sábado, 26 de janeiro de 2019

O Mito do Inflarapsarianismo nos Símbolos de Fé de Westminster



Tenho visto muitos cristãos perdendo o seu tempo, para tentar mostrar nos símbolos de fé de Westminster qualquer visão inflarapsariana, quando não há nenhum vestígio disso lá.

(a)A CFW(1643-1649) rejeita a posição infra:

"Segundo o seu eterno e imutável propósito e segundo o santo conselho e beneplácito da sua vontade, DEUS ANTES QUE O MUNDO FOSSE CRIADO, ESCOLHEU EM CRISTO PARA A GLÓRIA OS HOMENS QUE SÃO PREDESTINADOS PARA A VIDA; para o louvor da sua gloriosa graça, ele os escolheu de sua mera e livre graça e amor, e não por previsão de fé, ou de boas obras e perseverança nelas, ou de qualquer outra coisa na criatura que a isso o movesse, como condição ou causa. Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo eterno e mui livre propósito da sua vontade, preordenou todos os meios conducentes a esse fim; OS QUE, PORTANTO, SÃO ELEITOS, ACHANDO-SE CAÍDOS EM ADÃO, são remidos por Cristo, são eficazmente chamados para a fé em Cristo pelo seu Espírito, que opera no tempo devido, são justificados, adotados, santificados e guardados pelo seu poder por meio da fé salvadora. Além dos eleitos não há nenhum outro que seja remido por Cristo, eficazmente chamado, justificado, adotado, santificado e salvo"(III:5-6)

Assim, a rigor de Ef 1:5-6, a CFW coloca a ordem dos decretos em (a)Eleição(Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna os homens que são predestinados para a vida); (b)Criação(Deus antes que fosse o mundo criado, escolheu em Cristo para a glória eterna) e (c)Queda('Assim como Deus destinou os eleitos para a glória, assim também, pelo eterno e mui livre propósito da sua vontade, preordenou todos os meios conducentes a esse fim; os que, portanto, são eleitos, achando-se caídos em Adão').

É interessante notar que a CFW, afirma que a divina ordenação [ou decreto] do pecado, precedeu a permissão divina do cometimento do mesmo:

"Nossos primeiros pais, seduzidos pela astúcia e tentação de Satanás, pecaram, comendo do fruto proibido. Segundo o seu sábio e santo conselho, foi Deus servido permitir este pecado deles, havendo determinado ordená-lo para a sua própria glória"(6:1)

Não existe nenhum espaço para a interpretaação infralapsariana dentro dos símbolos de Fé de Westminster, muito menos na CFW!

(b)O Catecismo Maior de Westminster(1648) rejeita a posição infra:

"P. 75. Que é santificação? R. Santificação é a obra da graça de Deus, pela qual OS QUE DEUS ESCOLHEU, ANTES DA FUNDAÇÃO DO MUNDO, PARA SEREM SANTOS, são nesta vida, pela poderosa operação do seu Espírito, aplicando a morte e a ressurreição de Cristo, renovados no homem interior, segundo a imagem de Deus, tendo os germes do arrependimento que conduz à vida e de todas as outras graças salvadoras implantadas em seus corações, e tendo essas graças de tal forma excitadas, aumentadas e fortalecidas, que eles morrem, cada vez mais para o pecado e ressuscitam para novidade de vida"

Assim, a rigor de Ef 1:5-6, o CMW coloca a ordem dos decretos em (a)Eleição('os que Deus escolheu'); (b)Criação('antes da fundação do mundo') e Queda('para serem santos' - já que a santificação pressupõe a vinda do pecado, por ser a salvação do domínio do pecado - Rm 6:14, o que indica que o pecado viria como decreto posterior aos anteriores)

(c)O Catecismo Menor de Westminster(1649) rejeita a posição infra:

"P. 20. Deixou Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria? R. Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade DESDE TODA A ETERNIDADE, ESCOLHIDO ALGUNS PARA A VIDA ETERNA, entrou com eles em um pacto de graça, PARA OS LIVRAR DO ESTADO DE PECADO E MISÉRIA, e trazer a um estado de salvação por meio de um Redentor"

Assim, a rigor de Ef 1:5-6, o CMW coloca a ordem dos decretos em (a)Eleição('Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade desde toda a eternidade, escolhido alguns para a vida eterna'); (b)'Criação('entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria'); e (c)Queda('e trazer a um estado de salvação por meio de um Redentor' - já que 'salvação' pressupõe 'pecado' - Mt 1:21)


Aliás, o próprio Catecismo Maior de Westminster(1648) diz que “Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência”(P.14). Isso indica que o decreto da eleição é operado mediante a Criação e Providência. Deus precisa primeiro criar, para depois operar o que Ele decretou com relação a eleição. Com relação a Sua Providencia, o mesmo Catecismo diz que estes decretos de Deus, com relação aos anjos e homens, são operados primeiramente mediante sua Criação, e depois, mediante sua Queda(Resp. Perg.19-20)


Portanto, é inútil ficar escrevendo textos enormes, para tentar defender algo que nem as Escrituras, tampouco os símbolos de fé presbiterianos, subscrevem, isto é, a posição infra.

"Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade"(2 Co 13:8)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Uma das grandes mentiras arminianas ('Calvino matou Servet') sempre e sempre desmascarada!!!



Lendo várias obras arminianas, e observando os debates nas redes sociais, entendemos que sempre na ausência de argumentos bíblicos, os arminianos, se valem apenas de uma única arma - o 'argumentum ad hominem', a violação do 9° mandamento(Ex 20:16), quando afirmam que Calvino matou Miguel Servet. No entanto, o testemunho de várias autoridades sobre o fato, e estudiosos do assunto, mais uma vez comprova essa violação do 9º mandamento, praticada de forma reincidente pelos arminianos, como uma calúnia e uma acusação falsa contra Calvino, uma vez que é fato inconteste que a responsabilidade por essa morte coube as autoridades governamentais suíças:

1. A "Servetus International Society", uma organização que se dedica a endossar princípios de Servet, declara:

"A prefeitura de Genebra, aconselhada por igrejas de outras quatro cidades suíças, declarou Miguel Servet culpado de não aceitar a Trindade e não aprovar o batismo realizado durante a infancia [3. Cartas de prisão]. Calvino pediu que Servet fosse decapitado, MAS A PREFEITURA INSISTIU QUE FOSSE QUEIMADO NA FOGUEIRA. Os espectadores ficaram impressionados com a força da fé mostrada por Miguel Servet. Ele morreu nas chamas, dizendo, ao chorar: 'Oh, Jesus, Filho do Deus Eterno, tem misericórdia de mim'"(Servetus, p.8)

2. August Dide(1839-1918), político e ministro protestante francês, declara:

"Em 26 de outubro, O CONSELHO SE REÚNE PELA ÚLTIMA VEZ. Todos os amigos de Calvino estavam presentes. Libertinos, que teria tido o direito de sentar, se abstiveram de vir na reunião, eles formaram uma minoria suficientemente menor. Apenas um de seus líderes, Perrin estava lá. ele disse, no que era suposto duas tentativas, a vergonha reutilizar a vaidade era evidente, a fim de poupar o seu país vergonha de um novo assassinato teológica. O CONSELHO TOMOU ESTA DECISÃO: 'OBSERVAR O JULGAMENTO SUMÁRIO DO PRISIONEIRO MIGUEL SERVET'"(Miguel Servet e Calvino, p.242)

3. Henry Tollin, ministro da Igreja Huguenote na Alamanha, diz:

"Calvino é o homem de todo o protestantismo de seu tempo, que por purgá-lo publicamente contra qualquer tipo de heresia, tem sido responsabilizado por atirar nas chamas, na antiga Europa cristã o infeliz que se atreveu a atacar o ensino tradicional da Trindade. NÃO É EXATAMENTE CALVINO QUE É O CULPADO DESTA AÇÃO, é o protestantismo de seu tempo, mas que a piedade dos reformadores do Protestantismo do século XVI, como ardente e sincera, e poderia até mesmo ter visto maduro este fruto de sangue, que é a sua condenação; esta é a casual prova irrepreensível tida hoje com o nosso protestantismo, nós não podemos permanecer subservientes aos reformadores da época, alguns grandes, alguns eram heróis e piedosos"(Micherl Servert, Portrait-Caractére, Paris, 1879, p.10)

4. O historiador Claud Bouvier(1866-1914), disse:

"Contudo, nem o apoio tímido dos libertinos e toda a oposição a Calvino, nem simpatias distantes dos Antitrinitarianos e anabatistas podiam fazer nada por ele, sem ter sido dado a consulta das Igrejas Reformadas de Berna, Zurique, Schaffhausen, Basiléia, e longe disso, acompanhadas por Calvino, para dar resultado favorável para o acusado. O CONSELHO SE REUNIU PELA ÚLTIMA VEZ EM 26 DE OUTUBRO DE 1533, E SERVET FOI CONDENADO A SER QUEIMADO VIVO COM SEU LIVRO"(LA QUESTION MICHEL SERVET,, 1908, p.42)

5. Theodore Claparède(1828-1888), historiador protestante, disse:

"NÃO ESQUEÇAMOS COMO A CONDENAÇÃO DE SERVET FOI PRONUNCIADA POR UM GOVERNO muito indisposto a Calvino, com muito pouco desejo de manter e confirmar a sua autoridade. Então, houve um princípio, um poder que cresceu de forma lógica, do mesmo modo que, O MAGISTRADO DE GENEBRA TOMOU MEDIDAS CONTRA O HEREGE, contra o único que disse que em Genebra 'não há Deus, nem igreja, nem a cristandade, nem batismo de crianças'"(Pour Michel Servet. Les publications relatives à Michel Servet. Suivi de quelques pages détachées de divers auteurs, 1902, p.30).

6. Pompeio Gener [1511-1553], medico, biografo e astrônomo, contemporâneo de Calvino e Servet, disse:

"DE ACORDO COM AS ANTIGAS LEIS DE GENEBRA, O CASO DE SEU MARTÍRIO E IMPLEMENTAÇÃO FOI SUBMETIDO AO GRANDE CONSELHO DOS DUZENTOS, numa proposta que sendo violentamente rejeitada por Calvino, com o voto dos 17 membros, de modo que Servet foi queimado vivo em Champel no dia seguinte, com os seus livros"(Servet; Reforma Contra Renascimento, Calvinismo Contra Humanismo, p.303)

7. Michael Loyson, Charles Jean Marie, disseram:

"Em um congresso internacional de pensadores livres que estavam em Genebra no verão passado, e não produzidos com grande impressão, manifestou o desejo de que um monumento fosse criado nesta cidade em memória de Miguel Servet, como protesto contra o ‘clericalismo protestante’. Protestantes na Genebra e em outros lugares, não esperavam essa configuração de morrer, e durante anos, registrando as fileiras da ortodoxia como os do liberalismo, e muitas vozes ascenderam para reivindicar uma homenagem pública a esta grande vítima de intolerância, que foi, provavelmente, um livre-pensador, mas também um crente fervoroso. Quanto ao seu ilustre oponente, ele não foi para culpá-lo por seu crime, porque este crime foi principalmente um erro, E UM ERRO QUE, LONGE DE SER DO PRÓPRIO CALVINO, FOI IMPOSTO A ELE PELOS ANOS E SÉCULOS QUE O SUCEDERAM"(Michel Servet brulé vif a Genève, le 27 octobre 1553. Discours prononcé a Genève au Victoria Hall, le 8 mars 1903, p.5).

8. Thomas Henry Dyer(1804–1888), historiador inglês, declara:

”E nós aprendemos a partir de outra carta de Calvino a Farel, datada no dia seguinte, que a sentença tinha sido pronunciado como ele tinha previsto, apesar da esforços de Perrin; que, depois de ausentar-se do país por três dias, com a desculpa de doença, apareceu na último hora, e esforçou-se para resgatar Servet, INCITADO DE QUE O CASO DEVIA SER SUBMETIDO AO CONSELHO DOS DUZENTOS. Mas o prisioneiro foi condenado sem uma seção. ‘PELAS LEIS DO REINO DE GENEBRRA, que ainda permaneciam não revogadas, a morte pelo fogo foi o castigo de heresia’(The Life of John Calvin, 1855, p.288)

9. Thomas Lawson, declara:

“NUNCA HOUVE UM MAIOR PECADO DE INJUSTIÇA FEITA A QUALQUER HOMEM DO QUE O QUE É FEITO PARA COM JOÃO CALVINO, QUANDO ELE É COBRADO COM A QUEIMA DE SERVET”(The Life of John Calvin, 1844, p.10)

10. Theodore de Beza[1519-1605], reformador holandês, em sua obra "Vida de João Calvino", declara:

“Deve ser confessado que o espírito intolerante do século ditou a sentença de Servet em Genebra. MAS, NÃO É IGUALMENTE EVIDENTE QUE CALVINO FOI O AUTOR DESSA ATROCIDADE, e que ele trabalhou com ardor para realizá-la”(Life of John Calvin. 1836, p.183).

11. O Rev. Hugh Y. Reyburn(1857-1936), declara:

“Vinte dos vinte e cinco membros tomaram seu locais. Perrin era um deles. De acordo com Calvino fazendo relação aos processos em uma carta a Farel, escreveu o mesmo dia, que seu propósito era salvar ‘o miserável do castigo’, e moveu-se para que todo o caso fosse transferido para os Duzentos. A moção foi perdida. Para os últimos meses O CONSELHO TINHA REIVINDICADO O PODER DE DETERMINAR TODOS OS CASOS, ECLESIÁSTICOS BEM COMO CRIMINAIS, e para especificar que punições foram ser infligida neles, e se fosse para manter a sua coerência foi obrigado a dar decisão, neste caso, acima de todos os outros: ‘Nenhum relatório do debate chegou até nós. O minuto é curto e direto ao ponto. Tendo um resumo do processo contra o prisioneiro, Miguel Servet, e os relatórios das partes consultadas antes de nós, e tendo em consideração os seus grandes erros e blasfêmias, fica resolvido e decretado que ele deve ser levado para Champel, e queimado vivo; que esta sentença ser levada a efeito amanhã, e que seus livros serem queimado juntamente com ele’”(John Calvin: His Life, Letters, and Works, 1914, p.184)

12. O Rev. Philip Vollmer, disse:

“’Nenhum nome na igreja história’, diz o Dr. Schaff, ‘nem mesmo o de Hildebrando, ou Lutero ou Loyola de - foi tão amado e odiado, admirado e abominado, elogiado e culpado, abençoado e amaldiçoado, como a de João Calvino. ‘O experimento incomum, a este respeito, no entanto, é que mesmo os seguidores das igrejas Reformada e Presbiteriana não infrequentemente sucumbiram à tentação de indevidamente minimizar as qualidades nobres e exagerando as falhas do reformador de sua própria igreja. Uma atitude antipática semelhante para os líderes da própria denominação de uma nação não é encontrado em outras igrejas. UM ÚNICO EVENTO, A EXECUÇÃO DE SERVET, DISTORCIDO E IMPUTADO UNICAMENTE AOS SEUS ATOS, TEM SIDO USADO PARA MANCHAR TODA A SUA VIDA E PARA RETRATAR SUA CONDUTA HABITUAL” (John Calvin, Theologian, Preacher, Educator, Statesman, p.82)

13. O Rev. Elijah Waterman [1769-1825], disse:

"Nas suas respostas, os quatro igrejas suíças decidiram a questão anterior, que Servet foi um herege e um obstinado blasfemador. Mediante esta decisão, e não sobre a opinião de seu próprio consistório, O SENADO RENDEU SEU JULGAMENTO CONTRA ELE, DE ACORDO COM AS LEIS A MUITO ESTABELECIDAS"(Memoirs of the life and writings of John Calvin: together with a selection of letters", p.118)

14. John Mackenzie, disse:

“Deve ser admitido, que o espírito intolerante da época ditou a sentença de Servet em Genebra; TODAVIA, NÃO É IGUALMENTE EVIDENTE QUE CALVINO FOI O AUTOR DESSA ATROCIDADE, e que ele trabalhou com ardor para concluí-la"(Memoirs of the Life and Writings of John Calvin, 1823. p.122)

15. O Rev. Thomas Smyth[1808-1873], ministro presbiteriano, disse:

“Sua punição é decidida pelos conselhos unidos após uma deliberação de três dias; e, longe de triunfar em sua gravidade, as petições de Calvino em vão, junto ao clero, à frente do clero, para a sua atenuação. Nós não defendemos em tudo isso a condenação e morte de Servet. Foi um grande erro; chamá-lo, se quiser, um crime. MAS DEIXEMOS A CULPA REPOUSAR, ONDE ISTO MERECE, E NÃO EM JOÃO CALVINO, MAS NOS HOMENS QUE DECRETARAM A MORTE, e sobre o século que a sancionou e a exigia”(Calvin and his enemies: a memoir of the life, character and principles of John Calvin, pp.67,68)

16. Paul Emil Henry(1792-1853), ministro e professor do Seminário Francês, disse:

“Se, auxiliados por todos os documentos necessários, que poderiam nos transportar ao período em que o evento ocorreu, e examinar aqueles que foram testemunhas oculares do processo, PROVAVELMENTE TODOS ELES LIVRARIAM CALVINO DE ACUSAÇÃO, E O DECLARARIAM INOCENTE”(The Life and Times of John Calvin: The Great Reformer"p.228)

17. Williston Walker(1860-1922), norte americano, historiador da igreja, declarou:

“Em 26 de outubro, O CONSELHO ORDENOU QUE SERVET FOSSE QUEIMADO VIVO NO DIA SEGUINTE”(John Calvin, the organiser of reformed Protestantism, 1509-1564"p.341).

18. Fred H. Allen[1845-1926], historiador cristão, declara:

"Não é necessário para nós para explicar além disso a relação de Calvino a subsequente detenção, julgamento e morte de Servet. Nós claramente declaramos que ele tinha sido advertido por Calvino, e o trabalho do Conselho em tomar sobre si a responsabilidade moral do tribunal E ALIVIÁ-LO DA RESPONSABILIDADE DA CONDENAÇÃO E MORTE DE SERVET”(Young Folks' History of the Reformation , 1887, p.502)

19. O Rev. Benjamin Allenn[1789-1829]; e o Rev. Gilbert Burnet,[1643-1715], ministros anglicanos, declaram:

”As acusações contra ele foram declaradas e provadas. A partir deste julgamento coube recurso para as quatro igrejas suíças; E A ELAS O SENADO TRANSMITIU AS ACUSAÇOES, PROVAS E RESPOSTAS. Elas também decidiram contra ele, E AVISADAS DE SUA EXECUÇÃO; consequentemente, ele foi queimado em 27 de outubro”(History of the reformation of the Church of England, pp.275,276)

20. Elias B. Sanford(1820-1896), ministro congregacional norte americano, disse:

”O mais memorável dessas controvérsias foi o que terminou com o julgamento e queima de Servet. Nesse caso isso pode ser justamente acusado contra Calvino no sentido que ele tomou a iniciativa em trazer o julgamento de Servet, que, como seu acusador, ele exerceu o pedido contra ele com severidade indevida, e que ele aprovou a sentença que condenou Servet à morte. Quando, no entanto, é lembrado que a decisão unânime das Igrejas da Suíça E DOS GOVERNOS ESTADUAIS SUIÇOS ERA QUE SERVET MERECIA MORRER; que a voz geral da cristandade era a favor disto; que mesmo um homem tal como Melanchthon afirmou a justiça da pena; que um eminente teólogo Inglês do século seguinte declarou o processo contra ele ‘justo e honroso’, e que apenas algumas vozes aqui e ali na época eram levantadas contra ele, muitos estarão prontos para aceitar o julgamento de Coleridge, DE QUE A MORTE DE SERVET SOBRETUDO NÃO ERA CULPA DE CALVINO, mas o opróbrio comum de toda a cristandade Europeia”(A history of the reformation, 1917,p.234).

21. O Rev. William King Tweedie(1803-1863), ministro presbiteriano escocês, disse:

"Neste ponto de vista, A EXECUÇÃO DE SERVET, LONGE DE SER O RESULTADO DA INFLUÊNCIA DE CALVINO, era, na verdade, um passo dado para ajudar a encaminhar a criação desse Erastianismo contra o qual sustentou-se até o dia de sua morte”(Calvin and Servetus: The Reformer's Share in the Trial of Michael Servetus, 1846, p.207)

22. William G. Naply, Professor de História na Universdade de Aberdeen, Escócia, diz:

“Trinta e cinco anos depois de Calvino ter entregue Servet à justiça secular. Melancthon felicitou-o por isso, e publicamente sustentado a tese de ‘QUE OS MAGISTRADOS DE GENEBRA AGIRAM BEM EM QUEIMAREM O HEREGE'”(Calvin and the Consolidation of the Geneva Reformation, p.183)

23. O Dr. Stanford Rives, diz:

”Em 26 de outubro de 1533, OS JUIZES SE REUNIRAM NA CIDADE PARA ENTREGAREM O VEREDITO. ELES CONDENARAM SERVET A SER QUEIMADO VIVO NO DIA SEGUINTE” (Did Calvin Murder Servetus? p.365)

24. Felipe Melanchthon(1497-1560), reformador luterano, disse:

"Homem honrado, e mais amado irmão, eu li a sua carta, na qual você excelentemente condena a blasfêmia horrível de Servet; e agradeço o Filho de Deus, que tem sido o árbitro e guia do seu conflito. A Igreja também, tanto agora como em todos os tempos futuros, possui a sua gratidão a você. Estou inteiramente de sua opinião, E TAMBÉM DECLARO QUE OS SEUS MAGISTRADOS, TENDO REALIZADO TODO O PROCESSO DE ACORDO COM A LEI, AGIRAM MUITO JUSTAMENTE EM CONDENAR O BLASFEMO À MORTE”(Epistola a Calvino, 14.10.1554)

25. Leopoldo Cervantes Ortiz, escritor, médico, teólogo, poeta e ministro presbiteriano mexicano disse:

“Depois de muitas discussões e muitos vitupérios mútuos, O TRIBUNAL DECLAROU SERVET, EM 26 DE OUTUBRO DE 1533, culpado de antitrinitarianismo e de anabatismo, e, de acordo com o estatuto do Código de Justiniano, O CONDENOU A MORRER NA FOGUEIRA”(Juan Calvino: Su Vida y Obra a 500 Años de Su Nacimiento, p.391).

26. Bruce Gordon, ministro congregacional, disse:

”Depois de seu julgamento, OS PROCURADORES DE GENEBRA DECLARARAM: "Estamos agora nos escritos dar sentença final e condenamos, Michael Servet, a ser amarrado e levado para Champel E A SER AMARRADO A UMA ESTACA E QUEIMADO COM SEUS LIVROS EM CINZAS”(The Swiss Reformation, pp.218,219)

27. O historiador Will Durant(1885-1981), declara:

“NO VIGÉSIMO SEXTO PEQUENO CONSELHO, COM NENHUM MEMBRO DIVERGENTE, OCORREU A SENTENÇA DE MORTE com duas acusações de heresia de Unitarianismo e a rejeição do batismo infantil. Quando Servet ouviu a frase, diz Calvino, ‘ele gemeu como um louco, e ... bateu no peito e gritou em espanhol: ‘Misericordia! Misericórdia!’. Ele pediu para falar com Calvino; ele implorou por misericórdia; Calvino ofereceu-lhe não mais do que as consolações finais da verdadeira religião se ele se retratasse de suas heresias. Servet negou-se. Ele pediu para ser decapitado em vez de queimado; Calvino estava inclinado a apoiar esta ideia, mas o velho Farel, na ocasião da morte, o repreendeu por tal tolerância; E O CONSELHO VOTOU QUE SERVET FOSSE QUEIMADO. A sentença foi executada na manhã seguinte de 27 de outubro de 1553, na colina de Champel, ao sul de Genebra”( Will Durant, The Reformation: The Story of Civilization, pp.588,599).

28. Andrew M. T. Dibb, Professor Associado de Teologia da Academia da Escola Teológica New Church, e possuidor de mestrado em Divindade na Academia da Escola Teológica New Church e doutorado em História da Igreja, declara:

”O julgamento estendida sobre de muitas semanas, ATÉ QUE NA MANHÃ DE 27 DE OUTUBRO DE 1533, TRIBUNAL DE JUÍZES SE REUNIU PARA LER AO PRISIONEIRO SUA CONDENAÇÃO FORMAL”(Servetus, Swedenborg and the Nature of God, pp.62,63).

29. Sir Benjamin Hodges, declara:

”Eu achei as seguintes palavras em uma carta de Calvino para Bullinger, datada de 25 de Outubro: ‘Ainda não se sabe qual será o destino daquele homem (Servet). No entanto, como 'tanto quanto eu posso prever, OS JUÍZES IRÃO CONDENÁ-LO AMANHÃ, E ELE SERÁ EXECUTADO NO DIA SEGUINTE”(An impartial history of Michael Servetus: burnt alive at Geneva for heresie, 1724, p.185)

30. O unitariano Richard Wright(1764-1836), declara:

”O seguinte é o processo elaborado pelos procuradores de Genebra, contra Servet, E A SENTENÇA PRONUNCIADA CONTRA ELE, POR MAGISTRADOS CRUÉIS”(An apology for Dr. Michael Servetus, p.239).

31. Alastair Armstrong, diretor de ensino e aprendizagem e de História Moderna na Universidade de St. Andrews, declara:

”Já vimos, NO CASO DE SERVET, COMO O GOVERNO DE GENEBRA, ASSUMIU A RESPONSABILIDADE DE DEFENDER AS LEIS COM RELAÇÃO A HERESIA e manter a paz religiosa”(The European Reformation, 1500-1610, p.150).

32. T. Osborne, J. Whiston e B. White, W.Strahan, T.Payne, W.Owen, W.Johnston, S. Crowder, B. Lei, T. Campo, T. Durham, J. Robson R. Goadby e E. Baker; declararam:

“OS MAGISTRADOS DE GENEBRA sensibilizados a médio tempo, que o julgamento de Servet era uma coisa da mais alta consequência, não se assentaram para dar sentença, sem consultar os magistrados dos cantões protestantes da Suíça: a quem, portanto, eles enviaram o livro de Servet, impresso em Viena e também os escritos de Calvino, com respostas a Servet; e com a honra de tempo desejado para ter a opinião de seus teólogos sobre esse assunto. TODOS ELES DERAM VOTO CONTRA ELE, como Beza se refere; em consequência do qual, O INFELIZ SERVET FOI CONDENADO E QUEIMADO VIVO, no dia 27 de Outubro de 1553”(A New and General Biographical Dictionary, Volume X, p.331).

33. John Scott, ministro anglicano inglês, declara:

"E, finalmente, eu acho que somos obrigados a crer, com o crédito dos apelos a Calvino apelo publicado por amigos e inimigos, que ele tampouco não tomou medidas para adiantar ou o condenação ou a execução de Servet, depois de seu caso haver sido uma vez comprometido com o promotor público. NÃO HÁ NECESSIDADE GRATUITAMENTE, E MUITO MENOS DE FORMA MALICIOSA, PARA CULPAR GRANDEMENTE A CALVINO NESSE CASO; fazendo-lhe pertencer um peso, sem anexar nada"(Calvin and the Swiss reformation, 1833, pp.370,371)

34. James Strong (1822-1894) e John McClintock (1814-1870), eruditos metodistas(arminianos), declaram:

"Embora Calvino desejasse a morte de Servet, TODAVIA, ELE NÃO FOI FAVORÁVEL QUE ESTE FOSSE QUEIMADO NA ESTACA"(Cyclopaedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature, Volume IX, 1880, p.592)

Eles ainda afirmam, concernente aos culpados pela morte de Servet:

“QUANDO O CONSELHO SE REUNIU PARA DETERMINAR A PENA A SER APLICADA(23 de outubro), as opiniões estavam divididas, e vários conselheiros estavam ausentes. Um recesso foi, portanto, cobrado até 28 de outubro. O procurador Perrin, um zeloso adversário de Calvino, então propunha; em primeiro lugar, a absolvição dos acusados, e, posteriormente, uma referência da questão ao Conselho dos duzentos, mas em cada caso, sem sucesso. A SENTENÇA DE MORTE PELO FOGO FOI DECLARADA EM CONFORMIDADE COM AS LEIS DO REINO. O condenado estava profundamente, comovido, e pediu fervorosamente por misericórdia, mas ele não poderia ser persuadido a se retratar. Ele morreu em 27 de outubro de 1553, sem ter mudado seus pontos de vista em qualquer importante particular, mas não sem exibir as marcas de um espírito cristão”(Ibidem, p.591)

35. Os historiadores arminianos A. Knight e W. Anglin, negando participação ativa de Calvino, na morte de Servet na fogueira, declaram:

“A liberdade de consciência não era entendida por esses reformadores, e Calvino tem sido muito censurado pela morte de Miguel Serveto, que foi queimado vivo em praça pública, por ter negado a Trindade, POIS CALVINO NÃO EMPREGOU SUA FORÇA PARA SALVAR-LHE A VIDA, deixando-se levar pelo fanatismo da época, embora procurasse, debalde, mudar a forma de execução do fogo para a espada”(História do Cristianismo, p.325).

36. John Wesley(1703-1791) é outra autoridade arminiana, a questionar esse tipo de argumento nos modernos arminianios. Os teólogos arminianos Richard Watson e John Emory, citam Wesley afirmando:

“Estive na biblioteca Bodleian, acendi em conta o caso de Miguel Servet e do senhor Calvino; várias de cujas cartas ele ocasionalmente insere: em que Servet declara muitas vezes em termos, ‘Eu creio que o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus’. Senhor Calvino, no entanto, pinta-o como um monstro como nunca foi, um ariano, um blasfemo, e não o que, afora espalhou sobre ele os enfeites de cão, diabo, suínos, e assim por diante, que são as denominações usuais que ele dá para seus adversários. MAS ELE AINDA NEGA TOTALMENTE SER A CAUSA DA MORTE DE SERVET. ‘Não’, diz ele: ‘Eu só aconselhei os nossos magistrados, como tendo o direito de restringir hereges pela espada, para capturar e julgar o arqui-herege . Mas depois que ele foi condenado, eu não disse uma palavra sobre a sua execução!’. A descrição acima pode ser tomado como instâncias de seus pontos de vista lacônicos de livros”(The life of the Rev. John Wesley ... founder of the Methodist societies, Capítulo 5, p.209)

E em sua obra "Algumas observações sobre a Defesa do prefácio da Edição de Edinburgo", Wesley diz:

“Que Miguel Servet foi ‘um dos mais selvagens antitrinitarianos que nunca apareceu’, não está muito claro. Eu duvido que, sob a autoridade do próprio Calvino, QUE CERTAMENTE NÃO O PREJUDICOU EM SEU FAVOR. Porque, se Calvino não citou erradamente suas palavras, ele não foi totalmente um antitrinitariano. O próprio Calvino dá uma citação de uma de suas cartas, em qual ele expressamente declara: ‘Eu acredito que o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. Mas eu não me atrevo a usar a palavra Trindade ou pessoa’. Atrevo-me, e eu acho-as palavras muito boas. Mas eu acho que é muito difícil que ele fosse queimado vivo por não utilizá-las: especialmente com um fogo lento, feito de madeira úmida, verde! ACREDITO QUE CALVINO FOI UM GRANDE INSTRUMENTO DE DEUS; E QUE ELE ERA UM HOMEM SÁBIO E PIEDOSO. Mas eu não posso deixar de aconselhar aqueles que amam a sua memória para deixar Servet sozinho. Ainda se alguém resolve entender todo o assunto, ele pode ver uma consideração circunstancial disto, publicado alguns anos pelo Dr. Chandler, um eminente teólogo Presbiteriano londrino”(The Works of the Rev. John Wesley, p.117)

37. Johann L. Mosheim [1694-1755], historiador luterano, declara:

"Mas todas as suas esperanças foram frustradas por Calvino; que provocou a prisão de Servet em 1553, em Genebra, enquanto ele passava da Suíça para a Itália, depois de sua fuga da prisão em Viena, e sendo acusado de blasfêmia por um dos servos de Calvino. A questão da acusação era, que com relação a Servet, como ele não iria renunciar ao opiniões que havia abraçado, FOI QUEIMADO VIVO POR UM DECRETO DOS JUÍZES, COMO SENDO UM HEREGE PERTINAZ E BLASFEMADOR. PORQUE AS ANTIGAS LEIS CONTRA OS HEREGES, PROMULGADAS PELO IMPERADOR FREDERICO II, E MUITAS VEZES RENOVADAS POSTERIORMENTE, ESTAVAM EM PLENO VIGOR EM GENEBRA"(Institutes of Ecclesiastical history, Volume III, p.224)

38. Charles A. Goodrich[1790-1862], historidor congregacional, diz:

"Que Calvino perseguiu Servet, e desse modo agiu contrariamente ao espírito do evangelho, deve ser admitido; MAS QUE ELE EXERCEU UM CONTROLE TÃO ARBITRÁRIO SOBRE O DESTINO DESTE INFELIZ, COMO ALGUNS TEM TENTADO PROVAR, TEMOS MUITA RAZÃO PARA DUVIDAR"(Outlines of Ecclesiastical History,p.266)

39. The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge, declara:

“O CONSELHO DE GENEBRA NESSE MOMENTO PROSSEGUIU O FIM DO ATO, e em 26 de Outubro Servet foi condenado, não a uma morte misericordiosa, como Calvino e os outros ministros de Genebra tinham desejado, mas para o fogo”(Volume X, p.372)

Certamente, esse tipo de atitude dos arminianos, sempre marcada pela impenitência, é totalmente incompatível com o espirito de um verdadeiro cristão. Não vos iludais, irmãos, essa atitude, não pertence a um verdadeiro regenerado:

"E VOS REVISTAIS DO NOVO HOMEM, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade. POR ISSO, DEIXAI A MENTIRA, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros"(Ef 4:24,25)