sexta-feira, 27 de julho de 2018

Lucas Banzoli, Suas Heresias e Suas Falácias!!!





"Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras"(2 Jo 1:9-11).

Numa determinada comunidade do facebook('Debate Doutrinário: Evangélicos x Católicos II'), havia visto em fevereiro de 2014, uma moderadora postar vários artigos do Lucas Banzoli, em refutação ao falso dogma católico romano da intercessão dos santos. Ao fazê-lo, ela, naturalmente considerava as opiniões dele como aptas para refutar este dogma papista, como se quisesse fazer dele um Paulo Romeiro ou um Natanael Rinaldi. Mas o Lucas Banzoli está a milhares de quilômetros de distancia destes notáveis homens que batalham contra os movimentos heréticos, incluindo entre eles os grupos que negam a imortalidade da alma e defendem a guarda do sábado. Estes homens são verdadeiros crentes – o que não podemos dizer do Lucas Banzoli. O que me impressiona é o fato desta cidadão ser um herético, ecumênico, equidistante em relação a tomada de posição entre a mentira e a verdade. Herético, porque nega a imortalidade da alma. Ecumênico, porque embora negando que seja adventista, afirma que estes são cristãos, como ele. Equidistante doutrinário [neutro], porque fica tergiversando sobre a questão da guarda do 4º mandamento, ficando em cima do muro, afirmando que não se deve nem guardar o domingo, e nem guardar o sábado. Bem, se a opinião do Banzoli, é considerada apta para refutar o romanismo, também deve ser considerada apta para ser examinada, questionada, criticada ou até refutada.

Debatí com o Banzoli no antigo Orkut, onde me parecia que o cidadão se gabava por haver escrito um livro ‘A lenda da imortalidade da alma’. Como se hereges não pudessem escrever livros! Que o diga Allan Kardec, Joseph Smith, Ellen White, Charles Taze Russell!!! Na comunidade “DEBATENDO DOUTRINAS E HERESIAS”, ele postou o seu tópico “A LENDA DA IMORTALIDADE DA ALMA”, escrevendo “MINHAS 210 TESES CONTRA A IMORTALIDADE DA ALMA”, e eu refutei uma por uma, e ele não me deu nenhuma resposta lá, até hoje, e já fazem três anos!!!

http://www.orkut.com.br/Main…

Todo o silêncio dele todo esse tempo mostram que ele não tem nenhuma base bíblica para responder todos os argumentos feitos por mim, em prol da doutrina bíblica da imortalidade da alma. Quem cala, consente. Sempre os hereges ficam como cachorrinhos amedrontados, com o rabo entre as pernas, diante da Palavra de Deus.

Mas, mesmo assim, examinemos o caráter doutrinário deste indivíduo sobre estas três perspectivas:

Lucas Banzoli e a Negação da Imortalidade da Alma

1ª Parte - Lucas Banzoli nega a imortalidade da alma:

Se observarmos seu artigo 'A morte da alma imortal", seus argumentos 'bíblicos' são os mesmos usados pelos testemunhas de jeová e adventistas. Aliás, vocês já notaram que ele escreveu artigos sobre católicos, espíritas, testemunhas de jeová, menos sobre os adventistas. Por que será, hein?
Todos os textos bíblicos que ele cita, são aqueles onde a palavra "alma" aparece com o sentido de 'alma' como a própria pessoa humana ou física, ou a própria criatura humana ou animal: Js.20:3,9,Nm.23:10; Ez.18:4; Ez.18:21; Nm.31:9; Js.10:28, 30, 31, 34, 36, 38; Js.4:10), ou alma como 'sangue" = Is 53:12... Todos os demais textos citados por ele, aludem a estes dois tipos de argumentos, citando textos, onde palavra alma aparece com o sentido de 'a própria pessoa humana' ou o 'sangue':

http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/…/a-morte-da-alma-…

A mesma coisa ocorre em seu outro artigo "A morte da alma imortal - Parte 2":

http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/…/a-morte-da-alma-…

Nesse segundo artigo do mesmo, chega até a citar textos em hebraico e grego, tentanto impressionar incautos e ignorantes, para afirmar que "nephesh"(alma, em hebraico) e 'Psychē", se referem a própria criatura ou a própria pessoa humana.

(1a)Refutação aos Argumentos do Lucas Banzoli

A palavra “alma”, aparece na Bíblia com mais de um significado:

a. Alma como estômago(Dt 12:20).
b. Alma como a própria pessoa humana(o corpo)(Ez 18:4; Ex 1:5;At 3:23).
c. Alma como animais(Gn 2:19).
d. Alma como sangue(Lv 17:14; Is 53:12).
e. Alma como “alma”, a parta imortal que habita dentro do homem(Mt 10:28), e abandona o corpo, após a morte, conservando a consciência!(Ap 6:9-11).

Ademais, a Bíblia distingue claramente a “alma” do corpo(Mt 10:28), ao afirmar que enquanto se pode matar o corpo, não se pode matar a alma. No entanto, a Bíblia não distingue a “alma” e o “espírito”, pois ambos são a mesma coisa. A “alma” que a Bíblia descreve como sendo imortal, é também descrita como tendo sentimentos(Mt 26:38; 1 Sm 20:17); intelecto(Lm 3:20) e vontade(Is 26:9), coisas próprias de um ser pessoal(Jo 3:16; Lc 23:42; Jo 8:44). O “espírito”(que é outro nome da alma) é descrito como distinto do fôlego(Is 42:5; Jó 34:14) e do corpo(Tg 2:26). Este mesmo “espírito” é descrito como tendo sentimentos(Lc 1:47; At 17:16) e intelecto(Sl 77:6; 1 Co 2:11). Ele adora a Deus(Nm 27:16)

Nesse sentido, na morte, a alma(ou o espírito) abandona o corpo(Gn 35:18; 1 Re 17:21-22; Ec 12:7; At 7:59). Nesse sentido, o Lucas Banzoli e todos os sequazes do sono da alma, estão convidados a responderem as seguintes perguntas:

- Em 2 Co 5:8, Paulo diz que deseja deixar o corpo para habitar com o Senhor. Ora, se alma é a própria pessoa, que parte de Paulo desejava deixar o corpo para habitar com o Senhor?

- Em Fl 1:23-24, Paulo diz que desejava partir para estar com Cristo. Ora, ora... que parte de Paulo desejava partir para estar com Cristo? E essa parte de Paulo iria partir de onde e para onde?

- Em 2 Pd 1:13-14, Pedro diz que estava temporariamente no tabernáculo(‘corpo’) e depois o abandonaria. Ora, que parte de Pedro estava temporariamente no tabernáculo(‘corpo’) e depois o abandonaria?

- Em Mt 17:3; Mc 9:4; Lc 9:30-31, a Bíblia diz que Jesus estava conversando com o falecido profeta Moisés, por ocasião da transfiguração. Moisés estava morto(Dt 34:5-7), mas no entanto, aparece conversando com Jesus. Ora, ora... se ele estava inconsciente e extinto, como então apareceu ali? Com certeza, ele não estava ali ressuscitado, pois do contrário Jesus não seria o primogênito entre os mortos (At 26:23; 1 Co 15:20; Cl 1:18; Ap 1:5). Aliás, se ele estivesse ressurreto, Satanás e Miguel não estariam disputando sobre um corpo ausente na sepultura, estaria?(Jd 9).

(a2)O Lucas Banzoli fica citando várias passagens do AT, onde a palavra hebraica “nephesh”, que é traduzida por “alma” em nossas versões, aparece sempre se referindo a criatura, a própria pessoa humana ou ao sangue, como se a palavra hebraica tivesse só esse significado. Todavia, Wilhelm Gesenius, em seu "A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament"(1844), afirma que a palavra hebraica "nephesh", significa "A ALMA RACIONAL, MENTE, SEDE DOS SENTIMENTOS, AFETOS, EMOÇÕES DE VÁRIOS TIPOS"(p.692). Na mesma página, Gesenius, citando Jó 14:22, afirma que neste texto, a palavra hebraica “nephesh” “É ATRIBUÍDA A ALMA COMO DISTINTA DO CORPO”. Nesse caso, a alma jamais pode ser a própria pessoa física, corporal, e de fato não o é. Pois se o fosse, os animais também poderia ter sentimentos, visto que também tem corpos físicos. Nesse caso, a alma teria que ser algo distinto do corpo, como de fato o é, uma vez que na morte, ela abandona o corpo:

"E aconteceu que, SAINDO-LHE A ALMA (porque morreu)..."(Gn 35:18)

"E clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor meu Deus, também até a esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho? Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor meu Deus, ROGO-TE QUE A ALMA DESTE MENINO TORNE A ENTRAR. E o Senhor ouviu a voz de Elias; E A ALMA DO MENINO TORNOU A ENTRAR NELE, e reviveu"(1 Reis 17:20-22).

Ora, ora... se a alma de Raquel era a própria pessoa física, que parte de Raquel saiu dela quando ela morreu? E se a alma do menino era o próprio menino, que parte do menino saiu dele quando ele morreu, e que parte do menino precisava voltar para o menino???

No NT, como já afirmamos, a Bíblia distingue claramente a “alma” do corpo(Mt 10:28), ao afirmar que enquanto se pode matar o corpo, não se pode matar a alma. Paulo também distingue alma do corpo(1 Ts 5:23). Em Ap 6:9-11, temos a menção não só de que as almas dos cristãos falecidos são imortais, mas são tão conscientes, a ponto de manterem uma conversa com o próprio Deus, e receberem de Deus ‘vestes brancas’, o que indica tratar-se realmente de pessoas espirituais. Isso derruba todas as pretensões dos sequazes do sono da alma, que nada podem fazer contra o texto, exceto espiritualiza-lo. No NT, a palavra grega ψυχή(Psychē),que de acordo com o “Léxico do Novo Testamento Grego” de F. Wilbur Gingrich e Frederick W. Danker, esta palavra, que aparece em Mt 10:28, tem o significado de “SEDE E CENTRO DA VIDA QUE TRANSCENDE A TERRENA”(p.226), o que mostra a imortalidade da alma.

Edward Robinson, em seu “Léxico do Novo Testamento Grego”, afirma sobre o termo grego ψυχή(Psychē):
“Em algumas declarações antiéticas de Jesus ψυχή refere-se não apenas à vida natural, MAS TAMBÉM A VIDA CONTINUADA ALÉM DO TÚMULO”(p.1000).

Na mesma página, citando Ap 6:9, Robinson afirma que o termo ψυχή aqui, tem o sentido de “UMA ALMA QUE PARTIU", estando agora "SEPARADA DO CORPO”.

Samuel Thomas Bloomfield, em seu “A Greek and English Lexicon to the New Testament”(1840), aludindo com referência a ψυχή(Psychē), afirma que “às vezes, refere-se não somente à vida natural, mas também para a vida em geral, COMO CONTINUANDO ALÉM DO TÚMULO (Mt 5:39; 16:25; Jo 12:25) por isso, como incluindo a ideia de vida, ou o espírito, não só natural e eterna (Mt 16:23) DE UMA OU ESPÍRITO QUE PARTIU, SEPARADNO-SE DO CORPO(Ap 6:09; 20:04; At2:27)”(p.475).

Já o Dr. John Parkust, em seu “A Greek and English Lexicon to the New Testament”(1809), se refere a ψυχή como “A alma humana ou espírito soprado no homem imediatamente pelo próprio Deus (At 2:7; Ap 11:11) E EXPRESSAMENTE DISTINTO DE SEU CORPO... Isto é aplicado a alma humana ou espírito de Cristo”(p.546)
Portanto, não é de se estranhar que os advogados do sono da alma evitem citar as definições dadas pelos léxicos hebraicos ou léxicos gregos, porque, nenhum dos autores de léxicos jamais afirmaram ou afirmarão que ‘nephesh’ ou ‘ Psychē' significam apenas ‘a própria pessoa’, ‘sangue’, sem se referirem aos termos como se referindo também, dependendo do contexto, a parte espiritual e incorpórea do homem, que sobrevive após a morte!

Por fim, em seu artigo "Os Pais da Igreja criam na imortalidade da alma?", divulguem uma afirmação falsa, afirmando que os pais da Igreja dos séculos I e II não ensinavam a imortalidade da alma, afirmando que a crença começou a ser difundida entre os Pais, somente a partir de Orígenes(182-254):

http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/…/os-pais-da-igrej…

Vejam o que ele diz:

“Que a imortalidade da alma não era uma crença adotada pelos primeiros Pais da Igreja, em especial os do século I até meados do século II d.C, isso fica evidente pela própria argumentação imortalista que sempre cita apenas os Pais de tempos bem posteriores, começando por Orígenes e avançando até Agostinho. Eles realmente não têm nenhuma prova irrefutável dessa doutrina que possa ser encontrada em qualquer obra de qualquer Pai da Igreja que tenha convivido mais de perto com os apóstolos. Neste artigo, portanto, irei provar resumidamente como que a patrística refuta a imortalidade incondicional da alma naquilo que tange aos primeiros séculos de Cristianismo”

Agora vejam o testemunho dos pais da Igreja dos séculos I e II:

(1)Inácio de Antioquia(30-107), o bispo de Antioquia, em sua “Epístola aos Efésios”(100 d.C), ainda dentro da era apostólica, declara:

“Vós sois o caminho para aqueles que, PELA MORTE, SÃO ELEVADOS ATÉ DEUS”(12:2).

(2)Quadrato, em sua “Epístola a Diogneto”(120 d.C), diz:

“A alma habita no corpo, mas não procede do corpo. A alma invisível está contida num corpo visível. A ALMA IMORTAL HABITA NUMA TENDA MORTAL... Condenarás o engano e o erro do mundo, quando realmente conheceres a vida no Céu””(8:3-4,8; 10:7)

(3)Policarpo(70-155), bispo de Esmirna, em sua “Epístola aos Filipenses”(140 d.C), menciona os cristãos falecidos, nos seguintes dizeres:

“Portanto, eu vos exorto a todos, para que obedeçais à palavra da justiça e sejais constantes em toda a perseverança, que vistes com os próprios olhos, não só nos bem-aventurados Inácio, Zózimo, mas ainda em outros que são do vosso meio, no próprio Paulo e nos demais apóstolos. Estejam persuadidos de que nenhum desses correu em vão, mas na fé e na justiça, E QUE ELES ESTÃO NO LUGAR QUE LHES É DEVIDO, JUNTO AO SENHOR, com o qual sofreram”(9:1).

(4)Crescente, em sua “Epístola do Martírio de Policarpo”(155 d.C), declara:

“Essa é a história do bem-aventurado Policarpo, que foi juntamente com os irmãos de Filadélfia, o décimo segundo a sofrer o martírio em Esmirna. Contudo, apenas dele se guarda a lembrança mais do que dos outros, a ponto de que os próprios pagãos falarem dele por toda a parte. Ele foi, não apenas mestre célebre, mas também mártir eminente, cujo martírio segundo o Evangelho de Cristo todos desejam imitar. Por sua perseverança, ele triunfou sobre o iníquo magistrado, e assim foi cingido com a coroa da incorruptibilidade. JUNTAMENTE COM OS APÓSTOLOS E TODOS OS JUTOS, ELE GLORIFICA DEUS PAI TODO PODEROSO E BENDIZ NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, o Salvador de nossas almas, guia de nossos corpos e pastor da Igreja Católica no mundo inteiro”.

(5)Atenágoras, em sua obra “Sobre a Ressurreição e a Alma”(177 d.C), diz:

“E esta não tomamos de modo vão, da fantasia dos homens, iludindo-nos com esperanças mentirosas, mas cremos em quem nô-la garante de modo de modo absolutamente infalível no desígnio de nosso Criador, SEGUNDO O QUAL FEZ O HOMEM DE UMA ALMA IMORTAL e de corpo”(13).

(6)Teófilo, bispo de Antioquia, em seu “Segundo Discurso a Autólico”(180 d.C), diz:

“É POR ISSO QUE A ALMA É CHAMADA IMORTAL”(19).

(7)Irineu(130-200), em sua obra “Demonstração da Pregação Apostólica”, declara:

“Por este preceito para os que crêem na ressurreição, O CORPO RECEBE NOVAMENTE A ALMA, e junto com ela, pelo poder do Espírito Santo, é levantado e entra no reino de Deus"(42).

O Banzoli, divulga informação falsa, dizendo que os pais da Igreja dos séculos I-II não criam na imortalidade da alma, Banzoli? Rsrsrs... Violando o 9º mandamento(Ex 20:16), hein Banzoli? Rsrsrs... Banzoli, sabes onde é o lugar dos que mentem?(Ap 21:8). Sabes de onde procede todas as mentiras?(Jo 8:44). Sabes que “NENHUMA MENTIRA VEM DA VERDADE”(1 Jo 2:21), Banzoli?

O Banzoli, chega a citar Justino de Roma, em citações totalmente fora do contexto. Mas o próprio Justino, em sua obra “Primeira Apologia”, chega a dizer:

“Vede o fim que tiveram os imperadores que vos precederam: todos morreram de morte comum. Se a morte terminasse na inconsciência, seria uma boa sorte para todos os malvados. Admitindo, porém, que a consciência permanece em todos os nascidos, não sejais negligentes em convencer-vos e crer que essas coisas são verdade. De fato, a necromancia, o exame das entranhas de crianças inocentes, as evocações das almas humanas e os que são chamados entre os magos de espíritos dos sonhos e espíritos assistentes, os fenômenos que acontecem sob a ação dos que sabem essas coisas DEVEM PERSUADIR-VOS DE QUE, MESMO DEPOIS DA MORTE, AS ALMAS CONSERVAM A CONSCIÊNCIA. Do mesmo modo, poderíamos citar os que são arrebatados e agitados pelas almas dos mortos, aos quais todos chamam de possessos ou loucos; aqueles que entre vós são chamados de oráculos de Anfiloco, de Dodona, de Piton e outros semelhantes; as doutrinas de escritores como Empédocles e Pitágoras, Platão e Sócrates, aquela caverna de Homero, a descida de Ulisses para averiguar essas coisas, e outros que disseram coisas parecidas. Recebei-nos, portanto, pelo menos de modo semelhante a esses, pois não cremos menos do que eles em Deus e sim mais do que eles: esperamos recuperar nossos próprios corpos depois de mortos e enterrados, porque dizemos que para Deus não há nada impossível”(XVIII).

Para os querem ler com mais profundidade o pensamento de Justo de Roma, confiram na íntegra a sua “Primeira Apologia”:

http://www.monergismo.com/…/a…/Justino_de_Roma_IApologia.pdf

Daí vocês podem notar que o Banzoli, cita os pais da Igreja, totalmente fora do contexto?

(1b)A Irrefutável Narrativa do Caso do Rico e a Lázaro a ‘Refutação Meia-Boca’ do Lucas Banzoli

E a narrativa do rico e Lázaro? Esta narrativa esmaga todas as pretensões do Lucas Banzoli, e dos seus irmãos espirituais [adventistas e testemunhas de jeová), pelos seguintes motivos:

- O hades, descrito por Jesus, não é um lugar cheio de ossos de mortos e de toda a imundícia(Mt 23:27), mas sim, um lugar de tormento!(Lc 16:23-25,28)

- No hades, o rico falava, clamava, se lembrava(Lc 24:27-28), atitudes de uma pessoa consciente, inteligente e racional. Contudo, na sepultura, não há nem memória, nem sabedoria alguma(Ec 9:5,10). Uma pessoa inconsciente, extinta ou aniquilada pode falar, clamar e ter memória?

- De acordo com Lc 16:27-29, os irmãos do rico evitariam ir para o hades, se ouvissem ‘Moisés e os Profetas’(isto é, as Escrituras). Ora, se ao inferno é a sepultura, então todos aqueles que obedecerem as Escrituras, não irão para a sepultura!

E como o Banzoli ‘refuta’ esta narrativa? Ele começa, fazendo um mero plágio dos argumentos dos testemunhas de jeová:

“A Bíblia não diz que o rico era um rico ímpio. Diz apenas que era “um homem ímpio e... morreu” (cf. Lc.16:22). E isso nunca, jamais, em circunstância nenhuma, pode ser considerado um “pecado” digno de lançar uma alma no fogo do inferno. Se fosse assim, então muitos homens por serem ricos deveriam partilhar do inferno também, incluindo Abraão, Isaque, Jacó, Jó, José de Arimateia, etc. Lembre-se que estamos analisando a parábola literalmente, como os imortalistas o querem que façamos para fundamentar uma doutrina bíblica. A parábola diz apenas que era um homem rico. Em momento nenhum diz que era um homem mau ou profano.

E quanto a Lázaro? A situação piora ainda mais para o lado dos imortalistas, pois a parábola diz apenas que ele “era um homem pobre e... morreu”. Ora, jamais poderíamos pressupor que ser pobre ou mendigo é passaporte para a salvação. Não. A Bíblia não ensina, em nenhum lugar, que por ser pobre ou ter sofrido muitas dores, alguém tem a garantia celestial. Isso não é bíblico!”

“O Céu e o inferno ficam um bem do lado do outro (veríamos os nossos amigos ou parentes queimando lá do outro lado!)”

É exatamente os mesmos argumentos dos testemunhas de jeová, encontrados em seus livros “PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAÍSO NA TERRA’, ‘A VERDADE QUE CONDUZ A VIDA ETENRA’ E ‘RACIOCÍNIO À BASE DAS ESCRITURAS”.
Como “refutação” da narrativa do rico e Lázaro, a STV e os TJ, a rigor do que fez o Lucas Banzoli (que afirma, que o rico estava com sede), afirmam:


“Como evidência adicional de que não se trata dum relato literal, mas duma ilustração, considere o seguinte: Será que a distância que separa o inferno do céu está ao alcance da voz de modo que se possa realmente manter uma conversação? Além disso, se o rico estivesse num lago ardente literal, como poderia Abraão mandar Lázaro para lhe refrescar a língua com apenas uma gota na ponta do dedo?”(PODERÁ VIVER PARA SEMPRE NO PARAISO NA TERRA, p.88).

Pasmem, o Banzoli chega a afirmar que, quando o rico pediu para Lázaro molhar ele com a ponta do dedo, o rico estava com sede:

http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/…/estudo-completo-…

Interessante a interpretação 'meia-boca' do Lucas Banzoli sobre Lc 16:24 - o rico estava com sede!?

Este argumento infantil da STV e do Lucas Banzoli, merece as seguintes considerações:

Em primeiro lugar, o texto não diz que Lázaro foi para o céu, mas para o ‘seio de Abraão’. Jesus se utiliza aqui da literatura rabínica da época, para ilustrar a imortalidade da alma, bem como o castigo eterno dos ímpios em um estado de consciência, conforme descrito na “Revelação de Sofonias”(11:1-2), onde o Hades é descrito como uma área onde os justos mortos (no Seio de Abraão) são separados por um rio ou abismo, do fogo, onde sofrem os ímpios mortos. Assim, dentro do próprio Hades ficava o ‘seio de Abraão’(um lugar de descanso para a alma dos justos falecidos) e havia ainda um outro lugar, onde almas dos perversos se encontravam em tormentos. Nesse sentido, de acordo com o “Revelação de Sofonias”, poderia haver uma conversa entre os que estavam no ‘Seio de Abraão’ e aqueles que estavam em tormentos, em uma parte do Hades. Ainda de acordo com outras antigas obras judaicas, era também parte dessa crença que após a morte dos justos, os antigos patriarcas viriam receber suas almas:

“DEPOIS DE NOSSA MORTE ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ VAI RECEBERNOS, E TODOS OS NOSSOS ANTEPASSADOS " (4º Macabeus, XIII).

Até mesmo o historiador judeu Flávio Josefo(37-100), compartilhava dessa crença(da imortalidade da alma e do descanso eterno dos justos no Céu com Deus e os antigos patriarcas), ao escrever:

“Tais as palavras dessa mulher forte que ninguém jamais poderia assaz louvar; e elas fizeram tal impressão no espírito desses sete irmãos, tão dignos de tê-la por mãe, que, tendo todos morrido parta não faltar ao que deviam a Deus, VIVEM AGORA COM ELE, NA COMPANHIA DE ABRAÃO, DE ISAQUE , DE JACÓ E DOS OUTROS PATRIARCAS ”(Antiguidades Judaicas; O Martírio dos Macabeus, Livro Único, Capítulo XIII).
Novamente em outra parte, Flávio Josefo não só menciona a crença na imortalidade da alma, como também a crença de enquanto as almas dos justos falecidos irão ser recebidas em um lugar de descanso por Abraão, Isaque e Jacó, as almas dos ímpios falecidos irão para um lugar, para sofrerem tormentos eternos:
“Não tememos aqueles que só podem matar o corpo, porque sabemos que tormentos eternos esperam num outro mundo os que não guardam seus mandamentos e nos devemos armar de uma firme resolução de obedecer à sua vontade, A FIM DE QUE, DEPOIS DE NOSSA MORTE, ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ, E NOSSOS OUTROS SANTOS PREDECESSORES, NOS RECEBAM COM ALEGRIA para participarmos de sua glória"(História dos Hebreus [Antiguidades Judaicas]; O Mártírio dos Macabeus, Livro Único, XI).

E na “The Jewish Encyclopedia”(A Enciclopédia Judaica)(Volume II, 1910), no verbete ‘alma’, lemos:

“A ideia de uma alma incorpórea, ter a sua própria individualidade, CRIOU RAÍZES NO JUDAÍSMO . E MAIS TARDE ENCONTRA SUA EXPRESSÃO NOS LIVROS BÍBLICOS, COMO POR EXEMPLO, NAS SEGUINTES PASSAGENS: "O espírito do homem é a .. . lâmpada do Senhor "(Pv 20:27.);" Há um espírito no homem "(Jó 31:8.)," O espírito volte a Deus, que o deu "(Ec 12:7)”.

E vejo o Lucas Banzoli e a sua interpretação ‘meia-boca’ de Gn 3:3-4, dizendo que Satanás é que fora o promulgador da imortalidade da alma, quando justamente é o contrário – Satã é o promulgador do dogma pagão do sono da alma. Em Gn 2:16-17,. Deus diz que no dia em que Adão comesse da árvore, ele morreria. Adão comeu da árvore. Adão morreu no dia em que comeu? Morreu sim. Não fisicamente, pois fisicamente, só morreu aos 930 anos (Gn 5:5). Adão morreu espiritualmente, e toda a sua descendência com ele. Uma das provas de que ele morreu espiritualmente foi o fato dele não se reconhecer como culpado (Gn 3-9-12 comp. com Jó 31:33), razão pela qual o homem tem de ser convencido de que é pecador, pelo Espírito Santo(Jo 16:7-11). Com o pecado de Adão, todos morreram espiritualmente com ele, ficando debaixo de condenação (Rm 5:16,18). A Bíblia mostra que em seu interior, o homem ímpio é inimigo de Deus(Cl 1:21). Mas para os advogados do sono do alma, o interior deve ser as tripas do homem. É por isso, que uma das provas do novo nascimento do homem, é o fato de que o Espírito Santo testifica com o espírito do homem, de que este é filho de Deus(Rm 8:16). Como os adventistas, testemunhas de jeová e todos os epicureus modernos afirmam que não tem uma uma alma ou espírito imortal, não podem jamais serem considerados filhos de Deus, e muito muito menos o Espírito Santo pode dar-lhes esta certeza, uma vez que nenhum deles ‘tem’ uma alma ou espírito imortal.

E nenhum deles pode jamais ser regenerados pela Palavra de Deus, já que esta penetra no interior da alma ou do espírito do homem(Hb 4:12), e como eles não tem nem alma nem espírito, não podem ter esta espada penetrando a sua alma, para libertá-los do jugo do pecado.

A doutrina da imortalidade da alma, não é de origem pagã, mas hebraica, daí o fato inconteste de que os pagãos a copiaram dos hebreus, como deles copiaram várias outras crenças, como o nascimento virginal do Messias, a criação de todas as coisas por um ser divino, o dilúvio, etc. Aliás, com propriedade falou Tertuliano(160-222), ao dizer:

“SÃO SEQUAZES DE EPICURO TODOS AQUELES QUE NEGAM A IMORTALIDADE DA ALMA”(Direito de Prescrição Contra os Hereges, VII).

Pagãos são aqueles que negam a imortalidade da alma. Não passam de epicureus da vida!!!

2ª Parte – Lucas Banzoli – O Ecumênico!

Em seu artigo “Devemos guardar o domingo? - Parte 1”, o Lucas Banzoli, afirma:

“Não sou adventista. Tenho um enorme respeito por eles e admiro muito alguns de seus apologistas (ex: Leandro Quadros, Samuele Bacchiocchi, Azenilto Brito), E OS CONSIDERO IRMÃOS EM CRISTO, embora tenhamos certas divergências doutrinárias no que tange à guarda do sábado e a outros assuntos de menor expressão”.

http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/…/devemos-guardar-…

Bem, os adventistas do 7º dia, dentre outras doutrinas, negam o Sola Scriptura (ao ensinarem que as obras de Ellen White são tão inspiradas quanto a Bíblia); afirmam que Satanás é có-redentor dos homens; são marcados por falsas profecias, negam a divindade de Cristo, ao afirmarem que Ele é o Arcanjo Miguel; apregoam a salvação pelas obras, inclusive através da guarda do sábado:

http://solascriptura-tt.org/…/SaoAdventistasCristaos-Gaspar…

E ainda ensinam que Jesus herdou a natureza humana pecaminosa do homem, ao afirmarem:

“Ele (Jesus) TOMARIA A NATUREZA HUMANA DECAÍDA DO HOMEM”(Ellen White., História da Redenção).

“O Adventismo declara que: Em sua humanidade, CRISTO PARTICIPOU DE NOSSA NATUREZA HUMANA PECAMINOSA, CAÍDA . De sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo o filho de Adão – UMA NATUREZA PECAMINOSA”(Estudos Bíblicos. pp. 140,41 – Casa Publicadora Brasileira).

Por que o Lucas Banzoli não ensina que os testemunhas de jeová são seus irmãos também, já que os mesmos também ensinam que Jesus era Miguel, além de serem falsos profetas? Por que o Banzoli não chama os romanistas de seus irmãos, já que estes também negam o Sola Scriptura, como fazem os adventistas, afirmando que os escritos de Ellen White são inspirados, e também ensinam a salvação pelas obras? O Lucas Banzoli deve estar muito contente por ter como seus irmãos quem ensina que Cristo era uma criatura (o arcanjo Miguel) e de quebra, uma criatura herdeira de uma natureza humana pecaminosa?! Rsrsrsrs... Isso é praxe entre aqueles que não são cristãos ortodoxos, uma vez que os cristãos ortodoxos sabem que não podemos ter comunhão espiritual alguma com quem negue a doutrina pura e ortodoxa da Palavra de Deus:

“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, NÃO O RECEBAIS EM CASA, NEM TAMPOUCO O SAUDEIS. PORQUE QUEM O SAÚDA TEM PARTE NAS SUAS MÁS OBRAS”(2 Jo 1:9-11).

“Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai”(1 Jo 2:21-23).

3ª Parte – Lucas Banzoli – Um “cristão” neutro?! Rsrsrs

Com relação ao princípio da guarda de um dia da semana, prescrito no AT (Ex 20:8-11), lembramos que a guarda específica do sábado judeu, foi abolida, mas não o seu princípio, que é separar um dia específico para culto ao Senhor, uma vez que no NT, os apóstolos administravam os sacramentos (batismo e ceia), e separavam as ofertas aos domingos(At 2:1,41; 20.7; I Co 16.1,2). Será que fizeram ou fariam isso de modo aleatório, por decisão e opinião própria, de acordo com alguma circunstância alheia à Palavra de Deus? Em At 1:2, está dito que Cristo não subiu aos céus, sem antes ter dado mandamentos aos apóstolos. E quando Paulo ordena que os cristãos façam coletas no primeiro dia da semana, isto implica incontestavelmente em uma reunião dos cristãos, uma vez que não pode haver coleta sem um ajuntamento qualquer. Aos ordenar que os cristãos entreguem as coletas no dia de domingo, Paulo está ordenando que os cristãos se reúnam no dia de domingo.

Paulo, condena a guarda do sábado (Cl 2:14-17), mas recomenda a reunião dos cristãos no dia de domingo(1 Co 16:1-2). E nada que Paulo recomendou como doutrina ou prática era opinião particular dele, mas era, segundo ele, uma determinação do próprio Senhor:

“E se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, RECONHEÇA QUE AS COISAS QUE VOS ESCREVO SÃO MANDAMENTOS DO SENHOR”(1 Co 14:37).

“PORQUE EU RECEBÍ DO SENHOR O QUE TAMBÉM VOS ENSINEI...”(1 Co 11:23).

“As quais também falamos, não com palavras que a sabedoria humana ensina, MAS COM AS PALAVRAS QUE O ESPÍRITO SANTO ENSINA, comparando as coisas espirituais com as espirituais”(1 Co 2:13).

Portanto, se reunir no dia de domingo, para entregar as ofertas, é mandamento do próprio Senhor. E da mesma forma, Lucas mostra que o dia de domingo é o dia onde os cristãos se “ajuntam”, isto é, se reúnem, para celebrar a ceia do Senhor(At 20:7). Notem que antes de se reunir para celebrar a ceia do Senhor no dia de domingo, Paulo estava em Troas “sete dias”(At 20:6), mas somente após o fim destes sete dias, é que ele vem para celebrar a Ceia, exatamente no primeiro dia após o fim dos sete dias, após o fim do sábado, isto é, no domingo. Notem que o sábado não foi mencionado, e que a Ceia foi celebrada no dia de domingo. Notem que antes de partir para ir celebrar a Ceia do Senhor, no domingo, Paulo havia dito que lhes havia ensinado “TODO O CONSELHO DE DEUS”(At 20:27). Se o sábado fosse o dia de guarda da igreja estabelecida no dia de Pentecostes, por que razão Paulo se esqueceria do sábado, e resolveria celebrar a ceia do Senhor no dia de domingo? E o que é fato é que todos os escritores pos-apostólicos entenderam que a igreja apostólica defendia a guarda do domingo, como se segue:

(a) O Didachê(90 d.C), documento dos primeiros tempos da Igreja:

“Reunindo-vos no dia do Senhor, parti o pão e daí graças, para que o vosso sacrifício seja puro”.

Obs.: O Didachê usa a expressão: “he Hemera Kuriachê” , “Dia do Senhor”, a mesma usada em Ap. 1. 10, sempre traduzida para o latim por “Dies Domini” = Domingo. Aliás, em Ap 1:10, a expressão “κυριακός”, que em diversas versões da Bíblia é traduzida como ‘dia do Senhor’, de acordo com o Léxico do Novo Testamento Grego-Português, de F. Wilbur Gingrich - Frederick W. Danker, significa literalmente ‘DOMINGO”(p..122)

(b)Inácio de Antioquia(30-107), em “Epístola aos Magnésios”, declara:

“O cristão, deixando a velha ordem, já não guarda o Sábado, senão o Domingo, dia em que também amanheceu nossa vida por graça do Senhor emérito de sua morte”(9:1).

(c) A Epístola de Barnabé( 100 d. C), declara:

“NÓS CELEBRAMOS O OITAVO DIA COM REGOZIJO, no qual Jesus ressuscitou da morte, e após ter aparecido, subiu aos céus”(15:9).

(d)Quadrato, em sua “Epístola a Diogneto”(120 d.C), declara:

“E na próxima, eu imagino que você está mais desejoso de ouvir algo sobre esse ponto, que OS CRISTÃOS NÃO OBSERVAM AS MESMAS FORMAS DE CULTO DOS JUDEUS... Mas quanto ao seu escrúpulo sobre carnes, E SUA SUPERSTIÇÃO COM RESPEITO AOS SÁBADOS, e sua vanglória sobre a circuncisão, e as suas fantasias sobre o jejum e as luas novas , que são absolutamente ridículos”(III,IV).

(e)Justino de Roma(89-165), em sua “Primeira Apologia”(150 d.C), declara:

“E, NO DIA CHAMADO DOMINGO, todos, quer das cidades quer dos campos, reunem-se em um lugar; lêem as memórias dos apóstolos e dos profetas; trazem pão e vinho; dando graças, o presidente ora e o povo responde: Amém. TODOS NÓS FAZEMOS REUNIÕES COMUNITÁRIAS AOS DOMINGOS, porque é o primeiro dia da semana no qual Deus formou o mundo; E PORQUE JESUS CRISTO, NESSE DIA, RESSUSCITOU DOS MORTOS. Pois ele foi crucificado no dia que precedeu o de Saturno (Sábado), e, no dia seguinte ao de Saturno, que é o dia do sol, tendo aparecido aos seus discípulos e apóstolos, ensinou-lhes estas coisas que nós também submetemos à vossa consideração”(67).

Em seu “Diálogo com Trifo”(160 D.c), Justino declara:

“Eu já falei que os[os judeus] que perseguiram e não perseguem Cristo, se eles não se arrependeram , não hão de herdar nada no monte santo. Mas os gentios, que creram nele, e se arrependeram dos pecados que cometeram, eles receberão a herança junto com os patriarcas e os profetas, e os poucos homens que são descendentes de Jacó , APESAR DELES NÃO TEREM OBSERVADO O SÁBADO, nem serem circuncidados, nem observarem as festas. Seguramente eles receberão a santa herança de Deus "(Diálogo com Trifo, XXVI).

(f)Dionísio, bispo de Corinto, em seu “Comentário as Epístolas de Paulo”(170 d.C), declara:

“Passamos por este santo dia do Senhor, em que lemos sua carta, a partir da leitura constante de que seremos capaz de desenhar admoestação, mesmo a partir da leitura da antiga que você nos enviou por escrito através de Clemente”.

(g)Irineu(130-200), em sua obra “Contra Heresias”(180 D.c), declara:

“E aquele homem [Abraão] foi não justificado por essas coisas [isto é, a circuncisão e o sábado] , mas que elas foram dadas como um sinal para o povo, Este fato demonstra, que o próprio Abraão, sem circuncisão E SEM A OBSERVÂNCIA DO SÁBADO , ‘creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça, e foi chamado o amigo de Deus ‘. Além disso, todo o resto da multidão dos homens justos que viveram antes de Abraão, e daqueles patriarcas que antecederam Moisés, foram justificados de forma independente das coisas acima mencionadas [ie a circuncisão e o sábado] , e sem a lei de Moisés . Como também o próprio Moisés diz ao povo em Deuteronômio: ‘O SENHOR, teu Deus, formaram uma aliança em Horebe. O Senhor não formou essa aliança com vossos pais, mas para você’”(IV, 16).

"Os apóstolos determinaram, que ‘NÃO DEVEMOS JULGAR QUALQUER UM NO QUE DIZ RESPEITO à carne ou beber, ou em relação a um dia de festa, ou as luas novas OU SÁBADOS.. De onde, pois, [procede] essas contendas ... De onde procede estes cismas ...? Temos ouvido a partir das palavras proféticas que estas festas e jejuns SÃO DESAGRADÁVEIS AO SENHOR" (Fragmento 38)

(h) Clemente de Alexandria(150-215.), em sua obra “Stromata”, declara:

“Ele, cumprindo o preceito, GUARDA O DIA DO SENHOR, quando abandona toda má disposição e glorifica a ressurreição do Senhor em si mesmo”(Stromata, VII, 12)

(i)Tertuliano (160-222), em sua obra “Da Oração”, declara:

“Da mesma maneira, se não destinamos o “Dies Solis” ao gozo de um motivo muito diferente do da adoração do sol, temos semelhança com alguns de vós(judeus), que consagram o dia de Saturno à recriação e ao luxo. Aquele que defende a guarda do Sábado e da circuncisão tem de provar que Adão e Abel e os bispos da contra os judaizantes.

“Nós, porém, de acordo com a tradição que recebemos, SOMENTE NO DIA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR evitamos não só ajoelhar-nos, mas também toda atitude ou ato de culto que exprima tristeza. E ADIAMOS OS NOSSOS NEGÓCIOS, PARA NÃO DARMOS LUGAR AO DIABO (cf. Ef 4,27). Fazemos o mesmo no período de Páscoa a Pentecostes, que transcorre como uma só celebração”(XXIII).

“Noé que também era incircunciso, NÃO ATENTOU PARA O SÁBADO, sendo livrado do dilúvio por Deus. Da mesma forma, Enoque, que também, era justo, incircunciso E NÃO OBSERVAVA OSÁBADO. Ele saiu deste mundo, sem provar a morte, a fim de que, sendo um candidato para a vida eterna, ele pode deste modo nos mostrar que também se pode fazer, sem o fardo da lei de Moisés, a vontade de Deus”(Uma Resposta para os Judeus, II).

(j)Orígenes( 182-254), em seu “Comentário do Evangelho de João”(225 d.C), declara:

“Assim, ele nasceu para se preparar para o Senhor um povo particular para ele, no final do Pacto agora envelhecido, QUE É O FIM DO PERÍODO SABÁTICO. Por isso, não é possível que o descanso após o Sábado tivesse entrado em existência a partir do sétimo do nosso Deus, PELO CONTRÁRIO, É NOSSO SALVADOR, que, segundo o modelo de Seu próprio descanso, nos fez à semelhança de Sua morte, e, portanto, também da Sua ressurreição“(II:27).

E em sua obra “Contra Celso”, ele declara:

“E quando a gente perguntar o que eram os ‘muitas coisas’ referidas na passagem que Jesus tinha a dizer aos seus discípulos, mas que eles não foram capazes de suportar, eu tenho que observar que, provavelmente porque os apóstolos eram judeus, e teve foram treinados de acordo com a letra da lei mosaica, ELE (Paulo)SERIA VERDADERIAMENTE INCAPAZ DE DIZER-LHES que a Lei, e que o culto judaico consistiriam no padrão e sombra de certas coisas celestiais, e como futuras bênçãos foram prenunciado pelas injunções sobre carnes e bebidas, e festivais, e luas novas e sábados"(Livro II, Capítulo II).

(l)Cipriano(200-258), em sua “Epístola a Fido”, declara:

"Porque em relação à observância do oitavo dia da circuncisão judaica da carne, um sacramento foi dado de antemão na sombra e em uso , mas quando Cristo veio, foi cumprida em verdade. UM VEZ QUE O OITAVO DIA, ISTO É, O PRIMEIRO DIA APÓS O SÁBADO , que é o da ressurreição do Senhor, DEVE NOS ESTIMULAR A NOS ENTREGARMOS A CIRCUNCISÃO DO ESPÍRITO, o oitavo dia , ou seja, o primeiro dia depois do sábado, e o dia do Senhor ia adiante na figura, E A FIGURA CESSOU quando aos poucos a verdade veio, e a circuncisão espiritual nos foi dada"(58:4)

(m)Bardesanes de Edessa( 154-180 d. C.), em sua obra “Lei das Nações”, declara:

“Que diremos, pois, respeitando a nova raça de nós mesmos, que somos cristãos, a quem é cada país e cada região do Messias estabelecido na sua vinda? Pois eis que, onde quer que seja, todos nós somos chamados pelo de nome do Messias, os cristãos, E SOBRE UM DIA, QUE É O PRIMEIRO DIA DA SEMANA, NÓS JUNTAMENTE NOS REUNIMOS”.

(n)Anatólio, Bispo de Laodicéia(270 d.C):

“A festa solene da ressurreição do Senhor deve ser comemorada NO DIA DO SENHOR”(Canon Pascoal, X)
(o)Vitorino(+ 303 d.C) em sua obra “Sobre a Criação do Mundo”, declara:

"O próprio Cristo, o Senhor do sábado, diz por seus profetas que ‘ sua alma odeia’ ; ‘que O SÁBADO FOI ABOLIDO EM SEU CORPO”(Sobre a Criação do Mundo)
.
(p)Eusébio(263-339), em sua obra “História Eclesiástica”, declara:

"Alguns excelentes homens viveram antes do dilúvio, outros dos filhos e descendentes de Noé viveu depois dele, entre eles Abraão, que os hebreus celebram como o seu próprio fundador e antepassado .... Eles não se preocupam com a circuncisão do corpo, nem nós também. Eles não se preocupavam com a observação dos sábados , NEM NÓS . Eles não evitaram certos tipos de alimentos, nem que eles consideram as outras distinções que Moisés primeiro entregue a sua posteridade a ser observada como símbolos , nem os cristãos dos dias atuais fazem tais coisas " (Igreja Eclesiástica, IX:4).

(q)Pedro, Bispo de Alexandria(+ 306 d.C):

“NÓS GUARDAMOS O DIA DO SENHOR como o dia de alegria por causa daquele que nesse dia ressuscitou”(Canon XV).

(r)O historiador Sócrates(379-450) , em sua obra “História Eclesiástica”, declara:

“Alguns cristãos não têm levado em consideração o fato de que, quando o judaísmo foi mudado para o cristianismo, A OBRIGAÇÃO DE OBSERVAR A LEI MOSAICA E OS TIPOS CERIMONIAIS CESSARAM. E a prova da matéria é simples, pois não há lei de Cristo que permite que os cristãos imitem os judeus. Pelo contrário, o apóstolo proíbe expressamente, não só rejeitar a circuncisão, mas também depreciativo disputa sobre os dias do festival. Em sua epístola aos Gálatas ele escreve: ‘Dizei-me, os que quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei?(Gl 4:21)’. E continuando sua linha de argumento, ele demonstra que os judeus estavam em cativeiro como servos, mas que aqueles que vêm a Cristo são ‘chamados para a liberdade dos filhos’. Além disso, ele exorta-os que de nenhuma maneira observassem dias, e meses, e anos Mais uma vez em sua epístola aos Colossenses ele distintamente declara que tais observâncias são apenas sombras ; pelo que diz: ‘Que ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou em relação a qualquer santo-dia, ou da lua nova, ou dos dias de sábado; que são sombras das coisas futuras '. As mesmas verdades também são confirmados por ele na epístola aos Hebreus nestas palavras: ‘Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei’(Hb 7:12). Nem os apóstolos, por isso, nem os Evangelhos, têm em qualquer lugar impôs o 'jugo da servidão ‘ sobre aqueles que abraçaram a verdade .... O Salvador e seus apóstolos nos ordenados por nenhuma lei para manter esta festa: nem os Evangelhos e apóstolos nos ameaçar com qualquer penalidade, punição, ou maldição para o descaso dele, como a lei mosaica aos gentios. É apenas por uma questão de rigor histórico, e para a censura dos judeus, porque eles próprios manchada com sangue em suas próprias festas, que está registrado nos Evangelhos que nosso Salvador sofreu nos dias dos ‘pães ázimos’. O OBJETIVO DOS APÓSTOLOS NÃO FOI DETERMINAR DIAS DE FESTA, MAS ENSINAR UMA VIDA JUSTA E PIEDOSA" (V:22).

(s)Atanásio(296-373), o campeão de Nicéia, em sua obra “Do sábado e Circuncisão”(345 d.C), declara:

"O sábado foi o fim da primeira criação, O DIA DO SENHOR FOI O INÍCIO DO SEGUNDO, em que ele renovou e restaurou o velho, da mesma forma como ele prescreveu que deviam anteriormente observar o sábado como um memorial do fim das primeiras coisas que, POR ISSO, NÓS HONRAMOS O DIA DO SENHOR COMO SENDO O MEMORIAL DA NOVA CRIAÇÃO"(3).

(t)Cirilo de Jerusalém(313-386), em suas “Leituras Catequéticas”(350 d.C), declara:

“SE AFASTEM TOTALMENTE DA OBSERVAÇÃO DOS SÁBADOS e de chamar qualquer carnes indiferentes comum ou imundo" (4:37).

(u)O Conselho de Laodicéia(390 d.C), declara:

“OS CRISTÃOS NÃO DEVEM JUDAIZAR DESCANSANDO NO SÁBADO, mas devem trabalhar nesse dia, E POSTERIORMENTE HONRANDO O DIA DO SENHOR, e, se eles podem, descansando depois como cristãos. Mas, se alguém deve ser encontrado judaizando, deixem eles permanecerem no anátema de Cristo”(Canon 29 [AD 360])

(v)As “Constituições Apostólicas” (400 d.C), declaram:

“No dia da ressurreição do Senhor, isto é, no Dia do Senhor, não deixeis de vos reunir, dando graças a Deus”(Livro VII)

Assim, toda a igreja pós-apostólica, entendeu que o sábado fora abolido, como dia de culto a Deus, e o domingo adotado pelos cristãos, como esse dia sagrado. Jamais temos conhecimento de que algum dos pais da Igreja tenham ensinado que os cristãos poderiam se reunir para o culto a Deus, adotando qualquer dia de guarda. Pelo que vemos, a grande maioria deles, ensinaram ser o domingo, o dia de culto comum aos cristãos, para adorarem, reunidos, a Deus!

Agora, ao dizer que não defende nem a guarda do sábado e nem a guarda do domingo, o Banzoli dá uma de fariseu, querendo ser ‘equidistante’, ou neutro. Só que Cristo disse que nunca podemos ser neutros em questões de fé(Lc 11:23). Ou somos por Cristo ou somos contra Cristo. Aliás, esse comportamento é mesmo farisaico, uma vez que os fariseus, quando encurralados por Jesus, entendiam que não podiam dar nenhuma das respostas (que eles tinham em mente) à pergunta feita por Jesus!(Mt 21:23-27).

4ª Parte – Lucas Banzoli trunca a citação de Irineu, para afirmar que este pai da Igreja não defendia nenhuma guarda de um dia específico para o culto a Deus!

O Lucas cita assim a obra de Irineu:

“Portanto, a minha posição sobre isso é a mesma que é expressa por Irineu de Lyon (Séc.II):
“Já não mandará guardar um dia de descanso àquele que, todos os dias, observa o sábado, isto é, ao que rende culto a Deus no templo de Deus, que é o corpo do homem” (Irineu, Demonstração da Pregação Apostólica, Cap.96)"

http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/…/devemos-guardar-…

A citação na íntegra é:

“E não há nenhum mandamento PARA SE PERMANECER OCIOSO COM RELAÇÃO AO DIA DE DESCANSO, para àquele que observa diariamente o sábado e rende culto a Deus no templo de Deus, que é o corpo do homem, e que diariamente pratica a justiça”(Demonstração da Pregação Apostólica, 96).

http://www.ccel.org/ccel/irenaeus/demonstr.txt

O que Irineu está fazendo é justamente defendendo a guarda de um dia específico de culto pra os cristãos, afirmando que quem guarda esse dia, não fica ocioso, mas procura servir ao Senhor. Outra coisa, Irineu não está defendendo a guarda do sábado, mas está falando duas coisas: (a)O dia do Senhor (dia do descanso), não foi dado para que ficássemos ociosos. Temos que usar desse dia, servindo a Deus; (b)Pela expressão ‘para aquele que diariamente observa o sábado, que rende culto a Deus no templo de Deus, que é o corpo do homem” entende-se que Irineu está ensinando os cristãos a se aterem ao sentido espiritual do sábado, que é, em seu interior (sua alma), viverem uma vida diária de culto a Deus, praticando a justiça diariamente. Glória a Deus!

E a interpretação ‘meia-boca’ feita pelo Lucas Banzoli de Hb 4:3-11 beira ao ridículo, haja visto que alí o escritor sagrado não está aludindo a nenhum dia literal, mas ao descanso espiritual de nossas almas. Quando o escritor faz referência ao dia que ele chama “Hoje”, está se referindo a obtenção da fé salvifica e do arrependimento(Hb 4:7), visto que o escritor está citando o Sl 95:7-11), e sob esta fé, os homens podem repousar(Hb 4:11), com base em Cristo(Hb 4:14-18). Em suma, o escritor está meramente se referindo ao dia do descanso espiritual do homem, quando seus fardos pesados e suas fadigas são lançados sobre Cristo(Mt 11:28-30).

O ‘primeiro dia da semana’ ou o domingo tomou tanta importância, pelas coisas que se deram nele, especialmente pela ressurreição de Jesus, que se tornou comum entre os apóstolos e os cristãos primitivos chamá-lo ‘dia do Senhor’. A linguagem de João: “Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor”(Ap 1:10) revela o fato de que qualquer pessoa no seu tempo, que lesse este seu escrito, saberia a que dia se referia, isto é, qual o dia que pertencia ao Senhor Jesus Cristo. O termo grego κυριακός, que aparece no texto, de acordo com F. Wilbur Gingrich - Frederick W. Danker, em seu “Léxico do Novo Testamento Grego/Português”, significa literalmente ‘DOMINGO’(p.122). John Parkhurst, em seu “A Greek English Lexicon of New Testament”(1804), citando At 20:7 e Ap 1:10, afirma que κυριακός significa: Relativo ao Senhor, Inácio usa κυριακός para o Dia do Senhor (Aos Magnésios, 9) E ESTE É O NOME USUAL DO DOMINGO entre os Padres gregos posteriores”(p.387). Joseph Henry Thayer, em seu “Greek English Lexicon of New Testament”(1886) afirma que em Ap 1:10, κυριακός significa “O DIA DEDICADO AO SENHOR, CONSAGRADO EM MEMÓRIA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO”(p.365).

Portanto, fica claro que mesmo dentro do texto grego original, está explícita ou implícita a guarda do domingo, pelos primitivos cristãos, evidenciada em suas celebrações dos sacramentos e na distribuição das ofertas neste dia, bem como em seu costume de chamar este dia de ‘dia do Senhor’.

5ª Parte - Banzoli se apoia em 'teólogos' cristãos que apostataram da imortalidade da alma.

Ele se ampara na opinião de homens como Oscar Cullmann; Clark Pinnock,; John Scott; John William Wenham; Edward Green, Philip Hughes; David Edwards, etc e etc, como se esses homens fossem alguma coisa, diante das Escrituras. E o que é pior. Todos esses homens, ao negarem a imortalidade da alma, apostataram não só da Palavra de Deus, mas até das confissões de fé originais de suas igrejas, pois não existe uma única confissão de fé protestante, que não ensine a imortalidade da alma.

http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/…/sobre-minha-cren…

O argumento falacioso do Banzoli é este – esses homens, apesar de serem membros de igrejas defensoras da imortalidade da alma, defenderam o sono da alma. Se for este o caso, poderiamos dizer, que Joseph Henry Thayer, membro da Igreja Congregacional nos Estados Unidos, negava a divindade de Cristo.. O unitarismo deve ser considerado aceitável e verdadeiro, pelo fato de um membro de uma igreja trinitariana negar a Trindade? João Wesley, apesar de ser membro de uma igreja arminiana, em vários de seus escritos negou toda a soteriologia arminiana. Os arminianos vão negar seu arminianismo só porque um arminiano negou-o, em vários de seus escritos? Meno Simons(1496-1561), apesar de ser membro de um grupo antipedobatista, afirmou que o batismo infantil era uma prática da era apostólica. Os antipedobatistas devem considerar o batismo infantil aceitável, só porque um líder anabatista disse que este sacramento era da era apostólica? O Pr. Donald Bridge(ministro batista), em seu livro “Águas Que Dividem”, afirma que a aspersão também fora praticada pelos cristãos apostólicos. Os imersionistas devem aceitar como verdadeira a aspersão batismal, só porque um imersionista aceitou-a? John Bunyan(1628-1688), ministro batista do século XVIII, defendia a validade dos batismos infantil e por afusão. Os imersionistas e antipedobatistas devem aceitar como válida a afusão batismal em adultos e crianças, só porque um líder imersionista o aceitou?

Da mesma forma só encontramos a negação da imortalidade da alma entre organizações heréticas. Nenhuma igreja legitimamente protestante subscreve o dogma do sono da alma! A citação destes indivíduos comprova apenas a opinião particular deles, não a opinião das suas igrejas, muito menos a opinião da Bíblia! É o velho "Argumentum ad verecundiam"(o apelo a autoridade). Sola Scriptura sempre!!!

Assim, os argumentos falaciosos do Lucas Banzoli só impressionam os incautos. Quem já viu heréticos poderem levar outros heréticos à verdade cristã??

Não tenho nada pessoal contra o Lucas Banzoli. Por amor que tenho a Palavra de Deus, que motiva-me a amá-lo, exorto-o ao arrependimento de suas ideias ímpias e heréticas, como sempre fiz aqui em meus debates com papistas e espíritas. Nunca tive oportunidade de poder debater com ele, pois da primeira vez que rebatí todos os argumentos dele, postados na comunidade do antigo orkut (DEBATENDO DOUTRINAS E HERESIAS), não obtive nenhuma resposta do mesmo. Ele se calou até hoje. Não sei se este meu tópico permanecerá na comunidade, sem ser excluído. Desejaria muito que ele permanecesse, pois as pessoas tem direito de saber a verdade. Posso até ser excluído por ter postado esse tópico, pois temos muitos defensores da guarda do sábado e do sono da alma na comunidade – adventistas. Tenho adventistas em meu rol de amigos. Muitos deles, são pessoas maravilhosas. E minha forma de amor, é exortá-los a abandonarem essas heresias de perdição, e a confessarem Jesus como o único Redentor de suas almas. Não temo a nada. Tenho que dar meu testemunho e confessar a minha fé, que nela permanecerei até a voz do Senhor me reclamar para as mansões eternas. Minha consciência está cativa a Palavra de Deus, e não é honesto e nem seguro agir contra a consciência, Deus me ajude. Amém!

“Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”(Gl 1:10).

8 comentários:

  1. Eu vou te mandar o link do blog novo dele onde ele diz responder esses textos que você postou

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  2. http://www.lucasbanzoli.com/2018/03/o-dragao-na-garagem-da-teologia-crista.html?m=0

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    1. É mesmo: Ele me "refutou"? kkkkkk. Vou ver depois lá, nesse falacioso blog.

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  3. Nesse artigo do novo blog dele, ele critica mais uma vez a imortalidade da alma e eu postei vários textos aos quais ele respondeu e que você poderia fazer uma nova postagem refutando as supostas respostas dele pois tenho visto que tem enganado muitos cristãos com essa heresia do aniquilacionismo

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  4. Sobre o monte de transfiguração, já foi explicado aqui:

    http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2013/08/o-que-moises-fazia-vivo-no-monte-da.html

    E as outras possibilidades aqui:

    http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/11/moises-no-monte-da-transfiguracao.html

    Se realmente era um espírito incorpóreo de Moisés no monte, então a Bíblia apoia uma sessão espírita, e os espíritas devem estar rindo à toa a essa hora.

    Mt 22:32 – Na verdade este texto estudado dentro de seu contexto é uma das melhores provas do mortalismo. Sobre isso eu escrevi aqui:

    http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/06/deus-de-vivos-e-nao-de-mortos-revisado.html

    Lc 23:34 – Na verdade é Lc 23:43, e eu já abordei aqui:

    http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/07/estudo-completo-sobre-lucas-2343.html

    Com uma refutação aqui:

    http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2015/05/desmascarando-itard-e-sua-ridicula.html

    Lc 23:46 – É o mesmo caso de Ec 12:7 já explicado na minha outra resposta.

    Fp 1:22:23 e 1Co 5 – Explicados no artigo abaixo (esse último de 1Co 5 em especial é uma prova cabal do mortalismo diante do contexto):

    http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/10/partir-e-estar-com-cristo-quando.html

    1Pe 3:19 – Aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=oijZhReKWIo

    Ap 6:9-11 – Aqui:

    http://desvendandoalenda.blogspot.com.br/2012/12/as-almas-debaixo-do-altar.html

    Ap 20:4 – Não entendi nada do uso desse texto. O texto fala de almas MORTAS que REVIVEM por ocasião da ressurreição para reinar no milênio durante mil anos. Deveria ser eu utilizando esse texto... rs.

    A "resposta" do Lucas aos textos

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    1. Apologeta, o argumento do Banzolli de que "Se realmente era um espírito incorpóreo de Moisés no monte, então a Bíblia apoia uma sessão espírita, e os espíritas devem estar rindo à toa a essa hora" teria sentido, se a Bíblia mostrasse Moisés falando com os apóstolos. Moisés falou com o Deus Encarnado - Jesus Cristo, que é Deus(Jo 1:1), e "Deus não é Deus de mortos, MAS DOS VIVOS"(Mt 22:32), como disse Jesus ao explicar a expressão "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó". Deus, no dizer de Jesus, não pode ser adorado por quem está absolutamente morto. Logo, Abraão, Isaque e Jacó, para Cristo, estão todos vivos, como seres espirituais, no céu. Isso demonstra a falácia do Banzoli! kkkkkk

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