIRAMENTE DESTITUÍDOS DO ESPÍRITO".

(f)A frase de Ronald S. Wallace, em seu livro "Calvin, Geneva, and the Reformation", no sentido de que Calvino (que era advogado), "codificou a legislação civil", não prova sequer que foi ele quem a aplicou.

40ª Parte: "Com controle ditatorial sobre a população (“ele governou como poucos soberanos fizeram”[33]), Calvino impôs o seu tipo de Cristianismo sobre os cidadãos com açoitamentos, prisões, banimentos e queima na estaca. Calvino foi chamado de “O Papa Protestante” e “O Ditador Genebrino” que “toleraria em Genebra as opiniões de apenas uma pessoa, dele mesmo”.[34] Concernente a adoção de uma confissão de fé em Genebra que foi feita obrigatória a todos os cidadãos, o historiador Phillip Schaff comenta:

Era uma incoerência flagrante que aqueles que tinham sacudido o jugo do papado como um fardo intolerável submeteria suas consciências e intelecto a um credo humano; em outras palavras, substituir o antigo papado romano por um papado moderno protestante.[35] Durant diz que “Calvino manteve o poder como a cabeça do seu consistório; de 1541até sua morte em 1564, sua voz foi a mais influente em Genebra”.[36]Vance nos lembra que:
Calvino estava envolvido em cada aspecto imaginável da vida da cidade: regulamentos de segurança para proteger as crianças, leis contra o recrutamento dos mercenários, novas invenções, a introdução do fabrico de tecidos, e até mesmo dentistas. Ele era consultado não somente sobre todos os assuntos importantes do estado, mas sobre a supervisão dos mercados e a assistência aos pobres.[37]

Os esforços de Calvino com freqüência eram louváveis, mas os assuntos de fé foram legislados também. A confissão de fé trazida por Calvino era obrigatória a todos os cidadãos. Era um crime a qualquer um discordar do papa Protestante. Durant comenta:

Todas as reivindicações dos papas para a supremacia da igreja sobre o estado foram renovadas por Calvino para a sua igreja…[Calvino] era tão rigoroso como qualquer papa em rejeitar um individualismo de crença; esse grande legislador do Protestantismo repudiou completamente esse princípio de julgamento pessoal com o que a nova religião começara…Em Genebra…aqueles…que não podiam aceitar isso teria que procurar outro lugar pra morar. Ausência persistente dos cultos protestantes [calvinista] ou uma recusa continuada a tomar a Eucaristia era uma ofensa punível.
A heresia tornou-se de novo…traição ao estado e era punido com a morte…Em um ano, sob o conselho do Consistório, 14 possíveis bruxas foram enviadas a estaca sob a acusação que elas persuadiram Satã a afligir Genebra com a praga.[38]"


Resposta: (a)A afirmação do Walson: "Com controle ditatorial sobre a população (“ele governou como poucos soberanos fizeram”), nesses termos por ele usados, apesar de tê-los aplicado a Williston Walker, na sua obra "John Calvin: The Organizer of Reformed Protestantism", não se encontra na citada obra. Nesta obra, Williston Walker diz do sistema de Calvino aplicado sobre a igreja:

"A TEORIA CALVINISTA DE IGREJA FORNECEU, ALÉM DISSO, O ÚNICO SISTEMA EFICAZ NA REFORMA PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM PROTESTANTE PARCIALMENTE OPRIMIDO. Luteranismo, Anglicanismo e Zwinglianismo eram todos dependentes do Estado. Calvinismo pode ser eficaz sem apoio estatal, como França, Holanda, Escócia e Inglaterra deveriam testemunhar abundantemente. Mas foi somente onde o calvinismo fez seu trabalho como uma disciplina, bem como uma teologia QUE OS SEUS SERVIÇOS À LIBERDADE FORAM CONSIDERÁVEIS"(Calvin: The Organizer of Reformed Protestantism, p.408).

(b)Novamente a desonestidade intelectual do Walson(ou de suas fontes, ex: CACP) é demonstrada. Williston Walker não diz que Calvino usou de açoitamentos, prisões, banimentos e queima na estaca, tampouco diz que Calvino dentro de Genebra foi chamado de “O Papa Protestante” e “O Ditador Genebrino":

"CALVINO ERA QUASE UNIVERSALMENTE HONRADO PELOS HABITANTES DA CIDADE, não só como o mais eminente residente, mas como um intérprete praticamente infalível Palavra de Deus que a nova geração de cidadãos foi ensinada por ele a considerá-la como a lei final de conduta pública e privada e crença. POR SEUS CRÍTICOS FORA DA CIDADE DE GENEBRA ELE FOI CHAMADO DE 'PAPA', 'REI' OU 'CALIFA'"(Ibidem, p.430)

Ele ainda diz de Calvino:

"A capacidade de trabalho de Calvino era prodigiosa. Quando não estava em extrema saúde, - ele pregava todos os dias de cada semana alternada; Ele lecionava três vezes por semana sobre teologia; Ele estava no Consistório no dia marcado, e falou todas as remontagens; O que ele acrescentou na Conferência sobre as Escrituras todas as sextas-feiras que chamamos Congregação,. . . Era igual a uma palestra; NÃO FOI NEGLIGENTE NA VISITAÇÃO DOS DOENTES, em remontagens especiais e em outras inúmeras preocupações relacionadas com o exercício ordinário de seu ministério"(Ibidem, p.432).

Será que ditadores, papas, reis e califas se preocupam em visitar pessoalmente os enfermos da cidade?

E novamente diz de Calvino:

"Nesse sentido, o sistema de Calvino tem sido um tônico na raça E SEUS EFEITOS EDUCATIVOS DEVEM SER TRAÇADOS NAS TERRAS EM QUE ELE TEM SE MANTIDO até mesmo entre aqueles que se afastaram amplamente da sua maneira de pensar. O ENDIVIDAMENTO ESPIRITUAL DA EUROPA OCIDENTAL E DA AMÉRICA DO NORTE À INFLUÊNCIA EDUCATIVA DA TEOLOGIA DE CALVINO É SEM MEDIDA"(Ibidem, p.428)

Por fim, aludindo a morte de Calvino, ele diz:

"Estas são as palavras de alguém já muito quebrantado pela doença, habitando na memória sobre os perigos do passado, que tinha queimado sua amargura em sua alma; MAS ELAS FALAM DA HUMILDADE CARACTERÍSTICA DE CALVINO DIANTE DE DEUS, SUA RETIDÃO CONSCIENTE EM RELAÇÃO AOS HOMENS E MOTRIZ DOMINANTE PARA EXALTAR A VONTADE DIVINA"(Ibidem, p.438)

"ELE COLOCOU DEUS EM PRIMEIRO LUGAR. Na força da convicção de que Deus havia escolhido sua tarefa, ele lutou suas batalhas e fez seu trabalho. É este caráter coroado que se expressou na declaração do Pequeno Conselho Genebrino, sob a sombra de sua morte recente: 'Deus lhe deu um caráter de grande majestade', - e isso deve sempre, continuar a ser a mais elevada pretensão de Calvino que diz respeito à vida pessoal"(Ibidem, p.444)

(c)A alegada frase atribuída a Schaff, não é encontrada em sua obra:

https://ia800209.us.archive.org/23/items/HistoryOfTheChristianChurchVolumeIIINiceneAndPostNiceneChristianity.A.D.311600./History%20of%20the%20Christian%20Church,%20Volume%20VIII%20-%20Modern%20Christianity.%20The%20Swiss%20Reformation..pdf

No entanto, Schaff diz de Calvino:

"As doações intelectuais de Calvino eram da mais alta ordem e rigorosamente disciplinadas: memória retentiva, percepção rápida, compreensão aguda, razão penetrante, juízo sadio, domínio completo da linguagem. Ele tinha a cultura clássica do Renascimento, sem sua pedanteria e fraqueza moral. Ele o tornou tributário da teologia e da piedade. Ele não era igual a Agostinho e Lutero como um gênio criativo e criador de novas idéias, MAS ULTRAPASSOU A AMBOS E A TODOS OS SEUS CONTEMPORÂNEOS como estudioso, como um escritor polido e eloqüente, como um pensador sistemático e lógico e como um organizador e disciplinador. Seus talentos, podemos dizer, subiram a toda a altura do gênio. SUA MENTE FOI MOLDADA NO MOLDE DE PAULO, não no de João"(History of the Christian Church, Volume VIII, p.709).

Aliás, nesse livro(pp.238-265), Schaff documenta várias citações elogiosas de homens de todas as posições (intelectuais, políticas e religiosas) sobre João Calvino.

(d)A citação de Laurence M. Vance, do seu livro "The Other Side of Calvinism", apenas mostra que a sociedade de Genebra considerava valorosas as opiniões de Calvino sobre assuntos de qualquer natureza.

(e)As citaçações de Durant foram desonestamente feitas fora do contexto. Quando, na primeira citação, Durant erroneamente afirma que Calvino rejeitou "um individualismo de crença" e " princípio de julgamento pessoal", está se referindo a disciplina que Calvino, como pastor da igreja de Genebra, aplicava sobre aqueles que cometiam pecados, banindo-os da ceia:

"O AFASTAMENTO PERMANENTE OU A REJEIÇÃO ININTERRUPTA À EUCARISTIA, ERAM NECESSÁRIOS COMO UMA PUNIÇÃO A OFENSA"(The Story of Civilization [Complete], p.473)

Na segunda citação, quando Durant menciona a morte de bruxas, diz que o Consistório, com base no conhecimento de que para o estado de Genebra, a bruxaria era considerada um crime, informou que isto ocorreria em Genebra:

"Aqui, como em outros lugares, a bruxaria como um crime captal; Em um ano, informando do Consistório, quatorze supostas bruxas foram enviadas para a estaca sob a acusação de que tinham persuadido Satanás a afligir Genebra com a praga"(Ibidem, p.473)

O que Durant diz é que o Consistório informou que quatorze pessoas acusadas de feitiçaria seriam enviadas para a estaca. Não existe na citação a expressão "sob o conselho do Consistório". O texto em inglês - "one the advice of the Consistory", não contêm nenhum adjetivo ou substantivo que configure a expressão "sob":

https://archive.org/stream/TheStoryOfCivilizationcomplete/Durant_Will_-_The_story_of_civilization_6#page/n521/mode/1up/search/Witches

Os arminianos traduzem fraudulentamente a frase de Durant. São ímpios mesmos!

41ª Parte: "Calvino estava novamente seguindo os passos de Agostinho, que forçou “unidade…por meio da participação comum nos Sacramentos…”.[39]Um médico chamado Jerome Bolsec ousou discordar com a doutrina da predestinação de Calvino. Ele foi preso por dizer que “aquele que colocar um decreto eterno em Deus pelo qual Ele ordenou alguns para a vida e o resto à morte faz de Deus um tirano…”.[40]Bolsec foi preso e banido de Genebra com a advertência que se ele retornasse seria açoitado.[41]John Troillet, um tabelião da cidade, criticou a visão de Calvino da predestinação por “fazer Deus o autor do pecado”.[42]De fato, a acusação era verdadeira, como nós veremos nos capítulos 9 e 10. A corte decretou que “daí por diante, ninguém ousaria falar contra esse livro [Institutas] e suas doutrinas”.[43]Tanto que havia sido prometido a liberdade de consciência que iria substituir a opressão intolerável dos papas!

O poder de Calvino era tão grande que se opor a Calvino era equivalente a traição contra o estado. Um cidadão chamado Jacques Gruet foi preso sob a suspeita de ter colocado uma placa no púlpito de Calvino que dizia em parte, “Hipócrita grosseiro…! Após o povo ter sofrido tanto eles vingam-se a si mesmos…perceba que você não serviu como M. Verle [que foi morto]…”.[44]

Gruet foi torturado duas vezes diariamente de uma maneira similar ao que Romafazia, corretamente condenado pelos reformadores de aplicar tortura, que torturavam as suas vítimas nas inquisições daqueles que foram acusados de ousar discordar dos seus dogmas. O uso de torturas para “extrair” confissões foi aprovado por Calvino.[45]Após trinta dias de sofrimento severo, Gruet finalmente confessou – se verdadeiramente, ou em desespero para o fim das torturas, ninguém sabe. Em 16 de Julho de 1547, “meio morto, ele foi preso a estaca, seus pés foram pregados na estaca, e sua cabeça foi cortada”.[46]Decapitação era uma pena por crimes civis; queimar na estaca era uma pena por heresia teológica.Aqui nós vemos que uma desavença com Calvino era tratada como uma ofensa capital contra o estado."



Resposta: (a)Walson faz uma afirmação e a atribui ao livro "The Rise of Christianity", do ministro anglicano W. H. C. Frend, na qual supostamente se diz que o ministro afirma que Agostinho forçou “unidade…por meio da participação comum nos Sacramentos". Contudo, a posição de Agostinho é justamente o contrário. Ele afirmara que pessoas podiam estar batizadas, mas sem pertencerem a igreja, esse batismo de nada vale:

"Portanto, não mudamos em vós aquilo em que vós estais unidos a nós mesmos, porque em muitas coisas estais unidos conosco; E de tais se diz: Pois em muitas coisas estavam comigo; mas corrigimos as coisas em que não estais conosco, e desejamos que recebais as coisas que não tendes onde estais agora. VOCÊS ESTÃO CONOSCO NO BATISMO, NO CREDO E NOS OUTROS SACRAMENTOS DO SENHOR. Mas, no espírito de unidade e vínculo de paz, em uma palavra, na própria Igreja Católica, vocês não estão conosco. Se vocês receberem essas coisas, as outras que vocês já tem não começarão a ser suas, MAS COMEÇARÃO A SER ÚTEIS PARA VOCÊS. Nós, portanto, não pensamos que recebam os homens do vosso partido como ainda pertencendo a vós, mas no ato de recebê-los incorporamos com nós mesmos aqueles que vos abandonam para que sejam recebidos por nós; E para que eles possam nos pertencer, o primeiro passo é renunciar a sua ligação com vocês. NEM NOS OBRIGAMOS A UNIÃO CONOSCO aqueles que diligentemente servem um erro que nós abominamos; Mas a nossa razão para desejar que esses homens se unam a nós é que eles já não podem ser dignos de nossa aversão"(Epístola 93, 11:46).

Logo, se ele não defendia a união com base em nada ligado aos sacramentos, e, portanto, jamais forçaria ou usaria de imposição nesse sentido, sob esse princípio.

(b)Walson afirma (citando supostamente a obra "The Register of the Company of Pastors of Geneva in the Time of Calvin"[p.84], de Phillip E. Hughes), que que Hughes afirmou que Bolsec "foi preso por dizer que “aquele que colocar um decreto eterno em Deus pelo qual Ele ordenou alguns para a vida e o resto à morte faz de Deus um tirano…”. Na ralidade, de acordo com Hugnes, Bolsec disse que o Deus adorado pelo reformados era igualzinho ao deus pagão Júpiter. Veja a citação de Phillip E. Hughes, na íntegra:

"Em 8 de março de 1551, Jerônimo Bolsec foi convocado para o Consistório por causa das denúncias incultas que ele estava proferindo contra a doutrina da predestinação, e suas opiniões foram refutadas por Calvino de uma maneira amigável e gentil. A tentativa de reprimir suas calúnias foi infrutífera, no entanto, e ele foi novamente citado em 15 de maio e severamente repreendido. Ele apareceu pela terceira vez antes dos pastores de sua congregação, realizada em 16 de outubro do mesmo ano e fez um ataque frontal à sua doutrina, DECLARANDO QUE O SEU DEUS ERA UM ÍDOLO TIRÂNICO COMO A DIVINDADE PAGÃ JÚPITER, que o seu ensino era herético, e que era falso afirmar que Agostinho tinha mantido a doutrina da eleição de fato, ele afirmou que esta doutrina tinha sido inventada pelo estudioso italiano Lorenzo Valla durante o século anterior! Calvino, que não estava presente no início da reunião, não percebido e tomando um lugar entre os ouvintes. Assim que Bolsec terminou de falar, levantou-se e tratou a comitiva com uma exibição caracteristicamente brilhante de virtuosismo intelectual. Em um discurso que durou uma hora, ele refutou Bolsec ponto por ponto, citando numerosas passagens da Escritura e de Agostinho com tal fluência que parecia que ele tinha apenas esse momento de estudá-los. Assim, como em tantas outras ocasiões, a memória fenomenal de Calvino foi usada com efeito esmagador. UM OFICIAL DO ESTADO QUE ESTAVA PRESENTE LEVOU BOLSEC EM CUSTÓDIA"

http://archive.churchsociety.org/churchman/documents/Cman_078_4_Hughes.pdf

Além de blasfemar do Deus da Bíblia, adorado pelos reformados, Bolsec o trata como um deus falso, chamando-o de "ÍDOLO", ainda mente novamente, chamando a predestinação de "heresia", criada por Lorenzo Vall, e afirmando que Agostinho não perseverou na doutrina da eleição. Sobre Bolsec, Phillip E. Hughes, declara:

"A expulsão de Genebra DESS AGITADOR E CHARLATÃO, que em todo caso não pertencia a ele(Calvino) parece uma ação bastante razoável sob as circunstâncias. JEROME BOLSEC ERA O MAIS VICIADO E INESCRUPULOSO INVENTOR DE CALÚNIAS CONTRA O BOM NOME DE CALVINO"

http://archive.churchsociety.org/churchman/documents/Cman_078_4_Hughes.pdf

(c)Walson, supostamente citando Philip Schaff, e sua obra, diz meramente que Bolsec "foi preso e banido de Genebra com a advertência que se ele retornasse seria açoitado". Veja a citação completa:

"O efeito dessas cartas foi um julgamento mais suave sobre Bolsec. Foi banido durante a vida do território de Genebra POR EXCITAR INSUBORDINAÇÃO E POR PELAGIANISMO, sob a autorização de ser chicoteado se voltasse mais uma vez. O julgamento foi anunciado em 23 de dezembro de 1551, com o som da trombeta"(History of the Christian Church, Volume VIII, p.369).

Bolsec não foi preso e banido de Genebra por motivos religiosos, mas por motivos de ordem civil, isto é, por violação da lei. Não passava de um agitador e arroaçeiro.

Curiosamente, em outro lugar, Schaff diz:

"Bolsec retirou-se para Thonon, em Berna, MAS COMO ELE CRIOU NOVOS DISTÚRBIOS, ELE FOI BANIDO(1555). Ele partiu para a França e procurou a admissão no ministério da Igreja Reformada, MAS RETORNOU FINALMENTE A COMUNHÃO ROMANA. ELE FOI CLASSIFICADO PELO SÍNODO NACIONAL DE LYON ENTRE OS MINISTRO DEPOSTOS, E CARACTERIZADO COMO 'UM INFAME MENTIROSO' E 'APÓSTATA'"(1563)"(Ibidem, p.370).

(d)Walson cita uma suposta frase de G.R. Potter and M. Greengrass, de sua obra chamada "John Calvin", nos seguintes dizeres: "John Troillet, um tabelião da cidade, criticou a visão de Calvino da predestinação por 'fazer Deus o autor do pecado'". Só que os autores do livro afirmam que essa opínião de Troillet, foi totalmente refutada por Calvino, e que o tabelião se viu obrigado a reconhecer sua derrota, reconciliado-se posteriormente com Calvino:


"Jean Troillet (Trolliet) veio de uma antiga família de Genebra e tentou juntar-se ao ministério na cidade. Calvino o havia rejeitado como inapto e posteriormente obteve emprego como tabelião da cidade. Ele se tornou um defensor de Perrin e criticou Calvino abertamente, discordando publicamente da doutrina da predestinação que sob o terreno familiar faz Deus o autor do pecado. HOUVE UM DEBATE PÚBLICO EM QUE CALVINO, COM O APOIO DE GUILHERME FAREL E PIERRE VIRET, REFUTOU AS AFIRMAÇÕES DE TROILLET. O Conselho eventualmente declarou-se a favor de Calvino E SEU FORTE APOIO AO REFORMADOR FORÇOU TROILLET A ADMITIR A DERROTA. Eles foram reconciliados publicamente e Troillet retirou-se para a obscuridade"(John Calvin, p.93)

http://humbox.ac.uk/741/1/John_Calvin.pdf

(e)Dizer que a acusação do tabelião era verdadeira, significa ignorar o que os autores do livro mencionaram, no sentido de que os argumentos do tabelião foram totalmente refutados por Calvino, ao ponto do mesmo admitir sua derrota e reconciliar-se com o reformador. Quando o Conselho, no debate entre Calvino e o tabelião, deu causa de ganho a Calvino, e se declarou favorável aos seus pontos de vista, pôs fim a qualquer manifestação contrária a crença de Calvino, por considerar e achar consistência nos argumentos do reformador.

(f)Walson presta falso testemunho, quando supostamente citando o livro "History of the Christian Church, Volume VIII", de Philip Schaff, afirma que este historiador presbiteriano disse que Jacques Gruet foi preso sob a suspeita de ter colocado uma placa no púlpito de Calvino que dizia em parte, 'Hipócrita grosseiro'. Vejam o que Schaff disse:

"JACQUES GRUET foi a primeira vítima do discípulo de Calvino, QUE SOFREU A MORTE POR SEDIÇÃO E BLASFÊMIA. O caso dele é o mais famoso ao lado do de Servetus. Gruet era uma Libertino do pior tipo, politicamente e religiosamente e teria sido condenado à morte em qualquer outro país naquele momento. Ele era um Patriota descendente de uma antiga e respeitável família, e anteriormente um cônego. ELE ESTAVA SOB SUSPEITA DE TER TENTADO ENVENENAR VIRET EM 1535"(p.109)

Schaff também diz:

"O Conselho prendeu Jacques Gruet, TENDO OUVIDO AMEAÇAS CONTRA CALVINO DIAS ANTES, E RECEBIDO ESCRITOS ÍMPIOS, CARTAS E VERSOS OBSCENOS"(Ibidem, p.502)

(g)Walson afirma, citando supostamente a p. 222 do livro de George Park Fisher, intitulado "Reformation", (que não menciona o nome de Gruet em algum), dizendo que "o uso de torturas para “extrair” confissões foi aprovado por Calvino". Todavia, Fisher não afirma isso, mas diz:

"Nos processos criminais, a tortura foi usada livremente, DE ACORDO COM O COSTUME DOS TEMPOS, para provocar testemunho e confissão; E A MORTE PELO FOGO ERA A PENALIDADE DA HERESIA"(Reformation, p.222).

Fisher ainda diz:

"A supressão da dissidência religiosa franca pela força ERA UM RESULTADO INEVITÁVEL DOS PRINCÍPIOS EM QUE O ESTADO DE GENEBRA FOI ESTABELECIDO. OS REFORMADORES NUNCA PODEM SER JUSTAMENTE JULGADOS A MENOS QUE SE TENHA EM MENTE QUE ELES ERAM ESTRANHOS À IDEIA LIMITADA DO BOM FUNCIONAMENTO DO ESTADO, QUE ENTROU EM VOGA EM TEMPOS MAIS RECENTES. As religiões antigas eram todas religiões de Estado. Era uma concepção universal que uma nação, como uma família, deve professar apenas uma fé, e praticar os mesmos ritos religiosos. A tolerância dos antigos, que foi elogiada por escritores céticos modernos, era apenas tal como o politeísmo exige. A adoração de uma nação era sagrada em seu território, e entre seu próprio povo"(Ibidem, p.222)

(h)Walson afirma, citando supostamente as pp. 443-44 do livro " Short History of Freethought", de J.M. Robertson, asseverando que Groet foi torturado e decapitado em Genebra, como resultado de uma desavença contra Calvino, como se o motivo de seu castigo e morte, fosse religioso. Mas, Robertson desmente Walson, afirmando:

"A PARTE PRINCIPAL DAS ACUSAÇÕES CONTRA GRUET ERA POLÍTICA; e o mais circunstancial foi baseado em um rascunho, encontrado entre os seus documentos, de um discurso que ele propositava ostensivamente fazer no Conselho Geral solicitando a reforma dos abusos. O discurso não continha sedição, mas a intenção de o entregar sem a permissão foi descrita como Uso-majesu - um termo agora recentemente Introduzido no procedimento de Genebra. As outras provas documentais foram triviais"(Short History of Freethought, p.443),

Robertson também diz:

"No ato de sentença, ele é declarado ainda ter escrito versos obscenos justificando o amor livre; TER LUTADO PARA ARRUINAR A AUTORIDADE DA ASSEMBLÉIA, AMEAÇADO OS MINISTROS E INSULTADO CALVINO; E ATÉ CONSPIRADO COM O REI DA FRANÇA CONTRA A SEGURANÇA DO ESTADO E DE CALVINO"(Ibidem, p.443).


42ª Parte: "Calvino seguiu os princípios de punição, coerção e morte que Agostinho advogou. Concernente somente a um período de pânico em face da praga e da fome, Cottret descreve “uma determinação irracional para punir os fomentadores do mal”. Ele fala de um homem que “morreu sob tortura em Fevereiro de 1545, sem admitir os seus crimes…o corpo foi arrastado ao meio da cidade, a fim de não privar os habitantes da queima que eles tinham direito. Feiticeiros, como os heréticos…foram caracterizados pelo combustível de suas qualidades…As execuções continuaram. Já aqueles detidos que recusavam confessar; as torturas foram combinadas habilmente para evitar matar o culpado de forma tola…[alguns] foram decapitados…alguns cometeram suicídio em suas celas para evitar a tortura…uma mulher presa se jogou pela janela…Sete homens e vinte e quatro mulheres morreram nesse caso; outros fugiram”.[47]

Em uma carta Calvino aconselhou a um amigo: “O Senhor nos testa de uma maneira surpreendente. Uma conspiração foi descoberta de homens e mulheres que por três anos se empenharam em espalhar a praga na cidade por meio da feitiçaria…Quinze mulheres já foram queimadas e os homens foram punidos ainda mais rigorosamente. Vinte e cinco desses criminosos ainda estão na prisão…Até agora Deus tem preservado a nossa casa”.

Cottret continua: “Calvino, portanto, compartilha em todos os aspectos, as fantasias de suas comitivas. Ele encontrou ocasião para exortar os seus contemporâneos a perseguir os feiticeiros a fim de ‘extirpar tal raça’…Um par desses capangas de Satã foram queimados no mês anterior…”.[48]Calvino até mesmo acreditou que o Diabo, pelo menos em uma ocasião, ajudou a eliminar o mal de Genebra, “Para em Outubro de 1546 ele [o diabo] arribou por meio do ar (então o próprio Calvino testifica) um homem que estava doente com a praga e que era conhecido por sua má conduta e impiedade”.[49]"


Resposta: (a)Cottret, na parte omitida pelo Walson, diz:

"Duas mulheres foram executadas no dia 7 de março de 1545. CALVINO INTERCEDEU HUMANAMENTE NO MESMO DIA PARA EVITAR QUE OS ENVENENADORES FOSSEM FORÇADOS A DEFINHAR NA PRISÃO"(Calvin, A Biography, p.180).

(b)Walson, afirma que Cottret fala de um homem que “morreu sob tortura em Fevereiro de 1545, sem admitir os seus crimes". Agora vejam o que Cottret realmente disse:

"Os horrores aumentaram. A praga foi seguida pela fome em 1544. A pausa durante o inverno de 1544-45, seguida por uma determinação irracional de punir os fomentadores do mal. DESCOBRIU-SE QUE UM CERTO BERNARD DALLINGUES E SEU CONFEDERADO DUNANT, APELIDADO DE FRECKLES, HAVIAM APLICADO 'O VENENO DA PESTE' A UM PÉ RETIRADO DO CORPO DE UM ENFORCADO. VÁRIAS FECHADURAS DAS CASAS FORAM MANCHADAS COM ISSO. Infelizmente Freckles morreu sob a tortura em fevereiro 1545 sem admitir seus crimes"(Calvin, A Biography, p.180).

O fato do criminoso não admitir sua culpabilidade (geralmente eles se declaram inocentes), não prova que ele é inocente.

(c)Walson em seguida, supostamente cita Cottret, mencionando a morte de feiticeiros e heréticos, mas omite a frase de Cottret, quando este diz:

"MUITOS DESSES TORTURADOS, SEM DÚVIDA AJUDADOS POR SATÃ, superaram essa prova SEM ADMITIR O ÓBVIO"(Calvin, A Biography, p.180).

(d)A frase tendenciosa e irônica das fontes do Walson, é impressionante:

"Calvino até mesmo acreditou que o Diabo, pelo menos em uma ocasião, ajudou a eliminar o mal de Genebra, 'Para em Outubro de 1546 ele [o diabo] arribou por meio do ar (então o próprio Calvino testifica) um homem que estava doente com a praga e que era conhecido por sua má conduta e impiedade'".

Nas Escrituras, Deus usou até os "anjos maus"(os demônios) para castigar os egípcios(Sl 78:43-49), a ponto de matá-los(Sl 78:50), ao mesmo tempo que usou o Diabo para matar os filhos de Jó(Jó 1:12-19). Dizer que o diabo matou algum inimigo do povo de Deus, em nada desabonaria o caráter de Calvino, se a própria Bíblia mostra que o próprio Deus fez uso de anjos maus contra os egípcios, inimigos de seu povo, levando-os a morte.


43ª Parte "Sim, existiram relatos de visitantes que “maldições e blasfêmias, imoralidade, sacrilégio, adultério e vida impura”, tais como encontrados em todos os lugares estavam ausentes em Genebra.[50] Claro, John Knox estava entusiasmado. Ele chamou Genebra de “a mais perfeita escola de Cristo na terra desde os dias dos Apóstolos”.[51]Um visitante, ministro Luterano que pensava que a coerção de Calvino era recomendável, escreveu em 1610, “Quando eu estava em Genebra eu observei algo grandioso que eu me lembrarei e desejarei o tanto quanto eu viver”. Ele elogiou as “investigações semanais da conduta e até mesmo as menores das transgressões dos cidadãos” e concluiu, “se não fosse pela diferença de religião, eu ficaria preso a Genebra para sempre"

Resposta: (a)Schaff desmente Walson, pois não diz em lugar algum que este ministro luterano mencionara qualquer tipo de coerção ligada ao nome de Calvino. Veja a citação:

"Dr. Valentine Andrese (1586-1654), um ilustre da Igreja Luterana de Wurtemberg (um neto de Jacob Andrese, o principal autor da Fórmula Luterana de Concórdia), ​​um homem cheio de amor reluzente a Cristo, visitou Genebra, em 1610, quase cinqüenta anos após a morte de Calvino, com os preconceitos de um luterano ortodoxo contra o calvinismo, E FICOU ADMIRADO POR ENCONTRAR NAQUELA CIDADE UM ESTADO DE RELIGIÃO QUE SE APROXIMAVA DE SEU IDEAL DE TEOCRACIA CRISTÃ, comunidade que ele havia visto em suas extensas viagens, e nivelando-a em Sua pátria alemã"(History of the Christian Church, Volume VIII, p.518).

44ª Parte: "Lamentavelmente, a despeito das ameaças e torturas, a Genebra de Calvino não era uma cidade santa, como as histórias otimistas selecionadas parecem indicar. Os relatos que sobreviveram do Conselho de Genebra desvendam uma cidade mais parecida ao resto do mundo do que os admiradores de Calvino gostam de admitir. Esses documentos revelam “um alto percentual de filhos ilegítimos, crianças abandonadas, casamentos forçados e sentenças de morte”.[55]A enteada e o Genro de Calvino estavam entre os muitos condenados por adultério.[56]Calvino fez o seu melhor, mas falhou. Ele não foi capaz de produzir entre os pecadores a sociedade ideal – a Cidade de Deus de Agostinho – que ele vislumbrara quando ele escreveu suas Institutas.

Os calvinistas ensinam que o não salvo, totalmente depravado pode responder a Deus somente em descrença, rebelião e oposição. White explica: “O homem não regenerado que é inimigo de Deus, deve, indubitavelmente, responder a Deus: de uma maneira universalmente negativa”.[57]Esse sendo o caso, por sua própria teoria, os esforços de Calvino em Genebra estavam fadados ao fracasso antes de se iniciarem!
Falando pela maioria dos calvinistas, R. C. Sproul explica que segundo a “Visão reformada da predestinação, antes da pessoa poder escolher a Cristo, ela deve nascer de novo”[58]Por um ato soberano de Deus. Como Calvino poderia estar certo que Deus fez esse trabalho no coração de todos em Genebra? Se Deus não predestinou cada cidadão de Genebra a salvação, então Calvino estava errado em tentar os forçar aos moldes cristãos. Ainda, a coerção até mesmo pela força era uma parte integral do sistema praticado por Calvino e seus sucessores imediatos."



Resposta: (a)O testemunho do ministro luterano Dr. Valentine Andrese, como testemunha ocular daquilo que vira em Genebra, não deixa dúvida, que seguindo os moldes bíblicos-reformados ensinados por Calvino, Genebra era um exemplo de uma cidade santa. Schaff cita a concluão do eminente ministro luterano:

"NÃO ENCONTREI MAIOR PUREZA MORAL MESMO NA CASA DO MEU PAI"(History of the Christian Church, Volume VIII, p.519)

(b)Walson cita "Esses documentos revelam 'um alto percentual de filhos ilegítimos, crianças abandonadas, casamentos forçados e sentenças de morte'", mas omite a frase anterior, que diz:

"A severidade desta regra, que garantiu a Genebra a admiração dos fiéis e lhe valeu o nome de 'A Cidade de Deus', teve a desvantagem de fazer novos crimes surgirem onde quer que os antigos foram erradicados. O VÍCIO SE ESCONDEU E CAVOU NO SUBSOLO; APESAR DA VIGILÂNCIA DOS MAGISTRADOS..."(Edwin Muir, John Knox, p. 108).

É preciso entender que a igreja de Cristo (ou povo de Deus, família de Deus) não deixa de ser santa por causa de seus pecados, ou de pecados que ocorrem dentro dela, porque nesse caso, nem Israel, nem a Igreja, mereceriam serem chamadas de "povo de Deus", porque Abraão teve um filho ilegítimo - Ismael(Gn 25:12), Davi sentenciou Urias a morte(2 Sm 12:9), e em Corinto um homem cometeu adultério e incesto com a mulher de seu pai(1 Co 5:1). Abraão deixou de ser o pai da fé(Gl 3:7), por ter um filho fora do casamento? Davi deixou de ser o homem segundo o coração de Deus(1 Sm 13:14), por ter sentenciado Urias a morte? Os membros da igreja de Corinto, deixarão de ser "santos"(1 Co 1:1), por um de seus membros ter cometido adultério e incesto? Se a resposta a todas estas perguntas for "não", então Genebra não deixou de ser santa, pelo de alguns de seus moradores cometerem estes pecados.

(c)Walson, citando o livro "The Age of the Reformation"(p.174), de Henry P. Smith, diz: "A enteada e o Genro de Calvino estavam entre os muitos condenados por adultério". A frase completa, diz:

"Os registros de Genebra mostram mais casos de vício após a Reforma do que bem antes. A severidade cada vez maior das penalidades decretadas contra o vício e a frivolidade parece provar que o governo era impotente para suprimi-los. Entre os condenados por adultério estavam duas das parentes de Calvin, a esposa de seu irmão e a sua viúva Judite. QUE HOUVE UM SUCESSO EM TORNAR GENEBRA UMA CIDADE DE SANTOS SE DEVE AO FATO DE QUE GRADUALMENTE SE TORNOU UMA POPULAÇÃO MUITO SELETA".

Para o autor, apesar da condenação dos parentes femininos de Calvino (o que mostra que os magistrados não favorecia a Calvino, mas erm independentes em seus julgamentos), ainda assim, pra ele, aquilo que Calvino fez como lider espiritual da cidade, foi considerado um sucesso.

45ª Parte: "No inicio do julgamento, que durou dois meses, Calvino escreveu a Farel, “Espero que a sentença seja a pena de morte”[61]Obviamente, se o Deus que se acredita crer que predestina bilhões ao inferno ardente (todos que Ele poderia salvar), então, queimar na estaca um herético totalmente depravado pareceria completamente ameno e facilmente justificável. No entanto, essa lógica, de certa maneira, parece escapar de muitos cristãos evangélicos de hoje que admiram o homem e chamam a si mesmos de calvinistas.

A acusação trazida por Calvino, o advogado, continha trinta e oito acusações amparadas por citações dos escritos de Servetus. Calvino apareceu pessoalmente na corte como o acusador e como “testemunha chefe para a acusação”.[62]Os relatos pessoais de Calvino do julgamento acompanhados da relação de tais epítetos de Servetus a ele como “o cão sujo limpou o focinho…o pérfido patife suja cada página com ímpios delírios”, etc.[63]
O Conselho de Genebra consultou as outras igrejas da Suíça Protestante e seis semanas depois a resposta deles foi recebida: Servetus seria condenado, mas não executado. Contudo, sob a liderança de Calvino, ele foi sentenciado à morte sob duas acusações de heresia: Unitarismo (rejeição da Trindade) e rejeição do batismo infantil. Durant nos dá os detalhes horripilantes:

Ele pediu para ser decapitado ao invés de queimado; Calvino estava inclinado a apoiar este apelo, mas o ancião Farel…o reprovou por tal tolerância; e o Conselho votou que Servetus seria queimado vivo.

A sentença foi realizada na manhã seguinte, em 17 de Outubro de 1553…no caminho [à queima] Farel importunou Servetus a receber o favor divino confessando os seus crimes por heresia; segundo Farel, o homem condenado respondeu, “Eu não sou culpado, eu não mereci a morte”; e ele rogou a Deus o perdão de seus acusadores. Ele estava preso a estaca com correntes de ferro, e seu último livro foi preso ao seu lado. Quando as chamas alcançaram a sua face ele gritou com agonia. Após meia hora queimando ele morreu.[64] Calvino acusou Servetus de “argumento enganoso” contra o batismo infantil. Mas as últimas principais objeções (a despeito de suas outras faltas) foram na verdade muito barulho. A resposta irrisória de Calvino, que ele seria purificado desse anticristão “tom mordaz ridículo e zombador que nunca o deixaria”[65]é condensada como segue:
Servetus [argumenta] que nenhum homem se torna nosso irmão a não ser pelo Espírito de adoção…somente conferido pelo ouvir da fé…Que presumirá… que [Deus] não pode enxertar as crianças em Cristo por algum outro método secreto….? Novamente ele objeta que as crianças não podem ser…nascidas pela palavra. Mas o que eu tenho dito de novo e de novo e agora repito…Deus toma seus próprios métodos de regenerar…consagrar crianças a si mesmo e iniciá-las por um símbolo sagrado…a Circuncisão era comum as crianças antes delas receberem o entendimento…Sem dúvida o projeto de Satã em atacar o pedobatismo [batismo infantil] com todas as suas forças é para…apagar essa atestação da graça divina….que desde o nascimento deles tem sido…reconhecido por Ele como seus filhos…[66] Apesar de suas outras falsas visões, Servetus estava correto em suas objeções ao batismo infantil e foi, portanto, nesse respeito, queimado na estaca por uma crença bíblica que se opôs a heresia de Calvino da regeneração batismal de crianças, praticadas em muitas igrejas calvinistas nos dias de hoje.

Muitos que viviam nos tempos de Calvino reconheceram a perversidade de usar a força para promover o “Cristianismo”. A total aprovação foi deficiente, até mesmo aos amigos íntimos de Calvino.[69]Repreendendo Calvino pela queima de Servetus, o Chanceler, Nicholas Zurkinden, um magistrado, disse que a espada era inapropriada para forçar a fé [70]Apesar de muitas repreensões, Calvino insistiu que a espada civil deve manter a fé pura. Sua conduta estava alinhada a sua rejeição do amor de Deus por todos e sua negação da escolha humana para crer no evangelho"



Resposta: (a)Novamente Walson falta com a verdade. Servet não foi queimado na fogueira meramente por negar o batismo infantil, mas principalmente por sua rejeição a doutrina da Trindade e da divindade de Cristo. O próprio Walson citou o livro "Calvin, Geneva and the Reformation: A Study of Calvin as Social Reformer", de Ronald Wallace. Nesse livro, Wallace afirma:

"Em 27 de outubro de 1553, Miguel Servet foi queimado em estaca em Genebra como 'uma advertência para todos os que blasfemam contra Deus'. FOI ACUSADO DE 'TERRÍVEIS BLASFÊMIAS CONTRA A TRINDADE E CONTRA O FILHO DE DEUS'"(Calvin, Geneva and the Reformation: A Study of Calvin as Social Reformer, p.73).

(b)Por fim, Walson falta com a verdade, quando, sem nenhuma prova documental, afirma que Calvino cria na regeneração batismal. Calvino nega tal idéia absurda, afirmando:

"Neste sentido é que se deve entender o que Paulo escreveu: 'a Igreja foi santificada por Cristo, seu Esposo, e lavada com a lavagem da água pela Palavra da vida'[Ef 5.26]. E, em outro lugar: 'Segundo sua misericórdia, fomos declarados salvos pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo'[Tt 3.5]. E por Pedro: que 'o batismo nos salva'[1Pe 3.21]. MAS AQUELE NÃO QUIS DIZER QUE NOSSA LAVAGEM E SALVAÇÃO SEJAM CONSUMADAS PELA ÁGUA, OU QUE A ÁGUA CONTENHA EM SI O PODER DE PURIFICAR, DE REGENERAR, DE RENOVAR; TAMPOUCO ESTE QUIS DIZER QUE NESTE SACRAMENTO SE PERCEBE A CAUSA DA SALVAÇÃO, mas apenas o conhecimento e a certeza de tais dons, o que com as próprias palavras dos textos citados evidentemente se explica muito bem"(Institutas, IV; 15:2).

(c)Walson menciona Cottret citando o Chanceler Nicholas Zurkinden dizendo que a espada era inapropriada para forçar a fé. Mas, não foi isso que disse Cottret. O autor não nega que o Estado pudesse punir pessoas. Eis a citação na íntegra:

"Um dos primeiros a reagir como um magistrado bernês, o chanceler Nicolau Zurkinden, que escreveu a Calvino no dia 10 de fevereiro. Acostumado aos problemas humanos, o bernese recordou com sã judicial a execução de uma mulher e sua filha meramente por terem rejeitado o batismo infantil. Não, doravante os magistrados devem investigar as consciências; ELES DEVEM SE CONTENTAR EM PUNIR ATOS REPREENSÍVEIS. Mas, 'o uso da espada' dificilmente é necessário em questões de fé. Foi uma reação isolada? Nada é menos certo, pois, mesmo entre seus amigos mais próximos, seus discípulos mais zelosos, procurar-se-iam em vão a fraca e irrestrita aprovação"(Calvin, A Biography, p.227).

Ademais, a expressão "dificilmente é necessário", não fecha a questão diretamente sobre a opinião do magistrado Nicholas Zurkinden, sobre o uso da espada. Ao que me parece, para ele, nem sempre é necessário o uso da espada em questões religiosas. De acordo com o Dicionário Online de Português, advérbio "dificilmente" significa "Com dificuldade, de qualidade difícil, de forma complicada", ao mesmo tempo que "DENOTA UMA PEQUENA POSSIBILIDADE DE QUE ALGO POSSA ACONTECER".

46ª Parte: "Alguns críticos argumentaram que a queima de Servetus somente encorajaria os Católicos Romanos da França a fazer o mesmo aos Huguenotes (70.000 foram abatidos em uma noite em 1572). Atingido por tal oposição, em Fevereiro de 1554, Calvino publicou um pesado ataque destinado aos seus críticos: Defensio orthodoxae fidei de sacra Trinitate contra prodigiosos errores Michaelis Serveti. Ele argumentou que todos aqueles que se opõem a verdade de Deus são piores do que os assassinos, porque assassinar mata meramente o corpo, enquanto a heresia condena a alma por toda a eternidade (isso era pior do que a predestinação de Deus a condenação eterna?), e que Deus instruiu explicitamente os Cristãos a matar os heréticos e até mesmo ferir com a espada qualquer cidade que abandonou a verdadeira fé:
Quem manter que é errado o que é feito aos heréticos e blasfemadores em puni-los [com a morte] torna-se cúmplice de seus crimes…É Deus quem fala e está claro que lei Ele teria mantido na Igreja até o fim do mundo…de modo que não poupamos nem parentes de sangue de ninguém, e esquecer toda a humanidade quando o assunto é combater para a Sua glória.[71]

O Historiador R. Tudor Jones declara que esse tratado que Calvino escreveu em defesa da queima de Servetus, “é Calvino no seu mais frio…assustador em sua maneira como no trato de Lutero contra os camponeses rebelados”.[72]Oito anos depois, Calvino ainda estava se defendendo contra as críticas e ainda estava defendendo a queima de Hereges. Em uma carta de 1561 ao Marquês de Poet, alto Mordomo do Reino de Navarro, Calvino aconselha severamente:

Não falhe em livrar o país desses canalhas zelosos que agitam o povo a se revoltar contra nós. Tais monstros deveriam ser exterminados, como eu exterminei Michael Servetus o Espanhol.[73] Um ano depois (somente dois anos antes de sua morte), Calvino justificou de novo a morte de Servetus, enquanto que ao mesmo tempo reconhecendo que ele era o responsável: “E que crime foi o meu se o nosso Conselho, sob minha exortação…se vingou de sua blasfêmias execráveis (ênfase adicionada)?”[74] Os calvinistas de hoje ainda persistem em oferecer uma desculpa após outra para inocentar seu herói. Contudo, até mesmo um calvinista fiel como William Cunningham escreve:

Não existe nenhuma dúvida que Calvino antes, na época e após o evento, aprovou explicitamente e defendeu colocar ele [Servetus] a morte, e assumiu a responsabilidade pelo negócio.[75]"



Resposta: (a)Walson cita parcialmente o livro "History of Political Thought in the Sixteenth Century"(1951, p.87), de J. W. Allen. Mas, o autor não está dizendo, nem nunca disse que a aplicação da pena de morte sobre heréticos, seria errada:

"Mas no décimo terceiro capítulo do Deuteronômio ele encontrou tudo o que queria. Lá está estabelecido que se um profeta ou um sonhador de sonhos incitasse pessoas a ir atrás de deuses estranhos, ele será morto, que se o filho de um homem ou irmão, esposa ou filha o seduzem assim, ele próprio deveria estar pronto para matar o agressor. Isso pode ter sido suficiente, mas há mais. Se uma de suas cidades, diz-se, abandonar a adoração do verdadeiro Deus para servir a deuses falsos ... É claro a partir desta passagem, Calvino declara, quão pouco as fantasias de seus pacientes amigos concordavam com a vontade de Deus. AQUELES QUE DIZEM QUE NÓS, GENEBRA, SOMOS CRUÉIS, TEM QUE ACUSAR DEUS TAMBÉM DE CRUELDADE ... DIZER QUE O MASSACRE DE UMA POPULAÇÃO INTEIRA DE UMA CIDADE APÓSTATA SERIA ERRADO, É DIZER QUE DEUS, DE VEZ EM QUANDO, COMANDA A INJUSTIÇA, OU DIZER QUE DEUS NÃO ESCREVEU O LIVRO DE DEUTERONÔMIO. Seja qual for essa coisa que você diga, você se coloca abertamente com os blasfemos"(History of Political Thought in the Sixteenth Century, pp.86,87).

(b)A alegada (e apócrifa) carta ao marquês de poet, foi citada pela primeira vez contra Calvino pelo ateu Voltaire(The Works of Voltaire [Nova York: E. R. DuMont, 1901), vol. 4, p. 89. Robert Robinson faz referência a isto, Ecclesiastical Researches [Gallatin: Church History Research & Archives, 1984], p. 348, e Benedict, History, vol. 1, p. 186). Quanto a esta obra apócrifa, o próprio irmão de Calvino, Antônio, que era seu secretário, a desqualificou como falsa, por sequer possuir a letra de seu irmão. É uma fraude totalmente desmascarada.

Ela é tão falsa, que chega a ser gritante a sua ilegitimidade, ate porque, Calvino sequer era magistrado de Genebra, mas um simples pastor de Igreja.

Quem é Voltaire? Um ímpio e anticristão. Voltaire teria dito: “Dentro de 100 anos, a Bíblia e o Cristianismo serão varridos da existência e passarão à história".

Os demais (Robinson e Benedict) não passam de papagaios do ateu Voltaire.

É lógico que é uma calúnia, pois se trata de uma obra apócrifa. Existe, como obra apócrifa, como afirmava o irmão de Calvino, Antônio!

Julles Bonneth, em sua obra “Letters of John Calvin: Compiled from the Original Manuscripts and Edited with Historical Notes, Volume 4”(1858), comenta sobre essa fraude histórica. Segundo Bonnet, esta alegada carta só foi, com esse conteúdo apócrifo, publicada em 1750, quase duzentos anos depois da morte de Calvino(p.436). Em segundo lugar, Bonnet afirma que tal obra estava sob o poder dos jesuítas, particularmente de “um jesuíta com capacidade de muito gosto por histórias literárias”(p.436), conforme descrito no “JVouveaux Memoires do Abade" .. d'Artigny, vol iii pp 313-316”(p.436), o que infere a suspeita de que aquele conteúdo seria obra desse jesuíta. De acordo com Bonnet, aquilo posto sorrateiramente nesta carta apócrifa, representava “o rancor do espírito filosófico do século XVIII, contra o espírito religioso do XVI”(p.436), e conclui:

“É a mesma tática que mostra escritores católicos romanos invariavelmente CITANDO UMA SUPOSTA FRASE DE CALVINO, ONDE NÃO EXISTE O MENOR TRAÇO DE SUA ESCRITA. Tal é a história de que esta carta, citada como uma ‘inabalável’ garantia por mais de um século, adquirindo ao passar de boca a boca, uma autoridade misteriosa que parece colocada fora de discussão e dúvida. Assim, surgem e se propagam no prazer de paixões interessadas em espalhá-las, ESSAS FALSIDADES CONSAGRADAS PELO MUNDO, que não podem suportar, no entanto, o menor exame, e ainda que as refutações mais palpáveis dificilmente possam abalar o império. É UMA DAS FRAUDES RELIGIOSAS QUE AGORA TENTAMOS DESMASCARAR pela primeira vez.

É preciso dizer que uma simples leitura dessa carta nas memórias do abade Artigny tinha NOS INSPIRADO COM INVENCÍVEIS DÚVIDAS DE SUA AUTENTICIDADE? Mas essas dúvidas equivalentes a uma certeza moral só poderia adquirir uma certeza científica por um exame dos documentos em si. Nada seria poupado por nós, para obter tal resultado. Os arquivos da família de du Poet, longamente preservados na mansão do Poeta Ceylar perto de Dieulefit, transportados em um período posterior ao castelo de La Bastie-Roland, tinha por fim caído por herança ao Marquês d'Alissac de Valreas, cuja bondade permitiu-nos livremente consultar as correspondências que se acumularam nas mãos de ilustres sucessores. (1)Dentre todos os documentos que compõem esta herança de família, entre os quais nós observamos os nomes distintos de Montmorency, Conde, Chatillon, Lesdiguieres, Henrique IV., etc, (2)A leitura facilmente compreendida, quase exclusivamente nos chamou a atenção. A simples inspeção era suficiente para confirmar todas as nossas dúvidas E DEMONSTRAR COM UMA IRRESISTÍVEL EVIDÊNCIA A ILEGITIMIDADE DESSA CARTA.

As provas de confirmação desta conclusão são tão numerosas, que o nosso único constrangimento seria examiná-las. Devemos contentar-nos resumindo-as de uma forma enumerada: (1)Os originais, escritos à mão do próprio Calvino (como Voltaire afirma), NÃO SÃO NADA AUTÓGRAFOS. ELES NÃO SÃO NEM DA CALIGRAFIA DE CALVINO, NEM DE SUA SECRETÁRIA JONVILLERS, NEM DE ANTÔNIO CALVINO QUE POR VEZES USAVA A CANETA QUANDO O REFORMADOR, NOS ÚLTIMOS ANOS DE SUA VIDA, DITAVA AS COISAS. (2)QUE ESTA CARTA NÃO É DA CALIGRAFIA DE CALVINO, E MUITO MENOS PODEMOS ENCONTRAR NELA O SEU ESTILO, admirado pelo próprio Bossuet, um do melhores em nossa língua. Esse estilo é conciso, firme, e digno, levando o cunho de uma forte individualidade mais fácil de caricaturar do que imitar”(pp.436-441).


(c)A citação de Schaff, feita pelo Walson, não prova nada que desabone o caráter de Calvino. Note que Walson cita a frase de forma truncada (olhem as reticências). Agora vejam a citação completa feita por Schaff:

"Calvino nunca mudou de opinião ou lamentou sua conduta sobre Servetus. Nove anos após a sua execução, justificou em defesa própria contra as acusações de Baudouin (1562), dizendo: 'SERVET SOFREU A PENA DEVIDO AS SUAS HERESIAS, PORÉM FOI POR MINHA VONTADE? CERTAMENTE SUA ARROGÂNCIA DESTRUIU-O NÃO MENOS QUE SUA IMPIEDADE. E qual crime foi meu, se o nosso Conselho, na minha exortação, EM CONFORMIDADE COM O PARECER DE VÁRIAS IGREJAS SE VINGOU DE SUAS EXECRÁVEIS BLASFÊMIAS?"(History of the Christian Church, Volume VIII, pP.690,691).

O que Calvino disse foi que, o Conselho de Genebra (os magistrados), após haver consultado as igrejas suiças sob a punição a Servet, recebendo delas a posição favorável da aplicação da pena de morte por heresia ao antitrinitariano, aplicou a pena de morte sobre ele. De fato, Calvino não cometeu crime algum. Não foi ele o executor de Servet.

(d)Walson cita parcialmente uma frase do livro "The Reformed and the Theology of the Reformation"(pp.316317), de William Cunningham. Todavia, a frase em questão, apenas mostra que para Calvino, com base nas leis do Estado na época, hereges como Servet, eram merecedores da pena de morte, como registra William Cunningham:

"E não há nada nele que não esteja coberto pela fatos notórios, que Calvino acreditava firmemente e mantinha abertamente que Servet, por sua heresia e blasfêmia, merecia a morte..."(Reformed and the Theology of the Reformation, p.317)

No entanto, para Cunningham, isso não faz de Calvino um monstro, visto que se ele o fosse, teria preparado uma armadilha para Servet, convidando-o para vir a Genebra, para executá-lo imediatamente após a sua chegada:

"Se Calvino tivesse sido um monstro de crueldade e malignidade, representado por seus caluniadores, Bolsec e Castelion em seu próprio tempo, e hoje por Audin e Wallace, ELE TERIA ENCORAJADO SERVET A VIR A GENEBRA, E DEPOIS TENTAR EXECUTÁ-LO"(Ibidem, p.317).


47ª Parte: "E com respeito a Calvino, é manifesto que …a mais odiosa característica em todo o multiforme caráter do papado aderiu nele por toda a vida – eu quero dizer o espírito de perseguição.[78]

As seguintes são somente duas passagens, entre muitas que condenam Calvino:

• Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. (Tiago 3:17)

• Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele [Cristo] andou. (1 João 2:6)

Eu me pergunto como tantos líderes Cristãos de hoje podem continuar a elogiar um homem cujo comportamento foi muitas vezes tão distante dos exemplos bíblicos refletidos acima."


Resposta: (a)A frase acima, que o Walson citou, está sem fonte. Os próprios arminianos até Arminio elogiam Calvino, considerando-o um dos homens portadores da sabedoria que vem do alto:

“Este grande reformador viveu entre 1509 a 1564 E FOI GRANDEMENTE USADO POR DEUS PARA TRAZER NOVAMENTE A LUZ DO EVANGELHO AO MUNDO, após tantos séculos de obscurantismo. Suas opiniões teológicas são estudadas até hoje por todos que exercem liderança espiritual”(N. Lawrence Olson, O Batismo Bíblico e a Trindade, CPAD, p.71).

“Instado por Farel, João Calvino aceitou liderar a Reforma naquela cidade e pôs mãos à obra... Vai para Estrasburgo, mas em 1541 retorna a Genebra e leva adiante a tarefa de fazer daquela cidade turbulenta e dissoluta um modelo de um centro protestante para a difusão da Palavra de Deus.

Trabalhando diuturnamente durante o seu longo ministério de vinte e quatro anos, Calvino praticamente conseguiu o seu intento. A Igreja, bem organizada, possuía um presbitério que vigiava a conduta do povo e dos ministros; um serviço de assistência social, a cargo dos diáconos, e uma academia onde se ensinava teologia e preparavam-se obreiros para a evangelização de outros povos. ENFIM, GENEBRA TORNOU-SE UMA CIDADE NOTÁVEL, PELA ORDEM, PELA CULTURA E PELO CRISTIANISMO BÍBLICO QUE ERA ALI ARDOROSAMENTE VIVIDO...

Por sua obra em Genebra, Calvino alcançou três benefícios para o protestantismo em geral. A vida moral da cidade foi um exemplo do que a fé reformada podia realizar, e daí o poder de sua propaganda. Genebra foi a cidadela de refúgio para os perseguidos por causa da Reforma. Para esta cidade livre, veio gente da França, Holanda, Alemanha, Escócia e Inglaterra. Os refugiados nela encontraram um lar apropriado e foi também um lugar de preparo para os líderes do Protestantismo. Em sua Academia e no ambiente da cidade foram preparados ministros devotados, instruídos e destemidos, que se espalharam como missionários da Reforma, pelos países onde esta ainda não havia entrado"(Abraão de Almeida, A Reforma Protestante [CPAD], pp.107,108).

"Podemos melhor aprender o conteúdo da doutrina de Calvino através das palavras cheias de autoridade da Confissão de Fé de Westminster, de 1647”(Abraão de Almeida, Lições da História Que Não Podemos Esquecer, p.234).

JOÃO CALVINO, O MAIOR TEÓLOGO DO CRISTIANISMO depois de Agostinho, bispo de Hipona... Na casa dele, Calvino discursava sobre o Evangelho de Cristo com extraordinário fervor, para um grupo de crentes. Abandonando seus estudos, CONSAGROU A PLENITUDE DE SUAS FORÇAS A PROPAGAR A FÉ DE CRISTO, segundo se revela nas Escrituras Sagradas... O vemos completamente desvinculado da Igreja Romana e sendo o principal cérebro da Reforma na França. SUA LUZ NÃO PODE SER ESCONDIDA... Por fim Calvino foi se refugiar em Basiléia, na Suiça, onde aos 25 anos de idade, deu ao mundo o seu famoso livro 'As Institutas da Religião Cristã', isto é, Instrução Básica na Religião Cristã', escrito em latim, e no qual delineou as grandes doutrinas cristãs fundamentais, era um sistema completo de teologia, lógico e contundente, e exerceu uma profunda influência no pensamento da humanidade"(Severino Pedro da Silva[teólogo da AD] A Doutrina da Predestinação, [CPAD], pp.16-18).

"...firmou-se em Genebra. Foi nomeado professor de teologia e começou um árduo ministério de vinte e oito anos, como pastor de uma das mais importantes igrejas da cidade; e aqui estendeu logo a sua influência a todos os países da Europa... FOI CONSIDERADO O INIMIGO MAIS PERIGOSO E IMPLACÁVEL DE ROMA DO QUE LUTERO... Mas o povo de Genebra não podia desde logo habituar-se às medidas de Reforma que Calvino introduziu. Toda a cidade havia caído no vício e no papismo, e os seus novecentos padres governavam a consciência do povo, que não gostava das restrições que Calvino impunha aos seus cantos, às suas danças, e a outros divertimentos mundanos nem tampouco tolerava as suas censuras severas aos pecados menos públicos e que muitos não eram estranhos; e quando por fim os proibiu de virem ao altar, e os mandou embora com palavras de censura, o povo levantou-se em massa e expulsou-o da cidade

Mas em breve quiseram que ele voltasse outra vez. A cidade estava em desordem, devido aos encolerizados bandos de papistas, e libertinos, e a sua presença era ali muito necessária. Os próprios que o tinham expulsado começaram a clamar em altos brados pela sua volta. 'Chamemos de novo o homem que queria reformar a nossa fé, a nossa moral e as nossas liberdades’, diziam eles. E assim no ano de 1540, foi resolvido pelo Conselho dos Duzentos que, com o fim de promover a glória de Deus, se procurassem todos os meios para que Calvino voltasse como pregador"(A. Knight e W. Anglin ; História do Cristianismo, pp.253,254).

“(Calvino)FOI CONSIDERADO O MAIOR TEÓLOGO DA CRISTANDADE... JOÃO CALVINO ENVIA AO BRASIL UM GRUPO DE COLONOS E PASTORES REFORMADOS, que fixam na ‘França Antártica, uma das ilhas da baía da Guanabara no Rio de Janeiro. Os evangélicos franceses realizaram o primeiro culto protestante do Brasil e, possivelmente, no Novo Mundo. Também foram os autores da bela ‘Confissão de Fé da Guanabara’”(Defesa da Fé, Ano 7 – nº 51 – Dezembro de 2002, pp.42,43).

CONHECIDO COMO O GRANDE SISTEMATIZADOR DOS POSTULADOS CRISTÃOS, Calvino ostentava como texto-áureo de seu labor teológico esta oração latina 'Sola Scriptura'. Tendo em vista este princípio(Somente a Escritura), CALVINO PODE SER CONSIDERADO UM TEÓLOGO ESSENCIALMENTE BÍBLICO"(Claudionor Correa de Andrade, Dicionário Teológico [CPAD], , edição de 1996, p.65).

OS COMENTÁRIOS DE CALVINO SÃO UM MONUMENTO DE EXPOSIÇÃO CRÍTICA DOS LIVROS BÍBLICOS”(David S. Schaff; Nossa Crença e a de Nossos Pais, p.56).

“Depois da leitura das Escrituras, e mais do que qualquer outra coisa, eu recomendo a leitura dos Comentários de Calvino. POIS AFIRMO QUE NA INTERPRETAÇÃO DAS ESCRITURAS CALVINO É INCOMPARÁVEL, E QUE SEUS COMENTÁRIOS SÃO MAIS VALIOSOS DO QUE QUALQUER COISA QUE NOS TENHA SIDO LEGADA NOS ESCRITOS DOS PAIS - TANTO ASSIM QUE ATRIBUO A ELE UM CERTO ESPÍRITO DE PROFECIA NO QUAL ELE SE ENCONTRA EM UMA POSIÇÃO DISTINTA ACIMA DOS OUTROS, ACIMA DA MAIORIA, NA VERDADE, ACIMA DE TODOS"(James Arminio, Carta escrita a Sebastian Egbertsz, publicada em P. van Limborch e C. Hartsoeker, Praestantium ac Eruditorum Virorum Epistolae Ecclesiasticae et Theologicae [Amsterdam, 1704], nº 101).

"João Calvino é o primeiro nome que nos vem à mente ao falarmos da Reforma Protestante do século XVI. A sua influência em Genebra e especialmente a sua mais famosa e importante obra teológica intitulada Institutas, que também serviu e ainda serve de manual doutrinário para os calvinistas, atestam de fato o significado de Calvino para o Protestantismo"(TESE 2 da UNIVERSIDADE METODISTA DE SAO PAULO Ciencias da Religião Programa de Pos Graduação em Ciencias da Religião)
http://tede.metodista.br/jspui/handle/tede/360


"CALVINO, A VOZ DO MOVIMENTO PROTESTANTE"(IGREJA METODISTA DE VILA ISABEL)
http://www.metodistavilaisabel.org.br/artigosepublicacoes/descricaobiografias.asp?Numero=562


"Calvino e Lutero foram, um em seguida do outro, as grandes lideranças intelectuais daquele vasto movimento de liberação criadora que varreu a Europa por mais de um século, do início do 16 ao fim do 17"(Metodistas)
http://www.metodista.org.br/calvino-500-anos#sthash.Rpgoeq7I.dpuf.

"Calvino procurou colocar Deus no seu devido lugar, como o Soberano e Supremo Criador de todas as coisas, que dirige e governa o mundo e os homens e mulheres"(Metodistas)
http://imcg.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=19


"Calvino exerceu enorme influência sobre a comunidade, não somente no aspecto moral e eclesiástico, mas em outras áreas. Ele ajudou a tornar mais humanas as leis da cidade, contribuiu para a criação de um sistema educacional acessível a todos e incentivou a formação de importantes entidades assistenciais como um hospital para carentes e um fundo de assistência aos estrangeiros pobres.

No marcante ano de 1559, ocorreram vários eventos significativos. Calvino finalmente tornou-se um cidadão da sua cidade adotiva. Foi inaugurada a Academia de Genebra, embrião da futura universidade, destinada primordialmente à preparação de pastores reformados. No mesmo ano, Calvino publicou a última edição das Institutas. Ao longo desses anos, embora estivesse constantemente enfermo, desenvolveu intensa atividade como pastor, pregador, administrador, professor e escritor.

João Calvino faleceu com quase 55 anos em 27 de maio de 1564. A seu pedido, foi sepultado discretamente em um local desconhecido, POIS NÃO QUERIA QUE NADA, INCLUSIVE HOMENAGENS PÓSTUMAS À SUA PESSOA, OBSCURECESSE A GLÓRIA DE DEUS. Um dos emblemas que aparecem nas obras do reformador mostra uma mão segurando um coração e as palavras latinas “Cor meum tibi offero Domine, prompte et sincere” (O meu coração te ofereço, ó Senhor, de modo pronto e sincero)"(Assembléia de Deus)
http://admadureira-estiva.blogspot.com.br/.../biografia...

"OS GRANDES HOMENS DE DEUS DA HISTÓRIA DA IGREJA jejuaram: Martinho Lutero, JOÃO CALVINO, João Knox, Jonathan Edwards, Carlos Finney e muitos outros"(Assembléia de Deus de Jabaquara)
http://www.adjabaquara.com.br/mensagens/15.02.2011.html


48ª Parte: "É um canalha! Mas tá tudo printado né?

É muita pretensão. Ele quer comparar João Batista e Jesus repreendendo ímpios por negarem a graça de Deus com a atitude repreensível de Calvino em xingar as pessoas que discordavam da sua "interpretação" da Bíblia. Ainda assim, nem todos os textos citados acima estão se referindo a João Batista e Jesus xingando pessoas como no caso de Calvino xingar pessoas por discordarem dele. Deixa eu explicar melhor. As pessoas que são repreendidas na Bíblia eram impias de fato, mas as pessoas que Calvino xingava eram pessoas que professavam a fé em Jesus e apenas discordavam veemente de Calvino. Vamos analisar um texto de cada vez.

Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo:Mateus 15:7
Jesus está falando dos Escribas e Fariseus (v. 1). Nãos se aplica ao exemplo de Calvino que xingava crentes que criam em Jesus e apenas discordavam de Calvino.
E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? Mateus 3:7

Mais uma vez não se encaixa no exemplo de Calvino, João Batista se refere aos Escribas e Fariseus. Não a cristãos professos que discordavam.
Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? Mateus 23:17
Verso 14...escribas e fariseus. Não se encaixa no exemplo de Calvino. Será que calvino acha que ele era inspirado para achar que devia chamar as pessoas de porcos por discordarem dele?

Condutores cegos! que coais um mosquito e engulis um camelo. Mateus 23:24

Este texto acima se refere exatamente aos defensores de Calvino que dizem que os arminianos não são crentes pq não são calvinistas e defendem Calvino apesar dele ter desejado a morte de pessoas e nunca ter se arrependido. Mais uma vez o exemplo de Calvino não serve aqui. A questão não é de interpretação entre cristãos, mas de impios se opondo e levando as pessoas ao erro.
Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. João 8:44

Outro exemplo clássico, pois Jesus estava falando para Judeus incrédulos, como se vê alguns versos a frente:
Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Não dizemos nós bem que és samaritano, e que tens demônio? João 8:48
Não se trata de questão de interpretação entre quem é calvinista e quem não é calvinista.
Disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perturbar os retos caminhos do Senhor?Atos 13:10

Elimas, o mágico. Mais uma vez um jegue interpretando

(47)Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora. Saíram de nós, mas não eram de nós; porque, se fossem de nós, ficariam conosco; mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós. 1 João 2:18,19

Estes anticristos não eram crentes e nunca foram pq negavam as doutrinas basilares do cristianismo como se vê:
Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. 1 João 2:22,23
Quem é mentiroso senão aquele que mente? A farsa no uso indevido de textos bíblicos continua:
Mas estes, como animais irracionais, que seguem a natureza, feitos para serem presos e mortos, blasfemando do que não entendem, perecerão na sua corrupção, Recebendo o galardão da injustiça; pois que tais homens têm prazer nos deleites quotidianos; nódoas são eles e máculas, deleitando-se em seus enganos, quando se banqueteiam convosco; Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição; 2 Pedro 2:12-14
Nunca vi um arminiano ou um crente fiel não calvinista fazendo nada disso. Pior, o apostolo está descrevendo o comportamento dos ímpios. Este texto não dá o direito a Calvino de xingar outros crentes que discordam dele.

Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. 2 Pedro 2:17
Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. 2 Pedro 2:19
Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama. 2 Pedro 2:22

Mesma situação. O escritor sacro não está mandando ou dando o exemplo para nenhum cristão xingar outra pessoa. Não!!!! Ele está descrevendo a condição espiritual deplorável das pessoas que estão em estado de apostasia e de pecado. Não existe utilizar estes textos para tentar justificar a baixaria de Calvino detratando os seus críticos. E os exemplos não param por aí:

Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, 2 Pedro 3:3
Pois é. Nada de crentes xingando outros crentes e nada desta descrição ser padrão de xingamento dos crentes contra outros crentes. A casa dos horrores da interpretação do Calvinista vai além:

Vós, portanto, amados, sabendo isto de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados, e descaiais da vossa firmeza; 2 Pedro 3:17

Com toda a certeza o escritor sacro não endossa com este texto os crentes ficarem xingando outros crentes. A Bíblia descreve a condição espiritual para que os irmãos não "descaiais", mas o calvinista não acredita que esse verso seja verdadeiro. Tem mais:
Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. Tito 1:12
Será mesmo que Paulo está ordenando Calvino a xingar os crentes ou os não crentes?

Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo. Judas 1:4

Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas. Judas 1:12,13

Homens ímpios que se faziam de crentes que negavam a Deus e a Jesus, não diz nada sobre negar a interpretação (distorção) escandalosa de Calvino. Não sei como esse cidadão vê nestes textos um imperativo e uma ordenança para Calvino xingar os que discordavam dele. Os textos apenas descrevem as situações deploráveis de ímpios e apóstatas. Bem, os textos seguem indefinidamente.

Os conselhos de Paulo aos crentes não é xingar ninguém não, mas:

Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, 1 Pedro 3:15

Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão? 1 Coríntios 4:21

Que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. Tito 3:2
Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, 2 Timóteo 2:25

Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. 1 Timóteo 6:11
Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Efésios 4:2
Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Colossenses 3:12"


Resposta: (a)Sou canalha, Walson? Por que? Porque mostro a mediocridade de teus argumentos? Agora, tem muita gente no meio arminiano, que merece esse adjetivo. Eu, pelo menos nunca fui manchete de jornal, como por exemplo, ficando com uma casa de um fiel falecido, e ordenando o despejo de suas filhas desempregadas. (b)Não viaje na maionese, Walson. Não pedí pra você comentar os textos que citei. Dispenso todos os teus comentários, diante do analfabetismo funcional do qual és portador. Agora, não se faça de desentendido. Citei todos esses textos, para mostrar que Cristo, João Batista e os apóstolos usaram de adjetivos para se referirem aos seus oponentes. Você não pode fazer nada diante desses textos, não? Por que não os ataca agora, como fez com Calvino? Se nós chamássemos nossos oponentes com os termos usados por Cristo, João Batista e os apóstolos, estaríamos os ofendendo, xingando ou sendo grosseiros e mal educados? Então, não use mais estes argumentos pueris dos jargões de Calvino contra seus oponentes.


49ª Parte: "Tá pior que o diabo vc. Na página 118 Vingren não chama os batistas de serpentes. O relato começa na página 117:

"Esta noite sonhei com quatro serpentes que queriam morder-me, e uma delas conseguiu! Quando depois realizamos os cultos em Gameleira, no Recife, os batistas começaram a perseguir-nos. Eles realizaram um culto numa casa junto à nossa e distribuíram folhetos contra nós. Mostramos estes folhetos ao Senhor em oração e entregamos essas pessoas a Deus. No dia seguinte, quando eles estavam outra vez realizando um culto paralelo ao nosso, todas as pessoas que estavam com os obreiros batistas vieram para o nosso culto. Deus deu-me muito equilíbrio e força, e eu preguei durante uma hora e vinte e dois minutos. Foi uma grande vitória. Porém os líderes batistas continuaram nos perseguindo e falando mal de nós, até que certa noite eu lhes disse que se arrependessem de seus pecados! Nesta série de cultos em Recife, oramos por quinze pessoas que haviam aceitado a Cristo como salvador, e duas delas foram batizadas com o Espírito Santo. Estes cultos representavam grande vitória para nós, e um verdadeiro fracasso para os batistas. O povo ficou inteiramente do nosso lado e queria prender os batistas. Quem pregava nos cultos deles era um desviado, e o povo sabia que ele mentia. Por isso os batistas também perderam toda a consideração entre o povo. Eles se cansaram e nos deixaram em paz".

Nada de chamar de serpentes né? Satanás tá perdendo pra esse cidadão. O livro não tem a página 329, fui na 229 e nada. Na página 41 é dito que um evangelista batista "ficou muito orgulhoso". Não tem nada demais aqui. Mas pq Vingren disse que ele estava debaixo da influência do diabo? Pq é dito que ele havia sido tomado por um poder estranho e isto era notado principalmente quando ele falava. Depois ele convocou os membros da igreja para um culto extraordinário, e não permitiu nem que o pastor falasse. Que coisa estranha. "


Resposta: (a)Sem dúvida alguma, é você que é pior que o diabo, porque enquanto o diabo e os demônios reconhecem a soberania de Deus(Jó 1:12-19; 2:6-8; Mt 4:10,11; 8:29-32), você não reconhece, crendo que a vontade do Espírito Santo pode ser limitada pela vontade humana, ou crendo que Satanás, o pecado, a carne e o mundo, podem arrancar a regeneração, adoção e glorificação do cristão - em outras palavras, que a vida eterna dada por Deus ao cristão, e que repousa sobre a mão de Deus(Jo 10:28,29), pode ser arrancada das mãos dEle por criaturas humanas ou demoníacas.

(b)Walson, não acabe assim todo o estoque de óleo de peroba. Por que razão Vingren associa o sonho com as "serpentes" aos batistas?

(c)Walson, quando eu disse que Vingren chamou um dos batistas de ímpio. Citei erradamente o número da página. A página é a 39, onde ele diz do missionário batista Erik Nilsson:

"No princípio PENSÁVAMOS QUE ESTIVÉSSEMOS TRATANDO COM UM VERDADEIRO CRISTÃO, mas depois agradecemos a Deus por Ele nos ter livrado das garras daquele homem"(Diário do Pioneiro Gunnar Vingren, p.39).

Você se contenta com tão pouco (um erro de digitação), né, Walson? Você citou erradamente páginas do livro de Schaff (History of Christian Church, Volume VIII), e eu nem precisei usar desses argumentos fracos para tripudiar sobre tuas falácias. Tenho argumentos de sobra, mais formidáveis, e academicamente falando, mais convincentes. Mas já viu quantos erros e fraudes eu mostrei nos argumentos que você postou?

(c)Walson, Vingren, ali está dizendo que o evangelista batista estava endemoniado, apenas pelo fato dele não crer nas práticas e crenças extáticas do pentecostalismo. Cada um dos outros milhões de cristãos no mundo, daquela e desta época, que não cria e não crê nisso, estava e está 'caído debaixo da influencia do diabo"(DPGV, p.41) e 'TOMADO POR UM PODER ESTRANHO'?(Ibidem). Engraçado, o camarada entra na igreja dos outros, divide a igreja com doutrinas e práticas antibíblicas, os outros se recusam a crer nele, e o camarada ainda os chama de "endemoniados". É muito cinismo!!!


50ª Parte: "Deixa eu ver...o que os anabatistas disseram não interessa pq quem agiu errado vai pagar por seus atos (a lógica dele é que se alguém fez então está tudo bem pra Calvino também). O batismo infantil está ligado, no calvinismo, a teologia da aliança. Não me preocupo com isso pois a Bíblia ordena batizar os que creem. Vc está louco, viciado em internet, por defender Calvino a todo custo, por isso anda com essa fisionomia de uma pessoa louca. Eu não preciso defender tudo o que Armínio cria. Tenho que me manter preso a palavra de Deus. sei o que sou, um servo de Deus nascido de novo que sei bem do meu passado e fui inundado por um poder influenciador e transformador que me libertou do pecado e me deu uma novidade de vida. Não vou deixar de adorar e servir a Deus pq vc entende que quem não é calvinista não é salvo. Isto é completamente risível. Vc não é apenas risível, vc é uma vergonha para o evangelho."


Resposta: (a)Ah, não interessa, porque te convém, não? Rsrsrs. Quer dizer que Calvino usava termos pejorativos contra os oponentes, e por isso, ele é condenado e execrado por você. Agora quando os anabatistas fazem a mesma coisa, aí você diz: "não interessa". Cadê a sua coerência? Rrsrs. A crítica só vale quando o ato é feito por Calvino, né? Rsrsrs... (b)Arminio e os metodistas (arminianos) também criam no batismo infantil. (c)O assunto aqui não é batismo infantil. Porque se esse fosse o foco, você não passaria de um arminiano do Paraguai, porque Armínio era pedobatista. (d)Não defendo Calvino a todo o custo. Só não aceito que o uso do argumentum ad hominem seja correto para responder ao que Calvino ensinava. Se você quiser condenar Calvino ou suas crenças, por alguma atitude errada dele (como você faz), terá que fazer o mesmo com Davi, os anabatistas, os metodistas do Sul dos EUA que apoiaram a escravidão, Daniel Berg e Gunnar Vingren, por "evangelizarem" e "salvarem" e insultarem os batistas do Pará, etc. Então, a rigor do que você faz com Calvino, vá chamar Davi de "Davi adultero,"Davi assassino", os anabatistas de "anabatistas caluniadores", os metodistas do sul dos EUA de "metodistas racistas" e Berg e Vingren de "pentecostais excomungados", "pentecostais injuriadores", 'pentecostais ofensores'. (e)Fisionomia de uma pessoa louca? kkkkk. Bem, a foto que eu uso no perfil é de John Huss, não de Irving, Parham, Vingren ou Berg. Não sou eu que digo 'amém', 'glória a Deus", quando escuto um 'labassúria dekanta' ou quando vejo alguém gritar como índio, dizendo 'li li li li', ou pulando e rodopiando dentro do templo. Não sou eu quem diz 'amém', quando lê Vingren dizendo que quando recebia o poder de Deus, pulava, saltava e 'ría' muito(DPGV, pp.67,88). Vá tomar seu gadernal, Walson. (f)Quanto a ser vergonha para o evangelho, isso lhe cai muito bem, pois você, sem nenhuma prova documental, fica acusando o falecido Calvino de assassinato. Já olhou o que diz o Código Penal Brasileiro sobre quem levanta calúnia contra os mortos?

Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§ 2º - É PUNÍVEL A CALÚNIA CONTRA OS MORTOS.

Não precisa nem dizer quem aqui É UMA VERGONHA PARA O EVANGELHO. Não precisa nem dizer quem aqui usou argumentos fraudulentos, citando truncadamente escritos de autores de livros.

51ª Parte: "Obrigado por divulgar o site e as informações dos Católicos sobre o João Fogueira. Os católicos estão de parabéns em denunciar os erros de Calvino. Depois deste trecho ele só fica repetindo informações tentando livrar a cara de Calvino. Só uma pessoa doente pode defender os erros e pecados dos outros. Vergonha."

Resposta: (a)É por isso que eu sempre disse que os arminianos das AD e os católicos, em matéria de fé e prática(arminianismo, negação da suficiência das Escrituras, Batismo com o Espirito Santo como distinto da salvação), são da mesma família, a ponto até de orarem juntos:

https://noticias.gospelmais.com.br/papa-francisco-assembleia-deus-orou-pai-nosso-fieis-58755.html

(b)Procure um médico, porque você só fez defender os pecados de Vingren e Berg aqui, não só pelo fato de pescarem no aquário batista, mas por insultarem os batistas.

52ª Parte: "Não é argumento ad hominem...o calvinismo está ligado diretamente a João Calvino. Ele não pode ter recebido "o cunho" da sabedoria sendo "a fúria" em pessoa. Depois vc fala como se fosse o próprio satanás, acusando Jesus, João Batista e Vingren de ter feito o que João Fogueira fez. Satanás diria a mesma coisa que vc disse contra Jesus. Nós da AD não cremos que apenas assembleianos serão salvo, nem dizemos que o arminianismo é o evangelho, nem afirmamos que a AD é o evangelho. Parece que vc é retardado, a impressão que tenho é que quando vc conta uma mentira vc passa a acreditar nela automaticamente. Graças a Deus que vc confessa que é um exclusivista soteriológico e isto vai pesar na conta, pois está reduzindo a plenitude da graça de Deus a interpretação de dois homens falhos, Agostinho e Calvino, este último um verdadeiro assassino, como documentado acima. Pirata é o teu evangelho, uma cópia de Agostinho. Só para finalizar, vou postar minhas respostas aos seus amigos que inclusive eles discordam de vc e entendem que vc não representa a teologia reformada. Vc tá mais pra teologia deformada! Nas minhas respostas estão os textos que foram apagados a pedido seu pois os calvinistas inocentes estavam negando toda a sua insanidade. Parece que eles são mais centrados que vc. Não se preocupe que não queremos excluir suas postagens. Vc é conhecido, quando vc entra em grupos e comunidades vc entra avacalhando e provocando a expulsão. Vc merece ser expulso, mas suas palavras serão utilizadas como estudo de caso em sala de aula e darei boas risadas lembrando de vc. Ainda não quis mencionar a ferida purulenta da maçonaria entre os calvinistas que adoram a Deus e a Gadu, gritando nos rituais pagãos na loja maçônica Uzza, Uza, Uzza a Gadu e no outro tá na igreja dizendo que Deus é soberano, hum sei..."


Resposta: (a)Calvinismo é só um outro nome para Cristianismo ou evangelho. (b)Isso mesmo. João Batista, Jesus e os apóstolos fizeram a mesma coisa que você afirmou que Calvino fez - usaram termos pejorativos contra seus oponentes, e você nada pode fazer contra os textos. (c)Vá dizer pra Armínio e pros arminianos citados por mim acima, que Calvino não foi dotado do cunho da sabedoria. (b)Walson, todo mundo sabe que vocês se borraram de medo, apagando todas as minhas respostas e a de meus amigos, e depois nos deletando para não serem confrontados e derrotados, como sempre foram. (c)Quanto a maçonaria, a ferida fétida da Ordem, segundo o próprio site maçon, também adentrou na arminiana Assembléias de Deus, tendo entre eles o Pr. Túlio de Barros, o Pr. Isaias Maciel, conforme admitido no próprio forum arminianismo.com e no facebook Assembleianos Reformados, e em um site maçom:

http://www.arminianismo.com/index.php/forum?view=topic&catid=1&id=17021

O fórum arminianismo.com registra:

"Pr. Paulo Leivas MacalãoFundador da Assembléia de Deus Ministério de Madureira – Rio de Janeiro, notável Administrador e grande Evangelista E MAÇOM. O pastor Paulo Leivas Macalão, também compôs e traduziu vários hinos, que se encontram na Harpa Cristã, hinário oficial das Assembléias de Deus"


https://www.facebook.com/323631087764354/photos/a.347800828680713.1073741829.323631087764354/454190588041736/


http://www.goirj.com/?sec=institucional&page=historia

A Harpa Cristã, hinário das AD, tem muitos hinos escritos por Macalão, como o 169. Você tem cantado os hinos do irmão maçon Macalão, Walson?

Ivar Vingren diz que Paulo Leivas Macalão 'TORNOU-SE O PRIMEIRO E O MAIS FIEL COLABORADOR DE VINGREN"(Diário do Pioneiro Gunar Vingren, p.144)


Então, quem tem telhado de vidro, não jogue pedra no telhado dos outros

(d)Agora se a sua indireta estiver se referindo a IPB, basta só lembrar que seus últimos digestos, especificamente o de 21 de julho de 2006, o Supremo Concílio reunido em Aracruz (ES) aprovou uma resolução declarando a incompatibilidade entre os ensinos maçônicos e a fé cristã. Aarão e Salomão favoreceram a idolatria, um quando fez o bezerro de ouro(Ex 32:1-4); o outro, quando ergueu templos para deuses pagãos(1 RE 11:4-7). Pecados existem em todos os lugares e em todos o tempos, mas esses pecados não podem fazer que uma organização a quem seu praticante é membro, possa ser declarada como totalmente favorável àquela prática.


Conclusão: Não odiamos os arminianos das Assembléias de Deus. Conhecemos muitas pessoas lá possuidores de um honrado caráter e piedade cristã, ao ponto de endossarem a fé reformada e a divulgarem dentro de suas igrejas, perdendo prestígio, posição, poder e dinheiro, mas não perdendo seu amor a verdade clara e cristalina da soberania de Deus. Contudo, repudiamos esses "espíritos maus" que habitam essa corporação, se utilizando de artifícios levianos e fraudulentos, como o uso de frases parciais de autores, ou mesmo o uso de fraudes históricas, como no caso daquela apócrifa carta do marquês de Poet, atribuída a Calvino, uma criação de católicos romanos, endossada e usada contra a imagem de Calvino por ateus como Voltaire, e por outros ateus, a quem chamamos de 'arminianos'.

Sem dúvida alguma, esses arminianos, usando desse artifício (o argumentum ad hominem) para derrotar a doutrina reformada, atacando a pessoa de Calvino, fazem muito bem o papel de diabo[caluniador](Ap 12:9,10). Desse tipo de gente, que se diz cristão, mas usa de calúnia contra os outros, Paulo nos recomenda que nos separemos deles:

"Mas agora vos escrevi que não vos associeis com aquele que, DIZENDO-SE IRMÃO, FOR devasso, ou avarento, ou idólatra, OU MALDIZENTE, ou beberrão, ou roubador; COM O TAL NEM AINDA COMAIS"(1 Co 5:11).

Que Deus nos ajude!

Sola Deo Gloria!

Vosso Conservo, Jailson Serafim






















































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