quarta-feira, 14 de março de 2018

O Outro Lado do Arminianismo!




É costume você ver os arminianos tentarem difamar o Calvinismo, afirmando que Calvino matou Servet e outras pessoas mais, embora sem provas, por nunca mostrarem documentos que provem que Calvino era magistrado ou político em Genebra, o que o credendiaria a aplicar a pena de morte contra os hereges. Mas temos vários relatos de arminianos dentro da História que macharam suas mãos e mentes com sangue de inocentes:


(a)Os Jesuítas.


É tão evidente e insofismável o fato de que o arminianismo mantêm laços históricos com o catolicismo romano, que um dos motivos que levaram os jesuítas, uma ordem militar religiosa, (e dentre eles ‘São José de Anchieta’) a matarem os autores da Confissão de Fé da Guanabara(1558), foi a crença nos cinco pontos do Calvinismo, descritos nesta Confissão, e segundo os eruditos arminianos John McClintock(1814-1870) e James Strong(1822-1894), é fato inconteste que, soteriologicamente, “OS JESUÍTAS ERAM ARMINIANOS”(Cyclopedia of Biblical, Theological, and Ecclesiastical Literature, Volume 1, p.413).


Por falar em jesuítas, ex-padre Aníbal Pereira Reis (batista arminiano), aludindo ao padre José de Anchietal, um dos jesuítas inquisidores que matou JEAN JACQUES LE BALLEUR, um dos pastores enviados por Calvino ao Brasil em 1557, diz:


"Os cultivadores da História Pátria, enojados , torceram o nariz diante dessa descabida adjetivação e dos conceitos emitidos pelo ‘papa’ acerca do ‘bem-aventurado’. Sabem eles da real dimensão dos males causados ao Brasil por Anchieta e seus confrades jesuítas. Ao invés de aplausos ao ‘pontífice’ beatificador erguem seus apupos às manobras do clero empenhado em elevar aos altares da superstição nacional o ‘pe’ José de Anchieta, que não foi santo, que, embora canonizado, não será o primeiro ‘santo’ brasileiro por ser ele espanhol; cujos ‘milagres’ se capitulam entre as reles mistificações de prestidigitadores das coisas religiosas; que sem ser brando MASSACROU POBRES SILVÍCOLAS; que nas reduções jesuítas de Piratininga ESCRAVIZOU BRASILÍNDIOS, QUE ESMAGOU MAMELUCOS; QUE PERSEGUIU CALVINISTAS... Anchieta um mistério de crimes, de espoliações e de embustes...


Os evangélicos brasileiros, já expressiva minoria consciente, sempre partícipes ativos nas soluções dos problemas nacionais e nas celebrações dos grandes eventos; os evangélicos brasileiros fiéis contribuintes dos tributos legais, sem suas igrejas sugarem os erários públicos; os evangélicos brasileiros disseminadores de expressiva correntes de escolas e obras sociais por seus esforços e às suas expensas mantidas; os evangélicos brasileiros, úteis cidadãos porque trabalham com honra para o engrandecimento da nação; os evangélicos brasileiros que se constituem, por repelirem os vícios corruptores das massas como a jogatina , na maior força moral do Brasil ; os evangélicos brasileiros , conquanto repudiem as atitudes e as palavras de João Paulo II alusivas ao ambicionado “apóstolo do Brasil”, reconhecem do ‘pe’ José de Anchieta, como inolvidável e irrecusável ação, o suplício de um seu irmão de fé evangélica.


Sem aplaudi-lo por essa criminosa ação, ADMITEM A SUA PRESENÇA INQUISITORIAL na vida heróica do verdadeiro santo JEAN JACQUES LE BALLEUR, o João Bollés, PELAS PRÓPRIAS MÃOS DE ANCHIETA, em 1567, enforcado no Rio de Janeiro. JOÃO BOLLÉS, MÁRTIR DO VERDUGO ANCHIETA, é exemplo luminoso de ousadia no ministério de semear a Palavra de Deus e de indobrável fidelidade a nosso Senhor Jesus Cristo. A 'beatificação' do carrasco e os pronunciamentos de João Paulo II sobre Anchieta, impulsiona-nos a divulgar, não só o nome de Jean Jacques Le Balleur, mas acima de tudo, o seu vibrante testemunho de heróica lealdade à Causa do Evangelho. Estas poucas páginas não querem enaltecer um simples mortal. Anelam glorificar o Senhor da Vida por haver recolhido a de Bollés quando a corda do algoz lhe estrangulou a garganta. Se a língua de Bollés emudeceu pelas mãos assassinas de Anchieta , seu exemplo agora memorado, há de estimular a todos os evangélicos brasileiros a exaltar pela palavra e pela conduta, a magnífica e insilenciável VERDADE INTEGRAL DO EVANGELHO"(O Santo que Anchieta Matou, pp.9-11).


O “Juramento dos Jesuítas”, diz:


“Eu..., em presença de Deus Onipotente, e da Bem-Aventurada Virgem Maria, do Bem-Aventurado São João Batista, São Pedro e São Paulo..., declaro e juro que Sua Santidade o Papa, é vigário de Cristo e único verdadeiro chefe da Igreja Católica ou Universal em toda a terra....


Assim, pois, com todas as minhas forças, defenderei esta doutrina e os direitos e os costumes de Sua Santidade contra todos os usurpadores heréticos ou autoridades protestantes... e de todos os aderentes a quem se considera hereges e usurpadores, inimigos da Santa Sé ou Madre Igreja de Roma”.


Prometo e declaro que farei quando se me apresente oportunidade, guerra sem quartel, secreta ou abertamente, contra todos os hereges e protestantes, tal como se me ordene fazer, EXTIRPÁ-LOS-EI DA FACE DA TERRA, QUE NÃO TOMAREI EM CONTA, IDADE, SEXO, OU CONDIÇÃO, QUE ENFORCAREI, QUEIMAREI, DESTRUIREI, ENVENENAREI, CEGAREI, ESTRANGULAREI VIVOS ESSES INFAMES HEREGES; ABRIREI O VENTRE DE SUAS ESPOSAS E BATEREI COM A CABEÇA DE SEUS FILHOS NA PAREDE, A FIM DE ESTRANGULAR EXECRANDA RAÇA;


Que quando não posso fazer isso abertamente, EMPREGAREI SECRETAMENTE A TAÇA DE VENENO, A ESTRANGULAÇÃO, O AÇO DO PUNHAL, A BALA DE CHUMBO, SEM TER CONSIDERAÇÃO À CLASSE, DIGNIDADE DAS PESSOAS, QUAISQUER QUE SEJAM.


Para isso consagro-lhe toda a minha alma e todas as minhas forças físicas e com a adaga que recebo agora, escreverei meu nome com sangue em testemunho deste juramento, se manifestar falsidade ou tibieza em minhas determinações podem meus irmãos camaradas, SOLDADOS DA MILÍCIA DO PAPA, cortar as minhas mãos e meus pés, enforcar-me, abrir meu ventre e nele queimar enxofre e aplicar-me todos os castigos que se possam conceber e executar sobre a terra e que a minha alma seja torturada pelos demônios nas chamas infernais para todo o sempre”.


Traduzido do “CONGRESSIONAL RECORDS” (REGISTROS do CONGRESSO) dos E.U.A., de Fevereiro de 1913, p.3263.


https://julearauju.blogspot.com.br/…/voce-sabe-como-e-o-jur…


(b)Os Anabatistas (arminianos antes de Armínio)


O erudito batista Timothy George cita os anabatistas que “saquearam igrejas E MATARAM INOCENTES ”(Teologia dos Reformadores, p.276). Para estes anabatistas, de acordo com Timothy, todos aqueles que recusavam o rebatismo “DEVIAM SER MORTOS”(Ibidem, p.256). O ódio também havia encontrado guarida no coração dos anabatistas, que amaldiçoavam todos os seus adversários (Ibidem,p.166).


Também é um embuste querer incutir na mente das pessoas que o pacifismo era uma marca de todos os anabatistas. Mesmo aqueles que eram considerados eruditos entre eles, rejeitaram o pacifismo. De acordo com o historiador batista Justo Anderson, Baltazar Hubmaier(1480-1528), um dos famosos anabatistas, defendia “A NECESSIDADE DA ESPADA”(Historia de Los Bautistas, Tomo II, p.41). Outro famoso líder anabatista, Melchior Hoffman, de acordo com o historiador Justo Gonzalez, afirmava que “SERIA NECESSÁRIO OS FILHOS DE DEUS PEGAREM EM ARMAS CONTRA OS FILHOS DAS TREVAS”(A Era dos Reformadores, p.102).


Carter Lindberg, historiador norte americano e professor emérito de História da Igreja na Boston University School of Theology, aludindo ao movimento anabatista, diz:


"O anabatismo primitivo era um movimento religioso QUE NÃO SE OPUNHA A FAZER USO DA ESPADA EM FAVOR DE SUA CAUSA"(As Reformas Na Europa, p.243)


James M. Stayer, historiador da reforma alemã e do anabatismo, em seu livro "Anabaptists and the Sword"(Os Anabatistas e a Espada), afirma:


"Uma análise das concepções anteriores da Reforma sobre a espada secular FEZ MAIS DO QUE ESTABELECER UM CONTEXTO HISTÓRICO E IDEOLÓGICO PARA AS CRENÇAS ANABATISTAS"(p.27)


"Os irmãos suíços constituíram a primeira seita anabatista. Em última análise, FOI O QUE DEFINIU O ENSINO ANABATISTA SOBRE A ESPADA"(Ibidem, p.93)


"Os Irmãos Suiços consideraram campanhas reais e políticas, bem como alternativas, QUANDO DESENVOLVERAM SEUS PENSAMENTOS SOBRE A ESPADA"(Ibidem, p.93)


Aludindo a rejeição de diversos grupos anabatistas à política pacifista do anabatista Miguel Sattler, o autor diz:


"Por conseguinte, no que diz respeito ao ensino sobre a Espada, A AUTORIDADE DE MIGUEL SATTLER E DA CONFISSÃO DE SCHLEITHEIM NÃO FORAM AUTOMATICAMENTE ACEITAS NA MORÁVIA, NA ÁUSTRIA, NO SUL DA ALEMANHA OU NO CENTRO DA ALEMANHA. AS IDÉIAS DE THOMAS MUNTZER TIVERAM GRANDE INFLUÊNCIA CONTÍNUA NESSAS REGIÕES, APESAR DE SEU PEDIDO DE CRUZADA APOCALÍPTICA ter sido desacreditado pelo fracasso"(p.136)


Gerald J. Mast, ‎ Professor assistente de ensino da Universidade de Pittsburgh e membro da Sociedade Histórica Menonita; e J. Denny Weaver, Professor emérito de Religião na Bluffton University, Bluffton, Ohio, afirmam:


"A REJEIÇÃO A ESPADA NÃO É SIMPLESMENTE UM PONTO DE DEBATE PARA APONTAR POSTERIORMENTE ALGUÉM LISTADO COM TODOS OS ÍTENS CONCORDADOS PELOS ANABATISTAS . Porque os anabatistas entenderam que a igreja era uma encarnação visível de todo o evangelho que contrastava com rebeldes cegados pela sociedade circundante"(Defenseless Christianity: Anabaptism for a Nonviolent Church, p.59)


E. Belfort Bax, jornalista inglês, afirma, aludindo ao anabatista Melchior Hoffmann:


"Algum tempo após a sua recepção no corpo anabatistas em Strasburg, Hoffmann, enquanto na maioria dos outros pontos aceitando a doutrina predominante dos Irmãos, destruiu completamente da doutrina da não-resistência, MANTENDO NEM TEORIA PELO MENOS, O DIREITO DOS ELEITOS DE USAR A ESPADA CONTRA AS AUTORIDADES MUNDANAS, 'OS IMPIOS', 'OS INIMIGOS DOS SANTOS'"(Rise and Fall of the Anabaptists, p.104).


Malcolm B. Yarnell, ministro batista, afirma:


"Apesar da maioria dos anabatistas rejeitarem a violência, alguns estranhos entretanto colocaram CRUZADOS REVOLUCIONÁRIOS COMO THOMAS MUNTZER, BERNARD HOTHMANN E HANS ROMER NO GRUPO COM OS ANABATISTAS PRINCIPAIS"(The Anabaptists and Contemporary Baptists: Restoring New Testament, pp.71,72)


E o Rev. Philippe Landes, ministro presbiteriano, também declara:


“Na Alemanha, na Suiça e em outras partes da Europa os anabatistas foram combatidos pelos reformadores e o sangue de alguns deles foi derramado pelo poder civil, especialmente na guerra dos camponeses e por ocasião do célebre desastre de Munster. HAVIA NESSE TEMPO MUITA INTOLERÂNCIA POR PARTE DE TODAS AS CORRENTES RELIGIOSAS. QUANDO UM PARTIDO GALGAVA O PODER, PROCURAVA ELIMINIAR OS ADVERSÁRIOS. As lutas eram de vida e morte. Os chefes de Estado tinham o direito legal de impor sua religião. E, QUANDO OS ANABATISTAS SUBIAM AO PODER, TEMPORARIAMENTE COMO ACONTECEU NAS GUERRA DOS CAMPONESES E NO CASO DE MUNSTER, TAMBÉM ERAM VIOLENTOS E SANGUINÁRIOS"(Estudos Bíblicos Sobre o Batismo de Crianças, p.111).


De fato, a intolerância era um fato comum durante o tempo da Reforma, sendo que todos os grupos religiosos, como já foi defendido,, eram dotados de intolerância.


Os anabatistas eram tão intolerantes, como qualquer outro grupo religioso da época. No 3º Volume de “As Grandes Religiões”(1973, São Paulo), lê-se que “durante o ano de 1528, em Esslingen (na Suiça), UM GRUPO DE ANABATISTAS PREPARAVA-SE PARA INSTAURAR O REINO DE DEUS ATRAVÉS DA FORÇA”(p.507). Ora, tal atitude, seria uma demonstração de um espírito cristão?(Zc 4:6).


Thomas Munzer(1490-1525), considerado por muitos como o primeiro líder do movimento anabatista, apelou para a violência e ódio, para conseguir seus objetivos. O 3º Volume de “As Grandes Religiões”, revelando o perfil de intolerância e ódio de Thomas Munnzer. declara:

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“Em 1525, os camponeses de Muhlhausen desejavam autonomia. Nesse contexto, Munzer publicou um vigoroso manifesto revolucionário endereçado aos mineiros. Apelando à sua consciência cristã, escreveu: ‘Se vocês se recusarem a sofrer por Deus, serão consequentemente mártires do diabo’. Logo foram formados grupos de combate nos arredores de Frankenhausen. Embora Munzer não tivesse aspiração de liderança militar, acabou por assumir esse papel. Evocando o exemplo de Gideão e considerando-se seu herdeiro espiritual, organizou um batalhão de trezentos homens: ocupavam as posições de vanguarda na marcha de milhares de camponeses mal armados e mal preparados para a luta. As forças governamentais, desproporcionalmente maiores, estavam equipadas para uma verdadeira batalha. É provável que os príncipes se tivessem compadecido da multidão transtornada pelos ensinamentos do profeta de Zwickau. E quisessem mesmo poupar-lhes a vida quando enviaram emissários com propostas de rendição e entrega do líder. Mas a decisão de Munzer de lutar contra os príncipes, aliada à esperança escatalógica de que o Cristo seria entronizado numa nova era de felicidade, impossibilitou tal negociação. E a certeza da vitória se fortalecera com a aparição do arco-íris – símbolo do movimento e sinal de aliança de Deus com os eleitos (Gn 9:9-15). MELANCHTHON, AO ESCREVER UMA BIOGRAFIA DE THOMAS MUNZER, RECONSTITUIU OS DISCURSOS QUE O LíDER REVOLUCIONÁRIO TERIA PROFERIDO A SEU EXÉRCITO, SÃO PALAVRAS QUE DEMONSTRAM O ÂNIMO DE MUNZER E O CLIMA EMOCIONAL EM QUE SE ENCONTRARAM SEUS SEGUIDORES: 'ATAQUEMOS FORTEMENTE OS INIMIGOS, NÃO TEMAIS O FOGO DE SUAS ARMAS, POIS VOS DEFENDEREI DE TODAS AS BALAS QUE ELES VOS LANÇAREM. Sim, Deus está conosco, pois nos enviou um sinal. Não vedes esse arco-íris? Isso quer dizer que Deus nos ajudará porque carregamos nas bandeiras o mesmo símbolo, e porque Ele ameaça com seu juízo e sua punição o príncipe criminoso’. A batalha então realizada resultou em um verdadeiro massacre dos seguidores de Munzer. Aproximadamente 8000 camponeses preparavam-se para a luta, orando e cantando hinos que invocavam a presença do Espírito Santo. As tropas governamentais, diante da recusa de negociações, atacaram a multidão impiedosamente. A vitória foi rápida. Os cronistas da época estimam que 5000 homens foram massacrados em poucas horas. Os sobreviventes fugiram, escondendo-se em vilas mais próximas. Thomas Munzer foi capturado. É ainda Melanchthon quem conta: ‘Quando ele chegou diante dos príncipes, estes lhe perguntaram porque reunira aqueles pobres camponeses, levando-os à miséria. RESPONDEU, AINDA ARROGANTE, QUE AGIRA BEM E QUE A SUA INTENÇÃO ERA CASTIGAR OS PRÍNCIPES PORQUE SE OPUNHAM AO EVANGELHO”(pp.502-503)

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Ainda falando dos anabatistas, o 3º Volume de “As Grandes Religiões”, declara:


“Ao tomarem de assalto a prefeitura e a praça do mercado, os adeptos da nova corrente religiosa conseguiram a liberdade de pregação. Muitos luteranos e católicos ricos, temendo a situação que se anunciava, fugiram de Munster levando seus bens. Os anabatistas convidaram famílias inteiras das cidades vizinhas para se juntarem a eles na espera do fim glorioso dos tempos. Anunciavam que, exceto Munster, a Terra inteira seria destruída antes da Páscoa. Munster seria a nova Jerusalém. Movidos por intenso ardor religioso, expulsaram todos os luteranos e católicos remanescentes, confiscando-lhes os bens”(p.508).


Assim, de acordo com essa obra circular (‘As Grandes Religiões’), os anabatistas eram tão violentos e intolerantes quanto qualquer outro grupo religioso da época. O ódio e a intolerância do anabatista Thomas Munzer e de seus seguidores torna patente e evidente tal afirmação. Munzer se esquecera de que os verdadeiros cristãos tinham que lutar contra a carne e o sangue (Ef 6:12), e incitou os seus 8000 seguidores a isso. Munzer se esquecera que as armas dos cristãos não eram carnais(2 Co 10:4). Ao incitar todos os seus liderados a atacar os seus ‘inimigos’, Munzer instigou-os ao ódio (Lc 6:35; Mt 5:44). Munzer queria ‘castigar os príncipes com a espada’ somente porque eles se opunham ao ‘evangelho’. Será essa a regra ensinada por Jesus?(Mt 10:4).


E que não reste dúvida de que os anabatistas eram arminianos. A Enciclopédy Mennonite Anabaptist Global Online afirma:


“A opinião anabatista alemã do livre arbítrio é provavelmente representada por Pilgram Marpeck, que, ao contrário de Hubmaier e Denck, aceitou a premissa agostiniana da depravação total do homem. MARPECK, NO ENTANTO, ENFATIZOU A EXPIAÇÃO DE CRISTO EM MAIOR MEDIDA DO QUE O DE HUBMAEIR, mas, ao mesmo tempo, aceitou na substância a doutrina de Hubmaier sobre a vontade de Deus e atrapalhando-o. O literalismo bíblico de Marpeck, no entanto, não permitiria que ele ignorasse tais passagens como Romanos 8 e Romanos 9. ELE ENCONTROU UMA SOLUÇÃO SUBMETENDO A PREORDENAÇÃO DE DEUS À SUA PRESCIÊNCIA, não o contrário. Marpeck também apontou que a eterna condenação de Deus não deve ser confundida com as manifestações de Sua ira neste mundo, onde inocente e culpado podem sofrer tanto. Assim, O DESTINO FINAL DE CADA UM É DETERMINADO POR SUA LIVRE ESCOLHA, mesmo que Deus possa saber antecipadamente qual será essa escolha’"


https://radixthinking.wordpress.com/…/global-anabaptist-me…/


Frank J. Wray(1871-1942), em sua “Enciclopédy Mennonite Anabaptist Global Online”, diz de Peter Riedemann, outro líder anabatista:


“Assim, Riedemann reduziu o alcance da liberdade humana à escolha entre a obediência a Deus e o serviço de Satanás, MAS A RESPONSABILIDADE POR ESSA ESCOLHA DEPENDE DIRETAMENTE DO HOMEM


https://radixthinking.wordpress.com/…/global-anabaptist-me…/


Cornelius Krahn(1902-1990), historiador anabatista [menonita] afirma:


COM O REPRESENTANTE ARMINIANO RELACIONADO DA TRADIÇÃO HOLANDESA, O ANABATISTA MANTEVE VIVA UMA HERANÇA SIGNIFICATIVA NOS PAÍSAES BAIXOS”(Dutch Anabaptism: Origin, Spread, Life and Thought (1450–1600), p.261)


Temos ouvido falar de Hubmaier, por parte de Roger Olson(arminiano), como o ‘arminiano antes de Arminio’ em uma de suas postagens. Ele expande isso em “The Story of Christian Theology”(1999), onde ele dedica o capítulo 26 a discutir sobre os anabatistas; e lá, comentando sobre Hubmaier, o Dr. Olson escreve:


“O que o Hubmaier estava proclamando como base do livre arbítrio é o que outros teólogos chamam de graça preventiva - A GRAÇA RESISTIDA DE DEUS que chama, condena e habilita. HUBMAIER TAMBÉM AFIRMOU QUE A ELEIÇÃO E A PREDESTINAÇÃO DE DEUS SE BASEAVAM NA SUA PRESCIÊNCIA DE QUE OS INDIVÍDUOS RESPONDERÃO À SUA GRAÇA. ELE SE OPÔS FIRMEMENTE À PREDESTINAÇÃO INCONDICIONALO MONERGISMO DE AGOSTINHO, LUTERO, ZUÍNGLIO E CALVINO: ‘Seria um Deus pérfido que convidaria todas as pessoas para uma ceia, oferecesse sua piedade a todos com exaltado fervor e ainda não quer que eles venha(Lc 14: 16ss; MT 22:2). Isso seria um falso Deus que diria com a boca: ‘Venha aqui’, mas pensaria secretamente no coração: ‘Fique lá’(p 422).


O Dr. Olson acrescenta:


"ESTA É BASICAMENTE A MESMA TEOLOGIA DA SALVAÇÃO QUE OS SEGUIDORES HOLANDESESSEGUIDORES DE JAMES ARMÍNIOMAIS TARDE DESENVOLVERAM NO INÍCIO DO SÉCULO ".


Francis .N. Lee(1934-2911), ministro presbiteriano em seu artigo “Os anabatistas e seus herdeiros”, afirma:


“Após a morte de Smyth enquanto um menonita, seu colega e sucessor Thomas Helwys, em 1611, elaborou a primeira confissão batista inglesa. Em primeiro lugar, ele negou o pecado original; SEMPRE MANTEVE UMA SOTERIOLOGIA ARMINIANA.


O historiador batista Champlin Burrage(1874-1951), escreve:


OS GERAIS INGLESES, OU ARMINIANOS ANABATISTAS ENTRE 1632 a 1641”(The Early English Dissenters In the Light of Recent Research [1550-1641] Volume 1, Capítulo XI).


Ele ainda diz:


“Helwis, como Smith, COMO UM ARMINIANO, OU GERAL, ANABATISTA, CRIA NA REDENÇÃO UNIVERSAL, OU SEJA, QUE CRISTO MORREU PARA SALVAR A TODO O HOMEM E NÃO APENAS CERTAS PESSOAS ELEITAS, mas, em uma terceira publicação, procura mostrar que, embora ele detém essa doutrina, ele não sustenta a 'grande condenável heresia' do ´livre arbítrio, que normalmente deveria ser naturalmente concomitante com a doutrina anterior”(p.254)


Carl Bangs(arminiano), Professor Associado de Filosofia e Religião na Olivet Nazarene College, Bourbonais, Illinois de 1953-1961, e Professor Associado, e Professor de Teologia Histórica da St. Paul's School of Theology, Kansas City, Missouri entre 1961-1988., aludindo aos anabatistas do século XVi, principalmente de Hans de Ries, diz:


"Tudo isso para dizer: OS ANABATISTAS REJEITARAM O TIPO DE TEORIA DA PREDESTINAÇÃO QUE ESTAVA SENDO PROMOVIDA PELOS MAIS RÍGIDOS CALVINISTAS ENTRE OS REFORMADOS"(Arminius - A Study in the Dutch Reformation, p.170).


(c)James Armínio defendia que a heresia era um 'crime', e que o Estado tinha autoridade para aplicar a pena de morte aos ímpios:

"No que se refere a esta censura, a maior consideração deve ser a seguinte: ‘Pode-se provar que alguns desses argumentos que dizem que revelei contradiz a Palavra de Deus, ou a Confissão das Igrejas Belgas’?. (1)Se for provado que eles são contrários à Confissão, então eu estive comprometido a ensinar algo diferente de um documento, contra o qual nunca propus doutrina alguma; lembrem-se da promessa fiel que fiz quando assinei de próprio punho. SE, POR ESTA RAZÃO, EU FOR CONSIDERADO UM CRIMINOSO, DEVO SER RIGOROSAMENTE PUNIDO. (2)Mas se for provado que quaisquer dessas opiniões são contrárias a Palavra de Deus, ENTÃO EU DEVO SENTIR CULPA, E SOFRER UMA SÉRIA PUNIÇÃO, e ser forçado a proferir uma retratação ou renunciar meu ofício, especialmente se os pontos principais da doutrina que eu expus são notoriamente prejudiciais à honra de Deus e à salvação da humanidade”(Obras de Armínio, Volume 1, p.193)


"A forma é o próprio poder, segundo o qual são desempenhadas essas funções, com uma autoridade sujeita apenas a Deus e proeminente acima de tudo que é humano(Rm 13:’; Sl 82:1,6; Lm 4:20); pois isso inspira espírito e vida, e dá eficácia a essas funções. É ENUNCIADOPODER PELO DIREITO DA ESPADA’, PELA QUAL OS BONS SÃO DEFENDIDOS, E OS MAUS, ATERRORIZADOS, REPRIMIDOS E PUNIDOS, e todos os homens impelidos a cumprir seus deveres prescritos(Rm 13:4-5)… Por fim, como esse poder é proeminente, afirmamos que cada alma está sujeita a ele, por direito divino, seja um leigo, seja um clérigo, um diácono, sacerdote, ou bispo, arcebispo, cardeal ou patriarca, ou até mesmo o próprio pontífice romano; de modo que é dever de todos obedecer às ordens do magistrado, reconhecer o seu tribunal, ESPERAR A SENTENÇA E SUBMETER-SE À PUNIÇÃO QUE ELE PODERÁ DETERMINAR, POIS TAL OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO AO PRÓPRIO PRÍNCIPE NÃO PODE CONCEDER IMUNIDADE OU ISENÇÃO”(Debate XXV [Sobre a Magistratura], Obras de Armínio, Volume 1, p.590)


(d)Os Arminianos


(i)Harry Truman(1884-1972), o presidente que autorizou o lançamento da bomba atômica sobre Hirsohima, que matou 145.000 pessoas civis, era batista da Convenção Batista do Norte dos EUA(arminiana)


(ii)George W. Bush, que com uma justificativa falsa - as armas nucleares de Sadam Hussain, nunca encontradas (apenas para tomar posse do petróleo iraquiano) invadiu o Iraque a 15 anos atrás, matando 115.500 civis iraquianos, era arminiano, da Igreja Metodista Unida.


(iii)Há outros casos, onde arminianos matam pessoas (familiares [mulher e filhos], amigos, etc)

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https://maisro.com.br/reviravolta-no-caso-do-suicidio-da-p…/

http://www.dailymail.co.uk/…/New-details-shed-light-Siniste…

https://www.cbsnews.com/…/ex-pastor-gets-20-40-years-in-1s…/

http://www.al.com/…/2…/02/supreme_court_denies_united_me.htm

https://www.usatoday.com/…/adultery-murder-pastor-…/1602405/


O pastor metodista (arminiano) Jim Jones, matou 900 pessoas e envenenou 300 crianças

http://www.documentarytube.com/…/jim-jones--the-humanitaria…


Sim, os arminianos estão historicamente (na época da Reforma e depois dela) com suas mãos manchadas de sangue, embora tentem acusar falsamente Calvino de ter matado Servet. Este artigo foi escrito para mostrar que o uso do argumentum ad hominem, por parte dos arminianos, contra Calvino ou contra qualquer outra antigo reformado, serve como um tiro no próprio pé deles, que sempre assim o fazem, na total escassez de argumentos bíblicos. Se a Bíblia não apóia o arminianismo (e não apóia mesmo), que eles se calem, evitando atacar pessoalmente os vultos da Reforma. Quem tem telhado de vidro, não pode jogar pedra no telhado dos outros.

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