quarta-feira, 3 de maio de 2023

A autenticidade e canonicidade de Marcos 16:9-20!

De vez em quando temos visto indivíduos, geralmente adeptos do Texto Crítico, se levantando contra a Palavra de Deus, atacando a inspiração verbal, plenária e a preservação de Mc 16:9-20. (Um exemplo disso é o Pr. batista M.G, que na tentativa de refutar o continuísmo/pentecostalismo, ao invés de usar as Escrituras, as ataca, negando sua canonicidade, como no caso de Mc 16:17-18, prestando um desserviço a Igreja de Cristo). Se não bastassem suas bizarrices, dizendo (como os testemunas de jeová em seu livreto 'Raciocínio à Base das Escrituras') que o Filho e o Espírito Santo não sabem o dia da volta de Jesus; e que Jesus tinha uma só vontade(apolinarianismo); agora vem atacar a própria Palavra de Deus!
Preste atenção no que o Rev. Jackson Macedo, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, sabiamente declarou:

“As modernas versões e traduções da Bíblia são feitas a partir de um punhado de Mss gregos chamados Alexandrinos, por terem sua origem naquela cidade que foi o berço das heresias. Esses Mss, chamados pelos críticos de superiores e melhores, são os seguintes: o Ms Sinaítico, também chamado de de Aleph(1ª letra do alfabeto hebraico) e o Ms Vaticano, também chamado de Ms. B. Na realidade, são os mais corrompidos, como vamos mostrar:

a. O descobridor do Códice Sinaitico – Tischendorf - contou em torno de 14.800 alterações feitas por nove pessoas diferentes dos copistas originais;

b. Ebernard Nestle — admitiu que teve de modificar o estilo do Texto Grego do Códice Sinaítico, que apresentava um estilo do grego de Aristóteles e Platão, para o estilo Koinê;

c. O texto do Ms Vaticano omite 2877 palavras só nos evangelhos;

d. O Ms Sinaitico omite 3453 só nos evangelhos;

e. Em relação ao Textus Receptus,o Texto Crítico difere 5337 vezes;

f. O Códice Sinaitico e o Códice Vaticano divergem entre si cerca de 3000 vezes, só nos evangelhos. Por aqui se vê que as várias omissões, inclusive da Comma [1Jo 5:7], foram feitas intencionalmente e com má fé”(Defesa da Fé, Ano V – Nº 37, Agosto de 2001, p.58).

O Dr. Philip Mauro, um membro do tribunal da Suprema Corte dos Estados Unidos e um dos mais reputados. O advogados de patentes dos seus dias, notou as diferenças entre o Texto Receptus e o Texto Crítico(Ms Sinaítico e Vaticano), nos seguintes dizeres:

“Como uma ilustração suficiente das muitas diferenças entre estes dois códices (Sinaiticus e Vaticanus) e o grande corpo dos outros MSS, notamos que, somente nos Evangelhos, o Códice Vaticanus difere do Texto Recebido nos seguintes particulares: Ele omite pelo menos 2877 palavras; adiciona 536 palavras; substitui 935 palavras; transpõe(a ordem) 2098 palavras; e modifica 1132 palavras; fazendo um total de 7578 divergências verbais”(David W. Cloud; Versões Modernas da Bíblia, p.31))

O grande problema é que, quando eles afirmam que 'esses textos não pertencem ao texto original', estão se referindo ao corrupto e adulterado Texto Crítico, representado nos manuscritos 'Vaticano'[Sec. IV] e Sinaítico[Sec. V], que não tem .nenhuma credibilidade, por não só omitirem, textos como 1 Jo 5:7; Jo 8:1-11, Mc 16:9-20, mas também por introduzirem:

- Personagens fantasmas na genealogia de Jesus - Admin e Arni(Lc 3:33 Vaticano e Sinaítico)

- 'Asaf' como o filho de Abias(Mt 1:7 Sinaítico), que contraria o AT, que mostra Asa, como filho de Abias(2 Cr 14:1)

- Confissão de pecados a homens(Tg 5:16, Sinaítico)

- O universalismo(Jo 6:47 Sinaíticio)

Essas aberrações nos dão a certeza que esses manuscritos foram adulterados.

Primeira Parte - Mc 16:9-20 consta em vários manuscritos gregos:

Mas voltando ao assunto propriamente dito, quem vem a público dizer que Mc 16:17-18 não faz parte parte do texto original do Evangelho de Marcos, não passa de um violador do 9º mandamento(Ex 20:16), porque; (a)Primeiro, porque o texto inteiro de Mc 16:9-20 é encontrado nos seguintes manuscritos gregos:

(1)C '04'(Ephraemi Rescriptus](Sec.V)

(2)D '05'(Bezae Cantabrigiensis)(Sec.V)

(3)K 017(Sec.IX

(4)Q 026(Sec.V)

(5)W 032(Sec. IV-V)

(6)X 033(Sec.IX)

(8)Delta 037(Sec.IX)

(9)Theta 038(Sec.IX)

(10)PI-041(Sec. IX)

(11)28(Sec.IX)

(l2)33(Sec.IX)

(13)137(XII)

(14)138(Sec.XII)

(15)565(Sec.IX)

(16)700(Sex.XI)

(17)892(Sec.IX)

(18)1010(Sec.XII)

(19)1110(Sec.XII)

(20)1210(Sec.XII)

(21)1215(Sec.XIII)

(22)1216(Sec.IX)

(23)1217(1186 d.C)

(24)1221(Sec.XII

(25)1582(948 d.C)

. (26)F1('Familia 1), composta dos seguintes mansucritos gregos minúsculos que contem Mc 16:9-20 na íntegra:

-1(Sec.XII)

-22(Sec.XII)

-118(Sec.XIII)

-209(Sec.XIV)

-872(Sec.XII)

-1582(Sec.X)

-2193(Sec.XII)

(27)F13(Família 13), composta dos seguintes mansucritos gregos minúsculos que contem Mc 16:9-20 na íntegra:-

-13(Sec.XIII)

-69(Sec.XV)

-124(Sec.XI)

-346(Sec.XII)

-543(Sec.XII)

-788(Sec.XI)

-826(Sec.XII)

-828(Sec.XII)

-983(Sec.XII)

-1689(Sec.XIII)

(29)037(Sec.IX)

(30)038(Sec.IX)

(31)205(Sec. XV)

(32)157(1122 d.C)

(33)180(Sec.XII)

(34)597(Sec.XIII)

(36)892(Sec.IX)

(37)1006(Sec.XI)

(38)1071(Sec.XII)

(39)1241(Sec.XII)

(40)1243(Sec.XI)

(41)1292(Sec.XIII)

(42)1342(Sec. XIII/XIV)

(43)1424(Sec.IX-X)

(44)1505(Sec.XII)

(45)2427(Sec.XIV)

Segunda Parte - Mc 16:9-20 também é encontrado na íntegra, nas seguintes primitivas versões do NT:

(a)Ítala 'aur'(Sec.VII)

(b)Ítala 'c'(Sec.VII)_

(c)Ítala 'ff2'(Sec.V)

(c)Ítala 'l'(Sec.VIII)

(d)Ítala 'n'(Sec.V)

(e)Ítala 'o'(Sec.VII)

(f)Ítala 'q'(Sec.VI-VII)

(g)Vulgata(Sec.IV-V)

(h)Siríaca 'c'(Sec.IV)

(i)Siríaca 'p'(Sec.V)

(j)Siríaca 'h'(Sec.VII)

(l)Siríaca 'pal'(Sec. VI)

(m)Copta Bohírica(Sec.IX)

(n)Copta 'fai'(Sec.IV)

(p)Etíope(Sec.VI)

(r)Etíope 'pp'(1830 d.C)

(s)Armeniana(Sec.V)

(t)Philoxenian Siríaca(Sec.V)

(t)Georgiana 'b'(Sec.X)

(u)Armeniana(1905 d.C)

(v)Armeniana(1984 d.C)

Terceira Parte - Mc 16:17 se encontra em manuscritos gregos, lecionários e versóes primitivas do NT:

De fato, como já foi provado, o texto de Mc 16:9-20) é encontrado ém vários manuscritos gregos, lecionários da igreja grega e versões primitivas do NT. Por exemplo, quando lermos 'falarão novas língua' - Mc 16:17 ACF), essa afirmação está respaldada:

- Nos Manuscritos Gregos:

(a)A02(Sec. V)

(b)038(Sec.IX)

(c)W(Séculos IV-V)

(d)Codex Bezae[400 d.C], que contem Mc 16:1-20 inteiro

(e)Codex Alexandrinus[400-440 d.C] também contem Mc 16:1-20 inteiro.

(f)Codex Ephraemi Rescriptus(450 d.C), que também contêm Mc 16:1-20 inteiro.

(g)28(Sec.XI)

(h)33(Sec.IX)

(i)157(1122 d.C)

(j)180(Sec.XI)

(l)205(Sec.XV)

(m)565(Sec.IX)

(n)579(Sec.XIII)

(o)597(Sec.XIII)

(p)700(Sec.XI)

(q)892(Sec.IX)

(r)1006(Sec.XI)

(s)1010(Sec.XII)

(t)1071(Sec.XII)

(u)1241(Sec.XII)

(v)1243(Sec.XI)

(x)1292(Sec.XIII)

(z)1505(Sec.XI)]

(w)2427(Sec.XIV)

- Nas Versões Primitivas do Novo Testamento:

(1)Ítala 'aur'(Sec.VII)

(2)Ítala 'l'(Sec.VIII)

(3)Ítala 'o'(Sec.VII)

(4)Ítala 'q'(Séculos VI-VII)

(5)Vulgata Latina(Séculos IV-V)

(6)Siríaca 'c'(Sec IV)

(7)Siríaca 'p'(Sec.V)

(8)Siríaca 'h'(Sec.VII)

(9)Siríaca 'pal'(Sec.VI)

(10)Etíope(Sec.VI)

(11)Eslava(Sec. IX)

(12)Georgiana 'b'(Sec.X)

(III)Nos Lecionários da Igreja Grega:

127(Sec.IX)

Quarta Parte - Mc 16:18 se encontra em vários manuscritos gregos, lecionários e versões primitivas do NT:

Assim, quando Mc 16:18 diz 'e pegarão em serpentes', essa afirmação está respaldada:

(a)Nos Manuscritos Gregos:

(1)044(Séculos IX-X)

(2)099(Sec.VII)

(3)1 (Sec.XII)

(4)33(Sec.IX)

(5)565(Sec.IX)

(6)579(Sec.XIII)

(7)892(Sec.IX)

(8)1424(Séculos IX-X)

(9)1243(Sec.XI)

(b)Nos lecionários da Igrega Grega:

255(1020 d.C)

(c)Nas Versões Primitivas do Novo Testamento:

(a)Siríaca 'c'(Sec.IV)

(b)Copta Sahídica(Sec.IV)

(c)Copta Bohírica(Sec.IX)

(c)Georgiana 'b'(Sec.X)

(d)Etópe 'th'(1982-1983 d.C)

(e)Eslava(Sec.IX)

Quinta Parte - Mc 16:9 é citado por vários pais da Igreja:

Ademais, vale a pena ressaltar que é inútil os gritos dos defensores do Texto Crítico contra a canonicidade e autenticidade de Mc 16:9-20, pois a passagem é citada pela Igreja Pós-Apostólica, como se segue:

(a)Tatiano(12-180)(Diatessarão, 16:9)

(b)Orígenes(184-255)(Contra Celso, 2:70)

(c)Agostinho[354-430](A Harmonia dos Evangelhos, III, 25:70)

(d)Agostinho[354-430](A Harmonia dos Evangelhos, III, 69)

(e)Tertuliano(160-230)(Um Tratado sobre a Alma, 25)

(f)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], V; 3:14)

(g)Eusébio de Cesaréia(263-339)(Epístola a Marino,1:3)

(h)Eusébio de Cesaréia(263-339)(Epístola a Marino, II:9)

(i)Eusébio de Cesaréia(263-339)(Epístola a Marino,3:4)

Sexta Parte - Mc 16:10 é citado por vários pais da Igreja:

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão, 53)

(b)Epistola Apostolorum(150 d.C)(10,11)

Sétima Parte- Mc 16:11 é citado por Pais da Igreja:

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão, 53)

(b)Epistola Apostolorum(150 d.C)(10,11)

Oitava Parte - Mc 16:12 é citado por Pais da Igreja:)

Agostinho[354-430], Harmonia dos Evangelhos, III; 25:71)

Nona Parte - Mc 16:13 é citado por Pais da Igreja:

- Agostinho(354-430)(Harmonia dos Evangelhos, III; 25:73)

Décima Parte - Mc 16:14 é citado por Pais da Igreja:

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão,55:1)

(b)Ursino de Bourges(+ 385 d.C)(Do Rebatismo, IX)

(c)Crisóstomo(349-407)(Homílias 3:6 e 14:2 sobre 1 Coríntios)

(d)Jerônimo(347-420(Contra os Pelagianos, II:15)

(e)Pedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

Décima Primeira Parte - Mc 16:15 é citado por Pais da Igreja:

(a)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], VIII, 2:12)

(b)Epistola Apostolorum(150 d.C)(35)

(c)Tertuliano(160-230)(Apologia, 21)

(d)Tertuliano(160-230)(Uma Resposta aos Judeus, 14)

(e)Tertuliano(160-230)(Dos Sacrifícios, V)

(f)Dídimo, o cego(318-398), PAI GREGO(Da Trindade, II:12)

(g)Agostinho[354-430](O Mérito, o Perdão dos Pecados e o Batismo de Crianças; 1:40)

(h)Agostinho[354-430](Homília IV sobre 1 João)

(i)Pedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

(j)Patrício da Irlanda(+ 561)(Confissão, 40)

(l)Pseudo-Cirilo[500 d.C](Homília sobre a Virgem Maria, seu nascimento e sua morte)

(m)Patrício da Irlanda(+ 561)(Epístola a Coroticos, 20)

Décima Segunda Parte- Mc 16:15 é citado por manuscritos gregos:

(a)A 02(Sec.V)

(b)C 04(Sec.V)

(c)L 019(VIII)

(d)037(Sec.IX)

(e)040(Sec.VI)

(f)044(IX-X)

(g)099(Sec.VIII)

(h)f1('Familia 1'), composta dos seguintes mansucritos gregos minúsculos que contem Mc 16:9-20 na íntegra:

-1(Sec.XII)

-22(Sec.XII)

-118(Sec.XIII)

-209(Sec.XIV)

-872(Sec.XII)

-1582(Sec.X)

-2193(Sec.XII)

(i)F'13'(Familia 13), composta dos seguintes mansucritos gregos minúsculos que contem Mc 16:9-20 na íntegra:-

-13(Sec.XIII)

-69(Sec.XV)

-124(Sec.XI)

-346(Sec.XII)

-543(Sec.XII)

-788(Sec.XI)

-826(Sec.XII)

-828(Sec.XII)

-983(Sec.XII)

-1689(Sec.XIII)

Décima Terceira Parte - Mc 16:16 é citado por Pais da Igreja:

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão,55:4)

(b)Epistola Apostolorum(150 d.C)(31-32)

(c)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], VI; 3:15)

(d)Dídimo, o cego(318-398), PAI GREGO(Da Trindade, II:12)

(e)Agostinho[354-430](O Mérito, o Perdão dos Pecados e o Batismo de Crianças; III; 3:3)

(f)Agostinho[354-430](O Mérito, o Perdão dos Pecados e o Batismo de Crianças; I; 40:27)

(g)Agostinho[354-430](Um Tratado Sobre a Alma, 2:17)

(h)Agostinho[354-430](Um Tratado sobre as Duas Cartas dos Pelagianos, 1:40)

(i)Agostinho(354-430)(Harmonia dos Evangelhos, III:15)

(j)Agostinho(354-430)(Sermão XXI[sobre Mt 12:32], 16)

(l)Crisóstomo(349-407)(Homília 7 sobre Atos)

(m)Leão, o Grande(+ 461)(Epístola CXX [a Teodoreto de Ciro])

(n)Afrahat(270-345)(Demonstração, 1, 'Da Fé')

(o)Evangelho de Nicodemos(400 d.C)(2a Parte, 9)

(p)Pedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

(q)Próspero de Aquitânia(390-455)(O Chamado de Todas as Nações, II:2)

(r)Gildas(500 d.C)(De Excidio Et Conquestu Britanniae)

(s)Patrício da Irlanda(+ 561)(Confissão, 40)

(t)Patrício da Irlanda(+ 561)(Epístola a Corotico, 20)

Bárbara Alan, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini e Bruce Metzger, defensores do Texto Crítico, desmoralizados pelos Pais da Igreja, dizem(Novum Testamentum Graece, p.176) que Mc 16:16 aparece nos manuscrito gregos W(Sec.IV-V)e 565(Sec.IX)

Décima Quarta Parte - Mc 16:17 é citado por Pais da Igreja:

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão,55)

(b)Irineu(130-200)(Contra Heresias, III; 10:5)

(c)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], VIII:1)

(d)Agostinho(354-430)(Harmônia dos Evangelhos, III; 25:77)

(e)Ambrósio de Milão(337-397)(Do Espírito Santo, II, 13:151)

(f)Ambrósio de Milão(337-397)(Do Arrependimento, I; 8:35)

(g)Ambrósio de Milão(337-397)(Oração de Jó e Davi)

(h)Macário Magne(400 d.C)(Apocriticus)

(i)João Cassiano[350-435)(Sobre a Incarnação, 7:20)

(j)Pedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

(l)Leão, o Grande(+ 461)(Epístola 9)

(m)João de Damasco((675-749)(Exposição da Fé Cristã, III, 4:31)

Bárbara Alan, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini e Bruce Metzger, defensores do Texto Crítico, desmoralizados pelos Pais da Igreja, dizem(Novum Testamentum Graece, p.176)que Mc 16:17 aparecem nos seguintes manuscritos gregos:

- A(Sec.V)

- 099(Sec.VII)

- 33(Sec.IX)

- 1324((Sec.IX-X)

- W(Sec.IV-V)

- 037(Sec.IX)

- 038(Sec.IX)

- F1('Família'1), composto dos manuscritos 1(Sec.XII); 22(Sec.XII); 118(Sec.XIII); 209(Sec.XIV); 872(Sec.XII); 1582(Sec.X) e 2193(Sec.XII)

- F13('Familia 13') composto dos manuscritos 13(Sec.XIII); 69(Sec.XV); 124(Sec.XI); 346(Sec.XII); 543(Sec.XII);788(Sec.XI); 826(Sec.XII); 828(Sec.XII); 983(Sec.XII) e 1689(Sec.XIII)

- 28(Sec.XI)

- 274(Sec.V)

- 565(Sec.IX)

- 700(Sec.XI)

- 1241(Sec.IX-X)

- 2542(Sec.XIII)

E nas antigas versões do NT:

- Siríaca 'p'(Sec.V)

- Siríaca 'h'(Sec.VII)

As mesmas autoridades também reconhecem que Mc 16:17 aparece nos lecionários gregos 844(Sec.IX); 2211(Sec.X).

Décima Quinta Parte - Mc 16:18 é citado por Pais da Igreja:

(a)Papias(+ 163 d.C)(Fragmentos, VI)

(b)Tatiano(120-180)(Diatessarão, 55:4)

(c)Hipólito de Roma(169-215)(Tradição Apostólica, 32:1)

(d)Orígenes(184-255)(Contra Celso 2:48)

(e)7º Concílio de Cartago[258 d.C].

(f)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], VIII:1)

(g)Afrahat(270-345)(Demonstração, 1, 'Da Fé')

(h)Ambrósio de Milão(337-397)(Do Arrependimento, I; 8:35)

(i)Ambrósio de Milão(337-397)(Do Espírito Santo, II, 13:151)

(j)Ambrósio de Milão(337-397)(Oração de Jó e Davi)

(l)Crisóstomo(349-407)(Homília 15 sobre Romanos)

(m)Agostinho[354-430](Do Batismo, VI; 44:85)

(n)Agostinho(354-430)(Sobre a Alma e a sua orígem, II; 23:17)

(o)Marcos, o Eremita(+ 430)(Contra Nestório, II:6)

(p)Pedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

(q)A Vida de Sansão de Dol(600 d.C)

(q)João de Damasco(675-749)(Exposição da Fé Cristã, III, 4:31)

Bárbara Alan, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini e Bruce Metzger, defensores do Texto Crítico, desmoralizados pelos Pais da Igreja, dizem(Novum Testamentum Graece, p.176)que Mc 16:18 aparecem nos seguintes manuscritos gregos:

- A(Sec.V)

- D(Sec.V)

- 038(Sec.IX)

- W(Sec.IV-V)

- I(Sec.IX)

- 038(Sec.IX)

- F13('Familia 13') composto dos manuscritos 13(Sec.XIII); 69(Sec.XV); 124(Sec.XI); 346(Sec.XII); 543(Sec.XII);788(Sec.XI); 826(Sec.XII); 828(Sec.XII); 983(Sec.XII) e 1689(Sec.XIII)

- 28(Sec.XI)

- 274(Sec.V)

- 700(Sec.XI)

- 1241(Sec.XII)

- 1424(Sec.IX-X)

- 2542(Sec.XIII)

- 044(Sec. IX-X)

- 099(Sec.VII)

- 1(Sec.XII)

- 33(Sec.IX)

- 565(Sec.IX)

- 579(Sec.XIII)

- 892(Sec.IX)

- 1424(Sec.IX-X)

As mesmas autoridades também reconhecem que Mc 16:18 aparece nos lecionários gregos 844(Sec.IX); 2211(Sec.X)

Ainda segundo estas autoridades, Mc 16:18 aparece nas seguintes versões primitivas do NT:

- Siríaca 'c'(Sec.IV)

- Siríaca 'h'(Sec.VII)

Décima Sexta Parte - Mc 16:19 é citado por Pais da Igreja:

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão,55:16)

(b)Hipólito de Roma(169-215)(Contra Noeto, 18)

(c)Hipólito de Roma(169-215)(De Cristo e do Anticristo, 46)

(d)Irineu(130-200)(Contra Heresias, II; 10:5)

(e)Tertuliano(160-230)(Da Ressurreição da carne, 61)

(f)Tertuliano(160-230)(Contra Práxeas, 2)

(g)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], III:10)

(h)Epifânio(310-403(Panarion, I:1)

(i)Agostinho(354-430)(Harmônia dos Evangelhos, III, 25:77)

(jjPedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

(l)Severo de Antioquia(500 d.C)(Homília 77))

Bárbara Alan, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini e Bruce Metzger, defensores do Texto Crítico, desmoralizados pelos Pais da Igreja, dizem(Novum Testamentum Graece, p.176)que Mc 16:19 aparece nos seguintes manuscritos gregos:

- C(Sec.V)

- L(Sec.IX)

- W(Sec.IV-V)

- 038(Sec.IX)

- 044(Sec.IX-X)

- 28(Sec.XI)

- 274(Sec.V)

- 700(Sec.XI)

- 892(Sec.IX)

As mesmas autoridades também reconhecem que Mc 16:19 aparece nos lecionários gregos 844(Sec.IX); 1602(Sec.VI) e 2211(Sec.X)

Segundo estas mesmas autoridades, Mc 16:19 aparece nas seguintes versões do NT:

- Vulgata Clementina(1592 d.C

- Siríaca 'c'(Sec.IV)

- Siríaca 'p'(Sec.V)

- Siríaca 'h'(Sec.VII)

- Copta Bohírica(Sec.IX)

Décima Sétima Parte - Mc 16:20 é citado por Pais da Igreja =

(a)Tatiano(120-180)(Diatessarão,55:16)

(b)Justino de Roma(89-165)(Primeira Apologia, 45)

(c)Orígenes(184-255)(Philocalia, I:5)

(d)Juliano de Cilícia(Constituições Apostólicas[300 d.C], III:10)

(e)Agostinho(354-430)(Harmônia dos Evangelhos, III,10)

(f)Pedro Crisólogo(388-450)(Sermão 83)

(g)Macário Mercador(390-451)(Sermão 10 Contra os Nestorianos)

(h)Vitor de Antioquia(500 d.C)(Comentário de Marcos)

(i)Leôncio de Jerusalém(530d.C)(Contra o Monofisita))

Bárbara Alan, Kurt Aland, Johannes Karavidopoulos, Carlo M. Martini e Bruce Metzger, defensores do Texto Crítico, desmoralizados pelos Pais da Igreja, dizem(Novum Testamentum Graece, p.176)que Mc 16:20 aparece nos seguintes manuscritos gregos:

- C(Sec.V)

- D(Sec.V)

- W(Sec.IV-V)

- 037(Sec.IX)

-044(SEc.IX-=X)

- F'13'(Familia 13),composto dos manuscritos 13(Sec.XIII); 69(Sec.XV); 124(Sec.XI); 346(Sec.XII); 543(Sec.XII);788(Sec.XI); 826(Sec.XII); 828(Sec.XII); 983(Sec.XII) e 1689(Sec.XIII)

- 28(Sec.XI)

- 274(Sec.V)

- 700(Sec.XI)

- 1241(Sec.XII)

- 1424(Sec.IX-X)

- 2542(Sec.XIII)

- 044(Sec. IX-X)

- 099(Sec.VII)

- 1(Sec.XII)

- 33(Sec.IX)

- 565(Sec.IX)

- 579(Sec.XIII)

- 892(Sec.IX)

- 1424(Sec.IX-X)

As mesmas autoridades também reconhecem que Mc 16:19 aparece nos lecionários gregos 844(Sec.IX); 1602(Sec.VI) e 2211(Sec.X)

Ainda, estas mesmas autoridades, afirmam que Mc 16:20 aparecem nas seguintes versões do NT:

- Vulgata Clementina(1592 d.C)

- Vulgata 'ww'(1889-1954)

Décima Sétima Parte - A expressão 'sinais' de Mc 16:20 é citada nos manuscritos gregos:

(1)A(Sec.V)

(2)C(Sec.V)

(3)1(Sec.XII)

(4)33(Sec.IX)

(5)2427(XIV)

Décima Oitava Parte - A expressão 'amém', de Mc 16:20, está nos seguintes manuscritos gregos :

(1)C(Sec.V)

(2)D(Sec.V)

(3)L(Sec.VII)

(4)W(Sec.IV-V)

(5)Delta(037)(Sec.IX)

(6)040(Sec.VI)

(7)044(Sec.IX-X)

(8)Família 13, composto dos manuscritos 13(Sec.XIII); 69(Sec.XV); 124(Sec.XI); 346(Sec.XII); 543(Sec.XII);788(Sec.XI); 826(Sec.XII); 828(Sec.XII); 983(Sec.XII) e 1689(Sec.XIII)

(9)28(Sec.XI)

(10)157(1122 d.C)

(11)180(Sec.XII)

(12)205(Sec.XV)

(13)565(Sec.IX)

(14)579(Sec.XIII)

(15)700(Sec.XI)

(16)892(Sec.IX)

(17)1006(Sec.XI)

(18)1010)(Sec.XII)

(19)1071(Sec.XII)

(20)1241(Sec.XII

(21)1243(Sec.XI)

(22)1292(Sec.XII-XIV)

(23)1342(Sec.XIII-XIV

(24)1426(Sec.IX-X)

(25)1505(Sec.XII)

A mesma expressão 'amém', de Mc 16:20, também é encontrada nas seguintes versões primitivas do NT:

(1)Itala 'c'(Sec.XII-XIII)

(2)Itala 'o'(Sec.XII)

(3)Vulgata 'ww'(1889-1954 d.C)

(4)Copta Bohírica(Sec.IX)

(5)Etíope(Sec.VI)

(6)Eslava(Sec.IX)

- Vale a pena salientar que Mc 16:17-20 é citado também por:

- Justino de Roma(80-165)(Primeira Apologia, 45).

- Atanásio(263-373) também cita os eventos de Mc 16:9-20 em sua obra "Sinopse da Escritura Sagrada"

-O Venerável Beda(+ 735 d.C) também cita Mc 16:9-20(Exposição do Evangelhon de Lucas, I).

- Potios(810-893), patriarca da Igreja Ortodoxa Oriental, faz uma citação de Modesto de Jerusalem(+304 d.C(Myriobiblon, 77), afirmando que este fez alusão a Mc 16:17-18.

- Fortunato de Aquileía(300-370), téologo e poeta cristão, em sua obra "Commentaria in Evangelia, ed. Lukas", menciona Mc 16:9-20.

Ulfilas(311-383), bispo alemão, que foi o autor da antiga versão germânica, ou Gótica, preservada Codex Argenteus(500 d.C), manuscrito esse, que contem Mc 16:9-20 na íntegra.

É também digno de nota que Mc 16:9-20 também se encontra em latim no 'Catálogo Claromontano'(300 d.C) e nos códices latinos Corbeiensis(400 d.C), Sangallenis(400 D.C) Fuldensis(564 d.C), Monacensis(600 d.C). Da mesma forma, é também digno de nota que 'Os Evangelhos Garima'(400-600 d.C), cópia etíope dos Evangelhos, também contenha Mc 16:9-20 na íntegra.

Décima Nona Parte - O Testemunhos dos eruditos sobre Mc 16:9-20.

Diante de tantas citações de manuscritos, lecionários, versões antigas do NT e numerosas citações dos Pais da Igreja, fica evidente que Mc 16:9-20 estava de fato no texto grego original do Evangelho de Marcos. Eusébio de Cesareia(263-339), historiador da igreja cristã, faz alusão a este caso, levantando suspeitas sobre essa omissão, dizendo:

"O cerne da questão é a perícope que diz isso. Alguem que diz que a perícope é espúria, diria que não é encontrada em todas as cópias do evangelho segundo Marcos: as cópias precisas terminam seu texto do relato de Marcan com as palavras do jovem que as mulheres viram e que disse-lhes: 'Não tenham medo; é Jesus, o Nazareno, que procurais, etc', e a seguir acrescenta: 'E quando ouviram isto, fugiram, e nada disseram a ninguém, porque ficaram com medo'. É aí que termina o texto, em quase todas as cópias do evangelho segundo Marcos. O que ocasionalmente se segue em algumas cópias, não em todas, seria estranho, principalmente se contivesse algo contraditório a evidência dos outros evangelistas"(Epistola a Marino, I;1)

O argumento de Eusébio faz todo sentido, porque o testemunho dos outros evangelistas confirma os eventos de Mc 16:9-20, como se segue:

(a)Mc 16:9, que mostra Maria Madalena presente no primeiro dia da semana[domingo], como dia da ressurreição, é confirmado por Mt 28:1,5; Lc 24:1; Jo 20:1,8-18.

(b)Mc 16:10-11, que menciona a incredulidade dos discípulos diante do testemunho das mulheres[dentre elas, Maria Madalena] sobre terem visto Jesus ressuscitado, é confirmado por Mt 28:16-17; Lc 24:8-11,22-24; Jo 20:24-28 20:18.

(c)Mc 16:12 é confirmado por Lc 24:13-15.

(d)Mc 16:13-14 é confirmado por Mt 28:16-17; Lc 24:33-43; Jo 20:24-28.

(e)Mc 16:15-16 é confirmado por Mt 28:19; Lc 24:46-48; Jo 20:18-19; At 1:8.

(f)Mc 16:17-18, que fala nos dons miraculosos do Espírito como credencais do ministério e mensagem dos apóstolos ér confirmado por Lc 24:49; At 1:8 e até por Paulo e Tiago(1 Co 12:8-10; 2 Co 12:12; Hb 2:4; Tg 5:14-15)

(g)Mc 16:19 é confiramdo por Lc 24:51; At 1:9,22

(h)Mc 16:20 é confirmado por At 1:8.

Agora vamos evocar o testemunho de Vitor de Antioquia(500 d.C), sobre Mc 16:9-20. Ele, em seu "Comentário do Evangelho de Marcos", diz:

"Em certas cópias do Evangelho de Marcos, vem a seguir: 'Ora, quando [Jesus] ressuscitou na madrugada do primeiro dia da semana, Ele apareceu a Maria Madalena'; - uma declaração que parece inconsistente com a narrativa de Mateus. Isso pode ser respondido afirmando que a conclusão do Evangelho de Marcos, embora encontrada em certas cópias, é espúria. Uma resposta improvisada, propomos ler a passagem assim: - 'Agora, quando [Jesus] ressuscitou', então, depois de uma vírgula, para continuar, - 'no início do primeiro dia da semana, Ele apareceu a Maria Madalena'. Desta maneira, nos referimos a [Marcos]: 'Agora, quando [Jesus] ressuscitou' ao de Mateus 'no final do sábado' (pois então acreditamos que Ele ressuscitou;) e tudo o que vem depois, expressivo como é de uma noção diferente, nos conectamos com o que se segue. Marcos relata que Aquele que 'se levantou (de acordo com Mateus) no final do sábado' foi visto por Maria Madalena 'cedo'. Isso é de fato o que João também declara; pois ele também registrou que 'cedo', 'no primeiro dia da semana', [Jesus] apareceu a Madalena. Em uma palavra, dois tempos distintos são apresentadas a nós por estas palavras: primeiro, o tempo da Ressurreição - que foi 'no final do sábado'; em segundo lugar, a época da aparição do nosso Salvador, que foi 'cedo'"

O Prof. Hélio de Menezes, teólogo batista fundamentalista, erudito nas linguas originais, em seu excelente e esclarecedor artigo "Página 29 do Sinaiticus: Prova do Embuste que Dele Extirpou Marcos 16:9-20", aludidno a isso, diz:

"Note: a coluna 3a começa com Lucas 1:1 e a coluna 2a termina com Marcos 16:8! . . . Êpa!... Mas onde é que está Marcos 16:9-20!!!???... Onde está este trecho de fundamental importância? Onde estão a ressurreição do meu Senhor, a grande comissão que deu às igrejas, os dons que deixou aos Seus apóstolos e discípulos!!!.

Imagem com maior resolução (você pode ver esta imagem e a de várias folhas antes e depois dela... Dá para notar que há caligrafias diferentes, e comprovar tudo que aqui foi escrito. Wilbur Pickering (no clássico e profundo 'The Identity of the New Testament Text', cheio de detalhes técnicos irresistíveis, que a Editora Vida lançará em 2001 com o título 'Qual o Texto Original do Novo Testamento?', e que provavelmente é o livro que mais tem levado grandes pastores e eruditos sinceros a abandonar o Texto Crítico e a linha da Crítica Textual filha de Westcott & Hort) observa: 'Quanto ao códice Aleph [isto é, Sinaiticus], a folha dobrada [páginas 27, 28, 29, 30] contendo o final de Marcos e o início de Lucas é, falando bastante francamente, forjado. Tischendorf, que descobriu o códice, advertiu que aquelas quatro páginas pareciam ter sido escritas por uma mão diferente e com um tinta diferente daquelas do resto do manuscrito"

O Prof. Hélio ainda diz:

"Como podemos explicar tudo isto senão assim: originalmente os versos 9-20 (que são tão centrais à nossa fé e tão preciosos ao nosso espírito) faziam parte do manuscrito a partir do qual Sinaiticus foi copiado, e também faziam parte do Sinaiticus inicialmente confeccionado. Mas os 12 versos foram posterior e propositalmente omitidos de uma nova cópia que foi posta em substituição às páginas 27 a 30. A partir da página 28 (a segunda da folhona) o FALSÁRIO (cuspia em Apo 22:18-19!) começou a aumentar e espalhar as letras. Na coluna 1a. da página 29 ele ficou desesperado e aumentou e afastou ainda mais as letras. Somente desta maneira foi que ele manobrou de modo a empurrar o final do verso 8 para a coluna 2a., evitando tocar o alarme de deixar esta coluna totalmente vazia.

Pickering diz: 'Realmente, parece que houve jogo sujo, marmelada. E não teria havido necessidade disto a não ser que a 'mão de cartas de baralho' inicialmente recebidas, de fato exibisse os versos disputados. De qualquer modo, Aleph, tal qual se ergue, é uma grosseira falsificação a qual, portanto, não pode ser legitimamente alegada como uma evidência contra os doze versos'.

Todos os que tenham ao menos um pingo de sincera honestidade, de justa imparcialidade e de visão de bom senso, nada poderão nem quererão retorquir contra tamanhas provas, e concordarão. Aliás, nem mesmo as demais pessoas jamais tentaram explicar aquilo que é inexplicável ("Por que, em todo o manuscrito, somente aqui o número de caracteres/linha foi reduzido? Por que?"). Não tentam explicar, somente o ... ignoram!!! Morrendo de raiva, mas com as bocas tapadas! Ou, os menos dignos, fazendo uma cortina de fumaça por esbravejarem o mais alto, suja, longa e amplamente possível, mas fugindo totalmente de falarem específica e principalmente sobre os fatos aqui exibidos.

Diz-se no meu sertão nordestino: 'o pior cego é o que não quer ver'.

Disse meu Salvador: "PORQUE O CORAÇÃO DESTE POVO ESTÁ ENDURECIDO, E OUVIRAM DE MAU GRADO COM SEUS OUVIDOS, E FECHARAM SEUS OLHOS; PARA QUE NÃO VEJAM COM OS OLHOS, E OUÇAM COM OS OUVIDOS, E COMPREENDAM COM O CORAÇÃO, E SE CONVERTAM, E EU OS CURE. (MAT 13:15)".

De 1800 manuscritos em grego, só os 2 piores alexandrinos (Aleph e B, do século IV, evidente e escandalosamente rasurados) e o 304 (não contamos o 2386, mero filhote de Aleph, séculos depois) não têm a passagem! Vaticnus (B) têm seu único vazio deixado neste exato trecho e do seu EXATO tamanho! ("Gato escondido, com rabo de fora!"). Os testemunhos destes dois falsários (Aleph e B) não contam!. A passagem também está em TODOS os cerca de 2000 lecionários gregos sobreviventes, TODOS os cerca de 1000 MSS sírios exceto um, TODOS os cerca de 8000 MSS em latim exceto um, TODOS os MSS cópticos exceto um, está em TODAS [ou praticamente todas?] as versões antigas (a partir de cerca de 150 DC), está no Diatessaron, em Taciano (bem antes de 199), em Irineu (202 d.C) e inúmeros 'pais'.

Decisivo: Deus não falhou ao preservar o texto em TODAS [ou praticamente todas?] as Bíblias dos salvos fiéis, de 1522 a 1881 = 359 anos!"

O Dr. John Burgon(1813-1888), teólogo anglicano, em seu livro "The Last Twelve Verses of the Gospel According to S. Mark"(Os Últimos Doze Versículos do Evangelho Segundo Marcos), diz:

"Temos que decidir, quero dizer, entre a evidência para este fato - [ou seja, que nos primeiros dois séculos e meio de nossa era, o Evangelho de acordo com S. Marcos sofreu mutilação; - e a razoabilidade do outra opinião, a saber, que o autógrafo original de S. Marcos não se estendia além do cap. 16, v.8. Tudo se reduz a esta única questão; e a menos que alguém esteja preparado para provar que os Doze versículos familiares (ver. 9 a ver.20) com os quais S. Marcos termina seu Evangelho não podem ser dele, - (eu provei, ao contrário, que ele deve ser pensado para teê-los escrito) - eu afirmo que é simplesmente irracional persistir em afirmar que a razão pela qual esses versículos não são encontrados em nossos dois códices do século IV deve ser porque eles não existiam no autógrafo original do Evangelista. O que mais é isso senão colocar uma opinião sem fundamento, ou melhor, preconceito irracional, antes da evidência histórica de um fato? A suposição não é apenas gratuita, arbitrária, infundada; mas é descartado pela evidência de MSS., de Versões, de Pais, [Versões e Pais muito mais antigos que o século IV] é tornado improvável no mais alto grau por toda consideração interna, toda externa: é condenado pelo julgamento deliberado da Igreja universal - que, em sua capacidade corporativa, por mil e oitocentos anos, em todos os lugares, não apenas aceitou solenemente os últimos Doze Versículos do Evangelho de S. Marcos como genuínos, mas também os destacou para uma honra especial"(pp.251-252)

Comentaristas das Escrituras e outros eruditos dizem sobre Mc 16:9-20=

- Archibald Thomas Robertson(1863-1934), teólogo batista calvinista, diz:

"É difícil acreditar que Marcos terminou seu Evangelho com o versículo 8, a menos que ele tenha sido interrompido. Uma folha ou coluna pode ter sido arrancada no final do rolo de papiro"(Com de Mc 16:8)

- Robert Jamieson[1802-1880], Andrew Robert Fausset[1821-1910] e David Brown[1803-1897], ministros anglicanos, dizem:

"Todos os versículos deste capítulo, do 9º ao fim, são considerados por Griesbach, Tischendorf e Tregelles como não fazendo parte do texto original deste Evangelho, mas como adicionados por uma mão posterior: Porque, primeiro, eles estão faltando em B e 'Aleph (') - o conhecido Codex Vaticanus e o recentemente descoberto Codex Sinaitico, sendo os manuscritos mais antigos até agora conhecidos; em uma cópia da Antiga Versão Latina; em algumas cópias da versão armênia; e em um Lecionário Árabe ou Lecionário da Igreja; enquanto alguns dos manuscritos cursivos ou posteriores deste Evangelho têm os versos com marcas indicativas de dúvida quanto à sua genuinidade: Novamente, porque Eusébio e Jerônimo - as testemunhas e juízes mais competentes, do quarto século - pronunciam-se contra eles, afirmando que o texto genuíno deste Evangelho terminou com Marcos 16:8: E além disso, porque o estilo desta porção difere tanto do resto deste Evangelho que sugere um autor diferente; enquanto as variações no próprio texto são apenas motivo de suspeita.

Por essas razões, Meyer, Fritzsche, Alford e outros comentaristas críticos decidem contra a passagem. Mas essas razões nos parecem totalmente insuficientes para contrabalançar a evidência a favor dos versículos em questão. Em primeiro lugar, eles são encontrados em todos os manuscritos Unciais ou gregos anteriores, exceto os dois acima mencionados - incluindo A, ou o manuscrito Alexandrino, que se admite não ser mais de cinquenta anos depois dos dois mais antigos, e de pouco menos, se de fato for menor, autoridade; em um ou dois manuscritos em que não são encontrados, é deixado um espaço para mostrar que algo está faltando - não grande o suficiente, de fato, para conter os versos, mas provavelmente apenas para economizar espaço; nem as variações no texto excedem aquelas em algumas passagens cuja genuinidade é admitida. Elas são encontradas em todos os manuscritos cursivos ou gregos posteriores. Eles são encontrados em todas as versões mais antigas; são citados por Irineu e, portanto, devem ter sido conhecidos no segundo século; por um pai pelo menos no terceiro século, e por dois ou três no quarto, como parte deste Evangelho.

O argumento da diferença de estilo é extremamente esbelto - confinado a algumas palavras e frases, que variam, como todos sabem, em diferentes escritos do mesmo autor e até diferentes porções da mesma escrita, com os diversos aspectos do assunto e as emoções do escritor. Uma Narrativa tão cuidadosamente construída como a deste Evangelho terminou com as palavras, 'porque eles estavam com medo' - efobounto[G5399] gar[G1063] - é o que alguém se pergunta que qualquer um pode se levar a acreditar. Assim, Lathmann o insere como parte de seu texto; e de Wette, Hug e Lange na Alemanha, com Ellicott e Scrivener entre nós, o defendem. A conjectura de alguns críticos recentes, de que pode ter sido acrescentada pelo próprio evangelista, depois que as primeiras cópias emitidas estiveram por algum tempo em circulação, é muito rebuscada para merecer consideração"(Com de Mc 16:8)

John P. Lange[1802-1884], teólogo calvinista, diz:

"As razões para assumir que Marcos 16:9-20 são uma porção original do Evangelho de Marcos superam em muito as que dizem o contrário. 1. Eles são encontrados no Codd Uncial. A, C, D, X., Δ., E, G, H, K, M., S, U, V; bem como em 33, 69 e no restante do MSS cursivo, que foram coligidos. Eles estão em cópias do latim antigo, na Vulgata, Siríaco Curetoniano, Peshita, Siríaca de Jerusalém, Memphítica, Gótica e Etíope. 2. Irineu[Cont. Hær.iii. 10:5) reconhece sua existência; assim como Hipólito, Cirilo de Jerusalém, Ambrósio, Agostinho, Nestório. Scholz também afirma que Clemente de Roma, Justino Mártir e Clemente de Alexandria sancionam a passagem; mas Tregelles considera isso um erro. O principal argumento contra a genuinidade desta seção é encontrado no fato de que ela estava faltando em algumas das primeiras cópias do Evangelho de Marcos. Isso é atestado por Eusébio, Gregório Nissa, Vítor de Antioquia e Jerônimo. Mas esta é certamente uma razão insuficiente para afirmar sua falsidade diante dos fortes testemunhos do outro lado"(Com de Mc 16:9-20)

- James B. Coffman[1905-2006], teólogo da igreja dos irmãos de Plymouth, diz:

"Nesta passagem está a provável explicação de por que o escriba desconhecido do manuscrito do Vaticano omitiu escrever essas palavras, mas deixou um espaço para elas. Depois de lê-lo, e sabendo que não era verdade no sentido em que o leu, ele pulou esses versículos, pretendendo colocá-los assim que pudesse ter certeza de que eles pertenciam. Isso é especulativo, é claro, mas é apenas um centésimo tão especulativo quanto as razões absurdas alegadas pelos críticos radicais. O que aquele antigo escriba pensou ter lido neste lugar era exatamente o que alguns modernos estão lendo na passagem, entendendo-a como uma promessa de que TODOS OS CRENTES em Jesus Cristo terá o poder de expulsar demônios, pegar em serpentes, beber veneno mortal sem danos e curar os enfermos pela imposição de suas mãos. Havia uma diferença significativa: aquele antigo escriba sabia que tal leitura da passagem é uma mentira, que não era verdade então, nem nunca foi verdade que todos os cristãos podem fazer tais coisas. É uma pena que alguns leitores atuais deste lugar não sejam tão perspicazes. O que, então, esta passagem diz?"(Com de Mc 16:17)

- Charles W. Smith[1927-2013], ministro da Igreja do Evangelho Quadrangular, diz:

"E pode-se notar que existem certos estudiosos que dizem que esta parte do evangelho de Marcos não deveria estar no registro, do versículo nove até o fim. Que isso foi acrescentado por algum outro escritor posteriormente e não fazia parte do original, mas foi acrescentado por alguém que estava copiando as escrituras posteriormente. A autoridade deles para isso é que essa parte específica do evangelho de Marcos não é encontrada em dois dos manuscritos antigos: o Siniatico e o Vaticano, que são dois dos manuscritos mais antigos que existem hoje. E porque do versículo nove até o final do capítulo dezesseis de Marcos não estão nesses dois manuscritos em particular, é declarado espúrio. O códice Sinaítico data de cerca do ano 400 e é um dos manuscritos mais antigos que temos, tipo completo de manuscritos. Agora, existem pequenos códices e tudo o que é anterior a isso, mas é um dos manuscritos mais antigos que temos. Foi encontrado no Monte Sinai lá no mosteiro de Santa Catarina por Tichendorf. E é verdade que isso não está naquele manuscrito em particular. No entanto, na grande maioria dos manuscritos ela existe. Manuscritos que, reconhecidamente, são escritos posteriormente. No entanto, dois pais da igreja, Ireneu e Hipólito, citam essa parte específica do evangelho de Marcos. O interessante é que Ireneu e Hipólito viveram entre os anos 200 e 300. Portanto, eles estavam citando manuscritos mais antigos, sem dúvida que o Sinaítico. Porque eles morreram antes que o Sinaítico fosse copiado ou feito. Portanto, a forte evidência é que isso pertence ao evangelho de Marcos, que foi excluído por qualquer motivo do Sinaítico e daquele manuscrito, o Vaticano, que se originou em Alexandria, Egito. Mas todos os manuscritos que saem da área de Antioquia, o siríaco, o oriental e todos... todos têm esta última porção do evangelho de Marcos. Assim, existem centenas de manuscritos com a última parte do evangelho de Marcos, omitidos de dois, mas ainda citados pelos pais da igreja que antecedem o manuscrito do Sinaítico. Então, eles devem estar citando algo que eles tinham como registro antes do Códice Sinaítico. Então eu aceito como genuíno. Existem centenas de manuscritos com a última parte do evangelho de Marcos, omitidos nos dois, mas ainda citados pelos pais da igreja que antecedem o manuscrito do Sinaítico. Então, eles devem estar citando algo que eles tinham como registro antes do Códice Sinaítico. Então eu aceito como genuíno"(Com de Mc 16:8)

- Adam Clark[1760-1832], ministro metodista, diz:

"Uma coisa pode ser observada, que este Evangelho sofreu mais pelo descuido e imprecisão dos transcritores do que qualquer um dos outros: e, portanto, as várias leituras no MSS. são muito mais numerosas, em proporção, do que nos outros evangelistas. Cada coisa desta descrição, que julguei ser de real importância, anotei cuidadosamente"(Com de Mc 16:20)

- John R. Dummelow, diz:

"Alguns pensam que o Evangelho foi concluído originalmente em Marcos 16:8; ('porque eles estavam com medo'), mas isso é improvável"(Com de Mc 16:9-20)

- Charles J. Ellicott[1819-1905], ministro anglicano, diz:

"A história dos versículos que se seguem é notável em todos os sentidos. Eles não são encontrados em dois dos MSS mais antigos. - o Sinaítico e o Vaticano - são marcados como duvidosos em muitos outros, e estão faltando em algumas versões. Em alguns deles (por exemplo, no manuscrito do Vaticano), há um espaço em branco deixado entre Marcos 16:8 e o início de São Lucas, como se o escritor tivesse suspendido seu trabalho e esperado por materiais. A ausência foi notada por Jerônimo, que diz que 'quase todos os textos gregos os omitem'. Eusébio declara o mesmo fato como verdadeiro para 'o MSS correto'; e nenhuma referência é feita a eles nas tabelas de passagens paralelas que foram construídas para referência por Eusébio e Amônio. Por outro lado, eles são mencionados por Irineu (cerca de 170 d.C.), e são encontrados nos manuscritos Alexandrino e Cambridge, e em doze outros unciais que são quase (alguns dizem, bastante) tão antigos quanto os dois que os omitem. Quando nos voltamos para a evidência interna, descobrimos que a narrativa, que até este ponto havia seguido de perto os passos de São Mateus, agora se torna um epítome muito condensado do registro de São João sobre a aparição de nosso Senhor a Maria Madalena (Mateus 20 :11-18), do relato de São Lucas sobre a viagem a Emaús (Lucas 24:13-35), da aparição aos dez discípulos em João 20:19-25 e Lucas 24:36-43, da missão dos onze relatados em Mateus 28:16-20, da Ascensão como dada por Lucas 24:50-53. Duas explicações para esses fatos são possíveis. (1)Podemos supor que o escritor do Evangelho escreveu duas cópias dele, deixando uma inacabada, terminando em Marcos 16:8; que isso passou para as mãos de pessoas por quem foi copiado como completo, e assim se tornou o arquétipo do MSS em que faltam os versos; enquanto aqueles que contêm os versos subsequentes foram feitos de um texto mais perfeito, escrito pelo próprio São Marcos. (2)Que o Evangelho, tendo sido originalmente completado pelo escritor, foi de alguma forma, por acidente ou desígnio, mutilado; que, como tal, foi reproduzido fielmente por alguns transcritores, enquanto outros acharam melhor dar-lhe algum tipo de conclusão, condensando o que encontraram nos outros Evangelhos. Das duas hipóteses, a última parece a mais provável. Parece melhor, olhando para esses fatos, reservar notas, em sua maior parte, para os Evangelhos nos quais as narrativas aparecem no que provavelmente era seu original e certamente sua forma mais completa"(Com de Mc 16:9-20)

Peter Pett, ministro batista, diz:

"Este resumo final não foi incluído nos importantes manuscritos antigos Aleph e B, e em várias versões difundidas. Não foi aceito nem por Eusébio nem por Jerônimo porque não estava nos manuscritos gregos antigos que eles tinham disponíveis. Mas Irineu[final do século II d.C] o cita como sendo de Marcos, e era conhecido por Taciano e provavelmente por Justino Mártir[ambos em meados do século II d.C]. Ele foi incluído em A, D, W, Theta, [também f1 e f13], como uma ligação para que seja apoiado por fortes e variadas evidências manuscritas"(Com de Mc 16:8)

"Mas a última frase do final mais curto não tem a simplicidade dos Evangelhos. Parece o cristianismo de segunda geração (em contraste com o final mais longo"(Com de Mc 16:20)

- Joseph Exell, William Jones, George Barlow, W. Frank Scott dizem:

"A grande maioria dos estudiosos modernos concorda que, com o oitavo versículo deste capítulo, a genuína obra de São Marcos termina abruptamente e que os doze versículos que se seguem são uma adição de outra mão na primeira era subapostólica. Westcott e Hort inserem esses versos entre colchetes duplos, como uma interpolação, 'provavelmente de origem ocidental, contendo matéria importante aparentemente derivada de fontes estranhas'; e Lightfoot os atribui, juntamente com o relato da mulher apanhada em adultério[Jo 7:53; 8:1-11], 'para aquele grupo de primeiros discípulos que se reuniram em torno de São João na Ásia Menor, e devem ter preservado mais de uma tradição verdadeira da vida do Senhor e dos primeiros dias da Igreja, dos quais pelo menos alguns tinham sido observados. -testemunhas'. E também a maioria dos estudiosos. Por outro lado, críticos eminentes como Dr. Scrivener, Deão Burgon, Prof. Salmon, Bispo John Wordsworth e outros, sustentam, com base em evidências externas e internas, que esses versículos são obra genuína de São Marcos. A elaborada monografia de Dean Burgon['Os Últimos Doze Versos do Evangelho Segundo São Marcos', Oxford, 1871) conquistou a admiração de Lagarde, e é reconhecida por ter provado 'que a evidência patrística foi muito exagerada... e que a evidêrncia patrística se resolve naquela [talvez em última instância de Orígenes, mas imediatamente] de Eusébio'. Sem pretender resolver uma controvérsia tão difícil, será útil revisar as evidências das quais a decisão depende"(Com de Mc 16:9-20).

"Os versos estão faltando nos dois MSS mais antigos, as grandes Bíblias unciais do quarto século, Codex Vaticanus (B) e Sinaiticus (א). Tischendorf, no entanto, determinou que esses MSS. aqui não há testemunhas independentes, como em א a última folha de São Marcos foi escrita pelo escriba de B. Em B há uma coluna em branco—a única em todo o MS.—depois de Marcos 16:8 ; e em א as letras da última página de São Marcos, que poderiam facilmente ter sido escritas em uma coluna, estão espalhadas de modo a transportar algumas linhas para a segunda coluna, como se para evitar-la totalmente em branco. O Dr. Salmon infere desses fatos que ambos os MSS. tinha, como primeiro copiado, continha os versos em disputa, e que as folhas foram então canceladas e reescritas pelo escriba original de B. O escriba estava evidentemente ciente dos doze versos e os rejeitou. Eusébio (Bispo de Cesaréia 315 dC, falecido em 340 dC) diz sobre estes versículos:'Aquele que rejeita a seção de Marcos como espúria dirá que não é atual em todas as cópias. As cópias precisam pelo menos terminam com 'medo'. Pois este é o fim em quase todas as cópias'. O próprio Eusébio, o grande crítico daquele século, parece ter rejeitado esta seção, pois os chamados Cânones Eusébios não foram levados além de Marcos 16:8. As palavras de Eusébio que acabamos de citar são quase verbalmente repetidas por Jerônimo [cerca de 400 d.C], Hesíquio de Jerusalém[cerca de 400 d.C] e Severo de Antioquia (cerca de 500 dC). Dúvidas sobre a genuinidade desta seção eram, portanto, familiares para eles. A prova da importante versão armênia feita no século quinto é especialmente interessante. Todos MSS antes de 1100 d.C omita os versos. Mais tarde MSS. contendo-os tem 'Aqui termina o Evangelho de Marcos' depois de 'medo'", e depois de uma pausa continua com Marcos 16:9-20 . Há, no entanto, um antigo MS. na Biblioteca Patriarcal em Etchmiadzin, que não fornece apenas os versos, mas parece lançar luz sobre sua origem. Este MS. foi examinado pelo Sr. FC Conybeare em 1891, e no Expositor para outubro de 1893, ele o descreve e dá suas explicações. O MS. é um Evangeliarium escrito por volta de 986 d.C, e supostamente copiado de um verdadeiro e preciso exemplar armênio. São Marcos está escrito em Marcos 16:8. Em seguida, há um espaço de duas linhas, após o qual na mesma letra uncial, apenas em vermelho - uma distinção reservada para os títulos dos próprs quatro Evangelhos - está escrito 'Ariston Eritzou' que significa 'Do Presbítero Ariston'. Este título ocupa uma linha inteira (o livro está escrito em colunas duplas), e depois segue os últimos doze versos, ainda na mesma caligrafiaio. Esta descoberta do Sr. Conybeare é importante. O cabeçalho sem dúvida incorpora uma tradição muito antiga e pode ser encontrado em outro lugar. Conybeare identifica este Ariston, o Presbítero, com o Ariston mencionado por Papias (Euseb., Hist. Eccl., III. 39) como um dos anciãos que eram discípulos do Senhor. Dr. Resch [8] pensa que ele era Ariston de Pella, um cristão que escreveu cerca de 140 dC, e quem - Dr. Existem também MSS. que exibem um final duplicado . O Codex uncial L, VIII, na Biblioteca Nacional de Paris, conhecido por sua freqüente concordância com א e B, é interrompido após Marcos 16:8, e então continua: 'O seguinte também é atual: 'E eles trouxeram brevemente todas as coisas que lhes foram ordenadas a Pedro e sua companhia: mas depois dessas coisas o próprio Jesus também invejoso por eles do leste até para o oeste a santa e incorruptível pregação da salvação eterna'. Mas então também é atual o seguinte depois de 'porque eles estavam com medo', 'Mas quando Ele ressuscitou' etc. O mesmo final duplicado também é encontrado em um manuscrito do século V. do latim antigo, o Codex Bobiensis. A alternativa final é adicionada à margem de Harklean Siríaco[616 d.C] e é encontrada em vários MSS. das versões menfítica e etíope. Recentemente descoberto palimpsesto do Sinai do antigo siríaco, aliado ao curetoniano, o texto de São Marcos termina com Marcos 16:8, como em א, B [verGuardian , 31 de outubro de 1894]. Por outro lado, os doze versos são encontrados nos outros dois grandes MSS unciais, o Codex Bezæ (D) e o Codex Ephremi(C), ambos do quinto século; em todos os outros MSS unciais; em MSS. do antigo latim (incluindo o importante Codex Colbertinus); na Vulgata; em três versões siríacas (Curetoniana, Peschita, Jerusalém); no Gótico e em vários MSS Memphíticos e Etíopes. Ireneu (circ. 185 DC) cita Marcos 16:19 como São Marcos (Contra Heresias, III. 5:10). Justino Mártir parece citar esses versos; mas 'a decisão parece impossível'. Eles são encontrados no Diatessaron de Taciano[160–170 d.C],Victor de Antioquia[400–450 d.C] escreveu um comentário sobre São Marcos que teve uma grande avaliação [veja a lista de MSS, em Burgon]. 'As últimas palavras de seu comentário são estas: “Apesar de que em muitas cópias do presente Evangelho a passagem que começa, 'Agora, quando [Jesus] ressuscitou cedo no primeiro dia da semana', não foi encontrada (alguns indivíduos supuseram que ser espúria), ainda assim nós, em todos os eventos, visto que em muitos descobrimos que ela existe, a partir de cópias precisas anexamos também o relato da ascensão do Senhor [seguindo as palavras 'porque eles estavam com medo') em conformidade com o exemplar palestino de Marcos que exibe a veracidade do Evangelho: isto é, das palavras 'Agora, quando [Jesus] ressuscitou cedo no primeiro dia da semana', etc., até 'com os sinais que se seguem'. Amém'"(Ibidem)

- Arno C. Gaebelein [1861-1945], ministro metodista, diz:

"A alta crítica declara que o final apropriado do Evangelho de Marcos é Marcos 16:8. Eles contestaram a genuinidade de Marcos 16:9-20. Desse modo, eles afirmam, mais tarde esses versos foram acrescentados. Essa tradução espúria, que leva o nome de 'O Novo Testamento do Século XX' (totalmente insatisfatório) também dá essa parte como 'um apêndice tardio'. Não é. Marcos o escreveu e alguns dos melhores estudiosos declararam que é genuíno. Que tolice supor que o bendito documento, que começa com a sublime afirmação 'O Evangelho de Jesus Cristo, o Filho de Deus' pudesse terminar com 'eles estavam com medo!'. O problema com esses críticos é que eles abordam a Palavra de Deus com dúvidas e rejeitam sua inspiração"(Com de Mc 16:1-8)

- O 'The Pulpít Commentary ', diz:

"Essas palavras são aludidas em várias passagens por Justino Mártir e, pelas razões dadas acima, não poderiam ter sido escritas depois da época em que os milagres estavam sendo realizados"(Com de Mc 16:20)

- George Haydock[1556-1584] e Jorge Leo Haydock[1774-1849], sacerdotes católicos romanos, dizem:

"É o sentimento geralmente recebido pelos eruditos que os últimos 12 versículos foram dados por São Marcos; e a razão mais provável já oferecida para a omissão deles em várias cópias é que os transcritores seguiram uma cópia mutilada, onde faltava a última página"(Com de Mc 16:19)

E os próprios defensores e fomentadores do Texto Crítico, Kurt Aland e Barbara Aland, reconhecem que Mc 16:9-20 é aprovado por 99% dos manuscritos e pela maioria da Igreja:

"Não resta dúvida de que 99% dos manuscritos gregos e o resto da tradição trazem o final mais longo[Mc 16:9-20], que no decorrer de muitos séculos teve, por assim dizer, status eclesiástico oficial e estava firmemente enraizado no texto de Marcos"(O Texto do Novo Testamento [Introdução às edoções cient´ficas do Novo Testamento Grego bem como à teoria e p´ratica da moderna crítica textual], p.300)

Estamos aguardando o M.G responder se todos os pais da igreja citados [dentre eles, Agostinho, eram ignorantes e supersticioso. Resta ele responder se Wycliff, Lutero, Olivetan, Coverdale, Cipriano de Valera, Cassiodoro de Reyna, o Sínodo de Dort(1618-1619), Diodatti, João Ferreira de Almeida e todos os autores da King James Version(1611), que inseriram Mc 16:9-20, eram ignorantes, supersticiosos e crentes num texto falso! Resta ele responder se o calvinista Deão John Burgon, o batista calvinista Archibald Thomas Robertson, os teólogos calvinistas Robert Jamieson, Andrew Robert Fausset, David Brown; John P. Lange, Charles J. Ellicott, Peter Pett; o ministro da Igreja dos Irmãos de Plymouth James B. Coffman, o pentecostal Charles W. Smith, os teólogos arminanos Adam Clark, Arno C. Gaebelein; e os teólogos Joseph Exell, William Jones, George Barlow, W. Frank Scott também eram crentes erm um texto falso, ignorantes e supersticiosos! Responda, M.C!

Conclusão

Depois de reconhecerem que a maioria dos manuscritos gregos [e de manuscritos outra lingua], lecionarios gregos, versões primitivas da Bíblia e numerosos pais da Igreja, favorecem e comprovam a autenticidade, canonicidade e historicidade de Mc 16:9-20, só podemos entender que sua proposital omissão nas 'bíblias' do TC de hoje, se dá por ignorância ou por pura má fé, isto é, desonestidade intelectual. Não se deve omitir nenhuma palavra das Escrituras(Jr 26:2; Mt 4:4; 5:15; Ap 22:18-19). Não poderemos ter uma verdadeira Igreja, sadia, com verdadeiro crescimento espiritual, sem termos a legítima Palavra de Deus em nossas mãos, como disse Pedro:

"Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo"(1 Pe 2:2 ACF)

Diga não as bíblias piratas. Só use as bíblias que endossarem o Texto Receptus, como o texto que Deus preservou 100% sua palavra no NT, como a nossa ACF. Deus nos abençoe!