quinta-feira, 22 de março de 2018

Romanismo Debulhado Como Sempre!




Esse texto é de um debate em uma comunidade papista denominada MRS4(Mentiras em sutes religiosos), que deveria se chamar "MENTIR, ROMANISTAS SAMBEM

Foi uma resposta minha a um leigo e fanático romanista chamado Fabio Morais, numa comunidade administrada por um homem que não crê na inerrância de Jesus e das Escrituras ´Owvaldo de Pauça Garcia'




Interessante, que a página de rosto dessa comunidade ensina que os santos falecidos são cultuados por Deus:





Tudo isso nos lembra a loucura do espírito da síndrome de Lucífer - querer que uma criatura como ele, fosse adorada pelo Criador:


Novamente o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles. E disse-lhe: TUDO ISTO TE DAREI, SE PROSTRADO, ME ADORARES"(Mt 4:8,9)


É fácil debulhar alguém, sem nenhum conhecimento bíblico, exegético e hermenêutico, como o Fábio Morais. É mesmo que bater em cachorro morto. Agora, só resta pra ele como “refutação” a esse meu post, a exclusão do post. Quem viver, verá!



1ª falácia: “PARA O JAILSON LER NA CAMA
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Ao lado da metáfora da pedra, a figura das chaves, em Mt 16, salienta a liderança de Pedro sobre a Igreja Cristã, pois disse-lhe o Salvador:

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“Eu te darei as chaves do reino dos céus” (v.19).
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Para um correto entendimento da declaração de Jesus convém, de antemão, sejam esclarecidos os seus termos: O que são as “chaves”? O que é o “reino dos céus”? Tal é o que farei agora, ao passo que analisarei os "argumentos" mais frequentes usados por protestantes do estofo de Jailson Serafim.”



Resposta: (a)A pobreza intelectual e falta de erudição papista, em sua incapacidade para interpretar um texto como Mt 16:19, é impressionante e triste. O texto fala nas chaves do reino dos céus, logo indicando algo que abre alguma coisa, é essa coisa é o céu. Como isso ocorre e que tipo de “chaves” são essas? As Escrituras. Através da exposição destas, se abria ou se fechava o reino dos céus aos pecadores(At 13:47-49), e através da não exposição dessas, se fechava o reino dos céus aos pecadores(At 16:6-7 comp. com Rm 10:14). Sim, através da exposição ou não exposição destas se concedia((At 3:17-20), ou se retia a possibilidade de perdão de pecados(Rm 2:12) já que as mesmas eram fonte de vida eterna(Jo 5:39). Os judeus eram portadores destas chaves(Dt 4:8; Sl 147:19-20; Rm 3:2; Mt 23:1-2; Lc 11:52). (b)As “chaves” não são metáforas da liderança de Pedro e dos apóstolos, mas do ofício missionário deles, daí o nome ‘chaves do reino dos céus’, indicando que eles abriam ou não abriam o reino
dos céus às pessoas, concedendo ou retendo o uso dessas chaves(Rm 10:14).



2ª Falácia: “AS CHAVES
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No tocante às chaves, endossamos as palavras, por exemplo, do ex-sacerdote Anibal Pereira Reis:

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“O símbolo das chaves... é tipicamente semítico. Nos paises do Oriente Médio, ainda hoje, homens circulam pelas ruas tendo um par de grandes chaves presas por um cordão penduradas dos dois lados dos ombros. São chefes de família a demonstrar a sua autoridade” (Pedro Nunca foi Papa..., 1975, p.90).
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AUTORIDADE!


Eis o que, segundo o uso oriental, nos tempos bíblicos e nos nossos dias, representam as chaves. É Aníbal Reis quem o diz. Ele que é considerado um grande defensor do protestantismo, saído dos arraiais "romanistas"...

No livro do profeta Isaías, nas palavras de Javé contra Sobna, encontramos a comprovação dessa verdade dita pelo ex-padre apóstata (Versais minhas):

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“Naquele dia chamarei meu servo Eliacim, filho de Helcias. Revesti-lo-ei com a tua túnica, cingi-lo-ei com o teu cinto, e lhe transferirei os teus poderes; ele será um pai para os habitantes de Jerusalém e para os habitantes da casa de Judá. POREI SOBRE OS SEUS OMBROS A CHAVE DA CASA DE DAVI; SE ELE ABRIR, NINGUÉM FECHARÁ, SE FECHAR, NINGNGUÉM ABRIRÁ; fixá-lo-ei como prego em lugar firme, e ele será um trono de honra para a casa de seu pai. Dele estarão pendentes todos os membros de sua família, os ramos principais e os ramos menores, toda espécie de vasos, desde os copos até os jarros” (22,20-24).”




Resposta: (a)Observe que o uso do argumentum ad verecundiam(apelo a autoridades) é o único argumento que o papista. Nada de Escritura. Mas tenta se amparar na posição dos outros, para justificar a sua. Isso não é ser cristão neo-testamentário, visto que os nobres bereanos não creram cegamente, nem se ampararam no ensino dos apóstolos, sem submetê-los às Escrituras(At 17:10-11). Lucas diz que “ESTES FORAM MAIS NOBRES do que os que estavam em Tessalônica...”(At 17:11). (b)A citação do ex-padre Aníbal Pereira Reis, logo com aquelas primeiras reticiências, soa não confiável e suspeito. Não confio em papistas desta jaez. Não tem como saber o que disse primariamente sobre o uso das chaves, com a truncação da frase com as reticências. Católicos não são confiáveis, e com a truncação da frase com as reticências, o argumento é invalido. (b)A palavra “chaves”, no texto grego original de Mt 16:19, é κλείς(kleis), e segundo o Léxico Grego de J. H. Thayer, se refere a “DE RECEBER NO REINO DO MESSIAS E DE EXCLUÍ-LO”. Como é que você recebe alguém na igreja (o reino de Deus ou do Messias – Ap 1:6; Cl 1:13) ou o exclui? Pregando ou não pregando a Palavra de Deus(At 13:47-49; 16:6-7 comp. com Rm 10:14). (c)Quanto a Is 22:20-23), Eliaquim é um antítipo de Cristo(Ap 3:7). A expressão ‘a casa de Davi’, se refere ao Israel espiritual, o povo eleito e posteriormente regenerado de Deus – a Igreja. É apenas Cristo, que abre a porta para que pessoas entrem na igreja, pela pregação do evangelho(At 2:42-47), e é apenas Cristo fecha a porta para que ninguém entre em sua igreja, pela privação da pregação do evangelho(At 16:6-7).



3ª Falácia: “À luz deste informe do Velho Testamento, fácil é concluir das chaves prometidas a Pedro que significam a autoridade do apóstolo sobre o “reino dos céus”, de modo que agiria como legítimo administrador. Autoridade semelhante a de Eliacim, que em IIRs 18,18 é dito, consoante excelentes traduções o “chefe” (1), “intendente” (2) ou “prefeito” (3) do palácio do rei Ezequias, isto é, o responsável por todos os bens pertencentes ao rei e ao reino (4). A autoridade de Simão, portanto, seria jurisdicional (5).

A fim de evidenciar a impossibilidade dessa acepção das chaves na sentença do Senhor em Cesaréia de Filipe, muitos protestantes lançam mão de um verdadeiro SOFISMA. Dizem que, caso raciocinemos de acordo com a Igreja Católica, criar-se-ia uma extravagante jurisprudência. Coitadas - dizem os hereges - das nações se se entregassem o poder soberano aos mordomos dos palácios presidenciais só porque são seus claviculários. Ai das propriedades e das instituições cujas chaves a alguém fossem confiadas. A visitantes ilustres, por deferência especial, entregam-se as chaves da cidade. A . A preponderar o arrazoado católico -continuam -l gozariam eles de plena autoridade e legislariam, e coagiriam e castigariam...

SOFISMA, dizemos, porque a comparação é anacrônica!

Absolutamente despropositada.

Com efeito, o símbolo das chaves... é tipicamente semítico...

Sim!”




Resposta: A chave concedida ao Eliaquim(antítipo de Cristo[Ap 3:7]).não se refere a uma liderança religiosa. O contexto de Is 22:20-22, indica algo ligado a pregação da mensagem de Deus: “PESO DO VALE DA VISÃO. Que tens agora, pois que com todos os teus subiste aos telhados”(Is 22:1), e alude a mensagem de Deus para o povo judeu:

“Tu, cheia de clamores, cidade turbulenta, cidade alegre, os teus mortos não foram mortos à espada, nem morreram na guerra.

Todos os teus governadores juntamente fugiram, foram atados pelos arqueiros; todos os que em ti se acharam, foram amarrados juntamente, e fugiram para longe.

PORTANTO DIGO: DESVIAI DE MIM A VISTA, E CHORAREI; NÃO VOS CANSEIS MAIS EM CONSOLAR-ME PELA DESTRUIÇÃO DA FILHA DE MEU POVO.Porque dia de alvoroço, e de atropelamento, e de confusão é este da parte do Senhor DEUS dos Exércitos, no vale da visão; dia de derrubar o muro e de clamar até aos montes.

Porque Elão tomou a aljava, juntamente com carros de homens e cavaleiros; e Quir descobriu os escudos.

E os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se colocarão em ordem às portas.

E ele tirou a coberta de Judá, e naquele dia olhaste para as armas da casa do bosque.

E vistes as brechas da cidade de Davi, porquanto já eram muitas, e ajuntastes as águas do tanque de baixo.

Também contastes as casas de Jerusalém, e derrubastes as casas, para fortalecer os muros.

Fizestes também um reservatório entre os dois muros para as águas do tanque velho, porém não olhastes acima, para aquele que isto tinha feito, NEM CONSIDERASTE O QUE O FORMOU DESDE A ANTIGUIDADE.

E O SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS, CHAMOU AQUELE DIA PARA CHORAR E PARA PRANTEAR, E PARA RASPAR A CABEÇA, E CINGIR COM O CILÍCIO.

Porém eis aqui gozo e alegria, matam-se bois e degolam-se ovelhas, come-se carne, e bebe-se vinho, e diz-se: Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.

MAS O SENHOR DOS EXÉRCITOS REVELOU-SE AOS MEUS OUVIDOS, DIZENDO: Certamente esta maldade não vos será expiada até que morrais, diz o Senhor DEUS dos Exércitos.

ASSIM DIZ O SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS: Anda e vai ter com este tesoureiro, com Sebna, o mordomo, e dize-lhe:

Que é que tens aqui, ou a quem tens tu aqui, para que cavasses aqui uma sepultura? Cavando em lugar alto a sua sepultura, e cinzelando na rocha uma morada para ti mesmo?

Eis que o Senhor te arrojará violentamente como um homem forte, e de todo te envolverá.

Certamente com violência te fará rolar, como se faz rolar uma bola num país espaçoso; ali morrerás, e ali acabarão os carros da tua glória, ó opróbrio da casa do teu senhor.

E demitir-te-ei do teu posto, e te arrancarei do teu assento”(Is 22:2-19)

Então, pelo contexto, o ofício que Eliaquim(antítipo de Cristo[Ap 3:7])., não estava ligado a nenhuma posição de liderança, mas ao seu papel ou a seu ofício como mensageiro de Deus, que exortava ao arrependimento:

“PESO DO VALE DA VISÃO”
“PORTANTO DIGO: DESVIAI DE MIM A VISTA, E CHORAREI; NÃO VOS CANSEIS MAIS EM CONSOLAR-ME PELA DESTRUIÇÃO DA FILHA DE MEU POVO”
“NEM CONSIDERASTE O QUE O FORMOU DESDE A ANTIGUIDADE”
“E O SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS, CHAMOU AQUELE DIA PARA CHORAR E PARA PRANTEAR, E PARA RASPAR A CABEÇA, E CINGIR COM O CILÍCIO”;

Ou seja, qualquer um, aceitasse a mensagem de arrependimento, que recaria sobre Eliaquim, como mensageiro de Deus, “entraria” na porta da salvação, que este “abriria”; enquanto aqueles que se recussassem a aceitar a a mensagem de arrependimento, que viria de Eliaquim, como mensageiro de Deus, seria excluído dessa “entrada” na porta da salvação. Isto é, aquele que considerassem (atentasse) para o seu Criador(O QUE O FORMOU DESDE A ANTIGUIDADE), seria salvo e abençoado com a vida; enquanto que aquele que não considerasse (atentasse) para o seu Criador(O QUE O FORMOU DESDE A ANTIGUIDADE), seria condenado e privado da vida. Portanto, as atribuições dadas a Eliaquim(antítipo de Cristo[Ap 3:7]), nada tinham a ver com cargos políticos, uma vez que sendo ele antítipo de Cristo, o Filho de Deus recusou poder ou cargos políticos(Mt 4:8-10; Jo 6:15; 18:36). A comparação entre ambos, desqualifica os argumentos que apontam para cargos políticos.



4ª Falácia: “Tipicamente semítico é o símbolo!

Sendo-o é característico, próprio, comum dos judeus, pois que "semítico" quer dizer: “pertencente ou relativo aos judeus” (Aurélio).

A figura evangélica das chaves, por conseguinte, carece de ser interpretada a partir da concepção judaica subjacente à metáfora de Cristo, ou seja, a partir da mentalidade judaica do século I, a qual, por sua vez, remonta à cultura semítica anterior.

Como vêm então os protestantes falar em mordomos de palácios presidenciais e em chaves de instituições?

Por que motivo aduzem as cerimônias nas quais homens de destaque recebem as chaves das cidades que visitam?

Tais exemplos absolutamente não vêm ao caso.

Ninguém em sã consciência julgará, por exemplo, que um funcionário público do século XXI, responsável palas chaves materiais (6) do Palácio do Planalto assumirá, por esta razão, o governo do país na ausência do presidente da república; tampouco que os encarregados das fechaduras das instituições legislem, coajam e castiguem; menos ainda que as homenagens das cidades aos visitantes ilustres os transformem em chefes soberanos.

Diverso é o caso de Pedro, outro o sentido das chaves a ele confiadas.

Em vista do quadro semítico (7) que emoldura a promessa de Jesus, elas importam verdadeira jurisdição; significam, como diz acertadamente Wiseman:

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“o símbolo da transmissão da autoridade soberana do governo” (“le symbole de la transmission de l‘autorité souveraine du commandement”) ‘(8).”




Resposta: (a)Minha resposta acima sobre Eliaquim, desmonta essa interpretação ligado a um cargo de liderança política ou religiosa, mas aponta para o ofício de mensageiro, e é nesse mesmo sentido que se entende o uso das chaves por Pedro, como o próprio Cipriano disse, no sentido que seria dado aos apóstolos depois da ressurreição(Da Unidade da Igreja, 4:14), e foi depois da ressurreição, onde Cristo disse que eles deveriam anunciar o evangelho(Mt 28:19; Mc 16:15; Lc 24:46-47; At 1:8)



5ª Falácia: “Desvinculá-las desta realidade é afrontar os princípios mais elementares da interpretação bíblica.

Alegam também os protestantes que no sentido de soberania suprema as chaves permanecem nas de Cristo, conforme Ap. 3:7. Dizem que tal autoridade é "intransferível", que não foi outorgada a Pedro e a seus sucessores.

Ora, alegar, com base em Ap 3,7, que o fato de estarem as chaves com Cristo testifica contra a posse e o uso delas por Pedro denota incompreensão das Escrituras.

Jailson Serafim, que trombeteia aos quatro ventos as suas “refutações" idiotas, deveria corar diante de tese tão infantil. Mais que infantil, é ridícula! E nem propugna a Igreja Católica qualquer “transferência” de autoridade.

Trata-se do mesmo artifício que os hereges protestantes usam para negar ter sido o filho de Jonas feito rocha e pastor da Igreja. Para eles, assim como Pedro não pode ser pedra porque na Bíblia Jesus é chamado de pedra, nem sumo pastor porque nas páginas sagradas este é um título messiânico, tampouco pode ter recebido as chaves, visto que, de acordo com o Apocalipse, estão com o Filho de Deus.

Mas o argumento é falacioso!

Funda-se naquilo que o Pe. Franca chama, com razão, de:

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“Erro pueril de julgar que Deus fica privado de um atributo porque o comunica às suas criaturas” (9).”




Resposta: (a)Conforme já disse e repetí acima, no caso de Eliaquim(antítipo de Cristo[Ap 3:7]), sua função dentro do contexto de Is 20:20-22, indica sua posição como o primeiro a liderar a tarefa de exortar o povo ao arrependimento, sendo o seu domínio sobre o povo, de natureza espiritual, através da pregação da mensagem do arrependimento, abrindo ou excluindo da salvação e da vida, quem aceitasse ou recusasse a mensagem de arrependimento. O mesmo deu-se com Cristo, conforme expliquei em minha resposta a 4ª falácia. (b)O ofício de Ap 3:7, no sentido de abrir ou excluir da entrada à casa de Davi(a igreja), isto é, anunciar o evangelho, é dado a todos os cristãos, não só aos apóstolos(1 Pd 1:25; Ap 22:17). (c)Negamos que Pedro foi a rocha sobre a qual foi edificada a igreja, com base nas Escrituras, no testemunho de Paulo e do próprio Pedro:



“Porque NINGUÉM PODE POR OUTRO FUNDAMENTO ALÉM DO QUQE JÁ ESTÁ POSTO, O QUAL É JESUS CRISTO”!(1 Co 3:11)



“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.


Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;


EDIFICADOS SOBRE O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS, DE QUE JESUS CRISTO É A PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA;
NO QUAL TODO O EDIFÍCIO, BEM AJUSTADO, CRESCE PARA TEMPLO SANTO DO SENHOR.


NO QUAL TAMBÉM VÓS JUNTAMENTE SOIS EDIFICADOS PARA MORADA DE DEUS EM ESPÍRITO”(Ef 2:18-22)


“E, chegando-vos para ELE, PEDRA VIVA, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,


Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdòcio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.


Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião A PEDRA PRINCIPAL DA ESQUINA, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.


E assim para vòs, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A PEDRA que os edificadores reprovaram, ESSA FOI A PRINCIPAL PEDRA DE ESQUINA,


E UMA PEDRA DE TROPEÇO E ROCHA DE ESCÂNDALO, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados”(1 Pd 2:4-8)



6ª Falácia: “Já demonstrei largamente ao herege do Jailson que o papel de rocha atribuído a Simão não contradiz o fato de ser Jesus a pedra angular do Cristianismo; também missão de Pedro de apascentar a Igreja não faz com que cesse o Salvador de ser o pastor supremo do rebanho. Simão é pedra, sim, é pastor, porém estas prerrogativas lhe foram comunicadas; ele não as possui por natureza, mas recebeu-as de Cristo.

Da mesma maneira as chaves!

A Pedro não foi prometido um molho de chaves literal, que uma vez em suas mãos já não poderia estar com Jesus.

Não!

As chaves são simbólicas, significam autoridade e, neste caso, possuem-nas Cristo, princípio de toda autoridade (Cf.Rm 13,1) e Pedro através de Cristo, por vontade e poder de Cristo, que o quis à testa da Igreja. Não há nisso nenhuma incoerência, mas uma formidável harmonia, que tem, em todos os tempos, garantido à Igreja, em meio a um mundo cada vez mais esfacelado, a unidade necessária para a consecução do seu fim. O Papado, de pé há vinte séculos, é a confirmação admirável e incontestável do que acabo de asseverar.

Que as chaves não foram dadas a Pedro enxergam-no também os protestantes no fato de estar Cristo presente, ainda hoje, na Igreja. Estando Jesus presente na Igreja– raciocinam os hereges - nenhuma necessidade existe para crermos tenha entregue as chaves ao irmão de André. Em conseqüência -continuam - as chaves da suprema autoridade continuam nas mãos de Cristo.

Ora, que Cristo continua assistindo à Igreja, é indiscutível.

Dí-lo ele mesmo:

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“Eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20).”




Resposta: (a)Como eu já disse, Aapobreza intelectual e falta de erudição papista, em sua incapacidade para interpretar um texto como Mt 16:19, é impressionante e triste. O texto quando fala nas chaves do reino dos céus, logo indicando algo que abre alguma coisa, é essa coisa é o céu. Como isso ocorre e que tipo de “chaves” são essas? As Escrituras. Através da exposição destas, se abria ou se fechava o reino dos céus aos pecadores(At 13:47-49), e através da não exposição dessas, se fechava o reino dos céus aos pecadores(At 16:6-7 comp. com Rm 10:14). Sim, através da exposição ou não exposição destas se concedia((At 3:17-20), ou se retia a possibilidade de perdão de pecados(Rm 2:12) já que as mesmas eram fonte de vida eterna(Jo 5:39). Os judeus eram portadores destas chaves(Dt 4:8; Sl 147:19-20; Rm 3:2; Mt 23:1-2; Lc 11:52). Agora, os papistas acham que o que abre o reino dos céus é um cargo de liderança dentro da igreja? Ou para ser mais claro, acham que a autoridade dada a um apóstolo como Pedro, é o que abre ou fecha o reino dos céus? Cargo ou autoridade, dadas a ele e os demais apóstolos, foram dados por aquele que é chamado ‘A PALAVRA DE DEUS’(Ap 19:13), e esta Palavra de Deus encarnada (Cristo) baseia sua autoridade sobre as Escrituras(Mt 4:4,7,10; 21:12-13), nunca sobre uma posição de liderança religiosa ou política. Ele até disse que tendo os escribas e fariseus as chaves do reino dos céus (as Escrituras), deveriam ser obedecidos por essa causa, não por serem líderes religiosos:

“Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos,

Dizendo: NA CADERIA DE MOISÉS ESTÃO ASSENTADOS OS ESCRIBAS E FARISEUS.

TODAS AS COISAS, POIS, QUE VOS DISSEREM QUE OBSERVEIS, OBSERVAI E FAZEI-AS; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem”(Mt 23:1-3)

(b)Pedro nunca foi a Rocha que Jesus Cristo disse que estabeleceria sobre sua igreja, rocha essa que as portas do inferno não prevaleceram, enquanto prevaleceram sobre Pedro em questão de segundos, usando sua boca para impedir que Jesus morresse pelo seu povo(Mt 16:21-23). Imaginem a Rocha tomada por Satã? Eu já tinha dito que a questão de Mt 16:18 nunca provará o papado de Pedro, pois Jesus disse: “tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. “Pedro”, aqui em grego é Πέτρος(Petros), enquanto que “Pedra” é πέτρᾳ(petra). Cristo prometeu edificar sua igreja não sobre Πέτρος(Petros), mas sobre πέτρᾳ(petra), o que é muito diferente. Πέτρος(Petros) não é πέτρᾳ(petra). πέτρᾳ(petra, de acordo com o Léxico Grego do NT de J. H. Thayer, significa “UMA ROCHA SALIENTE; enquanto que Πέτρος(Petros), de acordo com Thayer, significa “uma pedra", "uma borda", usado metaforicamente de uma alma dura e inflexível, e QUE SE ASSEMELHA A UMA PEDRA”. O termo Πέτρος(Petros), de acordo com o Léxico Grego do Novo Testamento de Edward Robinson, significa “UM PEDAÇO DE ROCHA, UMA PEDRA, uma rocha”, enquanto que Robinson reza πέτρᾳ(petra) como “uma rocha, ROCHEDO INGREME, SALIÊNCIA DE UM ROCHEDO, massa de rocha bruta. Pedro é uma borda(‘praia, ribanceira. beirada, margem, beira, cercadura, extremidade, extremo, orla, ourela), nunca um mar. Isto indica que Pedro é uma rocha, mas, uma rocha pequena, por ser um pedaço de rocha, uma pedra, não A PEDRA. Em 1 Pd 2:5. Lemos sobre os cristãos;

“Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdòcio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo”(ACF)

A palavra grega aqui para “pedras” é a palavra λίθος(lithos), que de acordo com o Léxico Grego do NT de J. H. Thayer, significa: “UMA PEDRA: de pequenas pedras”. Essa é a mesma definição para O termo Πέτρος(Petros)(Pedro), dado pelo léxico de Robinson. Todos os cristãos são “Pedros”, isto é, “uma pedra”, ou “pequeninas pedras”, nunca a Rocha.

O significado do nome de Pedro, indica, não sua qualidade para ser chefe único da igreja, mas seu temperamento duro, como um homem portado de uma alma dura e inflexível, que se assemelha a uma pedra ou a uma rocha. É dureza sem limites.

Pedro tem como significado de seu nome “um pedaço de pedra, uma rocha”, mas nunca uma “UMA ROCHA SALIENTE”; portanto ele não é a πέτρᾳ(petra), isto é, não é um “ROCHEDO ÍNGREME, tampouco UMA SALIÊNCIA DE UM ROCHEDO”.



7ª Falácia: “Mas esta presença do Senhor se dá “em espírito”. Não se trata de uma presença física, mas espiritual.

Imperceptível aos sentidos, é assimilada unicamente pela fé (Cf. Jo 20,29).

Sim, pois após o sacrifício que nos resgatou e depois de aparecer vivo em muitas ocasiões, aquele Jesus que, por cerca de 37 anos (10) viveu na Palestina, subiu ao Céu (Cf. At 1,9-11), onde está à direita do Pai, como dizemos no credo e registra a Escritura (Cf. Sl 110 (109),1).

O Filho do homem Estevão contemplou-o “de pé, à direita de Deus” (At 7,56).

E Paulo não deixa dúvidas

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“Quem poderia acusar os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à mão direita Deus, é quem intercede por nós” (Rm 8,33-34).
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O autor da Epístola aos Hebreus, de sua parte, diz que

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“depois de ter realizado a purificação dos pecados, está [Cristo] sentado à direita da majestade no mais alto dos céus” (1,3),
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E Pedro:

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“Esse Jesus Cristo, tendo subido ao céu, está assentado à direita de Deus” (IPd 3,22; Cf. ainda: Ef 1,20; Cl 3,1)."
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Ora, a Igreja, ao contrário de Jesus, estaria VISIVELMENTE presente no mundo. VISIVELMENTE é que desenvolveria a sua atividade entre as nações. Composta de homens, seriam homens que a conduziriam entre os habitantes do Globo através da história. É certo que com isso não fica excluída a atuação do Salvador, protegendo-a, iluminando-a, expandindo-a... Mas sempre por meio dos homens que na terra a constituem.

Tudo isso prova, definitivamente, o nenhum valor dos "argumentos" protestantes, certamente comparilhados pela mula bípede do Jailson Serafim.

Aquele que estaria espiritualmente presente, detentor da autoridade oriunda das chaves, quis comunicá-la a Pedro, que estaria visivelmente, de sorte que, assistido por Cristo, o apóstolo conduzisse a Igreja de Cristo, qual representante do Salvador.

Sem querer estabelecer um paralelo perfeito, a história de José, no Egito, ilustra muito bem a questão.”




Resposta: (a)A presença é física, pois ele depois de ressuscitar, foi tocado por Tomé(Jo 20:27-28), comeu e bebeu com eles(Lc 24:41-43; At 10:41). Veja como este papista é herege. Nega a presença física, afirmando ser apenas espiritual. É puro Espiritismo e Russelismo (testemunhas de jeová). Espíritos comem e bebem? Espíritos podem ser tocados? O próprio Cristo ressurreto, disse:



“Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois UM ESPÍRITO NÃO TEM CARNE NEM OSSOS, COMO VEDES QUE EU TENHO”(Lc 24:39)

(b)Cristo viveu 37 anos na Palestina? Kkkk. Foi batizado com 30 anos(Lc 3:21-22) e teve seu ministério de três anos.

(c)Os apóstolos (e os cristãos como um todo), receberem de Jesus o uso das chaves dos reino dos céus(Mt 16:19; 19:15—19), e estas chaves nada mais eram que as próprias Escrituras. Através da exposição ou não exposição destas, se abria ou se fechava o reino dos céus aos pecadores(Lc 11:52), se concedia ou se retia a possibilidade de perdão de pecados, já que as mesmas eram fonte de vida eterna(Jo 5:39). Hoje, os cristãos fazem uso dessas chaves, abrindo ou fechando o reino dos céus aos homens, pregando o evangelho(At 13:47-48) ou deixando de prega-lo(At 16:6-7). Mas o que um ímpio-espírita-russelita, um analfabeto funcional, incapaz de entender a Palavra de Deus, como esse Fábio Morais pode entender disso?



8ª Fálacia: “Todos conhecem a saga do jovem hebreu.

Conduzido, por conspiração dos seus irmãos, como prisioneiro ao Egito, foi vendido a Putifar, oficial de Faraó (Cf. Gn 39,1). Firme em não ceder aos propósitos da mulher de seu amo, que constantemente o assediava, José foi por ela caluniado e, em conseqüência, lançado na prisão (Cf.Gn 39,7-20). Ali interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro reais, seguindo tudo conforme a sua interpretação (Cf. Gn 40,1-13). Esta dádiva divina lhe possibilitou, posteriormente, a liberdade, para que interpretasse os sonhos do próprio Faraó, o que ele fez, aconselhando ainda ao monarca sobre a maneira apropriada de agir em vista do significado que revelara (Cf. Gn 41,1-36).

Ora, qual a reação do rei egípcio diante da atitude de José?

Assim a descreve o texto sagrado:

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“E disse em seguida [o Faraó] a José: “Pois que Deus te revelou tudo isto, não haverá ninguém tão prudente e tão sábio como tu. Tu mesmo serás posto à frente de toda a minha casa, e todo o meu povo obedecerá a tua palavra: só o trono me fará maior do que tu”. Vês, disse-lhe ainda, eis que te ponho à testa de todo o Egito”. E o Faraó, tirando o anel de sua mão, pôs na mão de José; e o fez revestir-se de vestes de linho fino e meteu-lhe ao pescoço um colar de ouro. E, fazendo-o montar no segundo dos seus carros, mandou que se clamasse diante dele: “Ajoelhai-vos!” É assim que ele foi posto á frente de todo o Egito, e o Faraó disse-lhe: “Sou eu o Faraó: Sem a tua permissão não se moverá mão nem pé em toda a terra do Egito” (Gn 41,39-44).
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O Faraó não deixou, pelo privilégio concedido ao filho de Jacó, de ser o soberano do Egito. Não saiu de suas mãos o poder advindo do trono, mas ele o comunicou a José. Assim entre Cristo e Pedro! Ao filho de Jonas o Senhor confiou as chaves, colocou-o à frente do “reino dos céus”, investiu-o de grande autoridade, sem contudo deixar de possuir ele mesmo as chaves, de ser ele mesmo o soberano do reino dos céus, de permanecer ele mesmo a autoridade maior.

Abaixo somente de Faraó, relativamente ao governo do Egito, estava José; abaixo somente de Cristo, relativamente ao governo da Igreja, está Pedro. É a Bíblia iluminando a Bíblia!”




Resposta: (a)Vejam como essa papista analfabeto funcional erra. As mesmas chaves (as Escrituras) que Deus deu a Pedro, Ele deu também aos demais apóstolos(Mt 16:19; 19:15-19), para governarem a Igreja através das Escrituras, conforme Paulo diz:

“Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, RECONHEÇA QUE AS COISAS QUE VOS ESCREVO, SÃO MANDAMENTOS DO SENHOR”(1 Co 14:37)

“Mas, SE ALGUÉM NÃO OBEDECER À NOSSA PALAVRA POR ESTA CARTA, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.

Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão”(2 Ts 3:14,15)

“MAS AGORA VOS ESCREVÍ QUE NÃO VOS ASSOCIEIS com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais”(1 Co 5:11)

“E PARA ISSO VOS ESCREVÍ TAMBÉM, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo”(2 Co 2:9)

“ESTAS COISAS VOS ESCREVMOS , PARA QUE O VOSSO GOZO SE CUMPRA”(1 Jo 1:4)

“NÃO ESCREVO-VOS ESTAS COISAS PARA VOS ENVERGONHAR; MAS ADMOESTO-VOS COMO MEUS FILHOS AMADOS”(1 Co 4:14)

“MAS ESCREVER-LHEA QUE SE ABSTENHAM das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e do sangue”(At 15:20)

“Amados, procurando EU ESCREVER-VOS COM TODA A DILIGÊNCIA ACERCA DA SALVAÇÃO COMUM, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”(Jd 1:3)

“Rogo-vos, porém, irmãos, QUE SUPORTEIS A PALAVRA DESSA EXORTAÇÃO; porque abreviadamente vos escrevi”(Hb 13:22)

“Portanto, ainda que VOS ESCREVÍ, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, MAS PARA QUE O VOSSO GRANDE CUIDADO POR NÓS FOSSE MANIFESTADO DIANTE DE DEUS”(2 Co 7:12)

“Irmãos, NÃO VOS ESCREVO MANDAMENTO NOVO, MAS O MANDAMENTO ANTIGO, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”(1 Jo 2:7)

“JÁ POR CARTA VOS TENHO ESCRITO, QUE NÃO VOS com os que se prostituem(1 Co 5:9)

(b)Cristo nunca apregoou que entre os discípulos existisse a idéia de uma primazia de um sobre o outro, mas considerou isso paganismo:

“Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, E QUE OS GRANDES EXERCEM AUTORIDADE SOBRE ELES.

NÃO SERÁ TAMBÉM ASSIM ENTRE VÓS; MAS TODO AQUELE QUE QUISER ENTRE VÓS FAZER-SAE GRANDE SEJA VOSSO SERVO;

E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo”(Mt 20:25-27).

Por isso, que João e Paulo condenaram qualquer idéia de primazia dentro da Igreja:

“Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, QUE PROCURA TER ENTRE ELES O PRIMADO, NÃO NOS RECEBE.

Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, PROFETINDO CONTRA NÓS PALAVRAS MALICIOSAS; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja”(3 João 1:9,10)

“Porque penso que EM NADA FUI INFERIOR AOS MAIS EXCELENTES APÓSTOLOS”(2 Co 11:5)

No dizer de João, aqueles que defendem a idéia de um primado ou primazia, são contrários aos apóstolos e a igreja. Os católicos romanos com sua ideia de um primado de um bispo sobre todos os outros bispos, estão incluídos no grupo que João denomina coimo contrários aos apóstolos e a igreja.



9ª Falácia: “O REINO DOS CÉUS
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Esclarecido o significado das chaves, vejamos agora o exato sentido, no texto mateano do capítulo 16, da expressão “reino dos céus”.

Antes, porém, uma definição protestante:

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" É a íntima soberania de Jesus, como Salvador e Rei, nas almas regeneradas e na sua vida pessoal e coletiva” (Aníbal Reis)
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Esses hereges, pois, concebem um reino todo espiritual, à semelhança dos racionalistas e protestantes liberais, que propõem como intenção de Cristo não a fundação de uma Igreja visível, mas o estabelecimento de um bem puramente religioso, de uma comunhão interior com o Deus Vivo e nada mais. É mais do que evidente que os protestantes não reconhecem qualquer vínculo entre o texto mateano do capítulo 16 e a Igreja. Para eles, a Igreja passou a existir depois do "reino dos céus",o que tentam justificar escorando-se em Mt 23,13 e Lc 11,52, textos nos quais Jesus censura duramente os escribas e fariseus por fecharem aos homens o “reino dos céus”, usando indignamente da “chave da ciência”.

Essa argumentação é ridícula!

É estúpida.

Os protestantes desconsideram fatores importantes concernentes à expressão “reino dos céus”. Esta expressão, é bom assinalar, não significa sempre a mesma coisa em suas ocorrências no evangelho de Mateus (11). Sustentar, sem mais, que ela implica apenas na íntima soberania de Jesus nas almas regeneradas é, no mínimo, desarrazoado. Não descartando tal definição - porquanto o reino é também algo interior – cumpre dizer que, nos lábios de Cristo, “reino dos céus” indica ainda o prêmio reservado àqueles que perseveram até o fim (Cf. Mt 5, 20; 7,21; 8,11; 19,23) e, mesmo que não queiram os hereges protestantes, o próprio Cristianismo enquanto sociedade organizada, que, em última análise, é a Igreja mesma.

Com esta conotação encontramo-la, por exemplo, em Mt 13,24-30:

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“Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo; Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se. E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio. E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio? E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?
Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele. Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
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É notório que esta parábola diz respeito à Igreja, disseminada no mundo, na qual se infiltrarão, por maquinação demoníaca, homens perversos, que na consumação da história serão separados dos justos pelos anjos de Deus. Que, na parábola, “reino dos céus” aponta para a Igreja, confirma-o o mesmo Salvador, ao dar a conhecer aos apóstolos a sua significação:

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“Da mesma forma que se junta o joio e se queima no fogo, assim será no fim do mundo: o Filho do Homem enviará seus anjos e ELES APANHARÃO DO SEU REINO todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha ardente” (Mt 13,41-42).”



Resposta: (a)O reino de Deus é realmente espiritual:


“E, interrogado pelos fariseus sobre quando havia de vir o reino de Deus, respondeu-lhes, e disse: O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que O REINO DE DEUS ESTÁ ENTRE VÓS”(Lc 17:20,21)


O reino de Deus é realmente espiritual, não político, ocupado por um presidente de um país chamado Vaticano – o papa. Por isso, que Pedro nunca foi papa, porque nunca governou nenhum país com cerca de mais de 900 pessoas, que é o Vaticano. Pedro, foi só um apóstolo de Cristo. O reino de Deus é a sua igreja(Ap 1:6; 5:9,10; Cl 1:13; Ef 2:5-6). A igreja de Roma, não é a igreja de Cristo, pois é governada por um presidente de um país, um político – o Papa. O verdadeiro governante da Igreja, Cristo, não era e nunca quis ser um governante de um país, recusando poder ou cargos políticos(Mt 4:8-10; Jo 6:15; 18:36).



10ª Falácia: “"ELES APANHARÃO DO SEU REINO"!

Que reino?

A resposta só pode ser a igreja, de onde serão removidos todos os maus juntamente com sua maldade.

É óbvio!

Também a parábola da rede diz da Igreja:

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“O reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta. Assim será no fim do mundo: os anjos virão separar os maus do meio dos justos e os arrojarão na fornalha, onde haverá choro e ranger de dentes” (Mt 13,47-50).
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Aqui o sentido é basicamente o mesmo que aquele da parábola do joio.

A Igreja, por vontade de Cristo pescadora de homens (Cf. Mt 4,19), acolherá em seu meio, sem o saber, pessoas dissimuladas, que no dia do juízo serão retiradas e punidas.

Que a ilustração aplica-se à Igreja reconhece-o o Dr. Mackenzie:

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“O reino que inclui bons e maus é mais facilmente compreendido como sendo a Igreja” (12).
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Qual é, então, o significado de “reino dos céus” em Mt l6,l9?

Significa também a Igreja, consoante ainda o Dr. Mackenzie:

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“NÃO RESTA A MENOR DÚVIDA que a Igreja é representada pelo reino, cujas chaves estão na mão de Pedro” (13).
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De idêntico sentir é o conhecido gramático e pastor presbiteriano Eduardo Carlos Pereira, inimigo declarado (14) do Catolicismo:

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“Que é o reino dos céus, no texto? É, todos concordam, a Igreja” (15).
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Nenhuma dúvida então: em Mt 16,19 “reino dos céus” é referência à Igreja.

Quanto à proposição protestante, segundo a qual os fariseus possuíam as chaves do "reino dos céus" antes de Pedro, vejamos as passagens arroladas por eles:

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“Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Vós fechais aos homens o reino dos céus. Vós mesmos não entrais e nem deixais que entrem os que querem entrar” (Mt 23,13)
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E ainda:
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"Ai de vós, doutores da lei, que tirastes a chave da ciência; vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam." (Lc 11:52)
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Mas Quando o Senhor diz dos escribas e fariseus que eles “fecham” o reino, não toma “reino dos céus” na mesma acepção que em Mt l6,19. “Reino dos céus”, no texto aduzido pelos protestantesl, é o novo modo de relacionamento com Deus que Jesus veio instaurar mediante a sua pregação, a sua doutrina (16), modo que as autoridades religiosas do seu tempo, corrompidas por preceitos alheios à verdade, impediam fosse abraçado pelos homens (17). O texto sinótico de Lc 11,52 corrobora esta interpretação. Nele, os fariseus e escribas são apresentados como “tomando” (18) a “chave da ciência”, isto é, reclamando para si mesmos o direito exclusivo de expor o sentido da revelação divina contida na lei e nos Profetas, obstaculando, com isso, o acesso às boas novas proclamadas por Jesus, boas novas que dali por diante deveriam regular a conduta dos homens.

A versão do Dr. Paulo Avelino de Assis não deixa de estar correta:

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“Pobres de vocês, professores da Lei! Vocês se imaginam possuidores da ciência religiosa. Mas, vocês mesmos não ingressam na verdadeira religião, e impedem os outros de ingressar nela” (19).
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Não há, portanto, paralelo entre Mt 16,19 e as passagens alegadas pelos hereges do naipe do Jailson Serafim. Em Cesaréia de Filipe promete o Salvador ao filho de Jonas o governo da Igreja, em Mt 23,13 e Lc 11,52 ele repreende aqueles que se opunham à sua mensagem. Entre os dois casos, medeia fosso intransponível.”




Resposta: (a)(Mais uma vez, o papista, invés de recorrer as Escrituras, para provar seu falso dogma do papado de Pedro, como um piolho, se escora e se ampara na opinião de um homem - Dr. Mackenzie. Os apóstolos (e os cristãos como um todo), receberem de Jesus o uso das chaves dos reino dos céus(Mt 16:19; 19:15—19), e estas chaves nada mais eram que as próprias Escrituras. Através da exposição ou não exposição destas, se abria ou se fechava o reino dos céus aos pecadores(Lc 11:52), se concedia ou se retia a possibilidade de perdão de pecados, já que as mesmas eram fonte de vida eterna(Jo 5:39). (b)Se o reino de Deus também significa ‘a igreja’, como afirma o papista analfabeto funcional, onde a Bíblia diz que a Igreja seria governada por um presidente de um pais, como o papa, que é presidente do Vaticano? Pedro era político? Se não era, não pode ser considerado um papa, porque a igreja da época do NT, não era o Estado, e não o é. Logo, a igreja romana não é a igreja de Cristo. (b)Os escribas e fariseus, tinham também a mesma chave do reino dos céus, que Pedro e os demais apóstolos tinham(Lc 11:52 comp. com Mt 16:19; 19:15-19). No verso de Lc 11:52, a palavra “ciência”, no texto grego original é γνῶσις(gnósis), que segundo o Léxico Grego do NT de Thayer, significa: “O CONHECIMENTO DE DEUS, TAL COMO É OFERECIDO NO EVANGELHO”. Onde encontramos o conhecimento de Deus, conforme é oferecido no Evangelho, senão nas Escrituras?(Sl 119:98-100; Jo 5:39; 2 Tm 3:15-17). Paulo mesmo disse que seu evangelho era baseado nas Escrituras(1 Co 15:1-4), e é claro que quando os escribas e fariseus tendo a chave da ciência, isto é, O CONHECIMENTO DE DEUS, TAL COMO É OFERECIDO NO EVANGELHO, fechavam o reino dos céus aos homens, ao não pregarem a verdade contida nas Escrituras(Mt 23:13), e quando perseguiam e matavam aqueles que anunciavam ou criam nesta verdade(Lc 11:48-51), impedindo que as ovelhas perdidas da casa de Israel ouvissem a mensagem de salvação. Nesse sentido, ao matarem os pregadores da verdade de Deus, eles mesmos não entravam, e impediam que as ovelhas perdidas da casa de Israel entrassem no reino dos céus, por não poderem ouvir essa mensagem, uma vez que os pregadores delas eram perseguidos ou mortos (c)Diferente de nós, invés de recorrer ao texto grego original, para entender o sentido da expressão ‘chave da ciência”, o papista burro, semelhantemente aos testemunhas de jeová (que para justificar sua tradução falsa da TNM), se ampara em versões da Bíblia, feita por homens, que sequer se sabe ser conhecedor das linguas originais. Todo o herege é igual. Só muda o nome ou título.



11ª Falácia: “O PODER DE LIGAR E DESLIGAR
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Possuidor das “chaves do reino dos céus”, isto é, da máxima autoridade na Igreja Cristã, Pedro ligaria e desligaria. “Ligar” e “desligar" são, por conseguinte, prerrogativas derivadas, no contexto do capítulo 16, das chaves; são o que as chaves confeririam ao apóstolo o direito de fazer.

Mas como Pedro ligaria?

Como desligaria?

Mediante, é de ver, decisões jurisdicionais.

Este entendimento para as expressões empregadas por Cristo encontramo-lo claríssimo na literatura antiga, seja profana ou judaica.

Há mais de cem anos já lembrava o Dr. M. Soler, exímio conferencista, a inscrição do túmulo de Ísis, referida por Diodoro Sículo, a qual reza:

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“Eu sou Ísis, rainha desta região... Tudo o que eu ligar ninguém pode desligar” (20). Flávio Josefo, sobre a rainha Alexandra diz que “os fariseus insinuando-se na intimidade da soberana, mulher simples, chegaram a ter em mãos todo o governo, desterrando ou revogando do exílio a seu talante, ligando e desligando...” (21).
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Na própria Bíblia temos a confirmação de que “ligar” e “desligar”, nos lábios do Redentor, importam realmente o exercício da jurisdição.

Com efeito, somente em duas ocasiões se serviu Cristo dessas expressões. A Primeira em Cesaréia de Filipe, na passagem que ora consideramos, a segunda em Cafarnaum, fato relatado apenas – e isto é digno de nota – pelo evangelista Mateus:

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“Se o teu irmão pecar, vai corrigi-lo a sós. Se ele te ouvir, ganhaste teu irmão. Se não te ouvir, porém, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda questão seja decidida pela palavra de duas ou três testemunhas. Caso não lhes der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja der ouvido, trata-o como o gentio ou o publicano. Em verdade vos digo: tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu” (18,15-18).
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Salta aos olhos que neste passo o Senhor emprega “ligar” e “desligar” no sentido de verdadeiras decisões judiciais, pois afirma dos apóstolos que poderiam excluir do grêmio da Igreja o pecador empedernido.

Assim, a conclusão natural é que também em Mt l6,19 foi prometida a Pedro uma autoridade de jurisdição (22).”



Resposta: (a)Considerando que as chaves são as Escrituras, e isto já provamos fartamente, no texto em português e no texto grego, ao mostrarmos que apóstolos e judeus tinham a mesma chave – as Escrituras(Mt 16:19; 19:15-19 comp. com Lc 11:52), as decisões que todos os apóstolos (e não somente Pedro)tomariam, seriam segundo as Escrituras, conforme mostramos;
“Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, RECONHEÇA QUE AS COISAS QUE VOS ESCREVO, SÃO MANDAMENTOS DO SENHOR”(1 Co 14:37)

“Mas, SE ALGUÉM NÃO OBEDECER À NOSSA PALAVRA POR ESTA CARTA, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.

Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão”(2 Ts 3:14,15)

“MAS AGORA VOS ESCREVÍ QUE NÃO VOS ASSOCIEIS com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais... Mas Deus julga os que estão de fora. Tirai pois dentre vós a esse iníquo”(1 Co 5:11,13 )

“E PARA ISSO VOS ESCREVÍ TAMBÉM, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo”(2 Co 2:9)

“ESTAS COISAS VOS ESCREVEMOS, PARA QUE O VOSSO GOZO SE CUMPRA”(1 Jo 1:4)

“NÃO ESCREVO-VOS ESTAS COISAS PARA VOS ENVERGONHAR; MAS ADMOESTO-VOS COMO MEUJS FILHOS AMADOS”(1 Co 4:14)

“MAS ESCREVER-LHEA QUE SE ABSTENHAM das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e do sangue”(At 15:20)

“Amados, procurando EU ESCREVER-VOS COM TODA A DILIGÊNCIA ACERCA DA SALVAÇÃO COMUM, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”(Jd 1:3)

“Rogo-vos, porém, irmãos, QUE SUPORTEIS A PALAVRA DESSA EXORTAÇÃO; porque abreviadamente vos escrevi”(Hb 13:22)

“Portanto, ainda que VOS ESCREVÍ, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, MAS PARA QUE O VOSSO GRANDE CUIDADO POR NÓS FOSSE MANIFESTADO DIANTE DE DEUS”(2 Co 7:12)

“Irmãos, NÃO VOS ESCREVO MANDAMENTO NOVO, MAS O MANDAMENTO ANTIGO, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”(1 Jo 2:7)

“JÁ POR CARTA VOS TENHO ESCRITO, QUE NÃO VOS com os que se prostituem(1 Co 5:9)



12ª Falácia: “É a Bíblia!


Costumam os protestantes opor à interpretação católica dos termos “ligar” e “desligar” o fato acima mencionado do seu uso por Cristo para todos os apóstolos. Assim como disse a Pedro: “Tudo o que ligares... Tudo o que desligares...” – argumentam – Jesus disse também aos demais; logo – perguntam – onde a supremacia de Pedro? Jaílson, certamente, pensa do mesmo modo

É mesmo um estulto!
.

Ora, ter o Salvador dito as mesmas palavras a Pedro e aos doze em nada prejudica a tese católica.

O poder de ligar e desligar toca a Pedro, chefe do Colégio Apostólico e da Igreja, e também aos demais apóstolos em união com Pedro e sob a liderança de Pedro, sem que com isso a autoridade deste fique diminuída.

Destaco a belíssima explicação do Pe. Franca:

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“É certo que o poder das chaves foi outorgado no c.XVI só a Pedro: é certo que em toda sociedade bem constituída não pode haver mais de uma autoridade suprema, independente; é certo ainda que no c. XVIII falando Cristo ao colégio apostólico com Pedro repetiu no plural as mesmas palavras endereçadas antes singularmente a Pedro. Haverá incompatibilidade entre estas duas verdades? Nada menos. Um soberano diz a um general: “General, confio-te todo o meu exército. Tens plenos poderes para dirigir energicamente a campanha e levar a pátria à vitória. Tudo o que fizeres para defender a nação desde já o sanciono como se por mim fôra feito”. Dias depois fala o mesmo soberano ao estado maior no meio do qual se acha o generalíssimo escolhido: “Confio-vos o meu exército. Tendes plenos poderes para dirigir energicamente a campanha etc”. Que hermenêutica sofista haverá aí que pretenda inferir das últimas palavras do soberano que já não há generalíssimo no exército e que a plenitude do comando foi estendida a cada um dos oficiais presentes? Quem poderá sustentar sensatamente haver incompatibilidade entre os poderes do estado maior e a chefia de um só? Ninguém. Ambas as expressões são não só conciliáveis mas apresentam juridicamente toda a exatidão desejável. Diz-se em rigor de direito que um corpo moral possui todos os poderes de que se acha investido o seu chefe. Por que esquecer esta regra de senso comum quando se trata de interpretar o Evangelho para fantasiar contradições que não existem?” (23).”




Resposta: (a)Novamente o apelo ao argumentum ad verecundiam (apelo a autoridade)(o Pe. Franca), invés de recorrer as Escrituras. Mas, fazer o que? Piolho não tem cabeça, mas anda sobre a cabeça dos outros. (b)Pedro não é descrito por nenhum apóstolo (nem por ele mesmo) como chefe único da igreja do NT, antes todos eles definem Cristo como sendo esse chefe:

“Porque NINGUÉM PODE POR OUTRO FUNDAMENTO ALÉM DO QUQE JÁ ESTÁ POSTO, O QUAL É JESUS CRISTO”!(1 Co 3:11)

“Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.

Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus;

EDIFICADOS SOBRE O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS, DE QUE JESUS CRISTO É A PRINCIPAL PEDRA DA ESQUINA;
NO QUAL TODO O EDIFÍCIO, BEM AJUSTADO, CRESCE PARA TEMPLO SANTO DO SENHOR.

NO QUAL TAMBÉM VÓS JUNTAMENTE SOIS EDIFICADOS PARA MORADA DE DEUS EM ESPÍRITO”(Ef 2:18-22)

“E, chegando-vos para ELE, PEDRA VIVA, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa,

Vòs também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdòcio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo.

Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião A PEDRA PRINCIPAL DA ESQUINA, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.

E assim para vòs, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A PEDRA que os edificadores reprovaram, ESSA FOI A PRINCIPAL DA ESQUINA,

E UMA PEDRA DE TROPEÇO E ROCHA DE ESCÂNDALO, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados”(1 Pd 2:4-8)

(b)O poder de ligar ou desligar, como provamos acima, se baseia nas Escrituras, nos escritos dos profetas ou apóstolos, não em uma decisão monocrática:

“Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, RECONHEÇA QUE AS COISAS QUE VOS ESCREVO, SÃO MANDAMENTOS DO SENHOR”(1 Co 14:37)

“Mas, SE ALGUÉM NÃO OBEDECER À NOSSA PALAVRA POR ESTA CARTA, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.

Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão”(2 Ts 3:14,15)

“MAS AGORA VOS ESCREVÍ QUE NÃO VOS ASSOCIEIS com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda comais”(1 Co 5:11)

“E PARA ISSO VOS ESCREVÍ TAMBÉM, para por esta prova saber se sois obedientes em tudo”(2 Co 2:9)

“ESTAS COISAS VOS ESCREVMOS , PARA QUE O VOSSO GOZO SE CUMPRA”(1 Jo 1:4)

“NÃO ESCREVO-VOS ESTAS COISAS PARA VOS ENVERGONHAR; MAS ADMOESTO-VOS COMO MEUJS FILHOS AMADOS”(1 Co 4:14)

“MAS ESCREVER-LHEA QUE SE ABSTENHAM das contaminações dos ídolos, da fornicação, do que é sufocado e do sangue”(At 15:20)

“Amados, procurando EU ESCREVER-VOS COM TODA A DILIGÊNCIA ACERCA DA SALVAÇÃO COMUM, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos”(Jd 1:3)

“Rogo-vos, porém, irmãos, QUE SUPORTEIS A PALAVRA DESSA EXORTAÇÃO; porque abreviadamente vos escrevi”(Hb 13:22)

“Portanto, ainda que VOS ESCREVÍ, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, MAS PARA QUE O VOSSO GRANDE CUIDADO POR NÓS FOSSE MANIFESTADO DIANTE DE DEUS”(2 Co 7:12)

“Irmãos, NÃO VOS ESCREVO MANDAMENTO NOVO, MAS O MANDAMENTO ANTIGO, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”(1 Jo 2:7)

“JÁ POR CARTA VOS TENHO ESCRITO, QUE NÃO VOS ASSOCIEIS com os que se prostituem(1 Co 5:9)

(b)Cristo nunca apregoou que entre os discípulos existisse a idéia de uma primazia de um sobre o outro, mas considerou isso paganismo:

“Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, E QUE OS GRANDES EXERCEM AUTORIDADE SOBRE ELES.

NÃO SERÁ TAMBÉM ASSIM ENTRE VÓS; MAS TODO AQUELE QUE QUISER ENTRE VÓS FAZER-SAE GRANDE SEJA VOSSO SERVO;

E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo”(Mt 20:25-27).

Por isso, que João e Paulo condenaram qualquer idéia de primazia dentro da Igreja:

“Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, QUE PROCURA TER ENTRE ELES O PRIMADO, NÃO NOS RECEBE.

Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, PROFERINDO CONTRA NÓS PALAVRAS MALICIOSAS; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja”(3 João 1:9,10)

“Porque penso que EM NADA FUI INFERIOR AOS MAIS EXCELENTES APÓSTOLOS”(2 Co 11:5)

No dizer de João, aqueles que defendem a idéia de um primado ou primazia, são contrários aos apóstolos e a igreja. Os católicos romanos com sua ideia de um primado de um bispo sobre todos os outros bispos, estão incluídos no grupo que João denomina como contrários aos apóstolos e a igreja.

A Igreja de Cristo não era e não é o Supremo Tribunal Federal do Brasil, onde as vezes existe uma decisão monocrática, como em uma idéia de primazia, e por isso, que João e Paulo condenaram qualquer idéia de primazia dentro da Igreja:

“Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, QUE PROCURA TER ENTRE ELES O PRIMADO, NÃO NOS RECEBE.

Por isso, se eu for, trarei à memória as obras que ele faz, PROFETINDO CONTRA NÓS PALAVRAS MALICIOSAS; e, não contente com isto, não recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja”(3 João 1:9,10)

“Porque penso que EM NADA FUI INFERIOR AOS MAIS EXCELENTES APÓSTOLOS”(2 Co 11:5)

No dizer de João, aqueles que defendem a idéia de um primado ou primazia, são contrários aos apóstolos e a igreja. Os católicos romanos com sua ideia de um primado de um bispo sobre todos os outros bispos, estão incluídos no grupo que João denomina coimo contrários aos apóstolos e a igreja. Só para constar... - Se houvesse uma decisão monocrática dentro da igreja, tendo um papa, e este fosse Pedro, ele mesmo teria feito a nomeação para o substituto de Judas, invés de esperar os apóstolos terem escolhido!(At 1:23-26). É fácil você esmagar um católico romano, simplesmente pelo faro dele não conhecer e nem se basear nas e somente nas Escrituras!


13ª Falácia: “Magnífico como sempre o gigante da fé!

Bom também é frisar que as palavras de Cristo não foram ditas a todos os discípulos indistintamente, mas apenas ao Colégio Apostólico.

Sim!

Por que ainda há hereges que pensam que Jesus se dirigia a uma multidão que o cercava.

Será que a anta do Jailson pensa assim também ?

Se pensa, quebrou o focinho!

Com efeito, assim começa o capítulo 18 do evangelho mateano:

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“Naquela mesma hora os discípulos se aproximaram de Jesus, perguntando: “Quem é o maior no reino dos céus?” (v.1). "
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Ora, Frequentemente, no evangelho de Mateus, os apóstolos são chamados de discípulos:

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“Chamando a si OS SEUS DOZE DISCÍPULOS...” (10,1).
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“Quando Jesus acabou de instruir OS SEUS DOZE DISCÍPULOS...” (11,1; Cf. ainda: 8,23; 12,1; 14,22; 15,12; 16,5.13; 19,10; 26,36).
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Foram então os doze que aproximaram-se de Jesus e indagaram acerca do maior no "reino dos céus", ocasião em que o Senhor aproveitou para instruir-lhes quanto à necessidade da humildade, pondo em seu meio uma criança e dizendo:

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“Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus... Aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no reino dos céus” (vv. 3-4).
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Em todo o capítulo 18 Jesus dirige-se só aos doze (24).

Portanto, também quando diz “tudo o que ligardes... tudo o que desligardes...” fala aos mesmos doze discípulos, aos apóstolos, não à multidão de seguidores ao seu redor.

Fica, pois, estabelecido, contra as pretensões protestantes, que prometendo a Pedro as chaves do reino dos céus e o conseqüente poder de ligar e desligar, quis o Redentor constituí-lo chefe visível da Igreja que iria edificar.

Agora, Jaílson, pare de misturar temas para confundir quem está cansado de lhe refutar.

E vá estudar, herege ignorante!

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Por Maria,
Fábio Morais.

NOTAS:

(1) ‘A Bíblia de Jerusalém’.

(2) ‘Tradução Ecumênica da Bíblia’ (TEB).

(3) ‘Versão dos Monges de Maredsous’.

(4) Cf. DANTAS., Op. Cit., p.97.

(5) Como jurisdicional era a autoridade de Eliacim, que recebeu os “poderes” – “domínio” segundo a versão contemporânea de Almeida – de Sobna.

(6) De tais exemplos anibalinos, os dois primeiros, referem-se, obviamente, a chaves materiais. Ora, a Pedro não foi prometido um molho de chaves! O terceiro, diz apenas de homenagens que não implicam nenhuma jurisdição.

(7) Inexistente nos exemplos alegados pelos protestantes.

(8) Em MIGNÉ, ‘Démonstrations Évangeliques’, 1852, t. XV, pp. 918-919.

(9) ‘Catolicismo e Protestantismo’, p.14.

(10) E não 33, como geralmente se pensa. Cf. ROPS, Daniel., ‘Jesus no seu Tempo’, Tavares Martins, Porto, s/d, p.133; DUQUESNE, Jacques., ‘Jesus – A Verdadeira História’, Geração Editorial, São Paulo, 1995, p.25.

(11) A expressão ocorre 32 vezes em Mateus: 3,2; 4,17; 5,3.10.19.20; 7,21; 8,11; 10,7; 11,11-12; 13,11.24.31.33.44.45.47.52; 16,19; 18,1.3.4.23; 19,12.14.23; 20,1; 22,2; 23,13; 25,1.

12) Dicionário Bíblico, p.789.

(13) Op. cit., p.789 - Versais minhas;

(14) Prova-o o seu livro, que já citamos, o qual encerra com os dizeres: “Fora de Roma, dentro do Cristianismo”.

(15) Op. cit., p.178.

(16) E aqui certamente cabe o conceito protestante de “reino dos céus”.

(17) Digno de nota é que a Bíblia de Jerusalém traduz “bloquear” ao invés de “fechar”. A Bíblia Viva sequer usa o verbo “fechar”, mas verte: “Ai de vocês, fariseus, e de vocês, demais líderes religiosos! Fingidos! Pois vocês não deixam os outros entrarem no reino dos céus, nem vocês mesmos entram”.

(18) O Pontifício Instituto Bíblico de Roma preferiu para o grego “érate” o verbo “apoderar”.

(19) Centro Bíblico Católico, São Paulo, V. I. s/d.

(20) Cf. ‘Ensaio de Paralelo entre el Catolicismo y el Protestantismo’, Tipografia de “El bien publico”, Montevideo, 1880, p.23.

(21) ‘De Bello Judaico’, 1.I, c.5.

(22) Cf. FRIES, Heinrich., ‘Dicionário de Teologia’, Loyola, São Paulo, 1987, V. IV, p.213.

(23) ‘A Igreja, a Reforma e a Civilização’, pp. 27-28, n.1.

(24) Cf. nota à Mt 18,18 na Bíblia de Jerusalém.”



Resposta: (a)Protestante nobre é como um bereano. Procura examinar o ensino de seu professor, submetendo-o ao crivo das Escrituras(At 17:10,11), invés de bater palmas pra ele, engraxar seus sapatos ou bajulá-los, como faz esse papista, que como lagartixa, bate palmas e bajula um anão da fé(outro papista), dizendo: “Magnífico como sempre o gigante da fé!.


(b)Se a palavra de Cristo não foi dito a todos os discípulos, mas apenas ao Colégio Apostólico (aos doze), e se não temos mais apóstolos hoje vivos, ninguém então é possuidor das chaves do reino dos céus, não podendo atar ou desatar nada, nem também podem batizar ou administrar a céia do Senhor, pois foi apenas ao doze apóstolos (e mais tarde a Paulo), que ele ordenou a administração dos sacramentos (batismo e ceia)(Mt 26:26-27; 28:19). Os sacerdotes católicos são apóstolos? Não são. Tampouco são seus sucessores, visto que a Bíblia não o menciona, pois se o fossem, equivaleria ao fato deles também serem apóstolos, e nesse caso, o Canon estaria aberto, o que contraria Ap 22:18,19.


(c)A expressão “tudo o que ligardes... tudo o que desligardes” dita a Pedro (que não determina que ele foi o cabeça da igreja, um papa), também foi dita aos demais apóstolos(Mt 16:19; 19:15-19). A igreja teria então doze papas? Kkkkkkk


A palavra “PAPA”, vem da palavra grega “PAPAS’, que quer dizer “PAI”. No latim, essa palavra tem um significado muito especial para a teologia católica, com efeito, ela é formada pela junção das duas palavras latinas: ‘PATER PATRUM’, que em português quer dizer ‘PAI DOS PAIS’. Da palavra “PATER”, a 1ª sílaba é “PA”; no vocábulo “PATRUM”, a 1ª sílaba também é ‘PA’; juntem-se essas duas sílaba e temos o vocábulo ‘PAPA’, que por conseguinte é uma abreviação de ‘PATER PATRUM’: PAI DOS PAIS. Agora me digam: quem é digno de receber o título de ‘Pai dos Pais’? Jesus responde: “E a ninguém na Terra chameis vosso Pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos Céus”(Mt 23:9). Logo, o título de “papa” pertence a Deus Pai. Logo, o bispo de Roma, não passa de um violador da lei, conforme prescreve o Código Penal:


“Art. 307 – ATRIBUIR A SI ou a terceiro FALSA IDENTIDADE para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.’

(c)Os argumentos do Fabio Morais, são novamente colagens (24) de citações de livros papistas e seculares. Bom capim, Fabio!😂

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