terça-feira, 11 de setembro de 2018

Armínio Nega os Cinco Pontos do Arminianismo



(1)Armínio nega o dogma do livre arbítrio

Em sua “Declaração de Sentimentos”(III), ele declara:

“Esta é a minha opinião a respeito do livre arbítrio do homem: Em sua condição primitiva, tendo vindo das mãos do Criador, o homem foi dotado com uma porção de conhecimento, santidade e poder, para capacitá-lo a entender, estimar, considerar, desejar e fazer o bem, de acordo com o que lhe foi dado como missão. No entanto, ele não podia realizar nenhum desses atos, exceto com o auxílio da graça divina. MAS EM SEU ESTADO DE DESCUIDO E PECADO, O HOMEM NÃO É CAPAZ DE PENSAR, NEM QUERER, OU FAZER, POR SI MESMO, O QUE É REALMENTE BOM; pois é necessário que ele seja regenerado e renovado em seu intelecto, afeições e desejos, e em todos seus poderes, por Deus, em Cristo, por intermédio do Santo Espírito, para que possa ser corretamente qualificado para entender, estimar, considerar, desejar e fazer aquilo que realmente seja bom. QUANDO ELE É FEITO PARTICIPANTE DESSA REGENERAÇÃO OU RENOVAÇÃO, CONSIDERO QUE, ESTANDO LIVRE DO PECADO, ELE É CAPAZ DE PENSAR, DE QUERER E FAZER O QUE É BOM, mas ainda não sem a ajuda continuada da graça divina” (As Obras de Armínio, Volume 1, p.231).

Em sua obra “A Certeza da Teologia Sagrada”, ele diz:

“Pois foi pela fé que eles exerciam nessa palavra que Adão e Eva se tornaram a Igreja de Deus; uma vez que, ANTES DISSO, ELES ERAM TRAIDORES, DESERTORES, E FAZIAM PARTE DO REINO DE SATANÁS – aquele grande desertor e apóstata”(Ibidem, pp.130,131)

Em seu “11º Debate Público”, ele diz:

“No estado da inocência primitiva, o homem possuía uma mente dotada de um claro entendimento da luz divina e da verdade sobre Deus e suas obras e seus desejos, tanto quanto fosse necessário para a salvação do homem e a glória de Deus; ele possuía um coração imbuído de ‘verdadeira justiça e santidade’ e com um amor verdadeiro e salvífico pelo bem; e poderes abundantemente qualificados ou fornecidos de maneira perfeita para cumprir a lei que Deus havia imposto a ele. Isso admite facilmente várias provas e aspectos; a partir da descrição da imagem de Deus, da qual fora dito que o homem foi criado(Gn 1:26,27); a partir da lei divinamente imposta a ela(Gn 2:17); e, por último, a partir da restauração análoga da mesma imagem em Cristo Jesus(Ef 4:24; Cl 3:10).

Mas o homem não foi assim confirmado nesse estado de inocência, a ponto de se tornar incapaz de ser movido pela representação que lhe foi apresentada de algum bem extraordinário e ilegal(quer fosse de um tipo inferior e relativo a esta vida animal, quer de um tipo superior e relacionado com a vida espiritual), a olhar para a representação e deseja-la, e por sua própria, livre e espontânea iniciativa, e através de um desejo absurdo de tal bem, a declinar da obediência que lhe havia sido prescrita. Ou melhor, tendo se afastado da luz de sua própria mente e de seu maior bem, que é Deus, ou, pelo menos, depois de não ter se voltado para o seu maior bem da forma que deveria, e além de ter se voltado de coração para um bem inferior, ele transgrediu o mandamento que lhe havia sido dado para a vida toda. Por esse ato abominável, ele precipitou a si mesmo naquela condição nobre e elevada que estava para um estado de profunda infelicidade, que é estar sob o domínio do pecado. Uma vez que 'a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis’(Rm 6:16) e ‘Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo’, o homem se torna um escravo constante(2 Pd 2:19)

Nesse estado, O LIVRO ARBÍTRIO DO HOMEM PARA O QUE É BOM NÃO SOMENTE ESTÁ FERIDO, ALEIJADO, ENFERMO E ENFRAQUECIDO; ELE ESTÁ APRISIONADO, DESTRUÍDO E PERDIDO... A mente do homem, em seu estado, é obscura, destituída do conhecimento salvífico de Deus e, de acordo com o apóstolo Paulo, incapaz de alcançar as coisas que pertencem ao Espírito de Deus... SEGUE-SE QUE A NOSSA VONTADE NÃO É LIVRE DEPOIS DA QUEDA; OU SEJA, ELE NÃO É LIVRE PARA O BEM, a menos que seja libertado pelo Filho, por meio de seu Espírito” ((Ibidem, pp.472,473,475).

E em “Epístola a Hipólito A. Collibus”, declara:

“A respeito da graça e do livre arbítrio, isto é o que ensino, a respeito das Escrituras e do consenso ortodoxo: O LIVRE ARBÍTRIO É INCAPAZ DE INICIAR OU APERFEIÇOAR QUALQUER BEM, ESPIRITUAL, SEM A GRAÇA. Para que eu não possa ser considerado, como Pelágio, como usando de mentiras com respeito à palavra ‘graça’, quero dizer, com isto, aquilo que é a graça de Cristo e que diz respeito à regeneração... Confesso que a mente de um homem carnal e natural é obscura e sombria, QUE OS SEUS AFETOS SÃO CORRUPTOS E DESORDENADOS, QUE A SUA VONTADE É OBSTINADA E DESOBEDIENTE, E QUE O PRÓPRIO HOMEM ESTÁ MORTO EM PECADOS” (As Obras de Armínio, Volume 2, p.406).

(2)Armínio nega o dogma da eleição condicional

Em seu “14º Debate Público”, Armínio diz:

“O objetivo da predestinação é o louvor da graça gloriosa de Deus, pois, UMA VEZ QUE A GRAÇA, OU O AMOR GRATUITO DE DEUS, EM CRISTO, É A CAUSA DA PREDESTINAÇÃO, é justo que, para a mesma graça, seja concedida toda a glória desse ato(Ef 1:6; Rm 11:36)” (As Obras de Armínio, Volume 1, p.508).

E em seu "Comentário sobre a 8ª Tese de Francis Junius", Armínio diz:

“Pois Deus ama, em Cristo, àqueles a quem decidiu tornar participantes da vida eterna, MAS ESSE AMOR É A CAUSA DA PREDESTINAÇÃO” (As Obras de Armínio, Volume 3, p.264).

E em sua “10ª Proposição”, Armínio diz:

É VERDADE QUE É NEGADA QUALQUER REFERÊNCIA A NÓS MESMOS, COMO CAUSA DE NOSSA PRÓPRIA ELEIÇÃO” (Ibidem, p.128).

E em seu "Debate 49", ele diz:

"Essa predestinação é evangélica e, portanto, decisiva e indispensável, e, uma vez, que o Evangelho é puramente gracioso, essa predestinação também o é, conforme inclinação benevolente de Deus, e Cristo. Mas esta graça exclui toda causa que possa ser imaginada como capaz de ter se originado do homem, e pela qual Deus possa ser levado a emitir um decreto. Todavia, colocamos Cristo como o fundamento dessa predestinação, e como causa meritória daquelas bênçãos que foram destinadas aos fiéis por esse decreto".

E em sua obra "Um Exame do Tratado de William Perkins - Parte 1", declara:

"Isto fica manifesto pelo amor e pelo misericordioso afeto pelos quais Ele os escolheu, e também pela graça para qual nos escolheu".

E em sua "Declaração de Sentimentos sobre a Predestinação", diz:

"Ela (a predestinação) contribui para a honra de Jesus Cristo, estabelecendo-o como o fundamento da predestinação, e do mérito, bem como da causa comunicativa da salvação"(As Obras de Armínio, Volume 1, p.228).

Em seu "Comentário sobre a 4ª Tese de Francis Junius", declara:

"Esse propósito da eleição não é nada além do prazer de Deus, pelo qual Ele favoravelmente se dispõe, com relação a algumas pessoas, e pelo qual Ele se alegra em, adotar alguns, em Cristo, como filhos"(Ibidem, p.261)


(3)Armínio nega o dogma da expiação geral ou ilimitada:


Em seu "Comentário sobre a 18ª Tese de Francis Junius", ele declara:

"Na predestinação Deus provê apenas a salvação dos eleitos..."(As Obras de Armínio, Volume 3, p.270).


Em seu "Comentário sobre a 4ª Tese de Francis Junius", declara:


"Esse propósito da eleição não é nada além do prazer de Deus, pelo qual Ele favoravelmente se dispõe, com relação a algumas pessoas, e pelo qual Ele se alegra em, adotar alguns, em Cristo, como filhos"(Ibidem, p.261)


Em seu "Exame do Tratado de Wlliam Perkins - 1ª Parte", declara:

"Pois o apóstolo diz que somos eleitos em Cristo(Ef 1:4), como um mediador, em cujo sangue a salvação e a vida são obtidas para nós, e como a nossa 'cabeça'(Ef 1:22) de quem essas bênçãos fluem para nós"(Ibidem, p.300).


Na mesma obra, ainda diz:


"Pois Cristo, nomeado, prometido, apresentado, e ainda mais, tendo realizado a obra da reconciliação, tendo obtido a redenção eterna, e tendo obtido o Espírito Santo, é a cabeça de todos aqueles que são predestinados nele para salvação, não segundo a ordem da natureza... Ele foi, em primeiro lugar, ordenado para ser Salvador, e então nós fomos ordenados nEle, para sermos salvos, por Ele e nEle"(Ibidem, p.310).

Em sua obra "Declaração de Sentimentos I"(Os meus próprios Pontos de Vista a Respeito da Predestinação), declara:

"A estes sucede o quarto decreto, pelo qual Deus decretou salvar e condenar certas pessoas em particular"(As Obras de Armínio, Volume 1, p.227).

Em seu “11º Debate Público”(‘Sobre o Pontífice Romano e os Principais Títulos que lhe são atribuídos’), ele diz:

“Outros o rebaixam com títulos completamente opostos, como o adúltero e cafetão da Igreja, O FALSO PROFETA, aquele que destrói e subverte a Igreja, o Inimigo de Deus, o Anticristo, o servo ímpio e perverso, que não desempenha os deveres de um bispo nem é digno de ter tal nome. UNINDO-NOS AOS QUE CONCEDEM AO PONTÍFICE ROMANO OS EPÍTETOS CITADOS POR ÚLTIMO, afirmamos que ele é indigno de títulos honoráveis que os precedem, e que as últimas designações desprezíveis que lhe são atribuídas por seus merecimentos, e isso passamos agora a provar, em algumas teses... Demonstra-se, pelos argumentos mais evidentes, que o nome do Anticristo e do Adversário de Deus pertencem a ele. Pois o apóstolo atribui a ele o segundo desses epítetos, quando o chama de ‘o homem do pecado, O FILHO DA PERDIÇÃO, o qual se propõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus’(2 Ts 2:3-8). Era ele que deveria se levantar das ruínas do Império Romano e ocupar a sua dignidade. AFIRMAMOS QUE ESSAS EXPRESSÕES DEVEM E PODEM SER ENTENDIDAS UNICAMENTE A RESPEITO DO PONTÍFICE ROMANO. MAS O NOME 'ANTICRISTO' PERTENCE PROEMINENTEMENTE A ELE...” (As Obras de Armínio, Volume 1, pp.542,548).

Evidentemente, ao denominar cada um dos papas de Roma como ‘o Falso Profeta”, “o Anticristo”, “o filho da perdição”, Armínio está simplesmente dizendo que esses papas realmente foram e são predestinados a perdição eterna, visto que estas designações, que são retiradas das Escrituras, mostram que tanto o Falso Profeta como o Anticristo são descritos como de antemão designados , destinados ou predestinados para a perdição eterna(2 Ts 2:3-8; Ap 19:20; 20:10). E se Armínio afirma que cada um dos papas de Roma são “o filho da perdição”, “o Anticristo”, evidentemente nega que cada um deles possa ser objeto da morte vicária de nosso Senhor, visto que segundo o próprio João, o Anticristo, por negar o Pai e o Filho, não tem a vida eterna! (1 Jo 2:22-23)

(4)Armínio nega o dogma da graça resistível

Em seu “16º Debate Público”,(‘Sobre a Vocação dos Homens Para a Salvação’), ele diz:

“Nós definimos a vocação, um ato misericordioso de Deus, em Cristo, pelo qual, pela sua Palavra e Espírito, Ele convoca homens pecadores, sujeitos à condenação e colocados sob o domínio do pecado, TIRANDO-OS DA CONDIÇÃO DA VIDA ANIMAL E DAS CONTAMINAÇÔES DESTE MUNDO(2 Tm 1:9; Mt 11:28; 1 Pd 2:9,10; 2 Pd 2:20; Rm 10:13-15; 1 Pd 3:19; Gn 6:3) PARA A 'COMUNHÃO' DE SEU FILHO E DO SEU RIENO E SEUS BENEFÍCIOS, para que, unidos a Ele, como sua Cabeça, possam obter dEle a vida, a sensação, o movimento e uma plenitude de bênçãos espirituais, para a própria gloria de Deus e a sua própria salvação” (As Obras de Armínio, Volume 1, p.510)

A VOCAÇÃO INTERNA SE DÁ PELA OPERAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO, ILUMINANDO E ESCLARECENDO A MENTE, E AFETANDO O CORAÇÃO, para que seja dada séria atenção àquelas coisas que são faladas, e para que seja dada fé ou crédito à palavra. A EFICÁCIA CONSISTE NA SIMULTANEIDADE DA VOCAÇÃO INTERNA E DA EXTERNA(At 16:14; 2 Co 3:3; 1 Pd1:22)” (Ibidem, p.512)

Em sua obra "A Graça e Livre Arbítrio", declara:

"Para que eu não possa ser considerado como Pelágio, como usando mentiras com respeito à palavra 'graça', quero dizer, com isto, aquilo que é a graça de Cristo e que diz respeito à regeneração. Portanto, afirmo que esta graça é simples e absolutamente necessária para o esclarecimento da mente, a devida ordenação dos interesses e sentimentos e a inclinação vontade para o que é bom. É esta graça que opera na mente, nos sentimentos e na vontade que; que infunde na mente bons pensamentos, inspira bons desejos. Esta graça vai antes, acompanha e segue; instiga, auxilia, opera o que queremos e coopera, para que não queiramos em vão. Ela evita tentações, auxilia e concede socorro em meio as tentações, sustenta o homem contra a carne, o mundo e Satanás, e, nesse grande conflito, concede vitória ao ser humano. Ela levanta outra vez os que são vencidos e os que estão caídos, firmando-os e dando a eles nova força, além de fazer com que sejam mais cuidadosos. Esta graça inicia a salvação, promovendo-a, aperfeiçoando-a e consumando-a"(As Obras de Armínio, Volume 2, p.406)

(5)Arminio nega o dogma da ‘perda da salvação’

Em sua “Declaração de Sentimentos V”, ele declara:

“Meus sentimentos a respeito da perseverança dos santos são que: aqueles que têm sido enxertados em Cristo pela fé, e tem, dessa forma, sido feitos participantes do seu dom de vida pelo Espírito, possuem poderes espirituais suficientes para lutar contra Satanás, o pecado, o mundo e sua própria carne, e obtêm vitória sobre estes inimigos. Contudo, não sem a assistência da graça do Espírito Santo. Jesus Cristo também, pelo seu Espírito, os auxilia em todas as tentações e lhes dá prontamente a sua mão; e providencia para que eles mantenham-se preparados para a peleja, implorando a sua ajuda... Cristo preserva-os da queda... Assim não é possível que eles, por nenhuma das dissimulações ou poderes de Satã, sejam tragados das mãos de Cristo, de acordo com esta máxima - Jo 10.28: ‘Ninguém as arrebatará da minha mão'... Embora eu aqui, aberta e sinceramente afirme que nunca ensinei que um verdadeiro crente possa total ou finalmente cair da fé e perecer...”.

E em outra obra sua - ‘Um Exame do Tratado de William Perkis – 2ª Parte’, declara:

“Tampouco está declarado, por Cristo, em Mateus 24:24, que os eleitos não podem se afastar de Cristo, MAS ELES NÃO PODEM SER ENGANADOS, E COM ISSO SE QUER DIZER QUE, EMBORA O PODER DO ENGANDO SEJA GRANDE, AINDA ASSIM NÃO É GRANDE A PONTO DE SEDUZIR OS ELEITOS, O QUE SERVE DE CONSOLAÇÃO PARA OS ELEITOS, CONTRA O PODER E OS ARTIFÍCIOS DE FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS” (As Obras de Armínio, Volume 3, p.459).

Nesse sentido, Armínio, em sua obra “O Sacerdócio de Cristo”, afirma que cada um daqueles a quem Cristo remiu, estará para sempre com Ele no seu reino:

PORTANTO, CRISTO TRARÁ TODA A SUA IGREJA, A QUEM REMIU PARA SI MESMO, PELO SEU SANGUE, PARA QUE ELES POSSAM RECEBER, DAS MÃOS DE SEU PAI DE BENIGNIDADE INFINITA, A HERANÇA CELESTIAL OBTIDA ATRAVÉS DE SUA MORTE, PROMETIDA NA SUA PALAVRA E SELADA COM O ESPÍRITO SANTO, E PARA QUE POSSAM DESFRUTÁ-LA PARA SEMPRE. Ele trará os seus sacerdotes, a quem, espargidos com o seu sangue, Ele mesmo santificou a Deus Pai, para que possam, com Deus, ter a posse do Reino para todo o sempre; POIS NELES, PELA VIRTUDE DO SEU PRECIOSO ESPÍRITO, ELE SUBJUGOU E VENCEU SATANÁS E SEUS AUXILIARES, O MUNDO, O PECADO E A SUA PRÓPRIA CARNE, e também a morte, que é ‘o último inimigo que há de ser aniquilado’” (As Obras de Arminio, Volume 1, p.50).

Ainda assim, Armínio, em seu “11º Debate Público”(‘Sobre o Livre Arbítrio do Homem e Seus Poderes’), explica que essa perseverança não provém das próprias forças do cristão, mas é oriunda unicamente de Deus:

“A segunda coisa a ser observada é que o início de qualquer coisa, assim como o seu progresso, continuidade e confirmação, e ainda além, A PERSEVERANÇA NO BEM NÃO VEM DE NÓS MESMOS, MAS DE DEUS, POR MEIO DE SEU MARAVILHOSO ESPÍRITO SANTO, uma vez que ‘aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo’(Fl 1:6) e porque ‘mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação’(1 Pd 1:5). ‘O Deus de toda a graça... vos aperfeiçoe, confirme e fortaleça’(1 Pd 5:10). OCORRE QUE PESSOAS QUE SÃO NASCIDAS DE NOVO, SE CAEM EM PECADO, NÃO CONSEGUEM SE ARREPENDER NEM SE LEVANTAR DO PECADO, A MENOS QUE SEJAM LEVANTADAS POR MEIO DO PODER DO SEU ESPÍRITO, E, ASSIM, SÃO NOVAMENTE APRESENTADAS AO ARREPENDIMENTO. ISSO FOI PROVADO DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL PELOS EXEMPLOS DE DAVI E PEDRO” (Ibidem, pp.476,477).

Chorem, arminianos, mas chorem mesmo, ou então anatematizem vosso 'pai'. Isso não quer dizer que Arminio se tornou calvinista (pois, sendo bipolar e contraditório, em outros lugares ensinou os quatro primeiros pontos do arminianismo), mas que mesmo tendo posições contrárias a fé reformada, foi imparcial, dando declarações favoráveis a teologia reformada, coisas nunca vistas nos seus supostos discípulos, começando pelos remonstrantes, que alteraram o 5º ponto de Arminio, introduzindo o dogma da perda da salvação.

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